A senadora Kátia Abreu vem, nos últimos tempos, se readequando aos moldes dos seus interesses pessoais, redesenhando, conforme suas conveniências, uma postura beligerante diante de adversários, companheiros partidários, jornalistas e desafetos, e principalmente se refazendo inteira, ela mesma, Kátia Abreu, como sempre foi, é e será. Apegada umbilicalmente às artimanhas políticas, ela usa da verborragia para apequenar os feitos daqueles que não atendem, como vassalos, seus desejos, quase sempre particularizados. Foi este o “crime” cometido pelo governador Marcelo Miranda, e aí então, focada no pleito de 2018, ela abriu seu “caixão de maldades” e apontou a já conhecida metralhadora giratória para o chefe do executivo tocantinense, seu aliado em várias eleições. Abraçada, até então, à “lei da impunidade”, se sentia intocável, “blindada” por um universo próprio, moradia dos que vivem apartados do povo, isso até que a Operação Lava Jato registrou seu “santo”  nome no “Clube dos Malfeitores”.

Por Edivaldo Rodrigues

Esta senhora, que se comportava como “amiga do mundo” e “mãe dos políticos tocantinenses”, agindo impunimente como feitora de histórias equivocadas e de esperanças represadas, por anos pousou de “paladina da moral e da ética”, e que, por suas ações, atos e feitos, como representante do agronegócio brasileiro, recebeu dos ambientalistas brasileiros e internacionais a alcunha de “miss desmatamento” e de “rainha da motossera”, e agora, por força de sua postura, à margem da lei, foi rebatizada por seus financiadores em atos condenáveis como “Machado”, o que nos parece um sinal de decadência, dada as identificações anteriores, mesmo que rasteiras.  A congressista tocantinense, a única da Bancada Federal do Estado na lista do Procurador Geral da Republica, Rodrigo Janot, e confirmada nos procedimentos avassaladores expostos pelo ministro Edson Fachin, do STF – Supremo Tribunal Federal, nos revela por meio de farta documentação, que ela era usuária do “Departamento de Propinas” da construtora Odebrecht, de onde, segundo a PGR e STF, recebeu incontáveis recursos ilícitos na tentativa de se eternizar no poder.

Conforme organizadas planilhas, além de outras importantes provas documentais apresentadas pelos delatores da Odebrecht, Cláudio Melo Filho, José de Carvalho Filho, Fernando Luiz Ayres da Cunha Santos Reis e Mário Amaro da Silveira, que foi Diretor Superintendente da empreiteira no Tocantins, a congressista recebeu recursos ilícitos da empresa, via “Departamento de Propinas”. Estes depoimentos embasaram pedido de inquérito da PGR – Procuradoria-Geral da República, autorizado pelo ministro relator da Lava Jato, Edson Fachin, para investigar a até então “paladina da moral e da ética”, já em campanha antecipada para o Governo do Tocantins..

Os delatores, amparados por registros de controle do “Departamento de Propina” da Odebrecht  revelaram que, foram feitos pagamentos de vantagens indevidas e não contabilizadas para a campanha eleitoral de Kátia Abreu ao Senado Federal no ano de 2014. Eles adiantaram ainda que o representante da senadora nestas articulações ilegais era seu então assessor Moisés Pinto Gomes, hoje seu marido. O ministro do STF, Edson Fachin validou estes depoimentos e convicto, apontou no processo que o pagamento de R$ 500 mil, dividido em duas parcelas de R$ 250 mil, foi repassado ao único integrante da Bancada Federal do Tocantins envolvido na maracutaia do “petrólão”. Conforme farta documentação, ela recebeu a propina nos meses de setembro e outubro de 2014, em ocultos e camuflados encontros, na calada da noite, no Hotel Meliá, no Jardim Europa, em São Paulo.

