Da Assessoria
A quarta-feira, 19, foi marcada por um dia de articulação política para o vice-presidente do Senado e presidente do PL Tocantins, senador Eduardo Gomes. Desde as primeiras horas do dia, o parlamentar cumpriu uma série de compromissos, incluindo audiências, entrevista para a imprensa e participação na sessão ordinária da Casa.
No período da tarde, a movimentação seguiu no gabinete do senador, localizado no Anexo I do Senado, onde ele recebeu uma comitiva de prefeitos, parlamentares e lideranças do Tocantins. Entre os presentes estavam o deputado estadual Vilmar de Oliveira; o presidente da Associação Tocantinense de Municípios (ATM), Diogo Borges; e os prefeitos Celso Morais (Paraíso), Cleiton Paulo (Nazaré), Gilmar do Posto (Pau D'Arco), Wanderly Leite (Aguiarnópolis), Júnior Noleto (Palmeiras), Dr. Murilo (Brejinho de Nazaré), André Borba (São Salvador), Paulo da Barra Bonita (Arapoema), Jesus Evaristo (Nova Olinda), Joaquim Pinheiro (Pedro Afonso) e Seu Manoel (Juarina). Também participaram uma caravana de vereadores de Araguaína e de outros municípios do estado.
Durante os encontros, Eduardo Gomes ouviu atentamente as demandas e reforçou o compromisso de atuar em defesa dos interesses dos tocantinenses no Congresso Nacional. “Nosso gabinete está sempre de portas abertas para acolher as reivindicações das nossas lideranças e buscar soluções que melhorem a vida da população do Tocantins”, destacou.
À frente da Secretaria de Relações Institucionais da Presidência da República (SRI) e encarregada da articulação política do governo, a ministra Gleisi Hoffmann (PT) usou seu perfil no X, antigo Twitter, para criticar os governadores de Minas Gerais, Rio de Janeiro, Goiás e Rio Grande do Sul, que fazem oposição ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT)
Por Raisa Toledo
Sem citar os nomes dos gestores, ela lembrou a dívida paga em fevereiro pelo governo federal e cobrou gratidão por parte dos chefes do Executivo. Os estados são administrados por Romeu Zema (Novo), Cláudio Castro (PL), Ronaldo Caiado (União) e Eduardo Leite (PSDB).
“Ninguém ouviu, da parte dos governadores desses quatro grandes estados, uma palavra de agradecimento ao presidente Lula nem de esclarecimento à população”, escreveu Gleisi. “Ao contrário, eles estão entre os que mais atacam o presidente, fazendo oposição sistemática a quem os socorre na hora mais difícil”.
Na segunda-feira, 17, o Ministério da Fazenda divulgou o pagamento de R$ 1,33 bilhão em dívidas de unidades federativas. Em valores arredondados, foram R$ 854 milhões para dívidas de Minas Gerais, R$ 320 milhões para o Rio, R$ 76 milhões para Goiás e R$ 73 milhões do Rio Grande do Sul.
Com exceção de Cláudio Castro, que pode concorrer ao Senado em 2026, Zema, Caiado e Leite são considerados possíveis candidatos à Presidência nas próximas eleições. Um evento de lançamento da pré-candidatura do governador de Goiás está marcado para o dia 4 de abril.
Do montante de R$ 1,33 bilhão, R$ 2,8 milhões ainda foram para dívidas do Rio Grande do Norte e R$ 74 mil do município de Santanópolis (BA).
Assim como os quatro gestores alfinetados pela ministra da SRI, a governadora do RN, Fátima Bezerra (PT), e o prefeito de Santanópolis, Vitor do Povo (MDB), não se manifestaram sobre o pagamento das dívidas em redes sociais depois da divulgação dos valores pelo Ministério da Fazenda.
O pagamento das dívidas de Estados pelo governo federal ocorre quando o Tesouro Nacional informa o devedor e pede que se manifeste quanto aos atrasos nos pagamentos. Caso o ente não cumpra com as obrigações no prazo estipulado, a União paga os valores devidos.
