Pelo Twitter ela diz que coloca um fim à espantosa divida deixada por Carlos Amastha
Com Agência Tocantins
Cinthia Ribeiro determina o pagamento dos retroativos dos servidores desde 2013 e diz que coloca um fim à espantosa divida deixada por Carlos Amastha “Não dá pra pensar em um futuro promissor pra Palmas com o olhar fixado no retrovisor. Entraremos pra história como uma das melhores gestões do Brasil”. Disse.
Na manhã desta sexta-feira (07) a prefeita Cinthia Ribeiro (PSDB), usou as redes sociais para anunciar que determinou ao comitê gestor o pagamento retroativo das progressões aos servidores do município que estão em atraso desde 2013 e dívidas com fornecedores herdadas da gestão do ex-prefeito Carlos Amastha. Na sua publicação no Instagram, a chefe do poder executivo municipal, disse que os repasses dos retroativos e pagamentos de fornecedores serão feitos ainda no mês de janeiro.
Segundo a prefeita, são mais de R$ 30 milhões que entrarão em circulação na economia ainda em janeiro. "São aproximadamente R$ 26 milhões para a educação e outros R$ 4 milhões para o quadro geral", informou.
Até o momento, há três candidaturas na corrida eleitoral por uma única vaga disponível no Senado Nacional, pelo Tocantins. Os três candidatos declarados têm patrimônios políticos muito ricos, cada um com suas peculiaridades, mas todos com belas folhas de serviços prestados ao povo tocantinense dos 139 municípios e à população brasileira.
Por Edson Rodrigues
São eles a senadora Kátia Abreu, candidata à reeleição, a deputada federal Dorinha Seabra e o ex-governador Marcelo Miranda.
Os três disputam apenas uma vaga. Ou seja, a escolha do eleitor tem que ser certeira, sem chances para titubear ou mudar de ideia na “hora H”. Isso significa que o eleitorado terá um trabalho minucioso a fazer na hora de decidir seu voto, muito mais que em eleições anteriores, pois os três candidatos, pode-se dizer, apresentam as mesmas probabilidades de vitória e históricos políticos semelhantes, guardando-se as devidas proporções. Isso sem citar que outros bons nomes podem aparecer nesse cenário, dificultando ainda mais para o eleitor.
Mas, como, por enquanto, candidatos declarados, só temos os três, ainda é muito cedo para se falar em favoritismo ou força política, pois todos se equivalem e, na hipótese de outros nomes serem colocados na disputa, aí, sim, pode-se afirmar que Kátia, Dorinha e Marcelo estão anos luz à frente no favoritismo, pois já têm seus nomes sendo avaliados pelos eleitores há mais tempo.
FATORES DECISIVOS
Diante do atual cenário, os fatores decisivos para a vitória de qualquer um dos postulantes em questão será a capacidade de agregar junto a si um maior número de parlamentares, tanto estaduais quanto federais, que estarão disputando reeleições, os candidatos a primeiro mandato e, é claro, estar atentos para as Federações Partidárias a serem formadas pelas cúpulas nacionais dos partidos, que podem alavancar ou enterrar de vez as chances de qualquer um dos três, uma vez que poderão indicar mudanças de partidos em cima da hora, coisa que o eleitorado não digere muito bem, pois costuma associar os candidatos às ideologias e posicionamentos partidários.
Como as decisões da Federações Partidárias virão “de cima para baixo” e de forma irrevogável, pode ser que acabem influenciando, também, nas eleições para o senado no Tocantins.
De qualquer forma, a palavra dos próximos 78 dias para Kátia, Dorinha e Marcelo é “articulação”.
A articulação, as aproximações e as afinidades políticas estarão em pauta mais que nunca, mas, sempre em segredo e fora dos holofotes, para que planejamentos não sejam expostos. Idéias não sejam copiadas e acordos não sejam revelados antes da hora.
Conheça, agora, um pouco mais sobre cada um dos três candidatos declarados ao Senado federal pelo Tocantins em outubro próximo, e até a próxima semana!