Protegida por sua visão tosca, retrógada e equivocada, arma de quem entende poder tudo na “Republica do Primeiro o Meu Pirão”, a senadora Kátia Abreu se sentia intocável e temida, e assim todos os defeitos e incompetências revelavam-se carimbadas nos que ela sempre elegeu como descarte. Foi esta postura que a congressista recentemente usou para desmerecer o governador Marcelo Miranda.  A reação a este destempero da senadora foi à altura. Na Câmara dos Deputados, a deputada federal Josi Nunes se portou contundente ao dissecar a trajetória política da senadora e da tribuna daquela Casa de Leis destacou que  Kátia Abreu faz uso da mesma cartilha de sempre, passando por vários partidos, apoiando vários candidatos a governo e, logo em seguida, abandona-os, por não conseguir ver os seus interesses individuais e familiares atendidos, e em seguida reaparece soltando a sua fúria peculiar contra o governo que ela defendeu e ajudou a eleger pela terceira vez. A parlamentar disse ainda que a tática dela é a mesma: hoje assume uma posição, amanhã assume outra totalmente contrária, consolidando uma postura demagógica e populista de quem está com os olhos voltados para  2018.

Foi nesta mesma linha que seguiu o também deputado federal Cesar Halum, que da tribuna do parlamento federal, disse de alto e bom som, que a Kátia Abreu é oportunista, pois foi eleita duas vezes às custas do governador Marcelo Miranda, porque sozinha não ganharia a eleição, e mesmo com muito esforço dos peemedebistas, só consegui com 0,7% de diferença. Ele disse ainda que, a senadora aproveita a imprensa para ganhar visibilidade, com pretensões eleitoreiras, apesar da falta de apoio. Segundo o mesmo, é por esta dura realidade que ela está articulando a candidatura ex-presidente Dilma Rousseff, que comporia a sua chapa, disputando uma vaga de senadora pelo Tocantins. Na oportunidade o deputado garantiu que este desespero é porque  Kátia Abreu não encontra um líder tocantinense que queira fazer parte de seu projeto politico.
Uma trajetória inconveniente
A trajetória da senadora Kátia Abreu se confunde com noticiários de rodapé de impressos de periferias, basta observar que no cenário nacional a congressista só ganhou notoriedade devido o enfrentamento com o Governo Lula, momento em que contribui significativamente para enterrar a CPMF, fato que foi esquecido pelos petistas  quando ela, novamente, por pura conveniência politica, virou “amiguinha de infância” da presidente Dilma Rousseff que, sensibilizada pelos atos solidários da parlamentar, a presenteou com o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento e ali, também por conveniência,  abandonou a pauta do agronegócio, que muito bem defendia como presidente da CNA – Confederação Nacional da Agricultura, onde hoje os atuais dirigentes não aceitam seu regresso, e como recado determinaram que, sua foto oficial como indesejada mandatária da instituição,  fosse alojada na gaveta do arquivo morto.

Como dilmista para todas as horas, Kátia Abreu, abraçada novamente às conveniência politicas, não engoliu, não engole e não engolirá o presidente Michel Temer, estrela principal do seu partido, o PMDB. Buscando forças para desestabilizar o a atual ocupante do Palácio do Planalto, a senadora aliou-se a uma das figuras públicas mais contestadas do Brasil, Renan Calheiros. Juntos, inauguraram em Brasília, uma “parceria de interesses particularizados”, iniciativa vigiada de perto pela Força Tarefa da Lava Jato. Com a desfaçatez de uma união com viés voltado para ações à margem da legalidade, a dupla então armou, na residência da senadora, um jantar com o único proposito de consolidar a voz caolha e desmerecida dos dois senadores. Ela, por conveniência, crente no silêncio conivente das autoridades fiscalizadoras, certa da morosidade da Justiça e amparada por milhões de eleitores, todos hipnotizados e contaminados pelos recursos oriundos dos cofres do “Departamento de Propina” da Odebrecht, sassaricava luminosa pelas redações da grande imprensa, se vendendo diferente. A casa caiu!!!

