A senadora e ex-ministra da agricultura, atual presidente da Federação da Agricultura do Tocantins – FAET – inicia o mês de março com agenda cheia, dando continuidade aos trabalhos visando à sua candidatura ao governo do Estado nas eleições de outubro próximo
Por Luciano Moreira e Edson Rodrigues
Kátia fará um giro pelas cidades de Miracema e Miranorte, no dia 1º de março, Figueirópolis, Sandolândia e Araguaçu no dia 2, Divinópolis, Cristalândia e Lagoa da Confusão no dia 3 e Cariri do Tocantins e Dueré, no dia 4.
PERSONALIDADE FORTE
A carreira política de Kátia Abreu é marcada por sua personalidade forte. Destacou-se entre os produtores rurais da região Sul e tornou-se presidente do Sindicato Rural de Gurupi. Em seguida, foi eleita presidente da Federação da Agricultura e Pecuária do Estado do Tocantins, cargo que exerceu por quatro mandatos consecutivos entre 1995 e 2005. Em novembro de 2008 foi eleita presidente da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), para o triênio 2008 a 2011 e reeleita, mas, atualmente, encontra-se afastada do cargo. A entidade representa 27 federações estaduais, 2142 sindicatos rurais por todo o Brasil e mais de um milhão de produtores sindicalizados.
Em 1998, Kátia Abreu disputou pela primeira vez uma cadeira na Câmara dos Deputados, ficando como primeira suplente. Assumiu a vaga em duas oportunidades entre abril de 2000 e abril de 2002. Foi escolhida para presidir a bancada ruralista no Congresso Nacional que, na época, contava com 180 integrantes sendo a primeira mulher no país a comandá-la,.
Em 2002, foi efetivamente eleita para a Câmara dos Deputados com 76.170 votos, a mais votada no Estado do Tocantins.Em 2006, concorreu e venceu a eleição a uma vaga ao Senado Federal, onde destacou-se por encabeçar um movimento de parlamentares contra a volta da CPMF, desafiando e vencendo o então presidente Luis Inácio Lula da Silva.
Em 2011, torna-se aliada ao governo Dilma, por quem é nomeada ministra da Agricultura em 2014, e de quem tornou-se amiga fiel, permanecendo ao seu lado até o impeachment, em 12 de maio de 2016.
Desde então o PMDB vinha tentando expulsar a senadora, fato que se consolidou novembro do ano passado, após mais uma saraivada de críticas da senadora ao presidente da República, Michel Temer.
GOVERNO DO ESTADO
Kátia sempre alimentou o sonho de ser governadora do Tocantins e, baseado em seu histórico, é sempre um personagem que assume papel de protagonista no jogo político, não devendo, nunca, ser menosprezada.
O giro que a senadora começa em março é um caminho para tentar fortalecer sua candidatura, que vem sendo costurada com a valorização de lideranças políticas regionais, discussão das demandas junto às comunidades, com a participação de pessoas de diversos segmentos.
Ato contínuo às visitas aos municípios, Kátia Abreu deve anunciar sua filiação ao partido político pelo qual disputará a eleição.
IRAJÁ ABREU
Kátia tem em seu filho, o deputado federal Irajá Abreu, um dos alicerces de sua campanha. Filiado ao PSD, Irajá é um dos quatro deputados federais com reeleição tida como garantida, por ser um político de conduta discreta, que se mantém longe de polêmicas, assíduo, com liderança consolidada em seu partido, além de um ótimo trabalho em benefício dos prefeitos que o apóiam.
O próximo passo de Kátia Abreu será formar a sua chapa majoritária e continuar avolumando e dando corpo à sua campanha, que tem a própria Kátia como um diferencial no cenário atual.
Caso chegue ao segundo turno, pode fazer um pacto de governabilidade com o terceiro colocado. Caso não chegue, seu apoio será o suficiente para eleger o governador.
Kátia não está apenas no páreo. É uma concorrente forte e com grandes chances de ser protagonista na corrida sucessória.
Um cacife a ser considerado!
O deputado estadual Eduardo Siqueira Campos (DEM) utilizou a tribuna da Assembleia Legislativa na sessão matutina desta quarta-feira, 28, para fazer um discurso firme, direto e que pela primeira vez abordou o tema eleições.
Com Assessoria
O parlamentar confirmou sua pré-candidatura à reeleição, reiterou a intenção do ex-governador Siqueira Campos (DEM) em disputar uma cadeira para o Senado Federal e disse pretender apoiar o prefeito de Araguaína, Ronaldo Dimas, caso o mesmo decida ser candidato a Governador neste ano.