- DORINHA SEABRA
Maria Auxiliadora Seabra Rezende (Goiânia, 1º de outubro de 1964), mais conhecida como Professora Dorinha, é uma professora universitária e política brasileira, atualmente deputada federal pelo Democratas (DEM) do Tocantins.
Nascida em Goiânia, formou-se em Pedagogia na Universidade Federal de Goiás (UFG) em 1987. Tornou-se mestre também pela UFG em Educação Escolar Brasileira no ano de 1997.
Entre os anos de 1998 e 2009, foi Secretária da Educação e Cultura do Tocantins.
Foi eleita deputado federal pelo estado de Tocantins pela primeira vez em 2010 com 38.233 votos, pelo Democratas (DEM).
Foi reeleita deputado federal em 2014, para a 55.ª legislatura (2015-2019), pelo Democratas (DEM) com 41.802 votos. Votou a favor do Processo de impeachment de Dilma Rousseff (PT).[8] Já durante o Governo Michel Temer, votou contra da PEC do Teto dos Gastos Públicos. Em abril de 2017 foi favorável à Reforma Trabalhista. Em agosto de 2017 votou contra o processo em que se pedia abertura de investigação do então presidente Michel Temer (PMDB), ajudando a arquivar a denúncia do Ministério Público Federal.
Em 2018, foi reeleita novamente com 40.008 votos. No governo de Jair Bolsonaro (PSL), votou de maneira favorável à Reforma da Previdência proposta pelo governo.
- KÁTIA ABREU
Kátia Regina de Abreu (Goiânia, 2 de fevereiro de 1962) é uma empresária, pecuarista e política brasileira, filiada ao Progressistas. Foi a ministra da Agricultura, Pecuária e Abastecimento durante o segundo governo da ex-presidente Dilma Rousseff. É senadora pelo estado do Tocantins e foi candidata à vice-presidente da República nas Eleições presidenciais de 2018.
Formada em psicologia na Pontifícia Universidade Católica de Goiás, tornou-se pecuarista ao assumir, com a morte do marido em 1987, uma fazenda no antigo norte goiano, atualmente Tocantins.
Destacou-se entre os produtores da região e logo se tornou presidente do Sindicato Rural de Gurupi.
Em seguida, foi eleita presidente da Federação da Agricultura e Pecuária do Estado do Tocantins, cargo que exerceu por quatro mandatos consecutivos entre 1995 e 2005.
Em novembro de 2008, foi eleita presidente da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), para o triênio 2008 a 2011. A entidade representa 27 federações estaduais, 2142 sindicatos rurais por todo o Brasil, além de mais de um milhão de produtores sindicalizados.
Em 1998, Kátia Abreu disputou pela primeira vez uma cadeira na Câmara dos Deputados, ficando como primeira suplente. Assumiu a vaga em duas oportunidades, entre abril de 2000 e abril de 2002. Foi escolhida para presidir a Bancada ruralista no Congresso Nacional, sendo a primeira mulher no país a comandá-la, que na época contava com 180 integrantes.
Em 2002, foi efetivamente eleita para a Câmara dos Deputados com 76.170 votos, a mais votada no Estado do Tocantins.
Em 2006, concorreu e venceu a eleição por uma vaga ao Senado Federal, derrotando Siqueira Campos, que tentava a reeleição.
Em 2010, apoiou José Serra na Campanha presidencial de 2010, foi cotada vice de Serra e criticou Dilma e o presidente Lula durante a campanha de 2010.
Em 2011, torna-se aliada ao governo Dilma. Em 2016 permaneceu mais fiel à Dilma que ao partido, MDB.
Em novembro de 2017, o conselho de ética do MDB decidiu por expulsar a senadora do partido por criticar o partido e o governo de Michel Temer.
Em abril de 2018, filiou-se ao Partido Democrático Trabalhista (PDT). Com a cassação do então governador do Tocantins, Marcelo Miranda (MDB) e sua vice Cláudia Lelis (PV), foi candidata à governadora do Estado nas eleições suplementares, em junho. Após o final do pleito, não conseguiu chegar ao segundo turno, obtendo cerca de 15% dos votos válidos.