Aliança sem povo
Esta recém inaugurada aliança entre Kátia Abreu e Renan Calheiros, certamente não foca a defesa dos interesses públicos. Por um lado, a congressista tocantinense investia na visibilidade conveniente para disputar o Palácio Araguaia em 2018, a seu modo, acreditando que sua luminosidade de “paladia da moral e da ética” nuca seria  apagada pela Operação Lava jato. Por sua vez, o senador alagoano está muitíssimo preocupado com sua situação, complicadíssima, pois ele 13 investigações na Lava Jato. O líder do PMDB também reage à perda de força política. Além disso, ele tenta reverter o sentimento popular em seu Estado, que não lhe é favorável. O mais recente levantamento do Paraná Pesquisa indica que, se a eleição fosse hoje, Renan Calheiros seria 3º ou 4º mais votado para senador. O Resultado aponta Ronaldo Lessa (PDT) e Teo Vilela (PSDB) favoritos ao Senado, enquanto ele está  empatado com Benedito de Lira (PP).

Recentemente, em ato de consolidação dos interesses destes dois malfeitores, o senador Renan Calheiro reclamou para Kátia Abreu, que tem menos espaço no Governo de Michel Temer  do que tinha na gestão de Dilma Rousseff. Afirmamos aqui, pelos que já lemos e pesquisamos, que esta queixa é verdadeira. No Governo do PT, ele controlava a bilionária Transpetro, e dali canalizou ilicitamente milhões de reais para suas campanhas politicas e de seus apaniguados. Este currículo do senador alagoano, em forma de ficha policial, deve ter cimentado novas perspectivas políticas na alma de sua nova aliada, que novamente com os olhos voltados para o Tocantins, anunciou uma iniciativa que beira a irresponsabilidade. Em apoio à criação de uma associação de ex-prefeitos, ela quer que defensores públicos, pagos com recursos do Tesouro Estadual, atuem nas defensas destes ex-gestores que, enquanto administravam seus municípios, praticaram os mais variados atos de corrupção, e agora, tendo a senadora Kátia Abreu como aliada, conhecedora dos caminhos opostos à legalidade que é, querem fugir de suas responsabilidades, burlando as normas na tentativa de escapar das garras da justiça.

Adjetivos ofensivos
Esta senadora, que durante anos rabiscou invencionices coloridas na mente do povo tocantinense, fazendo crença de sua respeitabilidade para com a coisa pública, se mostra agora desnuda de moral e ética, e assim é retratada nos mais importantes veículos de comunicação do Brasil. Ela agora está despida da áurea da seriedade, pois a delação do executivo Cláudio Melo Filho, a destacou como um exemplo da arrogância e truculência para receber a propina da Odebrecht. Segundo o delator em questão, por força do oficio, foi obrigado a atender uma ligação telefônica, e do outro lado se identificou a parlamentar tocantinense, dizendo que já tinha acertado com o presidente da empreiteira, Marcelo Odebrecht, que queria ajudá-la e por isso ela estava ligando para receber os recursos ilícitos, imediatamente. Ele garante que não acreditou nela e então foi destratado com inúmeros adjetivos ofensivos, o que para o povo tocantinense é próprio da congressista em questão. Esta é a Kátia Abreu que temos. Alguns desavisados querem outra, mas é essa a única disponível, e provavelmente, por suas conveniências políticas, será descartada pela maioria dos eleitores, em qualquer eleição.

Posted On Segunda, 17 Abril 2017 07:30 Escrito por O Paralelo 13

 Deputado Arthur maia se reuniu neste domingo com o presidente Michel Temer. Na próxima terça-feira (18), ele apresentará o relatório da proposta para a reforma da Previdência

 

 Com Agência Estado

 

Brasília - O relator da reforma da Previdência, deputado Arthur Oliveira Maia (PPS-BA), afirmou nesse domingo que a idade mínima de 65 anos para homens e mulheres "continua sendo o ponto mais alto da PEC". "Nós pretendemos que assim permaneça, como está na PEC", disse Oliveira Maia após reunir-se com o presidente Michel Temer e ministros no Palácio do Alvorada para apresentar pontos já modificados em seu relatório.

