AEROPORTO: O INFERNO DOS POLÍTICOS CORRUPTOS De acordo com a revista Veja, uma distância de menos de 100 metros separa a entrada do Aeroporto Juscelino Kubitschek, em Brasília, do portão de embarque para voos nacionais. O trajeto, ladeado de guichês para a emissão de bilhetes aéreos, pode ser concluído em menos de um minuto – tempo que passaria despercebido para a maioria dos passageiros que por ali circula, mas o caminho mais assustador para os políticos que voltam para casa todas as semanas. É onde o povo – ou simplesmente manifestantes – tem a oportunidade de um encontro cara a cara com algumas notórias personalidades normalmente inatingíveis. “Olhem, é o deputado do dinheiro na cueca. Cadê o dinheirinho, deputado?” Assim foi recebido José Guimarães (PT-CE), o ex-líder do governo Dilma Rousseff, na última quinta-feira, ao dar os primeiros passos no corredor do pânico. E seguem os xingamentos: “Safado”! “Corrupto!”. Os manifestantes se referiam ao famoso caso em que um assessor do petista foi flagrado com dólares na cueca, em 2005. Era a segunda investida dos manifestantes.  A primeira foi contra o deputado Celso Russomano, do PRB de São Paulo.  “Ladrão!” “La…”! Alguém avisou que Russomano não estava envolvido na Lava Jato.  O publicitário Fernando Souza, 29 anos, explica que eles procuram “os peixes grandes da Lava Jato”.  “Cadê o Waldir Maranhão?”, perguntou outro.

GOVERNO DO RIO PARCELA SALÁRIOS DE NOVEMBRO EM ATÉ NOVE VEZES Segundo o jornal “O Tempo Brasil”, o governo do Rio anunciou que vai pagar em até nove parcelas os salários de novembro de uma parte dos servidores ativos, inativos e pensionistas. Os depósitos ocorrerão entre os dias 23 de dezembro e 17 de janeiro. A medida foi adotada porque, com receitas em queda e desequilíbrio fiscal, o Estado não tem dinheiro para quitar seus compromissos. Já os funcionários ativos e inativos da área de Segurança receberam os vencimentos integralmente ontem, 16. São policiais civis e militares, bombeiros e agentes penitenciários. Na quarta-feira, 14, foi feito o pagamento para os servidores ativos da Educação. De acordo com o governo, os valores totais pagos representam 59,8% da folha de novembro, que é de R$ 2 bilhões. O Estado informou ainda que os servidores que ganham os menores salários terão os vencimentos quitados integralmente já nas parcelas iniciais.

LAVA JATO PODE CAUSAR ESTRAGO POLÍTICO SEM PRECEDENTES EM 2017 A Folha de São Paulo afirma em matéria que não é exagero prever que a Lava Jato tem potencial para causar um estrago político sem precedentes em 2017, mesmo após um ano marcado por eventos imprevisíveis na investigação mais profunda que o país já viu. As últimas semanas de 2016 sinalizam o que vem por aí. Enquanto este texto era escrito, dezenas de executivos da Odebrecht prestavam depoimento para corroborar o que informaram no acordo de delação premiada.
Ao todo, 77 funcionários do grupo contam em detalhes como funcionou um engenhoso esquema de corrupção com políticos do governo federal e do Congresso, governadores, e outros tantos nomes já implicados nas conversas preliminares.

