Encontro realizado nesta segunda-feira (29) também contou com a presença dos filhos do ex-presidente, Flávio Bolsonaro e Jair Renan

 

 

Por Hariane Bittencourt

 

 

O governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), afirmou nesta segunda-feira (29) que será candidato à reeleição em São Paulo em 2026, afastando a possibilidade de disputar a Presidência da República.

 

Tarcísio deu a declaração a jornalistas após visitar o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), em Brasília, pela primeira vez desde a condenação de Bolsonaro a 27 anos e três meses de prisão. O encontro, autorizado pelo ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), contou ainda com a presença do senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ) e do vereador Jair Renan Bolsonaro (PL-SC).

 

O governador disse que esteve com Bolsonaro para prestar solidariedade em um momento difícil.

 

“Sou candidato à reeleição em São Paulo. Vim visitar um amigo, uma pessoa importante na minha trajetória. Os amigos precisam estar juntos nos momentos bons e também nos momentos ruins”, afirmou Tarcísio.

Flávio Bolsonaro, por sua vez, condicionou qualquer definição sobre o candidato presidencial da direita em 2026 ao desfecho do projeto de anistia aos condenados pelos atos de 8 de janeiro. Ele rejeitou o texto em discussão na Câmara, que prevê apenas redução de penas, e insistiu em um perdão amplo, incluindo o pai.

 

“Essa história já foi longe demais, então você não pode falar em redução de penas de dois crimes, quando tem pessoas que estão presas por organização criminosa armada, gente que nunca usou arma de fogo, depredação de patrimônio público, pessoas que nem estavam em Brasília, é uma grande injustiça.”, disse o senador.

Tarcísio também defendeu a anistia como um “caminho de pacificação”, mas disse que o tema não foi tratado na visita. O governador declarou ainda que Bolsonaro enfrenta problemas de saúde, com soluços frequentes, consequência das cirurgias após o atentado de 2018.

 

A visita durou cerca de três horas, no condomínio do ex-presidente, no Jardim Botânico, em Brasília.

 

O gesto político ocorre no momento em que Tarcísio reduz a exposição como presidenciável, após a resistência da família Bolsonaro em abrir mão do protagonismo para 2026. No Congresso, a aposta do bolsonarismo ainda é por uma anistia total, embora líderes admitam que o tema perdeu espaço para a proposta de redução de penas.

 

 

Posted On Terça, 30 Setembro 2025 05:34 Escrito por

Licença de 120 dias poderá ser prorrogada nos casos de internação hospitalar maior que duas semanas

 

Por Gabriela Vieira

 

 

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) sancionou nesta segunda-feira (29) o projeto de lei (PL) que prorroga a licença-maternidade em até 120 dias após a alta hospitalar do recém-nascido e da mãe em casos de internação por complicações no parto.

 

A lei altera trecho da Consolidação das Leis do Trabalho (CLT) que trata sobre a licença-maternidade. Atualmente, a licença dura 120 dias e a mulher tem direito ao salário-maternidade.

 

Agora, será possível prorrogar a licença quando a internação hospitalar passar de duas semanas, assim como aumentar o tempo do salário-maternidade.

 

A proposta é de autoria da senadora Damares Alves (Republicanos-DF). O projeto foi sancionado durante a Conferência Nacional de Políticas para as Mulhers, realizada nesta semana em Brasília, com presença de Lula.

 

 

 

 

Posted On Segunda, 29 Setembro 2025 14:57 Escrito por

A manutenção da preventiva se estende ao empresário Maurício Camisotti, um dos supostos integrantes do esquema de fraude

 

 

Por Jésus Mosquéra

 

 

A Segunda Turma do Supremo Tribunal Federal (STF) formou maioria, neste domingo (28), para manter as prisões preventivas de Antônio Carlos Camilo Antunes, conhecido como Careca do INSS, e do empresário Maurício Camisotti. Os ministros Nunes Marques, Edson Fachin e André Mendonça votaram pela manutenção das detenções.

 

O ministro Gilmar Mendes, por sua vez, se declarou impedido de participar do julgamento. Atualmente, a Segunda Turma é formada pelos ministros André Mendonça, Gilmar Mendes, Edson Fachin e Nunes Marques, além de Dias Toffoli, que ainda não votou. O processo teve início na sexta-feira (26) no plenário virtual do colegiado. Os magistrados ainda podem registrar ou mudar seus votos até 3 de outubro, quando será encerrada a sessão.

 

Antunes e Camisotti foram presos no dia 12 de setembro pela Polícia Federal (PF). Eles são suspeitos de envolvimento no esquema de descontos indevidos nos benefícios de aposentados e pensionistas do Instituto Nacional de Seguridade Social (INSS). Antunes foi preso em Brasília. Já Camisotti, apontado como sócio oculto de uma entidade beneficiária das fraudes, foi detido em São Paulo. Além das prisões, a PF cumpriu mandados de busca e apreensão em 13 endereços nas duas regiões na nova fase da Operação Sem Desconto.

 

CPMI

O "Careca do INSS" prestou depoimento na quinta-feira (25) à Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) que apura o esquema. Ele negou ter tentado obstruir as investigações da Polícia Federal e criticou o apelido recebido desde a descoberta do caso.

