Ao participar da posse da nova diretoria da Frente Parlamentar Mista Pelo Brasil Competitivo, nesta terça-feira, 25, em Brasília (DF), o Presidente em Exercício do Senado e presidente do PL Tocantins, Eduardo Gomes, defendeu a necessidade de criar uma “inteligência legislativa” para unificar e acelerar a tramitação de projetos de lei que tratam de temas semelhantes.
Com Assessoria
Na solenidade realizada no Salão Nobre da Câmara dos Deputados, o deputado federal Júlio Lopes assumiu a presidência da Frente, substituindo o deputado Arnaldo Jardim.
Em seu discurso, Eduardo Gomes destacou a importância da articulação entre o Legislativo, o Executivo e a iniciativa privada para a modernização do arcabouço legal do país. O senador ressaltou a necessidade de acelerar os processos legislativos e consolidar iniciativas que tratam de temas semelhantes, visando tornar a legislação mais eficiente e alinhada às demandas da população brasileira.
“A Frente Parlamentar Pelo Brasil Competitivo tem um papel fundamental em promover a síntese de diversas propostas legislativas que tratam de um mesmo tema. Precisamos de uma “Inteligência Legislativa”, baseada na Inteligência Artificial, que dê celeridade aos projetos e torne nossas leis mais competitivas e eficazes para o desenvolvimento do Brasil”, afirmou.
Eduardo Gomes também cumprimentou os principais líderes presentes, como o presidente da Confederação Nacional da Indústria (CNI), Ricardo Alban, e o fundador do Movimento Brasil Competitivo, Jorge Gerdau. O senador destacou ainda a trajetória de Arnaldo Jardim e expressou confiança na nova gestão de Júlio Lopes à frente da entidade.
Sobre a Frente Parlamentar Pelo Brasil Competitivo
A Frente Parlamentar Mista Pelo Brasil Competitivo é composta por mais de 200 parlamentares e tem como objetivo discutir e propor soluções para reduzir o chamado “Custo Brasil”, estimado em R$ 1,7 trilhão por ano — o equivalente a 19% do Produto Interno Bruto (PIB) do país em relação aos países da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE).
Entre as prioridades da Frente estão as reformas Tributária e Administrativa, a simplificação do ambiente jurídico-regulatório e a desburocratização de processos, visando aumentar a competitividade brasileira e fomentar o crescimento econômico.
Políticos empresários e sindicalistas acompanharam o petista
Ana Luiza Menezes
Lula chegou ao Japão, nesta segunda-feira (24), acompanhado por uma delegação formada por políticos, sindicalistas e quase 100 empresários. A quantidade de pessoas desembarcando do avião da FAB surpreendeu.
O petista publicou uma foto ao lado dos presidentes da Câmara e Senado, Davi Alcolumbre (União Brasil-AP) e Hugo Motta (Republicanos-PB), e seus antecessores, Rodrigo Pacheco (PSD-MG) e Arthur Lira (PP-AL). Na legenda da publicação, o chefe do Executivo reitera que sua visita oficial ao país ocorre “em celebração aos 130 anos de amizade entre Brasil e Japão”.
Também fazem parte da comitiva a ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, o ministro da Educação, Camilo Santana, o ministro das Relações Exteriores, Mauro Vieira, o ministro dos Transportes, Renan Filho, e o líder do governo no Senado, Jaques Wagner.
A primeira-dama, Janja da Silva, já se encontra no país asiático há uma semana, pois viajou com a delegação que preparou a viagem presidencial.
Um dos objetivos da viagem é tentar negociar a exportação de carne bovina brasileira ao Japão e articular avanços no acordo com o Mercosul, como uma forma de contornar à guerra tarifária promovida pelo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump.
No próximo dia 27 de março, Lula e sua comitiva seguem rumo ao Vietnã, parceiro do Brasil há 35 anos. No país, ele encontrará o primeiro-ministro Pham Minh Chính, e o presidente do Vietnã, Luong Cuong, entre outras autoridades.
O PP de Arthur Lira aprovou nesta terça-feira, a parceria com União Brasil e espera retorno da sigla aliada até esta sexta-feira. A federação dos partidos da direita e extrema direita seria oficializada no próximo mês, com nome de União Progressistas
Com Correio do Brasil
Ex-presidente da Câmara, o deputado Arthur Lira (PP-AL) deverá presidir aa federação integrada pelo Partido Progressistas (PP) e o União Brasil (UB). Pela lei, se federados, os partidos devem atuar juntos, como uma única sigla, pelos próximos quatro anos, com divisão do fundo partidário, tempo de televisão e o mesmo programa. O comando, porém, seria rotativo entre os dois, com substituição a cada seis meses.