O INÍCIO DA CONFISSÃO DOS ODEBRECHT ANUNCIA O FIM DO AMIGO LULA De acordo com a Veja, Dura é a vida de petista no Brasil da Lava Jato. No começo desta semana, por exemplo, a seita dos devotos de Lula fez o possível para animar-se com o desempenho do chefão no Datafolha. A pesquisa informa que, se a eleição de 2018 fosse realizada agora, o único líder popular do mundo que só se apresenta para plateias amestradas venceria no primeiro turno candidatos que, como ele, acabarão impugnados pela Odebrecht. Se o índice obtido pelo ex-presidente não é lá essas coisas, a taxa de rejeição está perto de 50%. Metade do eleitorado quer ver pelas costas o antigo campeão de popularidade. O que restou do PT também fez o possível para entusiasmar-se com a chegada da Lava Jato a figurões do PMDB instalados na cúpula do governo Michel Temer, como se ninguém soubesse que a ladroagem do Petrolão resultou da parceria entre o partido do governo e a sigla que não consegue respirar longe do poder. O restante da semana reafirmou que, no Brasil enfim inconformado com a canalhice hegemônica, alegria de adorador de gatuno agora dura pouco. Nesta quinta-feira, a ofensiva contra os corruptos foi retomada pelas primeiras revelações de Marcelo Odebrecht e pelo detalhamento de bandalheiras envolvendo o patrimônio imobiliário do ex-presidente. Como insiste em jurar que não lhe pertencem propriedades que ganhou de empreiteiros amigos, o dono do triplex no Guarujá e do sítio em Atibaia só não recebeu de Guilherme Boulos uma carteirinha de sócio do clube dos sem-teto por ter registrado em cartório a posse do apartamento onde mora em São Bernardo. Alcançada no fígado pelo primeiro golpe da Odebrecht, a defesa de Lula avisou que não comentaria “especulação de delação” e enfiou o rabo entre as pernas.

TEMER QUER IMPLEMENTAR JORNADA FLEXÍVEL DE TRABALHO Segundo o site “O Tempo”, O presidente Michel Temer quer permitir a contratação de trabalhadores por hora de trabalho, em jornada intermitente. A justificativa é que a medida que está sendo preparada pelo atual governo poderia reduzir o desempego no Brasil.
Isso significa que o empregador poderá escalar o funcionário em determinado horário e em dias diferentes da semana, uma espécie de jornada flexível. A ideia é que, com isso, o empregado possa manter mais de um emprego e receber os seus direitos trabalhistas de forma proporcional. COM NÚCLEO POLÍTICO NO ALVO, TEMER PLANEJA “CHACOALHADA” Conforme o jornal “O Tempo”, preocupado com os efeitos das delações de ex-executivos da Odebrecht, o presidente Michel Temer quer dar uma “cara nova” ao governo após a eleição para o comando da Câmara e do Senado, em fevereiro de 2017. O plano imediato de Temer para enfrentar a crise sem fim e se manter no cargo é mexer na equipe alvejada por denúncias de corrupção, substituir ministros ineficientes em áreas sociais e investir em mais medidas para alavancar o crescimento. A permanência do chefe da Casa Civil, Eliseu Padilha, e do secretário do Programa de Parcerias de Investimentos (PPI), Moreira Franco, é considerada incerta, apesar dos desmentidos oficiais. Temer, Padilha e Moreira foram citados na delação do ex-diretor de Relações Institucionais da Odebrecht, Cláudio Melo Filho. O nome do presidente também apareceu no depoimento de Márcio Faria, outro dirigente da construtora, à força-tarefa da Lava Jato.

PRISÕES ATORDOAM MEIO POLÍTICO Conforme o jornal “O Tempo”, no momento em que a briga entre Judiciário e Legislativo esquenta com a disputa de forças em torno da nova versão dada pelos deputados ao pacote anticorrupção proposto pelo Ministério Público, os números mostram por que o mundo político anda atordoado com os desdobramentos da Lava Jato. Só neste ano, a maior operação de combate à corrupção do país mandou para a cadeia oito políticos. Se forem somadas as prisões efetuadas em 2015, quando a investigação avançou pelos gabinetes do Legislativo, já são 15 presos, entre ex-ministros, ex-governadores, ex-senadores e tesoureiros de legendas – um número recorde de detenções por corrupção no Brasil, desde a redemocratização. STF DETERMINA QUEBRA DE SIGILO BANCÁRIO E FISCAL DE DIRETÓRIO DO DEM De acordo com o jornal “O Tempo”, o diretório nacional do DEM será investigado após autorização do ministro Luís Roberto Barroso, do STF (Supremo Tribunal Federal). O magistrado aprovou a quebra do sigilo bancário e fiscal do diretório referente ao período que compreende entre janeiro de 2012 a dezembro de 2014.
Além da investigação relacionada ao diretório, o ministro também autorizou a quebra do sigilo telefônico do senador José Agripino Maia (DEM-RJ), presidente nacional do partido; de Léo Pinheiro, ex-presidente da OAS, e de um primo de Agripino.
As medidas têm como prerrogativa um inquérito relacionado a um suposto esquema de propina na construção da Arena das Dunas, estádio que foi palco de jogos da Copa do Mundo de 2014. A Arena fica situada em Natal, no Rio Grande do Norte.