“Quero reafirmar aqui, dentro dos prazos da Justiça Eleitoral, o senhor José Wilson Siqueira Campos é pré-candidato ao Senado da República. Não há dúvidas. Todo mundo sabe com quem ele não se coliga. Ele não se coliga com quem não governa esse Estado. Ele não se coliga com quem não toma providências, com quem não toma atitudes como a que ele tomou como a de fundar essa Capital. Ele continua o mesmo, mas está com cabelos brancos. Mas se está vivo, é porque Deus lhe permitiu. Quem aposenta político é a ausência de votos. E ele pode até não ter muitos líderes políticos lhe apoiando, mas tem o povo de braços abertos que está indicando que Siqueira Campos vai ocupar uma das vagas para o Senado”, frisou.
Reeleição
Sobre suas próprias pretensões, Eduardo Siqueira confirmou ter alguns problemas de saúde, mas que isso não impedirá de disputar a reeleição para a Assembleia Legislativa. “Mas estou firme, sou filho dele (Siqueira Campos) e o sangue dele corre em minhas veias, como o rio Araguaia e o rio Tocantins, tenho amor por esse Estado. Lutei aqui sozinho enquanto muitos estavam apoiando esse Governo, do qual não tenho absolutamente nada de pessoal. As aguas passadas não voltam, não movem moinhos”, afirmou.
Eduardo Siqueira rechaçou boatos de que não seria candidato neste ano em virtude dos problemas de saúde já divulgados. O deputado também negou que possa vir a ser suplente de seu pai na disputa pelo Senado. “Se eu quisesse ser Senador me candidataria ao Senado, mas jamais a suplente”, afirmou.
Apoio a Ronaldo Dimas
Em relação à sua posição política, o deputado Eduardo Siqueira Campos revelou que tem compromisso de apoiar o prefeito de Araguaína, Ronaldo Dimas, caso ele decida ser candidato a Governador. “Até o dia 7 de abril deste ano, eu tenho compromisso com prefeito Ronaldo Dimas. Se ele for candidato eu estarei ao lado dele, por entender que é o melhor gestor que existe nesse Estado. Se ele não for candidato, eu volto a analisar o quadro e está tudo em aberto. Mas com o prefeito Ronaldo Dimas, eu dei a minha palavra juntamente com o meu pai. Nós estaremos com ele até que ele diga que vai levantar da cadeira e ter coragem e colocar seu nome para tirar o Tocantins do que estado em que se encontra”, declarou.
PEC do 5º dia útil
Eduardo Siqueira Campos relembrou que apresentou Proposta de Emenda Constitucional para que a partir do próximo mandato, o Governo do Estado pague os salários dos servidores públicos do primeiro ao quinto dia útil de cada mês, assim como foi instituído pelo Rio Grande do Sul. “Fiz dessa forma para não dizerem que estou fazendo uma PEC contra o Governador. Não vou atrapalhar esse Governo porque entendo que ele se atrapalha sozinho. Sou homem de posições claras e firmes. Não fico navegando. Eu tenho um rumo certo. Eu quero o melhor para o meu Estado”, finalizou.
À frente da super Secretaria de Desenvolvimento Econômico, agricultura e Meio Ambiente desde agosto de 2017, o ex-vice-governador do Tocantins Aldison Wiseman Barros de Lyra (Tom Lyra), tem a missão de criar políticas que atraiam novos investimentos e novas indústrias para a cidade de Gurupi, o que, pelo visto, está funcionando. De acordo com o secretário, a cidade acumulou no último semestre um crescimento de 15%, bem acima da média das principais cidades do estado.
Da Redação
Segundo Tom Lyra, a capital da amizade é, hoje, um dos principais destinos de empreendedores que buscam oportunidade no Tocantins, e um dos principais fatores é a oferta de oportunidades que o município oferece. Para o secretário é possível “diminuir a presença do estado e, consequentemente atrair mais empresas com a diminuição da carga tributária”. Tom Lyra disse que “chega a ser indecente os aumentos exorbitantes de impostos, como o IPTU de Palmas, por exemplo, e outros tantos praticados em determinadas cidades do estado”, destacou.
Tom Lyra analisa convite para participar da chapa de Kátia Abreu
O empresário internacional que possui experiência em empresas multinacionais citou o exemplo da atual gestão de Gurupi que fez um amplo estudo, além de análises e consultas prévias sobre percentual de aumento do IPTU, justamente por conhecer a realidade econômica pela qual o Brasil passa e, dessa forma, facilitar a vida dos cidadãos gurupienses. O secretário afirmou que Gurupi possui atualmente o IPTU mais barato entre as 10 maiores cidades do Tocantins.
Sobre uma atuação mais direta na política tocantinense, o secretário, que é natural de Araguacema (TO) e graduado em óptica e optometria pelo Instituto Filadélfia dos Estados Unidos da América, não negou uma possível candidatura à Câmara Federal, mas ponderou ao falar que o momento é de transição de poderes. “Estamos passando por um momento de transição de poderes, onde percebemos que a prioridade é o poder, e pouco se fala em desenvolvimento econômico do estado”, observou.