Em agosto, foi confirmada candidata a vice-presidente da República, na chapa de Ciro Gomes na eleição presidencial de 2018, chapa essa que obteve o terceiro lugar.
Atualmente está filiada ao Partido Progressista.
- MARCELO MIRANDA
Marcelo de Carvalho Miranda nasceu em Goiânia, no dia 10 de outubro de 1961, filho de José Edmar de Brito Miranda e Marlide Carvalho Miranda. Seu pai foi deputado estadual pelo Movimento Democrático Brasileiro (MDB), na legislaturA 1967-1971, em Goiás.
Casou-se com Dulce Ferreira Pagani Miranda, com quem teve dois filhos. Nas eleições de 2014 Dulce Miranda elegeu-se deputada federal, para mandato na legislatura 2015-2019.
Tornou-se pecuarista e deu início à carreira política no final da década de 1980, filiando-se ao PMDB, pelo qual elegeu-se deputado estadual em 1990. Foi reeleito em 1994 e nesse mandato ocupou a Presidência da Comissão de Educação, Cultura e Desporto, tendo atuado, também, como membro da Comissão de Constituição, Justiça e Redação.
Novamente reeleito em 1998, conquistou o primeiro lugar entre os mais votados e ocupou a presidência da Assembléia Legislativa tocantinense. Nesse mesmo período integrou ainda a União Nacional dos Legislativos Estaduais (UNALE) e articulou a criação do chamado Parlamento Amazônico.
No decorrer do ano 2000, assumiu interinamente o Governo do Estado do Tocantins por duas vezes, nos períodos de 29 de abril a 7 de maio e de 24 de junho a 1º de julho.
Nas eleições de 2002, foi eleito governador do Estado do Tocantins, dessa vez filiado ao Partido da Frente Liberal (PFL). Teve como aliados uma extensa coligação, que além do PFL, contou com o Partido Progressista Brasileiro (PPB), Partido Social Liberal (PSL), Partido Social Trabalhista (PST), Partido dos Aposentados da Nação (PAN), Partido Social Democrata Cristão (PSDC), Partido Renovador Trabalhista Brasileiro (PRTB), Partido Trabalhista Cristão (PTC), Partido Social Democrático (PSD), Partido republicano Progressista (PRP), Partido da Social Democracia Brasileira (PSDB), Partido da Reedificação da Ordem Nacional (PRONA) e Partido Trabalhista do Brasil (PT do B).
No pleito de 2006, concorreu com sucesso à reeleição pela legenda do PMDB, obtendo 51,49% dos votos. Sua plataforma política, intitulada “Governo Mais Perto de Você”, foi voltada prioritariamente ao atendimento de famílias de baixa renda.
Em 17 de janeiro de 2008, a coligação União Democrática do Tocantins, impetrou, junto ao Tribunal Regional Eleitoral (TRE) um pedido de cassação do mandato do governador.
No dia 26 de junho de 2009, após cinco horas de julgamento, o mandato de Marcelo Miranda foi cassado pelo TSE, juntamente com o do vice-governador Paulo Sidnei, permanecendo no cargo até a análise final de eventuais recursos.
Nas eleições de 2010, o ex-governador concorreu pelo PMDB a uma vaga no Senado, sendo eleito com 375. 931 votos, correspondentes a 25, 41% da preferência dos eleitores. Não tomou posse, entretanto, porque o TSE barrou sua candidatura com base na lei da Ficha Limpa, pelo fato de ter tido seu mandato cassado por abuso de poder político e econômico no ano anterior.
Marcelo Miranda voltou a assumir um cargo eletivo após ter vencido, ainda no primeiro turno, com 51, 30% dos votos válidos, a disputa pelo governo do estado do Tocantins nas eleições de 2014.