 

Antunes afirmou que a decisão do ministro André Mendonça, do Supremo Tribunal Federal (STF), que determinou sua prisão preventiva, foi tomada com base em informações "mentirosas" apresentadas por um ex-parceiro comercial. Segundo ele, o delator teria tentado extorqui-lo e furtado veículos de sua propriedade antes de procurar a Polícia Federal (PF). O depoente também lamentou a forma como passou a ser retratado desde o início da operação. Disse que foi transformado em "personagem fictício" pela mídia e por adversários, que o associaram ao rótulo de "Careca do INSS".

 

 

Posted On Segunda, 29 Setembro 2025 04:27 Escrito por

Renan Calheiros é o relator de uma proposta aprovada hoje no Senado, enquanto Arthur Lira é responsável por outra, que deve ir ao plenário da Câmara na próxima semana

 

 

Por Marina Mota Silva

 

 

Desafetos políticos em Alagoas, Renan Calheiros (MDB-AL) e Arthur Lira (PP-AL) disputam o protagonismo no Congresso pela aprovação da isenção do Imposto de Renda para quem ganha até R$ 5 mil. A corrida para aprovar primeiro o projeto que vai à sanção passa pelas desavenças entre os dois parlamentares no estado.

 

Fontes do Planalto disseram apoiar e torcer pelo projeto relatado por Lira, pois é a matéria enviada pelo governo. Mas, nos bastidores, eles contam também com a pressão da proposta de Renan para fazer a Câmara cumprir o prazo. O motivo é que, nas últimas semana, a Casa priorizou propostas como a PEC da Blindagem e a anistia, em detrimento da pauta do governo.

 

O projeto relatado por Calheiros foi aprovado, nesta manhã (24), em caráter terminativo, na Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) do Senado e agora segue para apreciação da Câmara.

Já o projeto relatado por Lira, que é de autoria do governo, foi aprovado na Comissão Especial e abriu prazo para emendas ontem (23). E tem o compromisso do presidente da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB), de colocar a proposta em votação no plenário na próxima quarta-feira (1).

 

Arthur Lira reforçou que está dentro do cronograma previsto para a votação. “Buscamos a neutralidade, a justiça tributária, todas as alterações que foram construídas e vamos fazer o debate o mais técnico possível”, afirmou o relator após reunião de lideres com Motta.

 

No Senado, após a aprovação na CAE, Calheiros disse que a decisão foi uma resposta à demora da Câmara para votar a proposta do governo. O parecer é uma versão alternativa ao texto original, do senador Eduardo Braga (MDB-AM), apresentado em 2019 e que só agora foi colocado em votação.

 

Os dois projetos zeram o Imposto de Renda devido para quem recebe até R$ 5 mil reais por mês. Além disso, reduz parcialmente o imposto de quem recebe entre R$ 5 mil e R$ 7.350, de forma proporcional.

 

Hoje, só é isento do IR quem ganha até dois salários mínimos, ou seja, R$ 3.036 por mês, pelo valor atual. As propostas também preveem cobranças para quem ganha acima de R$ 50 mil por mês para fazer a compensação.

 

 

Posted On Domingo, 28 Setembro 2025 03:17 Escrito por

Segundo o Centro de Vigilância Sanitária (CVS), a suspeita de intoxicação é por consumo de bebida contaminada

 

 

Com SBT

 

O Centro de Vigilância Sanitária (CVS) do Estado de São Paulo confirmou, neste sábado (27), duas mortes por intoxicação causada por metanol. Os óbitos aconteceram em São Bernardo do Campo e na capital paulista.

 

De acordo com o CVS, outros dez casos estão sob investigação na capital, com suspeita de intoxicação pelo consumo de bebida contaminada. Seis deles resultaram em internação.

 

O órgão informou ainda que acompanha o trabalho dos municípios de São Paulo na fiscalização de distribuidoras, bares e outros estabelecimentos de comércio de bebidas envolvidos na venda e distribuição dos produtos adulterados.

 

Nove pessoas intoxicadas em 25 dias

 

Nesta sexta-feira (26), a Secretaria Nacional de Políticas sobre Drogas e Gestão de Ativos (Senad/MJSP) informou que nove pessoas foram intoxicadas por metanol e internadas após consumir bebidas “batizadas” em bares e restaurantes de São Paulo.

 

A notificação partiu do Sistema de Alerta Rápido (SAR), que relatou as nove ocorrências em apenas 25 dias, número considerado fora do padrão pelas autoridades de saúde. Segundo o órgão, alguns pacientes estão internados em UTI.

 

O centro destacou que, nos últimos dois anos, os registros de intoxicação por metanol estavam ligados principalmente ao consumo deliberado de combustíveis, muitas vezes em contextos de abuso de substâncias por pessoas em situação de rua. Desta vez, no entanto, o padrão mudou.

 

De acordo com a notificação, as intoxicações ocorreram em ambientes sociais, como bares, e envolveram diferentes tipos de bebidas adulteradas, incluindo gin, uísque e vodca. Esses casos são considerados inéditos no histórico do Centro de Informação e Assistência Toxicológica (Ciatox).

 

 

 

 

Posted On Domingo, 28 Setembro 2025 03:13 Escrito por
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