Não é de hoje que O Paralelo 13 vem lembrando aos tocantinenses, principalmente aos políticos, que inquéritos iram render processos

 

Por Edson Rodrigues

0004/2017

Em nosso último editorial, de dezembro de 2016, nós já prevíamos que, em 2017, no Brasil no Tocantins, haveria um tsunami de decisões judiciais por meio dos órgãos fiscalizadores, como TCU, CGU, TCE, TSE e TRE e que as várias operações realizadas pela polícia federal iriam respingar em muitos “figurões” políticos e empresariais.

Pois, senhores, é chegado o primeiro momento dessa “depuração” social e política que vai varrer do Brasil e do Tocantins um bocado de gente "boa", principalmente a maioria dos que pretendem buscar um mandato eletivo em 2018, já que eles poderão estar com o CPF bloqueado, na “gaiola” ou, até, com a famosa tornozeleira a ornamentar seus membros inferiores.

As decisões que ora começam a ser aplicadas no Tocantins apenas corroboram o que apuramos durante oito proveitosos dias em Brasília, convivendo e aprendendo com alguns dos principais analistas políticos do Brasil. Foram esses analistas que nos alertaram que em governos anteriores, no Tocantins, “o céu era o limite” para a roubalheira e para a patifaria na política e na promiscuidade entre detentores de mandatos, líderes partidários e empresários.

Só nos resta, neste momento, aplaudir o trabalho investigativo do Ministério Público Federal, Ministério Público Estadual, Tribunais de Conta da União e do Estado e da Polícia Federal, imbuídos de combater a corrupção e a malversação de dinheiro público, praticados em atos de superfaturamento, lavagem de dinheiro e obras fantasmas.

Felizmente para a sociedade e infelizmente para políticos e empresários corruptos, incluindo aí desde vereadores, prefeitos, ex-governadores, deputados estaduais, federais e senadores, “o pau vai comer”, pois processos que estavam há oito, 10 anos em estado de latência, começam a ser enviados para os plenos das principais Cortes brasileiras para serem devidamente julgados.

A única boa notícia para quem fez errado, agiu como não devia, é que, como os presídios estão cheios, muitos poderão ter o prazer de desfilar com tornozeleiras eletrônicas, em liberdade vigiada, porém, sem poder ser candidatos a nada e com seus bens confiscados. Mas, não deixa de ser um alento...

Já a parentela, os parentes e herdeiros de primeiro grau, como pais, mão, irmãos e filhos, esses também têm que botar as barbas de molho, pois quaisquer bens em seus nomes podem “entrar na roda” do confisco e do sequestro de bens, seguindo a jurisprudência do STJ.

Acreditem os incrédulos, a intenção da Justiça brasileira e, realmente, a de colocar atrás das grades todos aqueles que desejam entrar na política para enriquecer.

 

A JUSTIÇA TARDA, MAS NÃO FALHA

O Tribunal de Justiça acabou de bloquear 308 milhões de reais dos ex-dirigentes do IGEPREV, dentre eles o ex-presidente do Conselho, deputado Eduardo Siqueira Campos, em atendimento à ação movida pelo Ministério Público do Estado sobre aplicações irregulares feitas em fundos sem liquidez e sem solidez, pelos administradores órgão.

Os bloqueios atingem os ex-presidentes do Igeprev Gustavo Furtado, Lúcio Mascarenhas e Rogério Villas Boas; o ex-superintendente de Investimento do instituto Edson Santana Matos; e o presidente do Conselho de Administração do Igeprev e, hoje, deputado estadual Eduardo Siqueira Campos (DEM) e das administradoras das instituições em que os recursos foram aplicados. São mais de 260 milhões de reais perdidos em aplicações nos chamados “fundos podres”, aqueles em que não havia qualquer possibilidade de retorno ou lucro do valor investido.

O Paralelo 13, em várias matérias, artigos e editoriais vinha noticiando as aplicações, no mínimo, duvidosas em fundos podres, inclusive em um hotel, na época, em construção, no Rio de Janeiro, pertencente ao empresário americano Donald Trump, recentemente eleito presidente dos Estados Unidos, a compra de um casarão tombado pelo patrimônio histórico no centro velho do Rio de Janeiro, a compra de dezenas de salas comerciais em um conjunto que estava em construção em Brasília, cujas obras, hoje, estão paralisadas, a compra de um Apart Hotel em Minas Gerais, plantação de eucaliptos e outros investimentos duvidosos, levando o IGEPREV a um prejuízo de 2,5 bilhões de reais, somado juros e correção monetária.

