Para os jornalistas a maneira mais fácil de simplificar para os eleitores um processo sucessório é fazer uma metáfora, uma comparação, com um jogo de futebol, onde os partidos seriam os times, os candidatos – políticos – os jogadores, a vitória na eleição, vencer o campeonato e os eleitores, o árbitro – mas sem direito ao VAR.
Por Edson Rodrigues
Assim como nos times de futebol que para serem competitivos em um campeonato, é fundamental ter um bom elenco de jogadores – de preferência, os melhores do País em cada posição – , uma boa administração financeira, jurídica e um bom técnico – líder – para estar entre os favoritos para vencer o campeonato e com apoio da “torcida”.
E uma eleição para o Senado Federal transforma o campeonato em um dos mais difíceis, tipo a Liga dos Campeões da Europa, a famosa Champion League.
Ou seja, fundo eleitoral (dinheiro), não ganha jogo nem vence eleição. É preciso de muito mais componentes para ter estrutura suficiente para convencer um eleitorado que está cada dia mais desconfiado e municiado de informações. Dessa forma, qualquer candidatura ao Senado sem grupo político, sem infraestrutura partidária, sem história nem patrimônio político ou serviços prestados à população tocantinense, estará fadada ao fracasso ou dependente de um componente que não se pode contar com ele para nada, que é a sorte. Sorte, em política, simplesmente não existe!
Uma eleição majoritária no Tocantins exige muito mais que a simples vontade de ter o cargo ou achar que tem a simpatia do eleitor. Simpático por simpático, o povo tocantinense o é por tradição. Exige patrimônio político, que nada mais é que uma carreira política com serviços comprovadamente prestados ao Estado, e ser conhecido e reconhecido pela população.
SERVIÇO PRESTADO VAI DECIDIR VAGA AO SENADO
Vale ressaltar que as duas vagas em disputa para o Senado em 2026 não permitirão que candidatos aventureiros ou amadores se criem. A eleição para senador exige, acima de tudo, profissionalismo dos candidatos e das equipes de campanha, em todas as áreas, que o postulante tenha grupo político consolidado e não montado sobre “palafitas”, precisa ter uma frente partidária em sua base e, muito importante, precisa estar de bem com a mídia. E isso só acontece quando o candidato tem serviços prestados e comprovados ao povo e ao Estado do Tocantins. Essa é a principal bandeira de qualquer candidatura ao Senado Federal.
Os nomes mais cotados no Tocantins para disputar as duas vagas que serão abertas pelo fim dos mandatos de Irajá Abreu, presidente estadual do PSD e Eduardo Gomes, atual vice-presidente do Senado e presidente do PL tocantinense, são os dois próprios senadores já no cargo e os deputados federais Alexandre Guimarães, presidente da Comissão Provisória do MDB no Estado, Carlos Gaguim, presidente metropolitano do União Brasil em Palmas, e Vicentinho Júnior, presidente do Progressistas no Tocantins.
Tanto Eduardo Gomes quanto Irajá Abreu, guardando as devidas proporções, têm o respeito e o reconhecimento de prefeitos de cidades do interior do Estado, a quem têm conseguido, via governo federal, milhões em recursos de emendas impositivas e emendas de bancada.
Nesse quesito, aliás, Eduardo Gomes se destacou dentre todos os senadores que o Tocantins já teve, e, antes mesmo do fim do seu primeiro mandato, já é o recordista em envio de recursos federais para os municípios tocantinenses.
E, se levarmos em consideração a distribuição dos recursos de emendas impositivas aos Senadores, o trabalho desempenhado por Eduardo Gomes fica ainda mais surpreendente.
Os 81 senadores têm direito ao mesmo valor de emendas à sua disposição. Neste ano são 69 milhões de reais em emendas individuais e mais 48 milhões de reais por parlamentar, destinados às emendas de bancada. Mas esses valores podem ser aumentados de acordo com o bom trabalho, o respeito, à vontade de fazer acontecer e à capacidade de diálogo de cada senador, que pode conseguir recursos diretamente junto aos ministérios. Com a força política de Líder do Governo no Congresso no governo de Jair Bolsonaro, o senador Eduardo Gomes, destinou ao Tocantins em seis anos de mandato, mais de 2 bilhões de reais, já transformados em obras e ações nos 139 municípios do estado.