Durante a cerimônia de posse do cargo, realizada em janeiro de 2015 na Assembleia Legislativa tocantinense, o governador destacou como metas de sua gestão o fortalecimento do agronegócio e da agroindústria, além do objetivo de tirar a saúde e a segurança da situação apontada por ele como “caótica”. No decorrer de sua gestão, investiu em obras de infra-estrutura em rodovias estaduais, através de convênio com o Banco Internacional de Reconstrução e Desenvolvimento (Bird). No início de 2017, Marcelo Miranda anunciou o reequilíbrio das contas do Estado, como resultado do pacote de ações que empreendeu para diminuir e controlar as despesas públicas.
Em 22 de março de 2018 o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) cassou o governador e a vice-governadora Cláudia Lelis. Em 6 de abril de 2018,uma determinação cautelar imposta pelo ministro Gilmar Mendes determinou a volta do governador e da vice-governadora Cláudia Lelis.
No entanto, em 17 de abril de 2018, o TSE negou o recurso de defesa e manteve a cassação da chapa eleita em 2014. Com isso, se tornou o primeiro político a ser cassado duas vezes no cargo de governador de estado.
Não será uma tarefa fácil agasalhar os pré-candidatos ainda não filiados a partidos políticos, detentores de mandatos na Assembleia Legislativa e na Câmara Federal, muitos deles não se sentindo confortáveis nas legendas pelas quais foram eleitos.
Por Edson Rodrigues
Há duas válvulas de escape. Uma delas é quando o partido concede ao detentor de mandato a liberdade para sair da legenda. A outra é aguardar a “janela partidária” que abre condições legais para que a troca de partido seja feita sem a perda do mandato.
Há obstáculos muito grandes quando um detentor de mandato serem aceitos em outras legendas, principalmente para os que possuem patrimônios políticos, ou seja, reúnem grandes chances de se reeleger de forma bem mais simples que os candidatos novatos.
E nos partidos em que os candidatos sem mandato formem uma maioria, será muito difícil que os detentores de mandato consigam guarida. Principalmente nas “chapinhas” dos partidos nanicos, que já estão, praticamente, formadas. Essas não aceitarão, em hipótese alguma, a filiação de pré-candidatos à reeleição.
MAIS COMPLICAÇÕES E OS REFLEXOS NO TOCANTINS
Mas, eis que surge mais uma barreira para os detentores de mandato e, esta, criada por eles mesmos, que são as Federações Partidárias, que imporão, goela abaixo, aos diretórios estaduais, as decisões tomadas pelas cúpulas nacionais dos partidos, que terão validade de quatro anos, e serão definidas pelas apostas de cada legenda nos candidatos a presidente da república.
Um exemplo simples é o PT, de Luiz Inácio Lula da Silva, que lidera as pesquisas de intenção de votos para a presidência da república, que já tem sua federação partidária que conta com o PV, representado, no Tocantins, pelo casal Marcelo e Claudia Lelis.
Marcelo e Claudia Lélis
Acontece que Claudia é deputada estadual e aliada de primeira hora do governador, Wanderlei Barbosa, e com ele deve seguir, rumo à eleição de outubro, assim como ocorre com os deputados estaduais Luana Ribeiro e Olyntho Neto.
Todos três terão que buscar novos partidos para se filiar. A diferença é que Luana e Olyntho perderam espaço no seu partido, o PSDB, por terem apostado no adversário do presidente nacional do PSDB, João Dória, governador de São Paulo que, apóia a presidente estadual da legenda, a prefeita de Palmas, Cinthia Ribeiro.
Carlos Amastha. Eduardo Leite e Luana Ribeiro
Dória venceu a Convenção Nacional, o poder de Cinthia foi mantido e Luana e Olynto ficaram “sem saber onde enfiar as mãos”, após trazer ao Tocantins o candidato derrotado por Dória.
Eduardo Leite, antes de ser derrotado por Dória, ainda em Palmas, não teve a gentileza de, sequer, visitar Cinthia Ribeiro, umas das melhores prefeitas de capitais, com mais de 80% de aprovação popular e, para piorar, ainda aceitou levar o ex-prefeito Carlos Amastha a tira-colo durante suas andanças por Palmas.