O Paralelo 13 também vem apontando, sistematicamente, seu estranhamento com o silêncio dos sindicatos e das entidades representativas do funcionalismo público do Estado do Tocantins, referente a esse caso do Igeprev, que já vem rolando há anos e nunca sequer foi questionado por eles, sendo que o dinheiro jogado fora, o prejuízo, é dos próprios servidores estaduais.

Mas, o processo está judicializado e não podemos ainda fazer qualquer pré-julgamento sobre nomes de pessoas e empresas.  Porém, acreditamos na Justiça para apoiar os inocentes e os culpados.  E para punir esses últimos.

 

SIQUEIRA CAMPOS

A Justiça atendeu aos pedidos do Ministério Público Estadual (MPE) e decretou a indisponibilidade dos bens e imóveis até o valor de R$ 117.351,00 do ex-governador do Tocantins, José Wilson Siqueira Campos, e do ex-secretário de saúde, Arnaldo Alves Nunes. O órgão obteve a decisão favorável em uma Ação Civil Pública por Ato de Improbidade Administrativa. Em nota, Siqueira Campos disse que ainda não foi notificado da determinação judicial.

A ação do MPE teve como objetivo responsabilizar os agentes públicos pela edição e deflagração do Decreto Executivo 4.279, publicado na edição número 3.365 do Diário Oficial, de 19 de abril de 2011. O ato determinava estado de calamidade pública no setor hospitalar e nas unidades do serviço estadual de saúde, sob o pretexto de “deficiência das ações e serviços de saúde no Estado do Tocantins e da situação crítica vivenciada”.

Após a publicação do referido decreto, o Tribunal de Contas da União (TCU) realizou diligências na Secretaria de Saúde e concluiu que a decretação de estado de calamidade pública no setor hospitalar do Estado do Tocantins foi ilegal, por não existirem os elementos fáticos caracterizadores de desastres.

O MPE também cita o contrato celebrado em 31 de agosto de 2011 entre governo do Estado e a Pró-Saúde Associação Beneficente de Assistência Hospitalar, para o desenvolvimento das ações e serviços de saúde na rede hospitalar (edição nº 3.457 do Diário Oficial Estadual de 31/08/2011).

A decisão foi proferida pelo Juiz Manuel de Faria Reis Neto, responsável pela 1ª Vara da Fazenda e Registros Públicos de Palmas.

Em nota, a Assessoria de Comunicação do ex-governador Siqueira Campos afirmou que, apesar de não ter sido notificado da decisão, sua atuação à frente do Executivo não tinha a marca de “pecar pela omissão”.

Posted On Sexta, 13 Janeiro 2017 22:23 Escrito por O Paralelo 13

A Polícia Federal deflagrou na manhã desta sexta-feira a operação “Cui Bono?”, expressão em latim que significa “a quem interessa?”, que deixou o Planalto de cabelo em pé. Na mira dos investigadores, está o ex-ministro Geddel Vieira Lima, responsável, até pouco tempo atrás, por fazer a articulação política entre o governo de Michel Temer e o Congresso.

 

Por Edson Rodrigues

 

O peemedebista baiano é suspeito de ter participado de uma quadrilha que arrecadava propinas na Caixa Econômica Federal entre 2011 e 2013, período em que ocupou o cargo de vice-presidente de pessoa jurídica do banco estatal. Também são apontados como integrantes do esquema criminoso: o ex-presidente da Câmara Eduardo Cunha, o doleiro Lúcio Funaro, ambos presos na Operação Lava Jato, e o vice-presidente da instituição financeira pública Fábio Cleto, além de empresários interessados em receber recursos do banco estatal.

“Os elementos de prova colhidos até o presente momento apontam para a existência de uma organização criminosa integrada por empresários brasileiros e agentes públicos que, ocupando altos cargos na Caixa Econômica Federal e no Parlamento brasileiro, desviavam de forma reiterada recursos públicos a fim de beneficiarem a si mesmos, por meio do recebimento de vantagens ilícitas, e a empresas e empresários brasileiros, por meio da liberação de créditos e/ou investimentos autorizados pela Caixa Econômica Federal em favor desses particulares”, escreveu o procurador Anselmo Henrique Cordeiro Lopes, em sua representação.