Senadores Eduardo Gomes, Dorinha Seabra, Irajá Abreu e os possíveis e candidatos, Carlos Guaquim, Vicentinho Junior e Alexandre Guimarães, esses deputados federais
Agora, mesmo com um governo diretamente antagonista a gestão de Jair Bolsonaro, Eduardo Gomes foi eleito primeiro vice-presidente do Senado Federal com apoio dos parlamentares de esquerda e do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, e já presidiu o Congresso Nacional por oito dias, durante viagem do presidente da Casa, Davi Alcolumbre a convite de Lula, e presidiu a sessão mais importante da Casa Alta este ano, que aprovou o Orçamento Federal para 2025.
Eduardo Gomes continua sendo o principal político do Tocantins, alcançando cargos até então inimagináveis para políticos vindos do Estado mais novo da federação, assim como o principal articulador e anfitrião de reuniões, audiências e visitas de políticos tocantinenses, principalmente de prefeitos, nos ministérios e gabinetes mais importantes de Brasília.
Deixando bem claro que não podemos subestimar, jamais, a candidatura à reeleição de Irajá Abreu, que reúne um número considerável de prefeitos eleitos n o ano passado, além de ser o presidente estadual do PSD, uma legenda com uma numerosa bancada no Congresso Nacional, cargos e ministérios no governo Lula 3.
0 mesmo vale para Carlos Gaguim, que já foi governador do Estado, é um bom articulador, inteligente e destemido,
Cada um desses três candidatos ao Senado tem o seu próprio legado político consolidado, chancelado por suas fichas de serviços relevantes prestados ao Tocantins
SITUAÇÃO DIFERENTE
Já os pré-candidatos a deputado federal têm uma outra realidade em relação aos quesitos que precisam reunir para conseguir êxito. Os deputados estaduais que concorrem à reeleição, já sabem o caminho das pedras. Os que pleiteiam a Câmara Federal, precisam de um bom marketing político de convencimento, infraestrutura partidária básica e dinheiro. Muito dinheiro próprio e do Fundo Eleitoral para ter segurança e competitividade.
As eleições majoritárias e proporcionais têm vida própria, apesar de ser ealizadas de forma concomitante e envolver candidatos dos mesmos grupos políticos que trabalham com a famosa “dobradinha”
COM A PALAVRA, O ELEITOR
Com a eleição para os principais cargos políticos do Estado se aproximando – e, principalmente, se antecipando, como está acontecendo com a movimentação intensa de partidos e pré-candidatos – os eleitores tocantinenses precisam ficar extremamente atentos aos projetos e bandeiras de cada candidatura.
Além das características já citadas acima, projetos e bandeiras dos candidatos precisam ser coerentes com suas linhas de atuação na política, além dos eleitores pesquisarem para avaliar aqueles que realmente estão honrando os votos recebidos, defendendo e representando a quem o elegeu, se eles são ficha-limpa e têm companheiros de chapas majoritária e proporcional com nomes capazes de dar a competitividade necessária para as candidaturas do grupo político que representam.
É importante, também, avaliar as candidaturas ao senado que reúnem o maior número de apoios de deputados estaduais e federais candidatos à reeleição e, como já dissemos, grupos políticos fortes, com estrutura partidária, um bom fundo eleitoral e um bom tempo no Horário Eleitoral Obrigatório de Rádio e TV, e se são pessoas capazes de debater e agregar os segmentos estudantil, do agronegócio e empresarial.
Ou seja, não serão os candidatos amadores, aventureiros ou paraquedistas que conseguirão reunir todos os requisitos aqui apresentados.
O principal fundamento para qualquer candidatura colocada para a avaliação popular para as eleições de outubro de 2026 são o patrimônio político e o reconhecimento dos eleitores.
O jogo de futebol, como comparamos as eleições de 2026 no início desta análise, ainda não começou. Os times estão na fase de contratações e de montagem do esquema tático distinto para enfrentar cada um dos seus adversários no “campeonato”, pois cada um deles tem seus pontos fracos e fortes.
O momento é de montagem do “elenco”, escolha do “técnico” e definição do “esquema tático”.
