Com a missão de integrar os poderes executivo e legislativo e se aproximar mais da comunidade, Carlos Braga assumiu, na manhã desta sexta-feira, 5, a Secretaria de Governo e Relações Institucionais da gestão Cintthia Ribeiro, pasta que até então era comandada por César Augusto Guimarães, este assume a Secretaria Municipal Extraordinária de Assuntos Estratégicos, Captação de Recursos e Energias Sustentáveis
Da Redação
Com vasta experiência em administração pública, Carlos Braga conseguiu reunir diversas lideranças políticas e sociais de Palmas, as quais fizeram questão de prestigiar a sua posse como secretário municipal. Dentre as lideranças estavam alguns ex-prefeitos, como Nilmar Ruiz, que também já foi deputada federal, ex-secretários de estado e da capital, além de presidentes de associações de diversos segmentos sociais.
Em entrevista ao jornal O Paralelo 13, Carlos Braga disse que, nesse primeiro momento, a pasta que assume irá interagir com os demais órgãos da administração municipal e estreitar ainda mais a relação do executivo com a sociedade. “A secretaria de governo tem a missão de interagir todos os órgãos da prefeitura entre si, e também com a sociedade. O que vamos fazer é chamar todos os atores da gestão municipal para trabalhar em conjunto, com o objetivo de melhor beneficiar a sociedade palmense”, pontuou.
O novo secretário chamou para si a responsabilidade de agregar as diversas lideranças comunitárias à gestão da Prefeita Cinthia Ribeiro para ajudar na identificação das maiores necessidades da comunidade “Gosto muito dessa palavra ‘agregar’ e é o que vamos fazer daqui para a frente, vamos agregar pessoas que possam contribuir com a gestão, em especial as lideranças comunitárias e os vereadores, que são os legítimos representantes do povo”, destacou Carlos Braga.
Amplamente elogiado e aplaudido, Carlos Braga demonstrou gratidão à Prefeita Cinthia Ribeiro por convidá-lo a, mais uma vez, comandar a secretaria de Governo do Município e disse que aceitou o convite com a certeza de que será para somar com a gestão municipal. “Estou certo que darei o melhor de mim para contribuir, mais uma vez, com a administração municipal. Experiência e paixão pelo trabalho não me faltam”, ressaltou o novo secretário de governo de Palmas.
Carlos Braga possui vasta experiência, tanto o executivo, quanto no legislativo. Foi prefeito de Mara Rosa (GO), deputado estadual, vereador por três mandatos, época em que presidiu a câmara de vereadores de Palmas, secretário de Estado e do município, em pastas distintas.
A prefeita Cinthia Ribeiro disse que Carlos Braga chega em um bom momento de sua gestão. “Tivemos uma semana muito importante e de fortes emoções para a nossa equipe, para os servidores e especialmente para mim, que completei um ano à frente da Prefeitura”, se referindo às conquistas anunciadas para os servidores no último dia 3.
“Nesse período de um ano fizemos o resgate de confiança e de credibilidade com a Câmara. Nossos projetos não ficam mais parados e os interesses da cidade falam mais alto do que qualquer outro. A gestão é marcada pela simplicidade, transparência e honestidade”, pontuou.
A posse de Carlos Braga contou com a presença de vários vereadores, dentre eles o presidente da Câmara, Marilon Barbosa que parabenizou a Prefeita pela escolha. “Eu e o Carlos Braga vimos a abertura das primeiras ruas desta cidade, é um dos pioneiros desta terra e o nome ideal para gerir a Secretaria de Governo”, destacou o presidente dizendo que com ele, “reforça o apoio à governabilidade da gestão Cinthia Ribeiro”.
Perfil de Carlos Braga
Carlos Roberto Braga do Carmo é advogado, natural de Mairipotaba (GO). Exerceu o cargo de deputado estadual de 1995 a 1999, foi diretor-geral da Câmara Municipal de Palmas e secretário de Governo da Prefeitura de Palmas por dois períodos. Em 2004 foi eleito vereador em Palmas, disputou a presidência da Câmara Municipal para o período de 2005/2006, sendo eleito por unanimidade. Reelegeu-se, em 2006, também por unanimidade, para mais dois anos à frente da Casa.
