O Consórcio Interestadual de Desenvolvimento do Brasil Central lançou edital para 26 helicópteros. O investimento total é de aproximadamente R$ 2,4 bilhões, incluindo acessórios. A compra conjunta promete economias diretas e indiretas para os estados envolvidos. A alocação das aeronaves foi definida por estudos técnicos das forças de segurança. Helicópteros atenderão diversas demandas de segurança pública e operações estratégicas

 

 

Da Assessoria

 

 

O Consórcio Interestadual de Desenvolvimento do Brasil Central, que abrange o Distrito Federal, Goiás, Maranhão, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Rondônia e Tocantins, anunciou um edital para a compra conjunta de 26 helicópteros novos. A decisão foi tomada durante a assembleia de governadores na última quinta-feira, onde Ronaldo Caiado, governador de Goiás, foi reeleito presidente do consórcio. O investimento total estimado para a aquisição é de aproximadamente R$ 2,4 bilhões, incluindo acessórios e equipamentos de missão.

 

A iniciativa visa gerar economias diretas e indiretas para os estados envolvidos, uma vez que a centralização do processo licitatório reduz custos administrativos e aumenta a eficiência no cumprimento das exigências legais. A economia em escala é um dos principais benefícios, permitindo negociações mais vantajosas com fornecedores devido ao volume da compra. Após o lançamento do edital, o próximo passo será a fase de licitação, que ocorrerá por meio de um pregão internacional.

 

Os helicópteros serão adquiridos em quatro configurações: monomotor (capacidade para dois tripulantes e quatro a cinco passageiros) e bimotor (dois tripulantes e seis a dez passageiros). A distribuição das aeronaves será a seguinte: 11 para o Distrito Federal, 4 para o Maranhão, 4 para Rondônia, 3 para Goiás, 2 para Mato Grosso e 2 para Tocantins. Essa alocação foi definida com base em estudos técnicos realizados por uma comissão especializada, levando em conta as demandas operacionais de cada estado.

 

Os novos helicópteros atenderão as necessidades de segurança pública e operações estratégicas de diversos órgãos, incluindo a Polícia Civil, Polícia Militar, Corpo de Bombeiros, Detran, Secretaria de Segurança Pública, Casa Militar, Centro Tático Aéreo, Coordenadoria Integrada de Operações Aéreas e Gerência de Aviação.

 

 

Posted On Quinta, 06 Março 2025 05:53 Escrito por

Em fevereiro do ano passado, Toffoli mandou investigar se a Transparência Internacional se apropriou indevidamente de verbas de combate à corrupção

 

 

Com informações de UOL

 

 

A organização não governamental Transparência Internacional acusou o Brasil e outros países da América Latina de permitirem um desmonte regional do combate à corrupção, em uma audiência na comissão de direitos humanos na Organização dos Estados Americanos (OEA) na última segunda-feira. As informações são de Raquel Landim, colunista do UOL.

 

Guilherme France, gerente de pesquisa e “advocacy” da ONG, utilizou como principal exemplo a decisão monocrática do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Dias Toffoli, que anulou as provas do acordo de leniência da Odebrecht, hoje Novonor, em setembro de 2023. Os recursos contra a decisão permanecem há 18 meses sem julgamento pelo ministro relator e pelo tribunal.

 

France afirmou à coluna que a decisão de Toffoli está tendo “reflexos sistêmicos” em toda a região, porque o Judiciário brasileiro está negando cooperação nas investigações de corrupção ao brecar o envio de dados e impedir depoimentos no exterior. “Daí a nossa decisão de protestar em conjunto com outros países na OEA”, declarou.

 

O procedente gerado por Toffoli já serviu para extinguir mais de uma centena de processos de casos de corrupção e beneficiar réus no Brasil, Argentina, Equador, Estados Unidos, México, Panamá, Peru e Uruguai. No Brasil, Toffoli anulou os atos da Lava Jato contra Marcelo Odebrecht, Antonio Palocci, Leo Pinheiro, entre outros.

 

Também falaram na audiência representantes da Transparência Internacional e da Federação Internacional para os Direitos Humanos de Colômbia, Guatemala e Venezuela. A investigação da Odebrecht é considerada um dos maiores casos de suborno transnacional da história. A empreiteira admitiu ter pago propina em vários países para obter obras.