AJUFE NEGA QUE JUIZES FEDERAIS RECEBAM SALÁRIO ACIMA DO TETO Segundo o Correio Braziliense, a Associação dos Juízes Federais do Brasil (Ajufe) rebateu neste sábado (17/12), em nota, reportagem da revista Veja que afirmava que juízes federais, entre outras catagorias, receberiam salário acima do teto constitucional. A publicação informava que mais de 5 mil funcionários federais, do Judiciário, Legislativo e Executivo, teriam salário acima do permitido e que o prejuízo aos cofres públicos chegaria a R$ 30 milhões em único mês.
Na nota, a Ajufe afirmou que os juízes federais, incluídos na reportagem da VEJA, não recebem salários acima do teto. A associação explicou que o vencimento dos magistrados é composto por uma parcela fixa de subsídios e pela parcela eventual de gratificação por exercício cumulativo de jurisdição (paga apenas quando há acúmulo de jurisdição).
TSE USA PROVAS DO CASO SOBRE CHAPA PRESIDENCIAL PARA INVESTIGAR PARTIDOS
Conforme a “Uol Notícias”, provas obtidas no processo que apura se a chapa Dilma-Temer foi financiada com dinheiro proveniente de corrupção serão usadas pelo Tribunal Superior Eleitoral em investigações sobre a conduta dos partidos políticos, informou ao blog o ministro Herman Benjamin, relator do caso. “As provas coligidas (reunidas) para esse processo da chapa presidencial serão muito úteis na análise do comportamento dos partidos”, disse. “Várias informações nem serão aproveitadas nesse processo, mas terão muita utilidade quando formos investigar os partidos”, explicou o ministro. “A maior parte dos 37 depoimentos que ouvimos trata da campanha de 2010. Alguns falam até de eleições anteriores. Isso não tem relevância direta para o processo presidencial, que é referente às eleições de 2014. Mas tem muita importância na apuração do comporamento dos partidos.”
ALÉM DA POPULARIDADE, TEMER PERDE CREDIBILIDADE
A “Uol Notícias” afirma em matéria que com a popularidade em queda livre, Michel Temer disse hoje que o caminho certo nem sempre é o mais popular. Afirmou que “não há mais espaço para feitiçaria”. Declarou que tem “coragem” e faz o que precisa ser feito: impõe um teto para os gastos públicos, propõe a reforma da Previdência. O presidente tem razão. Às vezes, os melhores remédidos são os mais amargos. O problema é que Temer não está perdendo apenas a popularidade.
Na pesquisa divulgada hoje pelo Ibope, alguns dados chamam especial atenção. Por exemplo: apenas 21% dos basileiros avaliam que o governo Temer é melhor do que a gestão Dilma. Para 42%, Temer é igual a Dilma. Para 34% Temer é pior que Dilma. Somando 42% com 34%, verifica-se que 76% dos brasileiros acham que tudo ficou a mesma porcaria ou piorou depois da saída de Dilma.

MAIS DO QUE DELAÇÃO DA ODEBRECHT, PLANALTO TEME POSSÍVEIS REVELAÇÕES DE EDUARDO CUNHA Segundo a Folha de São Paulo, integrantes do governo Temer dizem ter informações de que o pior das delações já passou. Mas quem acompanha a Lava Jato de perto afirma que as colaborações de Marcelo Odebrecht e de seu pai, Emílio, ainda poderão render dores de cabeça ao presidente da República. Nos bastidores, no entanto, o que a cúpula do Planalto mais teme não são os depoimentos de ex-executivos da empreiteira, e sim a convicção de que Eduardo Cunha não ficará em silêncio por muito tempo.
Por aqui, ó! Cunha esperava que seus companheiros o ajudassem a tirá-lo da prisão rapidamente. Há dois meses trancado, dizem que sua paciência está rareando.
Alma e coração Há convicção no Planalto de que o ex-deputado falará de qualquer forma, mesmo que a Lava Jato não aceite firmar com ele eventual acordo de delação.