Segundo o Ministério Público, Geddel, enquanto ocupava o cargo de vice-presidente de Pessoa Jurídica da Caixa entre 2011 e 2013, agia internamente “de forma orquestrada” para beneficiar empresas como a BR Vias, a Oeste-Sul Empreendimentos Imobiliários, a Marfrig e companhias do grupo JBS, entre outras. Depois de defender os pleitos de cada companhia, Geddel repassava informações confidenciais para os demais integrantes da quadrilha, como Eduardo Cunha e Lúcio Funaro, para que pudessem achacar  empresas que pleiteavam recursos do banco estatal.

 

TOCANTINS

Pelo andar da carruagem está chegando o momento de tirarmos as nossas dúvidas referentes ao empréstimo feito em tempo recorde junto à Caixa Econômica Federal, pela Odebrecht, para a expansão e implantação de serviços de saneamento básico nas cidades de Palmas, Porto Nacional, Paraíso, Gurupi, e Araguaína, no valor de mais de 600 milhões de reais.

Em novembro último, o juiz Sergio Moro assumiu as investigações sobre esse empréstimo que, segundo o apurado teve a intercessão do ex-presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha, que teria sido acionado, segundo informações d bastidores, por dois ex-deputados federais e um atual deputado estadual tocantinenses.

Logo, tudo o que já vínhamos alertando sobre o ano de 2017 para a política tocantinense está prestes a se tornar realidade, com as investigações acerca da Odebrecht se afunilando, dividida em “filhotes”, como disse a imprensa nacional, e sendo setorizadas nos estados em que a Odebrecht tem operações.

As informações de bastidores que obtivemos durante os oito dias passamos em Brasília, na virada do ano, junto a alguns dos principais analistas políticos do Brasil, já deixavam claro que a vida dos políticos tocantinenses não seria nada boa em 2017, por conta das investidas da Polícia Federal e da Operação Lava Jato.

Esperemos que esses dias difíceis deixem bem claro quem é quem, que tem culpa no cartório e quem não tem, para ajudar o povo tocantinense a decidir cada vez melhor, já que em 2018 os principais representantes políticos do nosso Estado serão escolhidos pelos eleitores.

Que tudo seja para o bem.  Doa a quem doer!

 

Posted On Sexta, 13 Janeiro 2017 22:20 Escrito por O Paralelo 13

 Não podemos afirmar, em um primeiro momento, se Luís Inácio Lula da Silva e Carlos Amastha terão o mesmo fim em suas pretensões para 2018, mas podemos afirmar, com todas as letras que os dois estão se preparando para alçar vôos bem altos nas próximas eleições.

 

Por Edson Rodrigues

 

Lula quer ser presidente da República novamente.  Amastha quer ser governador ou senador pelo Tocantins.  A única diferença é que Lula acaba de anunciar isso oficialmente.  Amastha vem trabalhando na surdina, na maciota, trazendo peças daqui e dali para montar as bases do seu futuro grupo de apoio político e empresarial.  O certo é que ambos vêm montando e solidificando bases eleitorais bastante interessantes.

 

LULA

Em seu primeiro ato público do ano, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) afirmou que se necessário vai ser candidato a presidente da República. A declaração foi dada durante o 29º Encontro Estadual do MST (Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra), em Salvador, na Bahia.

“Se preparem, porque, se necessário, eu serei candidato à Presidência. Se eu for candidato, é para a gente ganhar as eleições desse país”, disse Lula, a uma plateia que usava bonés vermelhos com a inscrição “Estamos com Lula”.

Mais cedo, no mesmo evento, o presidente nacional do PT, Rui Falcão, afirmou que o partido ainda não tomou a decisão sobre uma eventual candidatura do ex-presidente, mas que ele é “aspiração nacional”.

Durante o discurso, Lula era interrompido pelo público com o grito “Brasil pra frente, Lula presidente”. O ex-presidente da República disse ainda que durante este ano vai andar pelo País para recuperar a imagem do PT e sua própria imagem. Ele voltou a afirmar que a legenda está sendo criminalizada pela mídia e pela Justiça.