 

Em fevereiro do ano passado, Toffoli mandou investigar se a Transparência Internacional se apropriou indevidamente de verbas de combate à corrupção no acordo de leniência da J&F dos irmãos Joesley e Wesley Batista, acusando a organização não governamental de ter um conluio com o procurador responsável por investigar os irmãos. Na decisão, Toffoli se refere à ONG como uma “entidade alienígena com sede em Berlim”.

 

Em outubro, o procurador-geral da República, Paulo Gonet, pediu o arquivamento do caso e afirmou que “não há elementos mínimos que justifiquem a continuidade da investigação”.

 

Toffoli, então, pediu que a Controladoria Geral da União (CGU) e a Advocacia Geral da União (AGU) investiguem o assunto. Os dois órgãos informaram que avaliariam “dentro das suas competências”.

 

 

Posted On Quarta, 05 Março 2025 14:52 Escrito por

Ministro Alexandre de Moraes pediu parecer da PGR sobre eventual apreensão do documento do parlamentar

 

 

Por Rute Moraes

 

 

O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) disse nesse domingo (2) que a tentativa de apreensão do passaporte do deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP), um de seus filhos, visa impedir o parlamentar de assumir o comando da Comissão de Relações Exteriores e Defesa Nacional da Câmara dos Deputados.

 

A declaração de Bolsonaro ocorre após o ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) Alexandre de Moraes pedir parecer da PGR (Procuradoria-Geral da República) sobre a possibilidade de apreender o passaporte de Eduardo. A solicitação foi feita por causa de uma notícia-crime contra Eduardo apresentada na PGR e no STF pelo líder do PT na Câmara, Lindbergh Farias (RJ), e pelo deputado Rogério Correia (PT-MG).

 

“A possível apreensão do passaporte do Deputado Eduardo Bolsonaro visa criar constrangimento, ou instruir ação judicial para impedi-lo de assumir a Comissão de Relações Exteriores”, escreveu Bolsonaro nas redes sociais.

 

Ele ressaltou que pelo colegiado devem passar 37 acordos assinados com a China em virtude do G-20 no Brasil, a exemplo de: empréstimo do CDB (Certificado de Depósito Bancário) para o BNDES, em moeda Chinesa, no montante de 5 bilhões de Renminb; tecnologia nuclear; telecomunicações via satélite; cooperação na economia digital; desenvolvimento sustentável da mineração; entre outros.

 

Como mostrou o R7, entre as comissões a serem pedidas pelo PL na Câmara este ano está a Comissão de Relações Exteriores. O líder do partido na Câmara, deputado Sóstenes Cavalcante (RJ), disse que indicará Eduardo ao posto.

 

Contudo, ainda falta o aval do presidente da Casa, Hugo Motta (Republicanos-PB), o que deve acontecer apenas após o feriado de Carnaval. O PT havia travado embate com o PL pela presidência do colegiado.

Entenda

Na semana passada, Moraes pediu parecer da PGR sobre eventual apreensão do passaporte de Eduardo após pedido de Correia e Farias. No documento, os parlamentares atribuíram a Eduardo crimes contra a soberania nacional. Então, pediram que o passaporte do deputado fosse apreendido a fim de paralisar as “condutas ilícitas em curso” e que ele seja investigado criminalmente por articular reações ao Supremo com políticos norte-americanos.

 

A dupla petista alegou que o filho do ex-presidente Jair Bolsonaro angariou uma “verdadeira tentativa de constranger não só um integrante de um dos Poderes da República, mas o próprio Poder Judiciário nacional”. Eduardo respondeu que não há justiça no Brasil, mas perseguição.

 

Nas redes sociais, Eduardo criticou a ação e buscou defender-se. “Tiranos temem exposição. Agora, parece que Alexandre de Moraes quer que meu passaporte seja apreendido porque minhas denúncias nos EUA sobre a censura e perseguição do Brasil contra a oposição são verdadeiras e estão ganhando força”, escreveu o deputado.

 

 

Posted On Terça, 04 Março 2025 06:47 Escrito por

Longa dirigido por Sean Baker conquistou a principal estatueta da noite, que foi histórica também para os brasileiros

 

 

Por Lello Lopes

 

Walter Salles e Fernanda Torres comemoram o Oscar de 'Ainda Estou Aqui'

Anora é o grande vencedor do Oscar de 2025. O longa dirigido por Sean Baker conquistou neste domingo (2) o principal prêmio da noite, o Oscar de Melhor Filme. Já o brasileiro Ainda Estou Aqui saiu da festa com o prêmio de Melhor Filme Internacional.