LAVA JATO CONCLUI DEPOIMENTOS DOS 77 DELATORES DA ODEBRECHT

Segundo o G1, em uma sala isolada, trancada, no terceiro andar do prédio principal do Supremo Tribunal Federal, está sendo preparada. É onde vai ficar toda a documentação dos acordos de delação premiada de executivos e ex-executivos da Odebrecht, 77 no total.
Só o ministro Teori Zavaski, relator da Lava Jato no Supremo, assessores e juízes da equipe dele terão acesso.
Como os delatores depuseram mais de uma vez cada um, os procuradores colheram mais de 800 depoimentos dos ex-executivos. O trabalho foi concluído nesta madrugada, tudo foi gravado em vídeo.
O material será encaminhado ao Supremo na segunda-feira (19), o último dia de trabalho antes do recesso no Judiciário. Ou seja, um tempo absolutamente curto para que tudo seja analisado antes do recesso, o que é considerado atípico.

Posted On Domingo, 18 Dezembro 2016 11:07 Escrito por

Por Jarbas Coutinho

O governador Marcelo Miranda prestigiou a sessão solene do Colégio de Procuradores de Justiça que empossou nesta sexta-feira, 16, o procurador geral de Justiça, Clenan Renaut de Melo Pereira, para mais um mandato à frente do Ministério Público do Estado do Tocantins(MPE). O evento foi realizado na sede da instituição, em Palmas, e contou com representantes dos três poderes. Para o governador, a recondução de Clenan para mais um mandato à frente do MPE significa a continuidade do zelo indispensável às ações judiciais por parte do colegiado. “A sua experiência, alicerçada por suas diversas passagens por comarcas no interior, fará com que o exercício da Justiça continue sendo impulsionado em todas as comarcas do Tocantins”. Em seu discurso, Marcelo Miranda ressaltou que o governo estará à disposição para atender as demandas direcionadas ao executivo. “Mesmo ciente da nossa independência e autonomia, o Governo do Estado se dispõe a trabalhar em harmonia com o Ministério Público”, disse. Ao tomar posse Clenan fez um breve retrospecto dos seus 26 anos de atuação no MPE, destacou o caráter democrático do governador ao escolhê-lo e nomeá-lo e que a experiência adquirida ao longo do tempo será elemento essencial para enfrentar os obstáculos, principalmente em decorrência do momento vivido pelo País. “Esse fator vai requerer postura mais firme e uma atuação ainda mais austera por parte do Ministério Público”, pontuou Experiência Essa é a quarta vez que Clenan Renaut assume o comando do Ministério Público do Estado do Tocantins. Antes, ele esteve à frente do MPE por duas gestões consecutivas, durante os biênios 2009-2010 e 2011-2012- 2015-2016. Ele foi o mais votado em eleição realizada no mês de outubro deste ano, tendo obtido 85 votos, contra 52 votos do também procurador de Justiça José Demóstenes de Abreu. Em novembro, foi escolhido e nomeado pelo governador Marcelo Miranda para assumir o posto novamente. Clenan Renaut de Melo Pereira é natural de Tocantinópolis e possui formação nas áreas de Direito e de Farmácia e Bioquímica. Ingressou no Ministério Público Estadual por meio do primeiro concurso público para membro da instituição. Tomou posse em janeiro de 1990 e foi designado para ser o primeiro promotor de Justiça da Comarca de Palmas. Depois de passar por diversas comarcas do interior, ascendeu ao cargo de procurador de Justiça em 2001. Ao longo de sua carreira, exerceu diversos cargos de comando no MPE, como os de coordenador do Centro de Estudos e Aperfeiçoamento Funcional e do Grupo Especial de Combate às Organizações Criminosas, subprocurador-geral de Justiça e corregedor-geral. Foto: Lia Mara

Posted On Sábado, 17 Dezembro 2016 22:55 Escrito por

O governador Marcelo Miranda nomeou no dia 17 de novembro, o defensor Público Murilo da Costa Machado ao cargo de defensor público-geral para o biênio 2017/2019. Murilo da Costa Machado foi eleito em chapa única no dia 4 de novembro passado em eleição onde votaram os defensores públicos da Instituição. 