Lula defendeu que todos que queiram ser candidatos tenham esse direito. “Se o Temer quer ser, ótimo, se o Serra quer ser, ótimo, se o Moro quer ser, ótimo, se os delegados querem ser, todo mudo que quer ser candidato tem direito, entre num partido e vá para as ruas”, afirmou.

AMASTHA

O prefeito de Palmas vem sendo mais cuidadoso e discreto em suas atitudes que visam ao seu futuro político, mas alguns dos seus movimentos saltam aos olhos dos analistas políticos mais atentos.  O primeiro exemplo é a nomeação do deputado estadual Ricardo Ayres, que tem suas origens políticas nos movimentos estudantis tocantinenses, já foi secretário de Estado da Juventude, é advogado e já foi líder do governo Marcelo Miranda na Assembleia legislativa, além de ser filho de família tradicional de Porto Nacional.

Outro que passa a fazer parte do governo de Amastha é o ex-deputado estadual e federal Jr. Coimbra, ex-presidente da Assembleia Legislativa, com excelente trânsito com o PMDB do interior do Tocantins e com lideranças importantes que, segundo fontes, serão paulatinamente agasalhadas pela administração Amastha.

O outro lance do prefeito reeleito de Palmas no tabuleiro eleitoral de 2018 é ir dando cada vez mais visibilidade à sua vice-prefeita, Cínthia Ribeiro, viúva do saudoso senador João Ribeiro, campeão em alocação de recursos federais para o Tocantins e para os municípios.

Além desses “peões”, Amastha aposta, também no nome de Alan Barbiero, ex-reitor da Universidade Federal do Tocantins e com uma vasta folha de serviços prestados ao Estado.

Tudo leva a crer que Amastha está organizando um grupo político minuciosamente escolhido por ele para que não hajam rachas nem desavenças internas, capazes de abalar o objetivo principal que é chegar ao Senado ou ao governo do Estado, respaldado pelo desejo popular de expurgar 90%, em média, dos atuais detentores de mandatos, de acordo com os resultados das últimas eleições municipais de 2016.

ANÁLISE

Não se pode, neste primeiro momento, nem criticar nem aplaudir, apenas observar o desenvolvimento de um embrião com grandes chances de “vingar”, dependendo, crucialmente, do andamento das ações do governo de Amastha.

Fazemos questão, entretanto, de ressaltar que qualquer movimentação política com vistas a 2018, iniciada por estes tempos, tem que levar em conta a importantíssima variável denominada “Operação Lava Jato”, que pode inviabilizar, assim como outra série de “operações” em andamento, uma enormidade de nomes, hoje com grande potencial, que podem não chegar a 2018 fora das grades.  Logo, é cedo para se cogitar qualquer chapa majoritária ou, até mesmo proporcional.

Mas, não se pode negar que saem na frente aqueles que planejam seus futuros políticos, como estão fazendo Lula e Amastha.

Mas, qualquer previsão, hoje, é mero palpite.  Tudo, hoje, são sonhos.  A realidade virá, mesmo, lá para meados deste ano, quando os nomes das delações da Odebrecht estiveram no tabuleiro e pudermos ter, pelo menos, uma ideia, de quem vai estar “livre para voar”.

Devemos, então, dar tempo ao tempo!

Posted On Quinta, 12 Janeiro 2017 09:23 Escrito por O Paralelo 13

 Não podemos afirmar, em um primeiro momento, se Luís Inácio Lula da Silva e Carlos Amastha terão o mesmo fim em suas pretensões para 2018, mas podemos afirmar, com todas as letras que os dois estão se preparando para alçar vôos bem altos nas próximas eleições.

 

Por Edson Rodrigues

 

Lula quer ser presidente da República novamente.  Amastha quer ser governador ou senador pelo Tocantins.  A única diferença é que Lula acaba de anunciar isso oficialmente.  Amastha vem trabalhando na surdina, na maciota, trazendo peças daqui e dali para montar as bases do seu futuro grupo de apoio político e empresarial.  O certo é que ambos vêm montando e solidificando bases eleitorais bastante interessantes.

 

LULA

Em seu primeiro ato público do ano, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) afirmou que se necessário vai ser candidato a presidente da República. A declaração foi dada durante o 29º Encontro Estadual do MST (Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra), em Salvador, na Bahia.

“Se preparem, porque, se necessário, eu serei candidato à Presidência. Se eu for candidato, é para a gente ganhar as eleições desse país”, disse Lula, a uma plateia que usava bonés vermelhos com a inscrição “Estamos com Lula”.