 

O presidente da comissão especial da reforma na Câmara, deputado Carlos Marun (PMDB-MS), também disse ser muito difícil alterar esse ponto. "Não vejo essa possibilidade, mulher luta por uma igualdade", afirmou. Apesar disso, interlocutores do Palácio do Planalto reconhecem que, se houver necessidade de flexibilizar a idade mínima das mulheres para vencer resistências (principalmente da bancada feminina), essa cartada será lançada diretamente no plenário.

 

O relator evitou dar pistas sobre as modificações na proposta, que serão anunciadas formalmente na próxima terça-feira (18) durante a leitura do parecer na comissão especial da reforma da Previdência na Câmara. Antes da reunião do colegiado, haverá um café da manhã para deputados da base aliada no Alvorada, em que os parlamentares já poderão conhecer as alterações.

 

O governo já havia concordado com mudanças em cinco pontos: regra de transição, aposentadoria rural, Benefício de Prestação Continuada (BPC), pensões e aposentadoria especiais para professores e policiais. De acordo com uma fonte presente à reunião, o governo e o relator ainda precisam acertar melhor os últimos detalhes do texto. O trabalho será intenso nesta segunda-feira para não haver risco de atrasar ainda o mais cronograma - inicialmente, Oliveira Maia pretendia entregar seu parecer até o fim de março. "Amanhã vão passar o pente-fino (no texto)", afirmou um dos presentes.

 

Segundo o relator e o presidente da comissão especial na Câmara, a reunião tratou exclusivamente sobre a reforma da Previdência e não houve conversas sobre as delações da Odebrecht. Oliveira Maia - que inclusive é um dos apontados na lista de alvos de inquérito após as delações - disse ainda que a divulgação dos conteúdos não vai prejudicar o andamento dos trabalhos. "Uma coisa não tem nada a ver com a outra", disse.

 

O relator disse que não há absolutamente nenhuma preocupação em relação a possíveis impactos sobre a tramitação da reforma. "Eu pessoalmente? Por que haveria de estar preocupado? Não tenho nenhum motivo para isso. Estamos caminhando no sentido de aprovar essa reforma", afirmou.

 

Marun ressaltou que o calendário de tramitação da reforma está "sacramentado". A previsão é votar o relatório na comissão até o dia 28 de abril e votar a proposta no plenário da Câmara na primeira ou segunda semana de maio. "Não existe a mínima possibilidade ou desejo de mudança", afirmou o peemedebista. O presidente da comissão voltou a dizer que a reforma terá "margem larga" de votos no plenário e arriscou um placar superior a 350 votos favoráveis à medida - são necessários pelo menos 308 para a aprovação.

 

Lava-Jato

 

Apesar de os presentes terem negado de que as delações dos executivos da Odebrecht foram discutidas, uma fonte relatou que, antes da chegada do ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, que chegou uma hora atrasado, Temer e os políticos ficaram em uma sala reservada no Alvorada, sem a presença dos técnicos do governo.

 

Um participante do encontro, no entanto, reconheceu que a reunião de hoje, além de azeitar o discurso e continuar os debates sobre as reformas, tinha o objetivo "de mostrar que o governo está trabalhando" e reforçar o que já foi explicitado por Temer assim que as delações saíram. "Que o governo não pode parar", disse a fonte. Também foi reforçado o pedido de votar a urgência da reforma trabalhista na Câmara nesta semana.

 

Já durante a reunião sobre a Previdência, os relatos são de que o presidente não fez discurso e praticamente não fez interferências, dedicando-se mais a ouvir as considerações dos deputados, assim como Meirelles. O relator, por sua vez, fez uma exposição sobre os pontos a serem modificados e foi seguido pelas observações de Marun. O secretário de Previdência, Marcelo Caetano, atuou mais para tirar dúvidas dos parlamentares.

 

Após o café da manhã com deputados na terça-feira, ficou acertado que Temer deve se reunir no mesmo dia com líderes do Senado para traçar também as estratégias do andamento na Casa. A ideia é evitar que mudanças sejam feitas pelos senadores, o que tornaria necessária uma nova rodada de votações na Câmara e atrasaria o cronograma projetado pelo governo, que é aprovar a reforma nas duas casas ainda no primeiro semestre.