 

Da Redação

 

Em entrevista ao O Paralelo 13, o defensor disse que concorrer a uma chapa única com o consenso dos colegas lhe traz uma responsabilidade ainda maior, falou sobre seu perfil como gestor e as metas para a administração. “Eu vejo com muita responsabilidade assumir uma instituição como a Defensoria. Acredito que possuo um p perfil conciliador, no entanto, não fujo de minhas responsabilidades, mas busco decidir com bom senso e justiça de maneira a mantermos um clima de harmonia. Durante toda a minha vida institucional eu sempre tive uma linha conciliadora e é com esse conceito que eu quero assumir a Instituição e tentar fazer o melhor, o melhor para os defensores, o melhor para os servidores e o melhor para a população carente, que é quem precisa dos nossos serviços”, frisou. Murilo Machado relatou as dificuldades que enfrentam as instituições, em decorrência da crise econômica do país. “Posso afirmar que do primeiro ao último dia da minha gestão, trabalharei em prol da Instituição, sempre tendo em mente a nossa atividade fim e o nosso serviço, que é o de levar assistência jurídica, integral e gratuita a toda população carente do Tocantins”.

Sobre a atuação da Defensoria no Estado, o procurador geral nomeado disse que o crescimento do órgão é visível, principalmente se comparado a outras defensorias do Brasil. “Crescemos muito, e de forma considerável até porque nascemos do zero há poucos anos. Claro que o Brasil como um todo teve esse crescimento, isso salta aos olhos de todos quanto a Defensoria Pública cresceu, mas nós temos que lembrar que ela esteve estagnada durante muitos anos. Então, é natural que ela venha crescendo de uma maneira diferenciada de outras instituições e a conjuntura natural do País exige isso. Nós temos a Emenda Constitucional 80 que exige exatamente isso, que nós tenhamos Defensores em cada comarca e os estados devem garantir esse acesso da população carente à Justiça em todas as localidades”.

O defensor ressaltou ainda que a Defensoria Pública do Tocantins ainda está aquém do ideal que ela precisa atingir de prestação de serviço jurídico para a comunidade. Há ainda sérios gargalos e necessidades que precisam diminuir nos impactos para a população. “É claro que o momento econômico nos traz dificuldades, mas vamos tentar fazer o melhor com diálogo, criatividade e sensibilização de toda a comunidade, do Governo e poderes, mostrando a importância e a necessidade da Defensoria Pública para que continue crescendo e ampliando os seus serviços para a comunidade.  Sem dúvida alguma, esse é o grande desafio de um País como o nosso, que está entre as dez potências mundiais, no entanto, estamos entre os piores no índice de desenvolvimento humano, então, algo está errado”.

 

A Defensoria tem papel fundamental na democratização desse País, na ampliação dos serviços públicos à comunidade carente e na diminuição desses traumas sociais que aconteceram ao longo da história do País. É preciso diálogo com todas as instituições, é preciso entender as diferenças de cada um e é preciso que o Estado priorize algumas políticas públicas para as comunidades carentes, reforçou Machado. O senhor presidiu por dois mandatos a Associação de Defensores Públicos. Em que essa experiência colabora para o cargo de Defensor Público-Geral?

No momento em que eu assumi a Associação, éramos um grupo pequeno, eu fazia parte da primeira leva dos nomeados para o segundo concurso de Defensores Públicos e nós estávamos em um momento de dificuldades em relação a valorização da carreira, ao numerário de membros e a estrutura da Instituição. Houve naquele momento uma oxigenação da carreira e, de certo modo, acabou que meu nome, ainda em estágio probatório, surgiu para presidir a Associação. Eu peguei uma Associação pequena, com poucos recursos financeiros e poucos associados, no entanto entreguei uma associação com quase 100% de associados e com uma sede própria praticamente concluída com 100% de recursos próprios.

Sobre a ADPETO, Murilo Machado explicou que enquanto presidente, muitas coisas foram feitas para que pudesse crescer e que os associados percebessem a sua importância. Para o defensor, existe apenas a certeza de que fez o melhor que pode, e que tenha deixado um bom legado.