A única certeza, é que esse campeonato só terá “clássicos”, E com “torcidas” apaixonadas...
Boa sorte a todos!
Governador de Goiás lançou nome ao Planalto sem o apoio integral do partido
Por Davi Valadares
O lançamento da pré-candidatura à presidência da República do governador de Goiás, Ronaldo Caiado, em Salvador, na Bahia, nesta sexta-feira, 4, colocou em evidência o racha interno do partido do qual faz parte, o União Brasil. Sem a presença antes dada como certa do cantor Gusttavo Lima e com o ‘padrinho’ sob a mira da Polícia Federal (PF), o evento no Centro de Convenções na capital baiana foi esvaziado de lideranças políticas relevantes da legenda de centro-direita.
Embora filiados ao União Brasil, nomes como os dos ministros Celso Sabino (Turismo) e Juscelino Filho (Comunicações) não compareceram ao evento, como já era esperado em razão dos seus cargos no governo Lula (PT). Outras ausências sentidas foram as do governadores Mauro Mendes (Mato Grosso), Wilson Lima (Amazonas) e Marcos Rocha (Rondônia). O presidente do Senado e membro da executiva do partido, Davi Alcolumbre, e o presidente do partido, Antônio Rueda, também não estiveram em Salvador.
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Essas ausências, umas justificadas e outras não, demonstram o desafio que Caiado vai enfrentar para vencer a resistência dos integrantes da legenda e viabilizar seu nome para 2026. Há uma ala mais governista que defende o apoio à possível reeleição de Lula. Há também um grupo mais à direita que quer que a sigla apoie o candidato indicado por Jair Bolsonaro (PL). Essa segunda ala pode se sobrepor à primeira com a concretização da federação do União Brasil com o PP.
Mira em 2026: Caiado rotula Lula de incompetente e faz aceno a Bolsonaro:
Além de lidar com partido dividido, um dos maiores entusiastas da pré-candidatura de Caiado ao Planalto, ACM Neto, ex-prefeito de Salvador e uma das vozes mais influentes do partido União Brasil a nível nacional, ocupando o cargo de 1º vice-presidente da legenda, está sob a mira da PF, no âmbito da operação Overclean, que investiga um esquema milionário de desvio de emendas parlamentares destinadas originalmente para obras de infraestrutura.
Embora não esteja como investigado no inquérito, a PF afirma que ACM Neto foi citado por um dos suspeitos como o “amigo” que seria capaz de resolver um impasse sobre um pagamento para o grupo suspeito. De acordo com o inquérito, o empresário José Marcos de Moura, membro da executiva do União Brasil e conhecido como "Rei do Lixo" por ter vários contratos públicos na área de limpeza urbana, mencionou o nome do ex-prefeito de Salvador durante as investigações.
Segundo as investigações, a organização criminosa usava fraudes em licitações e contratos superfaturados para desviar dinheiro. Os crimes investigados são corrupção ativa e passiva, peculato, fraude em licitação e lavagem de dinheiro. A PF afirma que o esquema montado por políticos e empresários movimentou cerca de R$ 1,4 bilhão. O desvio ocorria por meio de contratos firmados com o Departamento Nacional de Obras Contra as Secas (DNOCS) na Bahia.
Em meio a tudo isso, se Caiado conseguir viabilizar a candidatura em 2026, será a segunda vez que o goiano disputará a presidência. Ele concorreu em 1989, primeira eleição direta do país após a redemocratização. Na ocasião, Caiado, candidato mais jovem na disputa, terminou com menos de 1% dos votos, ficando na 17º posição na preferência dos eleitores. A eleição teve no total 22 candidatos.
Governador de Goiás lança nesta sexta-feira, 4, a pré-candidatura à Presidência da República em evento em Salvador
Por Davi Valadares
Em Salvador para lançamento da pré-candidatura à presidência da República, o governador de Goiás, Ronaldo Caiado (União Brasil), criticou em entrevista ao Terra a ideia de federação do seu partido com o PP. A junção das duas legendas, na visão de Caiado, uniria mais conflitos do que interesses.