O responsável pela política de atração de empreendedores de Gurupi disse que o Tocantins precisa ter debates mais sérios em torno das políticas públicas. “Vejo que o debate ainda está muito individual e precisamos focar mais nas ideias, planos e propostas de governo, principalmente daqueles que são responsáveis pela administração do estado ou que venham a ser no futuro”, pontuou.
Prefeito da Capital agora tem mais com que se preocupar do que sua em campanha eleitoral. Garras da Justiça chegam ao Legislativo
Da Redação
Com o discurso de bom samaritano, em que se apresentava como o “novo”, “o honesto” e outros adjetivos de auto-elogio, o atual prefeito de Palmas lançou sua pré-candidatura para ocupar a principal cadeira do Palácio Araguaia.
Mas, contudo, entretanto, todavia, porém, Amastha iniciou seu inferno astral com a Operação Nosotros que apurava fraude em licitações para a construção do BRT indiciou pelo menos oito pessoas, agora, se juntam a esse obstáculo as investigações acerca do Previpalmas, em que o Ministério Público e a Polícia Federal atuam em conjunto e são quem vão ouvir o pedido de “desculpas” de Carlos Amastha, na hora de colocar as algemas, em caso de prisão. Segundo as investigações o objetivo do grupo era fazer diversas operações com ativos podres usando além da InclaTrust, também as gestoras Terra Nova e Phenon. Ambas investigadas por fraudes em outros fundos municipais e também receberiam recursos da PreviPalmas. O outro obstáculo responde pelo nome de Jogo Limpo, operação que Polícia Civil deflagrou na manhã desta segunda-feira (26) contra uma organização criminosa suspeita de lavagem de dinheiro, que segundo informações da Secretaria de Segurança Pública os prejuízos aos cofres públicos pode chegar a R$ 10 milhões.
Apreensão de documento por policiais em cumprimento de mandado de busca e apreensão na Fundação Municipal de Esportes e Lazer de Palmas
JUSTIÇA
É bom que fique bem claro que essas ações de combate à corrupção e à lavagem de dinheiro por meio de empresas fantasmas na administração de Palmas, que tem na figura do prefeito Carlos Amastha e seus pupilos sulistas o elo que une a todas e que o aprofundamento das investigações, com quebras de sigilo bancário, telefônico e fiscal esclarecerá se houve ou não dolo ao erário púbico, são iniciativas exclusivamente da Justiça, por meio do Ministério Público.
Mentem os que insinuam que o que está acontecendo com o prefeito colombiano é obra de perseguição por parte do governo do Estado, que não tem nenhum poder investigativo ou policial.
Tudo o que acontece na prefeitura de Palmas, em nível de investigação partiu do Ministério Público, que, por outro lado, apenas cumpre seu papel no combate à corrupção.
E, para quem está achando ruim, isso pode ser apenas a ponta do iceberg...
MINISTÉRIO PÚBLICO NA ASSEMBLEIA LEGISLATIVA
Por ser um membro respeitável do Ministério Público – assim como todos os demais – um profissional ilibado, competente e responsável, nós, da área da Comunicação e a sociedade, em geral, aguardamos com ansiedade a abertura da “caixa preta” da Assembleia Legislativa, por parte do promotor Edson Azambuja.
Garantimos que não é apenas o digníssimo promotor que percebe e observa os indícios de irregularidades. Os boatos e buxixos correm soltos nos corredores e temos certeza de que, em havendo danos ao erário público, ninguém melhor que o Ministério Público para “puxar o fio dessa meada”.
Corrupção, lavagem de dinheiro, farra com passagens aéreas e diárias, aluguel de carros, a sociedade está enojada de tanto ver e aposta todas as suas fichas nessa investigação para ter o conhecimento do que há, de errado ou não, por trás da atuação do Legislativo Estadual.
Delegados explicando como funcionava o esquema de corrupção que indiciou oram indiciados o advogado e ex-diretor Geral da Assembleia Legislativa, Antonio Ianowich, o ex-Diretor de Modernização Tecnológica Danilo Parente e o coordenador de Almoxarifado e Estoque, Flávio Negreiros Alves. O esquema seria para desviar dinheiro da Casa.
Os comentários de bastidores do Poder Legislativo falam em gastos exorbitantes com compra de passagens aéreas, aluguel de veículos, consultorias, compra de passagens aéreas e outros benefícios custeados por dinheiro público.
Mas, por enquanto, ninguém é suspeito, muito menos condenado, cabe ao competente Ministério Público a abertura dessa “caixa preta” e a apuração da verdade.