 

Para ele, o maior desafio que considera para os próximos dois anos é ampliar os serviços, assim como a Defensoria como um todo, podendo estar em todas as comarcas e prestar um trabalho nos diversos rincões do Estado, mesmo com as dificuldades econômicas que passa o nosso País. Por isso precisamos dialogar muito, porque certamente há prioridades e, com todo o aperto de cinto das questões orçamentárias, é preciso ter um olhar diferenciado para a Defensoria porque certamente ela representa a comunidade mais carente desse Estado e esse serviço, para essa comunidade carente, é essencial. Até a sua posse, prevista em janeiro de 2017, o defensor disse que a atual gestão já vem o colocando a par de algumas situações, mas que formalmente, o período de transição do cargo começa no início de dezembro, que
começa a fazer todos os levantamentos para trabalhar a real situação da instituição e tentar fazer os contatos que precisa para priorizar as necessidades da Instituição e conjugar tudo isso com as necessidades da comunidade. Antes disso, segundo ele, nenhuma decisão ou posição em relação ao seu trabalho e ações específicas serão divulgadas.


PERFIL

Murilo da Costa Machado é natural de Crixás-GO. Graduou-se pela Pontifícia Universidade Católica de Goiás, mas frequenta o Tocantins desde a década de 1990 quando seus pais moravam no município de Itacajá. Foi nesse município que ele começou a sua carreira na Defensoria Pública do Tocantins, em 2007, sendo o primeiro defensor público da cidade. Ainda em estágio probatório, foi o 11º defensor a assumir a presidência da ADPETO – Associação dos Defensores Públicos do Estado do Tocantins e geriu a Associação por dois mandatos, nos biênios 2009/2011 e 2011/2013. É casado há três anos com Karinne de Toledo Gomes da Silva, com quem tem uma filha, de dois anos.

 

POSSE

Durante a cerimônia de nomeação, o governador parabenizou a gestão do defensor público-geral Marlon Costa Luz Amorim e desejou sucesso ao defensor público Murilo da Costa Machado que vai assumir o cargo. “Eu vejo que todos aqueles que integram a Defensoria Pública, desde o seu início, tem uma questão em comum, que é tratar bem quem procura a Instituição. É um trabalho harmônico, um trabalho onde todos compartilham os valores humanos. Eu quero parabenizar o Marlon Amorim e toda a equipe que fez parte dessa administração, que hoje transfere para o Murilo Machado. Muito
sucesso a todos, e que ele possa, na sua juventude, trazer frutos altamente
positivos para a Defensoria”, desejou o governador.

 A solenidade de nomeação aconteceu no gabinete do Palácio Araguaia e contou com a presença também do atual defensor público-geral, Marlon Costa Luz Amorim; da corregedora-geral, Estelamaris Postal; do subdefensor público-geral, Alexandre Augustus Lopes Elias El Zayek; do presidente da ADPETO – Associação dos Defensores Públicos do Tocantins, Neuton Jardim; do defensor público Fábio Monteiro dos Santos; do secretário-chefe da Casa Civil, Télio Leão Ayres; e do presidente do SISDEP – Sindicato dos Servidores da Defensoria Pública do Tocantins, Renan de Oliveira Freitas. A posse do novo defensor acontecerá em janeiro de 2017.

 

Posted On Quinta, 15 Dezembro 2016 18:17 Escrito por

No final da tarde desta quarta-feira, 14, o Secretário de Estado da Segurança Pública do Estado do Tocantins, Cesar Roberto Simoni de Freitas, juntamente com a cúpula da SSP, recebeu em seu gabinete, a visita de cortesia do General de Divisão do Exercito Brasileiro e Inspetor Geral das Polícias Militares e Bombeiros Militares do Brasil, Gláucio Lucas Alves. 