“O União Brasil não precisa emprestar hoje a importância dele ser o terceiro maior partido e nem o PP. São dois partidos independentes. Para que você vai criar conflito? Aqui, na Bahia, o PP e o União Brasil estão todos acertadinhos? Não tem atrito nenhum? Está tudo pacificado? Não. Então você acha que nos outros Estados também alguém vai se subordinar ao outro?”, questionou o governador.
Quando perguntado se a aliança do União Brasil com o PP poderia atrapalhar seus planos de disputar a presidência, Caiado utilizou a seu favor o fato das decisões partidárias serem tomadas por meio de convenção. Esse entendimento do governador, no entanto, é oposto ao que o presidente do PP, Ciro Nogueira, tem defendido. O senador defende que caso a federação avance, o apoio do grupo em 2026 seja para o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) ou para o nome indicado por ele.
“Como é que a vontade de uma pessoa sobrepõe-se a todas as posições partidárias? Pode ser essa decisão dentro do PP. Agora, dentro do União Brasil, isso é decidido em convenção nacional. Não é a decisão de uma pessoa. É a decisão da convenção nacional. Tem deputado, tem senador, tem governador, governador das capitais, membros do diretório que respondem na nacional”, disse Caiado.
Na federação, os partidos devem se manter unidos por 4 anos. As siglas continuam com seus nomes e diretórios. No entanto, por atuar como uma só legenda, as federações estão submetidas às mesmas regras. Caso PP e União Brasil confirmem a federação, passariam a ter uma das maiores bancadas do Congresso. Seriam 108 deputados e 13 senadores, caso nenhum congressista saísse dos partidos.
Com o desfecho da federação dependendo da aprovação da executiva do União Brasil, Caiado lança nesta sexta-feira, 4, sua pré-candidatura ao Planalto. Embora não tenha o apoio da totalidade de seu partido, é esperado que suba no palanque no evento de anúncio da pré-candidatura caciques do União Brasil e membros da executiva nacional, como Antônio Rueda (presidente) e ACM Neto (vice-presidente).
Se conseguir viabilizar a candidatura em 2026, será a segunda vez que Caiado disputará a presidência. Ele concorreu em 1989, primeira eleição direta do país após a redemocratização. Na ocasião, Caiado, candidato mais jovem na disputa, terminou com menos de 1% dos votos, ficando na 17ª posição na preferência dos eleitores. A eleição teve no total 22 candidatos.
Legenda fica nas mãos de Álvaro Porto e aliados de Raquel Lyra deixam partido
Por Betânia Santana
A executiva nacional do PSDB anunciou, ontem à noite, uma intervenção no Diretório Regional de Pernambuco e, em nota oficial, indicou o presidente da Assembleia Legislativa, deputado Álvaro Porto, para comandar a comissão interventora da legenda no estado. A reação chegou duas horas depois também em nota. A presidência estadual considerou a medida uma "violência política" e comunicou a saída da vice-governadora Priscila Krause; do antigo presidente estadual da sigla Fred Loyo, e de todos os 32 prefeitos eleitos em 2024. Entre eles, o de Caruaru, Rodrigo Pinheiro, e a de Igarassu, Elcione Ramos.
No aviso, a nacional do PSDB alegou ter constatado "ingerência externa e desvio da política nacional do partido, como aspectos que violaram a integridade partidária". Não citou o nome da governadora Raquel Lyra, mas um dia antes de migrar para o PSD, a vice-governadora Priscila Krause se filiou ao ninho tucano. Um dia depois de chegar ao partido de Gilberto Kassab, a chefe do Executivo reuniu 31 dos 32 prefeitos eleitos no ano passado, e manteve o empresário Fred Loyo, indicação sua, no comando da legenda estadual.
Álvaro Porto vai presidir a comissão interventora e terá 180 dias para organizar e dirigir o partido em Pernambuco. O prazo pode ser prorrogado. A nacional também determinou a alteração da composição do Diretório estadual junto à Justiça Eleitoral, e designou o secretário-geral da executiva nacional, deputado Paulo Abi Ackel, como relator. Ele ficará responsável por acompanhar o processo de forma permanente.
Reação
A presidência do partido em Pernambuco, escolhida por unanimidade e que tinha mandato assegurado até novembro deste ano, considerou a decisão da nacional injustificável. "Representa um episódio de violência política e desrespeito na contramão de tudo o que sempre defendeu o PSDB: o respeito às regras, a decisões colegiadas e, acima de tudo, ao diálogo", enfatizou a nota assinada por lideranças dissidentes.