Ele também já exerceu cargos públicos em várias partes do País, como prefeito da cidade de Mara Rosa (GO), também, presidente do Instituto de Terras de Rondônia e diretor da Fundação Santa Rita de Cássia, quando da criação do Tocantins.
Em nota oficial à imprensa, a Receita Federal informou que não havia motivo legal para a consulta e que o caso será investigado pela Polícia Federal
Por iG São Paulo
Receita Federal confirma que servidores acessaram dados fiscais do presidente Jair Bolsonaro e de membros de sua família
A Receita Federal informou, por meio de nota oficial, que acionou a Polícia Federal (PF) para investigar o acesso a informações fiscais do presidente da República, Jair Bolsonaro, e de membros de sua família. O órgão informou ainda que uma sindicância concluiu que dois servidores do órgão consultaram os dados sem motivação legal.
De acordo com o comunicado, além de avisar a PF, a Receita abriu processo administrativo para apurar a responsabilidade funcional dos envolvidos. O Fisco não informou quando ocorreu o acesso aos dados nem forneceu mais detalhes sobre o caso. Ainda não se sabe quais membros da família Bolsonaro tiveram seus dados acessados.
"Receita Federal informa que, após identificar o acesso a informações fiscais do Sr. Presidente da República e de integrantes de sua família por dois servidores", diz a nota. A sindicância concluiu que não havia motivação legal para o acesso e, por esta razão, a Receita notificou à Polícia Federal , informou a Receita .
Confira, na íntegra, a nota da Receita Federal
A Receita Federal informa que, após identificar o acesso a informações fiscais do Sr. Presidente da República e de integrantes de sua família por dois servidores, o órgão abriu sindicância para apurar as circunstâncias em que esse acesso foi realizado.
A sindicância concluiu que não havia motivação legal para o acesso e, por esta razão, a Receita notificou à Polícia Federal ao mesmo tempo em que iniciou procedimento correicional, visando apurar responsabilidade funcional dos envolvidos.
Para o presidente da Assembleia Antonio Andrade, a OAB-Tocantins é protagonista na luta em favor da advocacia, que nada mais é, senão, uma das funções essenciais à Justiça
Da Assessoria
O presidente da Assembleia Legislativa, deputado Antônio Andrade (PHS), disse durante Sessão Solene em homenagem aos 30 anos da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) Seccional Tocantins, realizada no Plenário da Assembleia nesta manhã de sexta-feira, 5, que a entidade sempre foi intransigente defensora da lei e dos direitos constitucionais. Ele afirmou ainda que a Ordem não se acovarda diante dos que tramam contra a democracia, o Estado de Direito e as liberdades individuais.
Andrade garantiu ser um orgulho presidir a Sessão Solene em honra à OAB, oportunidade em que 30 personalidades ligadas a instituição foram homenageadas pelo Parlamento estadual. “Estes anos de atuação da Ordem dos Advogados do Brasil no Estado do Tocantins foram escritos em páginas indestrutíveis, destacadas no livro em que se registra os grandes feitos de um povo”, mencionou o presidente.
Ainda segundo o deputado, a OAB-Tocantins é protagonista na luta em favor da advocacia, que nada mais é, senão, uma das funções essenciais à Justiça, a qual se trabalha visando o cumprimento da ordem jurídica, a fim de garantir direitos e também intermediando conflitos entre particulares, Estado, ou entre ambos.
Aproveitando o momento, Antônio Andrade falou também da sua gestão na Assembleia destacando como decisiva a participação dos deputados, para realizar um trabalho que mesmo dentro de pouco tempo, já tomou várias decisões importantes na Casa Legislativa. Nessa linha, o presidente cita a aprovação de todos os projetos em pauta, demanda segundo ele de interesse da sociedade tocantinense.
“Nesse esforço conjunto dos parlamentares tiramos da “gaveta” proposituras de legislaturas passadas, que passaram pelo crivo do Plenário e foram votadas e aprovadas, cumprindo um objetivo do nosso mandato”, destacou Andrade.