Mais cedo, no mesmo evento, o presidente nacional do PT, Rui Falcão, afirmou que o partido ainda não tomou a decisão sobre uma eventual candidatura do ex-presidente, mas que ele é “aspiração nacional”.

Durante o discurso, Lula era interrompido pelo público com o grito “Brasil pra frente, Lula presidente”. O ex-presidente da República disse ainda que durante este ano vai andar pelo País para recuperar a imagem do PT e sua própria imagem. Ele voltou a afirmar que a legenda está sendo criminalizada pela mídia e pela Justiça.

Lula defendeu que todos que queiram ser candidatos tenham esse direito. “Se o Temer quer ser, ótimo, se o Serra quer ser, ótimo, se o Moro quer ser, ótimo, se os delegados querem ser, todo mudo que quer ser candidato tem direito, entre num partido e vá para as ruas”, afirmou.

AMASTHA

O prefeito de Palmas vem sendo mais cuidadoso e discreto em suas atitudes que visam ao seu futuro político, mas alguns dos seus movimentos saltam aos olhos dos analistas políticos mais atentos.  O primeiro exemplo é a nomeação do deputado estadual Ricardo Ayres, que tem suas origens políticas nos movimentos estudantis tocantinenses, já foi secretário de Estado da Juventude, é advogado e já foi líder do governo Marcelo Miranda na Assembleia legislativa, além de ser filho de família tradicional de Porto Nacional.

Outro que passa a fazer parte do governo de Amastha é o ex-deputado estadual e federal Jr. Coimbra, ex-presidente da Assembleia Legislativa, com excelente trânsito com o PMDB do interior do Tocantins e com lideranças importantes que, segundo fontes, serão paulatinamente agasalhadas pela administração Amastha.

O outro lance do prefeito reeleito de Palmas no tabuleiro eleitoral de 2018 é ir dando cada vez mais visibilidade à sua vice-prefeita, Cínthia Ribeiro, viúva do saudoso senador João Ribeiro, campeão em alocação de recursos federais para o Tocantins e para os municípios.

Além desses “peões”, Amastha aposta, também no nome de Alan Barbiero, ex-reitor da Universidade Federal do Tocantins e com uma vasta folha de serviços prestados ao Estado.

Tudo leva a crer que Amastha está organizando um grupo político minuciosamente escolhido por ele para que não hajam rachas nem desavenças internas, capazes de abalar o objetivo principal que é chegar ao Senado ou ao governo do Estado, respaldado pelo desejo popular de expurgar 90%, em média, dos atuais detentores de mandatos, de acordo com os resultados das últimas eleições municipais de 2016.

ANÁLISE

Não se pode, neste primeiro momento, nem criticar nem aplaudir, apenas observar o desenvolvimento de um embrião com grandes chances de “vingar”, dependendo, crucialmente, do andamento das ações do governo de Amastha.

Fazemos questão, entretanto, de ressaltar que qualquer movimentação política com vistas a 2018, iniciada por estes tempos, tem que levar em conta a importantíssima variável denominada “Operação Lava Jato”, que pode inviabilizar, assim como outra série de “operações” em andamento, uma enormidade de nomes, hoje com grande potencial, que podem não chegar a 2018 fora das grades.  Logo, é cedo para se cogitar qualquer chapa majoritária ou, até mesmo proporcional.

Mas, não se pode negar que saem na frente aqueles que planejam seus futuros políticos, como estão fazendo Lula e Amastha.

Mas, qualquer previsão, hoje, é mero palpite.  Tudo, hoje, são sonhos.  A realidade virá, mesmo, lá para meados deste ano, quando os nomes das delações da Odebrecht estiveram no tabuleiro e pudermos ter, pelo menos, uma ideia, de quem vai estar “livre para voar”.

Devemos, então, dar tempo ao tempo!

Posted On Quinta, 12 Janeiro 2017 09:10 Escrito por O Paralelo 13

Nunca um ano foi tão esperado pelo povo brasileiro como 2017.  Depois de um 2016 em que aconteceu de tudo, de prisões de políticos e empresários antes intocáveis a impeachment da ex-presidente Dilma, passando por uma crise econômica, institucional, política e moral jamais vistos, ainda tivemos Olimpíadas controversas e a maior crise de desemprego da história.