O comunicado não informa para onde vão os agora líderes políticos sem partido, mas avisa que o grupo estará unido. "Seguimos juntos e certos de que construímos um projeto vitorioso que continuará servindo a Pernambuco com coragem, integridade e compromisso com as pessoas", reforçou.
Primeiro
Antes mesmo de o PSDB de Pernambuco divulgar nota, o prefeito de Caruaru, Rodrigo Pinheiro - que foi vice-prefeito quando Raquel Lyra governava a cidade (2016-20022) - comunicou a saída do partido. “O PSDB sempre me acolheu e deixou as portas abertas. Sou muito grato ao presidente Marconi Perillo e a todos que estiveram comigo nessa caminhada”, afirmou o gestor, eleito em 2016 pela sigla.
O prefeito, que está na Colômbia, avisou que vai continuar ao lado da governadora. “Independentemente dessa decisão, sigo no projeto de Raquel para 2026, porque acredito que Pernambuco pode avançar muito mais”, sustentou. Por enquanto, Rodrigo Pinheiro está sem partido.
Eleitores brasileiros têm mais "medo" de uma possível volta de Jair Bolsonaro (PL) à presidência do que de uma eventual reeleição do presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Isso é o que mostra a nova pesquisa Genial/Quaest, divulgada nesta quinta-feira (3/4)
Com Correio Braziliense
O levantamento, que ouviu 2.004 brasileiros de 16 anos ou mais entre os dias 27 e 31 de março, fez a seguinte pergunta: "O que te dá mais medo hoje: Lula continuar ou Bolsonaro voltar?".
A resposta, para 44% dos entrevistados, um possível retorno de Jair Bolsonaro daria mais "medo". Já para 41% dos eleitores escutados pela pesquisa Genial/Quaest, uma possível reeleição de Lula seria mais amedrontador. Vale destacar que, mesmo com a vantagem numérica para Lula, os dois estão tecnicamente empatados dentro da margem de erro da pesquisa, que é de dois pontos percentuais para mais ou menos.
Lula seria reeleito em 2026
Luiz Inácio Lula da Silva (PT) seria reeleito presidente do Brasil em todos os cenários projetados para as eleições de 2026, divulgou a pesquisa Genial Quaest. Além de se sair melhor na pesquisa espontânea, o presidente conseguiria a reeleição nos sete cenários hipotéticos de segundo turno que foram traçados pelo instituto.
Lula seria reeleito em cenários que concorre contra o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), Michelle e o deputado federal licenciado Eduardo Bolsonaro (PL-SP). Lula também ganharia reeleição contra adversários como os governadores de Minas Gerais e de Goiás, Romeu Zema (Novo) e Ronaldo Caido (União), respectivamente.
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Além desses adversários, o petista seria reeleito no segundo turno das eleições de 2026 contra o governador do Paraná, Ratinho Júnior (PSD) e o coaching e influenciador digital Pablo Marçal.
Confira os números:
Lula (44%) x Jair Bolsonaro (40%);
Lula (44%) x Michelle Bolsonaro (38%);
Lula (43%) x Tarcísio de Freitas (37%);
Lula (42%) x Ratinho Júnior (35%);
Lula (45%) x Eduardo Bolsonaro (34%);
Lula (43%) x Zema (31%);
Lula (44%) x Caiado (30%)
Popularidade de Lula em queda
Embora Lula vencesse as eleições presidenciais de 2026 em todos os cenários, a popularidade do presidente da República apresentou o pior resultado já analisado pela pesquisa Genial/Quaest. De acordo com o levantamento, o governo do petista passou a ser reprovado por mais da metade da população.
O levantamento mostrou que o presidente é reprovado por 56%, enquanto 41% da população aprova a gestão e 3% não sabem ou não responderam. A margem de erro é de dois pontos percentuais para mais ou para menos.
É a primeira pesquisa do instituto em que Lula é reprovado por mais de 50% da população. A última pesquisa Genial Quaest, divulgada em janeiro, mostrava uma reprovação de 49%, frente a aprovação de 47%.