Como garantidora de operações de crédito, a União, representada pelo Tesouro Nacional, é comunicada pelos credores de que o estado ou município não realizou determinada quitação de valores.
Foram ouvidas 1.205 pessoas entre os dias 9 e 13 de março; margem de erro é de 2,9 pontos percentuais, para mais ou para menos
Por Maria Clara Matosda CNN
Mais da metade dos habitantes da cidade de São Paulo desaprovam a administração do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), segundo levantamento do instituto Paraná Pesquisas divulgado nesta terça-feira (18).
Lula tem 58,1% de desaprovação entre os paulistanos e 38,2% de aprovação. Não sabe ou não opinou, ficou em 3,7%.
Houve um aumento na desaprovação e uma queda na aprovação quando comparado ao último levantamento, de setembro de 2024.
Veja o comparativo:
Aprova: 38,2% (51,1% em setembro)
Desaprova: 58,1% (46% em setembro)
Não sabe ou não opinou: 3,7% (2,9% em setembro)
Avaliação
Os entrevistados pelo instituto Paraná Pesquisas também avaliaram o atual mandato do presidente Lula.
Os que enxergam a gestão do petista como ótima ou boa somam 26%, enquanto 23,8% veem como regular. Na outra ponta, 48,5% pensam que a administração federal é ruim ou péssima. Não souberam responder ou não opinaram são 1,7%.
Em vídeo postado nesta terça, parlamentar afirmou que vai buscar as ‘justas punições’ ao ministro Alexandre de Moraes
Do R7
O deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP) anunciou nesta terça-feira (18) que vai se licenciar do mandato parlamentar. Em vídeo postado nas redes sociais, o filho do ex-presidente afirmou que vai ficar nos Estados Unidos para buscar as “justas punições” ao ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) Alexandre de Moraes.
“Abdico temporariamente [do mandato], para seguir bem representando esses milhões de irmãos de pátria. Irei me licenciar sem remuneração para que possa me dedicar integralmente e buscar as devidas sanções aos violadores de direitos humanos”, disse.
No vídeo, ele afirma que o ministro está tentando usar seu mandato como “cabresto, ferramenta de chantagem e coação do regime de exceção”, sendo um instrumento para prendê-lo e impedi-lo de representar os interesses do país.
“Não irei me acovardar, não irei me submeter ao regime de exceção e aos seus truques sujos. [...] Só retornarei quando você [Moraes] estiver devidamente punido”, ressaltou.
Segundo ele, “não é fácil” se afastar temporariamente do cargo de deputado federal. “Não é fácil saber que meu pai pode ser injustamente preso e talvez eu jamais tenha a chance de reencontrá-lo pessoalmente de novo. Não tenho dúvida: o plano dos nossos inimigos é encarcerá-lo para assassiná-lo na prisão ou deixá-lo lá perpetuamente”, reiterou.
Eduardo informou que vai se dedicar integralmente a “fazer justiça” e “criar um ambiente para anistiar os reféns do 8 de Janeiro e demais perseguidos que fizeram parte do governo Bolsonaro”.
“Abro mão, de cabeça erguida, de toda essa pompa para seguir firme na minha missão de trazer justiça para todos os tiranos violadores de direitos humanos mais básicos”, anunciou.
Como confirmou o líder do PL na Câmara, Sóstenes Cavalcante (RJ), Eduardo seria o nome indicado pelo partido para assumir a presidência da Comissão de Relações Exteriores da Câmara.
Ao anunciar a licença, Eduardo admitiu que o cargo “facilitava a abertura de portas internacionais”. “No entanto, essas portas já estão abertas. Agora, necessito de tempo e dedicação integral para seguir trabalhando e representando não só os paulistas, mas todos os brasileiros”.
O deputado sinalizou não ter sido proposital a volta aos Estados Unidos no mesmo dia em que o PT protocolou na PGR (Procuradoria-Geral da República) um pedido de retenção do passaporte dele.