 

Para ficar com a estatueta, Anora bateu, além de Ainda Estou Aqui, O Brutalista, Conclave, Um Completo Desconhecido, O Reformatório Nickel, Wicked, Duna - Parte 2, A Substância e Emilia Pérez.

 

Anora também ganhou os Oscars de Melhor Direção (Sean Baker), Melhor Atriz (Mikey Madison), Melhor Roteiro Original e Melhor Edição.

Por que Anora ganhou o Oscar

A disputa pelo Oscar em 2025 foi extremamente equilibrada. Vários filmes, em algum momento da corrida, assumiram a posição de favoritos. Anora tomou a ponta no momento certo, bem na reta final.

 

O filme conta a história da stripper Ani (Mikey Madison), que parece viver um conto de fadas ao encontrar o milionário russo Ivan (Mark Eydelshteyn). Mas logo ela vai perceber que essa história não passa de um pesadelo.

Dirigido por Sean Baker, Anora mistura vários gêneros (de comédia pastelão ao drama) para falar das diversas formas de exploração, principalmente do corpo feminino, em uma sociedade de relações superficiais, moldadas pelo poder econômico.

 

Impulsionada pela performance magnética de Mikey Madison, a produção já havia ganhado a prestigiada Palma de Ouro do Festival de Cannes.

A jornada de Ainda Estou Aqui

Dirigido por Walter Salles, Ainda Estou Aqui estreou no Festival de Veneza, em setembro do ano passado, com dez minutos de aplausos, e se tornou um dos favoritos do festival.

 

O filme ganhou o Leão de Prata de Melhor Roteiro e se credenciou como o favorito a representar o Brasil no Oscar. A escolha oficial aconteceu em dezembro, já com a campanha internacional realizada pela Sony Pictures a todo vapor.

 

O ponto de virada, no entanto, foi a surpreendente vitória de Fernanda Torres no Globo de Ouro como Melhor Atriz Dramática. O resultado atraiu o interesse e pavimentou o caminho para as três indicações ao Oscar.

Eunice Paiva

Ainda Estou Aqui, baseado no livro homônimo de Marcelo Rubens Paiva, conta a história de Eunice Paiva, mãe do autor e mulher do engenheiro e ex-deputado federal Rubens Paiva, morto pela ditadura militar em janeiro de 1971.

 

Dona de casa em uma família de classe média no Rio de Janeiro, ela precisa se reinventar para cuidar dos cinco filhos enquanto busca informações sobre o marido, que sumiu ao ser levado do próprio lar pelo Exército para prestar depoimento.

 

Além de Fernanda Torres, estão no elenco Selton Mello (como Rubens Paiva) e Fernanda Montenegro (a versão mais velha de Eunice).

 

Sucesso de bilheteria

O filme estreou nos cinemas brasileiros no dia 7 de novembro e virou um sucesso de bilheteria. Mais de 5 milhões de espectadores assistiram à produção, o que rendeu uma bilheteria acima de R$ 100 milhões.

 

 

Posted On Segunda, 03 Março 2025 06:45 Escrito por

Deputada federal e atual presidente do PT é oficializada no lugar de Alexandre Padilha

 

 

Por Vinícius Nunes

 

 

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) confirmou nesta sexta-feira (28) a deputada federal Gleisi Hoffmann (PT-PR) como ministra das Relações Institucionais. Gleisi vai substituir Alexandre Padilha, indicado ao Ministério da Saúde. Ela toma posse em 10 de março.

 

Gleisi era cotada como ministra desde meados do ano passado, quando interlocutores da petista lançaram o nome dela para a Casa Civil ou para a Secretaria-Geral.

 

A deputada se manifestou em post na rede social X (antigo Twitter), afirmando que vai dialogar "democraticamente com os partidos, governantes e lideranças políticas".

 

Nessa quinta (27), Lula disse que já havia escolhido a substituta de Padilha, mas que "não havia conversado ainda com essa pessoa". O presidente também disse que precisava de mais "agressividade" e "rapidez" na sua equipe ministerial.

 

Gleisi é a atual presidente do PT e fica no cargo até 5 de julho deste ano, quando acontecem eleições no partido.

 

A Secretaria de Relações Institucionais (SRI) é a pasta da Esplanada que cuida das articulações políticas do Executivo com o Legislativo. Gleisi é aconselhada a indicar congressistas do Centrão para a sua equipe.

 

Posted On Sexta, 28 Fevereiro 2025 14:42 Escrito por
Página 12 de 903