 

Por Edson Rodrigues

 

Logo, é fácil imaginar o quanto a população espera dos governantes, sejam estaduais ou municipais, principalmente dos municipais, eleitos ou reeleitos em meio ao furacão de 2016, o que lhes confere uma carga de responsabilidade maior ainda, pois representam a esperança de mudanças reais, por parte da população.

 

TOCANTINS

As perspectivas e expectativas dos tocantinenses para com os novos prefeitos são positivas, mas, especificamente, esperançosas.  O povo – cidadão e empresários – sabe como ninguém das dificuldades institucionais e econômicas que o País atravessa e como o governo do Estado conseguiu fazer a penosa travessia de 2016 tentando, de todas as maneiras, evitar sacrifícios ainda maiores à sua população. 

Enquanto o Brasil enfrentava a recessão, o caos econômico e político, que causou a maior taxa de desemprego da história, com efeitos catastróficos para milhões de famílias brasileiras, com a alta nos preços dos alimentos, das tarifas de água, esgoto e energia, IPVA, IPTU e outros impostos, mas, principalmente, com os atrasos e parcelamentos dos salários do funcionalismo estadual, o Tocantins soube driblar esses picos negativos, sofrendo dentro do possível, mas sem atrasar ou parcelar salários.

Agora, o povo e os empresários tocantinenses aguardam o anúncio das prioridades do governo do Estado para o ano de 2017, com perspectivas de boas notícias, a começar pela tão esperada municipalização da administração estadual, por meio de parcerias e convênio, numa verdadeira “coalizão pelo progresso” entre o Palácio Araguaia, os governos municipais, o Legislativo estadual e a bancada tocantinense no Congresso Nacional, num movimento suprapartidário voltado para o bem do povo tocantinense.

Muitos veem essa “coalizão” como o único caminho para que os políticos tocantinenses recuperem boa parte de sua credibilidade junto aos eleitores, unindo forças para a abertura de frentes de trabalho, compras oficiais junto ao comércio local, cooptação de mão de obra local nas obras tocadas por empreiteiras e outros meios que façam o dinheiro do tocantinense circular dentro do Tocantins, movimentando a economia doméstica e criando oportunidades para o crescimento.

 

A OPINIÃO DOS ANALISTAS

Ninguém sabe mais que ninguém, mas a experiência sempre faz a diferença.  E são nossos experientes analistas políticos que afirmam, em sua maioria absoluta, que o caminho para a retomada da credibilidade política e do crescimento do Tocantins, passa pela estrada da troca pontual de membros do primeiro escalão do governo do Estado. Sem essa oxigenação, afirmam, as chances de melhorar os resultados gerais do Estado são perto de zero.

Mas, esses mesmos analistas apostam todas as suas fichas no fato de que essa mudança no secretariado é irreversível, pois nos poucos movimentos que fez nas peças à disposição no seu “tabuleiro administrativo”, há pouco tempo, já trouxeram palpáveis e bons resultados, que refletiram muito positivamente em sua imagem pública e na sua credibilidade.

A experiência com os secretários paraquedistas provou-se um tiro no pé.  Trazer de fora quem não conhece as peculiaridades do Tocantins, do seu povo e da sua política, mas, principalmente, suas prioridades, deu mais errado que qualquer paciência aguenta ou aguentaria.

Ainda há alguns resquícios desses “forasteiros” que precisam ser eliminados e o governador Marcelo Miranda tem que voltar seus olhos para os companheiros de luta que sempre estiveram ao seu lado, que se provaram fiéis e leais e que dominam tantos conhecimentos quantos os forasteiros e, além disso, conhecem o povo do Tocantins.  Mesmo assim, alguns desses quadros capazes, permanecem à margem do governo, sempre contribuindo, mas sem receber o reconhecimento devido.

A esperança de todos é que os poderes de unam e facilitem o comando e a governabilidade do governo estadual ante as tempestades, turbulência e tsunamis que se mostram enormes num horizonte em curto prazo.  Um respeitando a autonomia do outro, sem ingerências, para que o Tocantins, o Estado mais novo da Federação, dê o exemplo de que com bom-senso e trabalho de equipe, toda crise é superável.

E Deus há de orientar nossos políticos para que o nosso povo sofra o menos possível.

Amém!

Posted On Quarta, 11 Janeiro 2017 07:35 Escrito por O Paralelo 13
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