O presidente ainda comentou sobre a reestruturação da Escola do Legislativo e esforço para melhor funcionamento da TV Assembleia, além ainda da instalação de um aparato de segurança que visa proteger as dependências da Assembleia Legislativa e todos que nela se encontra. (Elpídio Lopes)
O ministro da Educação, Ricardo Vélez Rodríguez, disse hoje em Campos do Jordão (SP) que não pretende entregar o cargo, em resposta a uma declaração do presidente Jair Bolsonaro (PSL)
Por Bernardo Barbosa
Durante um café da manhã com jornalistas na manhã de hoje, o presidente disse que decidirá sobre o comando do MEC na próxima segunda-feira. "Está bastante claro que não está dando certo. Ele é bacana e honesto, mas está faltando gestão, que é coisa importantíssima", diz o presidente.
Vélez negou ter sido procurado por Bolsonaro para tratar de sua eventual demissão. Questionado se considerava sua situação no MEC como insustentável, o ministro respondeu que "a única coisa insustentável é a morte."
Bolsonaro já havia feito críticas públicas à gestão de Vélez, que tem sido marcada por uma série de recuos, polêmicas e demissões. Desde o começo de março, houve cerca de 20 mudanças de cargos no MEC, onde grupos ligados a militares, técnicos e ao escritor Olavo de Carvalho -- que indicou Vélez ao cargo -- disputam espaço.
Na semana passada, o presidente disse em entrevista à Band que as coisas "não estão dando certo" no MEC, e que conversaria com Vélez após voltar da viagem oficial a Israel -- o presidente chegou na quarta ao Brasil.
Apesar da série de declarações ideológicas, Vélez defendeu em sua palestra no evento de hoje a tomada de decisões sem ideologia. "Temos que tomar decisões numa perspectiva técnica, científica e não ideológica", afirmou.
Em uma fala de seis minutos, Vélez discorreu sobre a necessidade de políticas para alfabetização de crianças e para atrair adolescentes para a escola, com ensino profissionalizante, como forma de diminuir a evasão.
Apesar de dizer que esta situação vem de muitos anos e não foi criada em meses de governo Bolsonaro, Vélez ainda afirmou estar "cansado de olhar para o passado e culpar outros governos".
Entenda a crise no MEC
Além da instabilidade provocada pelas disputas internas, Vélez protagonizou polêmicas junto à opinião pública. Recentemente, defendeu uma revisão dos livros didáticos sobre o golpe militar de 1964 e da ditadura que veio em seguida.
No fim de fevereiro, o MEC enviou a escolas um pedido para que alunos fossem gravados cantando o hino nacional, e que os vídeos fossem enviados ao governo. O pedido também incluía a leitura de uma mensagem com o slogan eleitoral de Bolsonaro, "Brasil acima de tudo, Deus acima de todos". O ministro depois recuou da medida.
O ministro falou rapidamente à imprensa durante sua participação no 18º Fórum Empresarial Lide (Grupo de Líderes Empresariais) e não quis conceder uma entrevista coletiva.
O presidente Jair Bolsonaro indicou que o ministro da Educação, Ricardo Vélez, deve deixar o comando da pasta na próxima segunda-feira (8)
Por Sérgio Dávila
"Está bastante claro que não está dando certo. Ele é bacana e honesto, mas está faltando gestão, que é coisa importantíssima", disse o presidente em um café da manhã, nesta sexta (5), com jornalistas no Palácio do Planalto. A Folhaestava entre os convidados.
De acordo com Bolsonaro, na segunda-feira, "tira a aliança da mão direita e põe na esquerda ou põe na gaveta. Vamos supor que seja a saída dele (Vélez)". O presidente indicou ainda que não descarta reaproveitar o ministro em outra área do governo.
"Até segunda, vai ser resolvido, ninguém mais vai reclamar. Vélez é boa pessoa. Quem vai decidir sou eu. Segunda é o dia do fico ou não fico", disse o presidente.
Em evento do fórum empresarial Lide nesta sexta (5), em Campos do Jordão, o ministro voltou a dizer que não entregará o cargo. Ele evitou responder perguntas sobre uma eventual saída do ministério. Afirmou apenas que Bolsonaro não conversou com ele a respeito.
"Pretendo participar do fórum e não vou entregar o cargo", respondeu.