MUTAÇÃO FORÇADA
Diante desses fatos, quando se fala em Federações Partidárias, outro deputado estadual que, caso queira continuar na presidência do PC do B no Tocantins é Ivory de Lira,(foto) terá que formar palanque com o PT, o que traz a reboque, novamente, Carlos Amastha, em mais uma “mutação forçada” que precisa ser digerida até o próximo dia dois de abril, pois quem estiver em um dos partidos que formarem Federação com o PT de Lula, tradicionalmente rejeitado pelo eleitorado tocantinense e não quiser correr o risco de atrair para si essa rejeição, terá a porta da frente como serventia da casa, uma vez que o PT não abre espaço para nenhum tipo de ponderação.
Ou engole com farinha ou vaza ou abandona a vida política.
Isso é fato!
PALANQUES TITANIC
Já os candidato a governador mantém um olho no Tocantins e outro em Brasília, analisando as movimentações de seus partidos em relação às federações Partidárias e as possíveis imposições que poderão determinar a formação dos famosos “palanques Titanic”, aqueles que são enormes, bonitos, mas que, no fim, sempre afundam.
As conversações e os burburinhos correm a todo vapor nos bastidores da política estadual, onde cada pretendente avalia com quem poderá ser obrigado a se juntar, com quais aceitaria e com quais não, aguardando os primeiros avisos para iniciarem uma toma de decisões que não podem ser definitivas até que se tenham as certezas esperadas.
O fato é que a primeira bomba das Federações Partidárias vai explodir nas mãos dos presidentes das Comissões Provisórias dos partidos no Tocantins que, conforme nossa fonte em Brasília nos assegurou, pode perder esse posto de liderança de uma hora para outra, nos próximos 46 dias, com muitos fatos inesperados prontos para serem absorvidos pela classe política.
Aos senhores e senhoras pré-candidatos a deputado estadual ou federal, aconselhamos todo o cuidado do mundo antes de definir por qual partido lançará sua postulação, pois tudo o que se refere ás federações partidárias – fundo eleitoral, horário gratuito de Rádio e TV – será definido antes do dia 2 de abril, data final para as filiações.
Após isso, haverá severa fiscalização por parte do Ministério Público Eleitoral e qualquer falha ou suspeita acerca desta ou daquela Federação, pode colocar tudo abaixo e iniciar uma caça, ás pressas, de novos partidos para as candidaturas.
É aí que o bicho pega, pois qualquer desvio que vier a ser descoberto depois das eleições, pode resultar em perda da diplomação ou cassação do mandato.
Portanto, uma assessoria jurídica gabaritada e experiente se faz necessária a cada um dos partidos para evitar que, depois do leite derramado não haja choro nem vela.
Diretrizes contrariam posicionamento do governo federal. As regras valem para servidores civis, militares e estagiários
Por Luana Patriolino
O comando do Exército determinou que os militares que retornarem ao trabalho presencial devem ser vacinados contra a covid-19. As diretrizes para o combate à pandemia também estabelecem distanciamento físico e máscaras de proteção facial. O Exército também determinou a proibição de espalhar fake news relacionados ao vírus.
As regras valem para servidores civis, militares e estagiários. O documento, assinado pelo comandante do Exército, general Paulo Sérgio Nogueira de Oliveira, diverge do posicionamento do presidente Jair Bolsonaro, que sempre se colocou contra a obrigatoriedade da vacinação para servidores.
Desde o ano passado, o governo federal só exige a imunização completa de colaboradores com comorbidades, mas que desejam retornar ao regime presencial. Para os demais, a instrução normativa do Executivo não cita necessidade de imunização.
Segundo o Exército, o objetivo é o retorno pleno de todas as atividades administrativas e operacionais. O comandante afirmou ser necessário avaliar a volta às atividades presenciais dos servidores, desde que respeitado o período de 15 dias após a imunização. “Os casos omissos sobre cobertura vacinal deverão ser submetidos à apreciação do DGP [Departamento-Geral do Pessoal], para adoção de procedimentos específicos”, explica Oliveira.
Outro ponto dessa diretriz do Exército proíbe que os militares divulguem nas redes sociais qualquer informação sobre a pandemia sem antes confirmar a fonte e checar se ela é verdadeira, ou seja, não pode divulgar fake news. O documento diz ainda que os servidores devem orientar os parentes a agirem da mesma forma.