“Em 27 de fevereiro, eu estava voando com a minha família para os Estados Unidos, num voo que havia comprado poucos dias antes”, disse, completando acreditar ter pego o PT e Alexandre de Moraes de surpresa, já que havia voltado ao Brasil dos EUA dois dias antes da nova viagem. “Nunca imaginei que eu faria uma mala de sete dias para não mais retornar para minha casa”, afirmou.
“Se Alexandre de Moraes quer apreender o meu passaporte ou mesmo me prender para que eu não possa mais denunciar os seus crimes nos EUA, então é justamente aqui que eu vou ficar e trabalhar mais do que nunca”, completou.
O projeto prevê que quem ganha entre R$ 5 mil e R$ 7 mil também receberia descontos sobre o que é cobrado atualmente; confira
Por Maria Clara Andrade
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) participou, nesta terça-feira, 18, de uma cerimônia em que assinou o projeto de lei que isenta o Imposto de Renda de quem ganha até R$ 5 mil. Com isso, a proposta seguirá para análise pelo Congresso Nacional. Confira, abaixo, os detalhes do projeto:
A partir de quando a isenção do IR para quem ganha até R$ 5 mil valerá?
Caso seja aprovado pelo Congresso, a proposta do governo é que a isenção comece a valer já no ano de 2026. Atualmente, a isenção é dada para quem recebe até dois salários mínimos, com relação ao ano-base de 2024, o valor é de R$ 2.824,00.
Segundo projeção do governo, com a aprovação da proposta, 65% dos atuais declarantes do Imposto de Renda (mais de 26 milhões) estariam isentos.
Como ficará a cobrança de imposto para cada faixa salarial?
Além dos isentos até R$ 5 mil, o projeto prevê um desconto da atual tributação para aqueles que ganham até R$ 7 mil. A partir desse valor, porém, começaria novamente a aplicação da tabela progressiva de imposto, como ocorre hoje.
Renda mensal até R$ 5 mil: isento;
Renda mensal de R$ 5.500: desconto de 75%;
Renda mensal até R$ 6 mil: desconto de 60%;
Renda mensal de R$ 6.500: desconto de 25%.
Para quem recebe acima de R$ 7 mil, as alíquotas progressivas de 7,5%, 15%, 22,5% e 27,5%, permanecem conforme é hoje em dia, sem aumento.
Tributação sobre faixas de rendas maiores
A divulgação da proposta do governo afirma que quer buscar maior justiça na tributação das diferentes rendas no Brasil. Para isso, sobre as altas rendas deverá incindir uma alíquota de forma progressiva, para rendimentos acima de R$ 600 mil por ano -- ou cerca de R$ 50 mil mensais.
Primeiro, soma-se toda a renda recebida no ano, incluindo salário, aluguéis, dividendos e outros rendimentos. Se essa soma for menor que R$ 600 mil, não há cobrança adicional. Se ultrapassar esse valor, aplica-se uma alíquota que cresce gradualmente até 10% para quem ganha R$ 1,2 milhão ou mais, explica o Ministério da Fazenda.
Já na hora de calcular o valor do imposto devido, alguns rendimentos são excluídos, como ganhos com poupança, títulos isentos, herança, aposentadoria e pensão de moléstia grave, venda de bens, outros rendimentos mobiliários isentos, além de indenizações.
Confira os percentuais de tributação mínima para alguns exemplos de alta renda anual:
Renda anual de R$ 600 mil: não paga cobrança adicional de imposto;
Renda anual de R$ 750 mil: alíquota de 2,5%, o que dá o valor de R$ 18.750;
Renda anual de R$ 900 mil: alíquota de 5%, o que dá o valor de R$ 45 mil;
Renda anual de R$ 1.050.000: alíquota de 7,5%, o que dá o valor de R$ 78.750;
Renda anual de R$ 1.200.000: alíquota de 10%, o que dá o valor de R$ 120 mil.