 

Por Rogério de Oliveira

O encontro teve como objetivo tratar de assuntos relacionados à segurança Pública, bem como estreitar e fortalecer os laços de parceria e integração já existentes entre a SSP o Exército Brasileiro, por meio do desenvolvimento de ações que promovam mais segurança à população do Estado. Um dos temas debatidos durante a reunião foi o enfrentamento às novas modalidades criminosas tais como o novo cangaço, que vem atuando de forma constante em vários Estados do Brasil. Ainda durante a reunião, o general, bem como os demais oficiais que o acompanhavam, pode conhecer a estrutura administrativa e operacional da SSP, bem como, discutir ideias e estratégias comuns no enfrentamento à criminalidade. Ao final do encontro de mais de uma hora, o general Gláucio entregou ao Secretário da Segurança Pública, uma placa comemorativa como símbolo da harmonia, amizade e cooperação entre o Exército Brasileiro e Segurança Pública. Para o secretário César Roberto Simoni, a visita do General foi muito importante, uma vez que o Exército Brasileiro, por meio do 22º Batalhão de Infantaria Motorizada do Tocantins, já atua em parceria com a Segurança Pública do Estado em várias ações com o objetivo de fortalecer a integração entre as forças e promover a segurança da população. “A visita do General, bem como dos demais membros do Exército Brasileiro nos enche de orgulho e visa o fortalecimento das ações de estratégia e inteligência que possam combater o crime e trazer mais paz e tranquilidade à sociedade tocantinense. É importante lembrar que o Exército já atua em parceria com a segurança pública, em ações de prevenção e fiscalização de fronteiras e estabelecimentos que fazem a comercialização e uso de explosivos”, ressaltou o secretário. Para o General Gláucio Lucas, a visita foi muito proveitosa, pois ele pode conhecer a realidade da Segurança Pública do Tocantins, ouvir demandas, propostas e conhecer o trabalho que vem sendo realizado pela Secretaria quanto à promoção de medidas que visam o fortalecimento da segurança no Estado.   “A visita da inspetoria geral das polícias e bombeiros militares ao Secretário da Segurança Pública do Tocantins foi extremamente positiva, pois cada vez mais as tropas do Exército Brasileiro e os órgãos da segurança pública têm operado de maneira integrada em todos os estados da federação e, dessa vez estamos tendo a oportunidade de estar aqui no Tocantins e conhecer a cúpula que cuida da segurança pública do estado, o que é extremamente importante para o exército e faz com que essa integração seja cada vez mais forte, já que um dos grandes objetivos do exército é trabalhar sempre em harmonia com as demais forças de segurança”, ressaltou. Além do Secretário da Segurança Pública, César Roberto Simoni, também se fizeram presentes ao encontro, o Subsecretário da SSP, Abizair Antônio Paniago, o Delegado Geral da Polícia Civil, Claudemir Luiz Ferreira, o Corregedor Geral da Polícia Civil, Fábio Augusto Simon, do Diretor de Inteligência e Estratégia da SSP, Bruno Sousa Azevedo, o Gerente de Segurança de Voo do Ciopaer, Delegado Leonardo Marincek Garrido, o diretor de Administração e Finanças, José Américo Carneiro, e a Diretora de Projetos da SSP, delegada Suraya Vilela. Durante a visita de cortesia, o General Gláucio Lucas se fez acompanhar pelo  Comandante do 22º Batalhão de Infantaria Motorizada do Tocantins, Coronel Cláudio Alexandre de Almeida Freitas, Andren Darlan Modernel da Silveira Coronel do Comando de Operações Terrestres do Ministério da Defesa e do Coronel Ronald Santana Aragão, também do Ministério da Defesa.    

Posted On Quinta, 15 Dezembro 2016 07:02 Escrito por

Com apoio de pouco mais de 13 mil pessoas, impeachment de Marcelo será protocolado nesta quarta13 na Assembleia Legislativa

 

Por Edson Rodrigues

 

A equação é muito mais fácil de resolver que qualquer argumento que seja usado contra ou a favor do governador Marcelo Miranda.  Um “líder sindicalista” que deflagrou uma greve geral que prejudicou radicalmente a vida de mais de um milhão e 500 mil tocantinenses com a deterioração dos serviços de Saúde, os prejuízos ao ano letivo dos alunos de todos os níveis e a insegurança que se espalhou pelas ruas, comércios e residências do Tocantins, vendo seu movimento enfraquecido e sem apoio popular, capitula de suas intenções com a paralização e resolve, de maneira egoísta e oportunista, sugerir o impeachment do governador Marcelo Miranda, numa clara demonstração de vingança pessoal e de intempestividade.