E, ao contrário do que pensam, isso será muito bom para os senhores deputados estaduais, principalmente para o presidente da Casa, Mauro Carlesse, pois todos terão suas atuações expostas e esclarecidas e, como diz o ditado, quem não deve, não teme.
Se há beneficiários, mandantes, formação de quadrilha e outros crimes ou, até mesmo participação da Mesa Diretora, cabe apenas, e só apenas, ao Ministério Público desvendar.
O povo tocantinense merece uma resposta e um esclarecimento sobre seus representantes.
Com a palavra nosso guardião, o Ministério Público!
O ministro da Fazenda Henrique Meirelles afirmou nesta segunda-feira, 26, que há convites de outros partidos caso a sua sigla, o PSD, decida apoiar outro candidato à presidência da República. "Se o PSD decidir por fechar questão em São Paulo, certamente há convites de outros partidos", disse o ministro em entrevista à Rádio Bandeirantes de Porto Alegre.
Com jornal O Estado de S. Paulo
O ministro Gilberto Kassab, da Ciência, Tecnologia e Comunicações, afirmou em Santarém (PA) que uma articulação política já está definida em São Paulo entre o PSD - partido dele -, o PSDB e o DEM para o lançamento da candidatura do governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, à Presidência da República.
Segundo Kassab, os três partidos se afinam para marchar juntos na eleição majoritária de presidente e governador. Ele ressalvou, no entanto, que as articulações ainda estão sendo feitas nos Estados para que em abril as definições ocorram.
"Não necessariamente o que ocorrer em São Paulo deve ocorrer no plano nacional, mas caminhamos nesse sentido", disse o ministro, indicando que o DEM deve indicar o vice na chapa de Alckmin.
Sobre a sucessão paulista, Kassab garantiu que o PSD será parceiro do PSDB. A articulação prevê que o candidato tucano será o atual prefeito de São Paulo, João Doria. "O vice será do PSD", disse o ministro, que não dá como certa sua presença na eventual chapa.
O PSDB definiu como 25 de março a data máxima para escolha, em prévias, do candidato do partido à sucessão de Alckmin.
Expansão
"Quero muito participar dessa eleição, correndo o Brasil e apoiando candidatos do meu partido e da aliança que estamos formando", afirmou Kassab.
Além de fazer contatos políticos com líderes da região, o ministro esteve em Santarém no fim de semana para anunciar que o programa Internet Para Todos, do governo federal, deve alcançar os municípios do oeste do Pará ainda durante o segundo semestre de 2018.
Ele afirmou que o programa pretende levar internet gratuita a residências em todos os municípios brasileiros. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.
Se PSD apoiar projeto em SP, há convites de outros partidos, diz Meirelles
O ministro da Fazenda Henrique Meirelles afirmou nesta segunda-feira, 26, que há convites de outros partidos caso a sua sigla, o PSD, decida apoiar outro candidato à presidência da República. "Se o PSD decidir por fechar questão em São Paulo, certamente há convites de outros partidos", disse o ministro em entrevista à Rádio Bandeirantes de Porto Alegre. Meirelles disse que tem conversas "amigáveis e leais" com o PSD.
O presidente da sigla, o ministro de Ciência, Tecnologia e Comunicações, Gilberto Kassab, negocia uma vaga de vice na provável chapa liderada por João Doria (PSDB) ao governo de São Paulo. Em troca, o PSD apoiaria a candidatura do atual governador do Estado, Geraldo Alckmin (PSDB) à Presidência da República.
Meirelles, contudo, disse que ainda não decidiu se vai concorrer ou não à Presidência da República. Segundo ele, a decisão será tomada "ao redor" do dia 7 de abril, quando termina o prazo para descompatibilização do ministério. "Não há razão para antecipar enquanto estamos aqui engajados e envolvidos com o trabalho de crescimento do País, de geração de empregos e controle da inflação", afirmou.
O ministro da Fazenda reafirmou que sua assessoria têm conversado com marqueteiros, como Duda Mendonça, sobre a possibilidade da candidatura. Ele ainda voltou a dizer que contratou Fábio Veiga para a gestão de suas contas no Facebook e no Twitter. "Vou decidir se gostaria de ser candidato, mas quero seguir prestando bom serviço ao Brasil. Enfrentamos a maior crise do País com sucesso e é gratificante estar no centro desse processo."
Meirelles ainda comentou sobre a polêmica de pagamento de elevados benefícios de auxílio moradia para servidores. Segundo ele, "algumas pessoas", como ele podem não precisar. "No meu caso, eu abri mão. Porque concluí que não preciso disso. Tenho condições de pagar minha moradia em Brasília", disse.
O ministro avaliou que talvez seja necessário um aperfeiçoamento do benefício para que seja cumprida sua essência: ajudar os servidores que não têm condições de arcar com as despesas dessa natureza em transferências temporárias.