Apesar de ainda estar pendente de uma resposta do União, que busca resolver impasses regionais, a federação já começou a dividir os diretórios estaduais – nove estarão sob o comando do PP; nove do União Brasil; e outros nove deverão ser distribuídos em acordo com a Executiva Nacional de cada legenda.
O PP de Arthur Lira aprovou nesta terça-feira, a parceria com União Brasil e espera retorno da sigla aliada até esta sexta-feira. A federação dos partidos da direita e extrema direita seria oficializada no próximo mês, com nome de União Progressistas.
Bancada
No início das negociações, ainda no ano passado, o Republicanos (Rep) também cogitou participar da aliança, mas desistiu nas últimas semanas. O partido abriu conversa com o PSDB, que espera uma fusão com outra legenda, sob risco de deixar de existir já nas eleições de 2026 caso não consiga atingir o quociente mínimo de parlamentares, distribuídos pelas duas Casas Legislativas.
Caso a federação entre PP e UB se concretize, o grupo político será o maior da Câmara dos Deputados, com 109 parlamentares, ultrapassando o PL, de Jair Bolsonaro (PL), atual maior bancada. No Senado, as bancadas do Progressistas e do União totalizam 13 senadores.
Cooperação entre as pastas fortalece as políticas públicas voltadas ao combate à violência
Por Larissa Mendes
A Secretaria da Segurança Pública do Tocantins (SSP/TO) se reuniu com a Secretaria Estadual da Mulher na manhã desta quinta-feira, 20, para tratar do planejamento dos recursos destinados ao enfrentamento da violência contra a mulher no Estado. Os valores são provenientes do Fundo de Segurança Pública do Tocantins (Fusp/TO) e a reunião teve como objetivo debater ações e garantir que os investimentos sejam aplicados de forma estratégica e eficaz.
O assessor de gestão do Fusp, Allan Douglas Tenório, destacou que o planejamento dos recursos segue as diretrizes da portaria do Ministério da Justiça. "As ações que estamos estruturando para 2025 precisam atender aos critérios estabelecidos em portaria. A participação da Secretaria da Mulher é fundamental para que tenham ciência do planejamento e possam contribuir com sugestões, especialmente no alinhamento com ações já realizadas pela pasta", explicou.
A secretária da Mulher, Berenice Barbosa, ressaltou a importância da cooperação entre os órgãos. "Essa aproximação fortalece o enfrentamento à violência contra a mulher. Precisamos garantir que os investimentos sejam bem aplicados e direcionados às áreas mais críticas. Trabalhando juntos, conseguimos otimizar os recursos e ampliar o alcance das ações", afirmou.
Durante o encontro, os representantes da SSP/TO apresentaram o planejamento para o uso dos recursos, que somam aproximadamente R$ 4 milhões. Outro ponto debatido foi a necessidade de identificar os principais desafios enfrentados no Estado e definir prioridades para os investimentos, com foco na redução dos índices de violência contra a mulher no biênio 2026/2027.
Estiveram presentes na reunião representantes da Polícia Civil e da Polícia Científica, além de técnicos das duas secretarias envolvidas no planejamento.
Até o momento, União não comunicou sua posição; caso federação se concretize, grupo político será o maior da Câmara dos Deputados
Por Renata Souzada
O presidente nacional do Progressistas (PP), senador Ciro Nogueira (PI) confirmou, na noite de terça-feira (18), que o partido aprovou dar sequência às tratativas para formar federação com o União Brasil.
“Em reunião convocada pela presidência do Progressistas para consultar a Executiva Nacional sobre a formação de federação partidária com o União Brasil, após intensa discussão, deputados federais, senadores e presidentes de diretórios estaduais decidiram, por unanimidade, dar pleno aval à presidência do partido para prosseguir as tratativas no sentido de consolidar a criação da federação”, escreveu o senador em uma publicação nas redes sociais.
Agora, resta ao União Brasil deliberar sobre sua posição. Como mostrou a âncora da CNN Tainá Falcão na semana passada, já havia consenso entre os presidentes das duas siglas, mas, internamente, o assunto ainda estaria sendo avaliado.
No início das negociações, ainda no ano passado, a eventual federação contaria com o Republicanos. A sigla decidiu, no entanto, não seguir nas discussões. Agora, o partido costura a possibilidade de uma fusão com o PSDB.
Caso a federação entre PP e União Brasil se concretize, o grupo político será o maior da Câmara dos Deputados, com 109 parlamentares, ultrapassando o PL, de Jair Bolsonaro, atual maior bancada. No Senado, as bancadas do Progressistas e do União totalizam 13 senadores.