A norma diz que "não deverá haver difusão de mensagens em redes sociais sem confirmação da fonte e da veracidade da informação" e que, "além disso, os militares deverão orientar os seus familiares e outras pessoas que compartilham do seu convívio para que tenham a mesma conduta".
Governo de Sebastián Piñera anunciou que dará início à distribuição de mais um reforço na segunda-feira (10)
Com Estadão Conteúdo
O Chile anunciou, nesta quinta-feira (6), que vai iniciar a aplicação da quarta dose da vacina contra a Covid-19, já nos próximos dias. Os imunizantes estarão disponíveis para imunodeprimidos a partir do próximo dia 10 e para maiores de 55 anos em 7 de fevereiro.
O subsecretário responsável pela compra de vacinas no governo chileno, Rodrigo Yáñez, já havia adiantado ao jornal Folha de S.Paulo, em novembro, a intenção de disponibilizar a quarta dose ainda no primeiro semestre de 2022.
A oficialização foi anunciada pelo presidente Sebastián Piñera, que se despede em março do cargo. "Uma pessoa sem proteção completa tem seis vezes mais risco de se infectar e 20 vezes mais de ser internada na UTI do que uma pessoa com a dose de reforço", disse, acrescentando que a experiência mostra que a eficácia das vacinas e das doses de reforço diminui com o tempo.
Inicialmente, a aplicação na próxima segunda-feira, conforme explicou o governo, será para pessoas imunodeprimidas com 12 anos ou mais. Depois, o reforço será estendido aos maiores de 55 anos que tenham completado seis meses da última aplicação.
Atualmente, segundo a plataforma Our World in Data, ligada à Universidade de Oxford, o Chile tem 86% da população com o primeiro ciclo vacinal completo, e 57% já receberam uma dose de reforço.
O país tem uma das taxas de vacinação mais altas do mundo --no Brasil, as mesmas taxas são, respectivamente, de 67% e 13%.
"Com a quarta dose procuramos manter essa posição de liderança e proteger a saúde e a vida dos nossos compatriotas", disse Piñera.
De acordo com o ministro da Saúde do país, Enrique Paris, o novo reforço será dado por meio de um sistema de combinação entre os imunizantes Pfizer, Sinovac (no Brasil, Coronavac) e AstraZeneca, já aplicados no país. "O uso de diferentes vacinas entre a primeira e a quarta dose deve permitir uma melhora na resposta imunológica [das pessoas]'', explicou.
O Chile tinha, nos últimos meses, visto o quadro de contágios se estabilizar, mas o surgimento da variante ômicron fez o número de casos disparar --como tem acontecido na Europa, nos EUA e em outros países da América Latina, como México, Peru e Brasil.
O anúncio da quarta dose vem em meio a recordes de infecções nos últimos seis meses. De quarta para esta quinta-feira, o país contabilizou 3.134 novos infectados e 30 mortes decorrentes por Covid.
Em seu anúncio, porém, Piñera fez questão de ressaltar a tendência de queda no número de óbitos. O presidente chileno comparou os índices atuais com os do último 8 de julho, quando foi registrada uma cifra diária de contágios similar à de hoje, em torno de 3.000 casos positivos.
À época, 2.167 pessoas precisavam de ventilação mecânica, enquanto hoje são 404. A cifra de mortes estava em 186, mais de seis vezes a atual.
De acordo com a agência de notícias Reuters, o Chile é o primeiro país da América Latina a oficializar a quarta dose da vacina para pessoas sem comorbidades. No Brasil, o Ministério da Saúde autorizou, em dezembro, a segunda dose de reforço para imunossuprimidos.
Israel também aprovou, no final do ano passado, a quarta dose para imunodeprimidos, pessoas com mais de 60 anos ou profissionais de saúde; a aplicação para mais grupos depende da aprovação do Ministério da Saúde. No país, a orientação é para que os elegíveis recebam a quarta injeção pelo menos quatro meses após a terceira.