Ok. Já que a greve falhou, vamos colher assinaturas junto à população para que o governador seja impedido de continuar à frente do comando do Estado, e apresentar esse pedido á Assembleia Legislativa!

Ora, se a greve falhou, o impeachment vai nos respaldar, raciocinou o presidente do Sisepe, Cleiton Pinheiro, na insatisfação popular, no desgaste do governo do Estado.  Cleiton Pinheiro só se esqueceu de combinar com o povo do Tocantins.

Com uma população de mais de um milhão e 500 mil tocantinenses, com base em 13.723 assinaturas, o presidente do Sisepe quer, na manhã desta quarta-feira, sensibilizar os deputados estaduais de que é preciso tirar do poder, à força, o governador Marcelo Miranda.

13.723 assinaturas significam o incrível percentual de 0,91670007% da população de todo o Estado.  Qual o significado disso para mais de um milhão e meio de habitantes?

 

A PARTE ESQUECIDA

Ao dar entrada com esse “respaldadíssimo” pedido de impeachment, o Sisepe faz questão de esquecer o processo impiedoso que se arrastará por mais de oito meses, com uma hemorragia moral e econômica sem parâmetros, que impedirá que o Tocantins seja avalisado pelo governo federal para a viabilização de empréstimos para obras importantíssimas como a nova ponte de Porto Nacional, as duplicações. das rodovias Paraiso/Palmas e Porto/Palmas, a construção de casas populares, a  pavimentação de rodovias, a implantação do Projeto Luz Para Todos, projetos de irrigação e de recuperação de antigas iniciativas e, principalmente, o travamento de um empréstimos de mais de 600 milhões de reais do Banco do Brasil e outros empréstimos já programados, que poderiam colocar a economia do Tocantins novamente nos trilhos.

Esquece-se, também de que  quando chegar ao fim, esse processo já estará influenciando o ano eleitoral de 2018, sem se preocupar se o Estado terá condições de estar gerindo sua economia de forma suficiente para garantir a manutenção da folha de pagamento, o  repasse de recursos para os demais poderes, estará com suas certidões positivas para receber recursos da União, em um ambiente em que o  presidente Temer vai estar de costas para um Estado que cassou um governador que sempre foi seu companheiro, respeitou seus ministros e dirigentes dos demais poderes e procurou alinhar a situação do Tocantins aos ditames necessários para a recuperação nacional.

 

BATATA MORNA

O certo é que o pedido de impeachment do governador Marcelo Miranda está recheado de ódio pessoal de um líder sindical que foi derrotado em um movimento grevista fracassado e mal dirigido, e que, agora, quer jogar nas mãos dos deputados estaduais uma batata nem tão quente assim. Afinal, a base para o pedido, fundamentada juridicamente, afirma que o governador Marcelo Miranda vem cometendo crimes de responsabilidade como: desrespeito à Lei Orçamentária Anual (LOA), não empregando recursos vinculados no texto à finalidade específica; a aplicação inadequada dos recursos do Fundo da Educação Básica (Fundeb); descumprimento da Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF); e apropriação indébita dos valores das consignações no contracheque dos servidores públicos referentes aos empréstimos consignados, Brasilcard, Plansaúde, Igeprev e mensalidades à sindicatos e associações, o que não é, assim, tão concernente ao governo Marcelo Miranda.

Diante desta nova crise, questionado,  o presidente da Assembleia Legislativa, Osires Damaso (PSC), admitiu que qualquer matéria de interesse de alguma categoria poderia ser levada para apreciação do Plenário, mas, mesmo com a possível abertura do processo de impeachment, parecem existir poucas chances do impedimento prosperar. Nos bastidores, deputados avaliam não haver clima para que o governador seja afastado, admitindo que, piorar a crise seria um desserviço ao povo do Tocantins e uma simples “troca de seis por meia dúzia”.

Vamos ver no que vai dar mais essa insensatez...

Posted On Quarta, 14 Dezembro 2016 06:21 Escrito por
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