 

 

Posted On Segunda, 17 Abril 2017 06:47 Escrito por O Paralelo 13

VEJA E ÉPOCA TÊM A MESMA IDEIA: CHAMAR O BRASIL DE “REPÚBLICA DA ODEBRECHT”. ISTOÉ DECRETA O “FIM DA LAMA MAIS DESONESTA, REFERINDO-SE A LULA

 

Um país conduzido pelas falcatruas comandadas por uma empreiteira. Essa é a mensagem que as duas principais revistas semanais do país propagam em suas capas que circulam nas redes sociais desde a noite de quinta-feira, 13. A Veja usa o brasão brasileiro para informar que estamos na “República Federativa da Odebrecht”. A Época, por sua vez, foi mais concisa e tirou a forma de governo em sua manchete: “República da Odebrecht”.

 

República Federativa da Odebrecht, segundo a Veja

 

Além de se referir ao Brasil como um Estado sob as ordens da construtura encrencada na Lava Jato, a revista produzida pela Editora Abril fez outra troca no brasão do país. Em vez da data de proclamação da República – 15 de novembro de 1889 -, o semanário fez uso da frase dita pelo presidente do conselho de administração da Odebrecht, Emílio Odebrecht. Em depoimento à força-tarefa da operação mantida pela Polícia Federal, o empresário-corruptor disse que correligionários do ex-presidente Lula estavam “com a goela muito aberta” para receber propina.

Como ocorre desde a última reformulação de seu site, no começo do segundo semestre de 2016, a Veja reproduz trecho de sua reportagem de capa no ambiente online. Quem acessa a Veja.com tem contato com parte da matéria assinada pelo editor-sênior da sucursal da revista no Distrito Federal, Daniel Pereira. Na chamada, o veículo de comunicação explica o que o levou a definir o Brasil como República Federativa da Odebrecht. “Com um propinoduto oceânico, a empreiteira comprou as cúpulas do governo, do Congresso e dos principais Estados – um verdadeiro poder paralelo”, afirma a publicação.

 

República da Odebrecht, segundo a Época

A revista da Editora Globo crava, na capa, que o caso de polícia envolvendo políticos, partidos e a empreiteira é “o maior esquema do mundo”. O impresso garante, ainda, que analisou a “gravidade das suspeitas contra cada um dos 93 políticos mais importantes da lista de Fachin”. Na terça-feira, 11, conforme reportagem assinada por Breno Pires no site do Estadão, o relator da Lava Jato no Supremo Tribunal Federal (STF), ministro Edson Fachin, acatou o pedido da Procuradoria-Geral da República e autorizou a abertura de 83 inquéritos, que atingem 108 alvos do cenário da política.

 

Assim como feito pela Veja, a Época apresenta trecho de sua reportagem de capa na internet. No site, o texto é assinado pelo diretor de redação do título, João Gabriel de Lima. “Não há como minimizar a bomba atômica que caiu em Brasília na semana passada. Nunca uma investigação policial revelou um esquema de corrupção tão sofisticado quanto o que foi montado”, diz parte do conteúdo disponibilizado da web, que lembra: o fato criminoso existe há mais de três décadas, com direito a operações em outros países além do Brasil. ” Cabe separar culpados de inocentes”, salienta, porém, o veículo de comunicação.

 

ISTOÉ

O fim da alma mais desonesta

Sob os escombros das delações da Odebrecht, o personagem regente de nossas transformações políticas por quase 40 anos submerge ferido de morte. Luiz Inácio Lula da Silva nunca mais será o mesmo. Talvez, um Silva. Ou um Luiz Inácio. Nunca mais um Lula. Aquele Lula, nunca mais. Acabou. É como o Edson sem o Pelé. Para o petista, as delações dos executivos da Odebrecht foram acachapantes. Restaram claro que a autoproclamada “alma mais honesta”, a quem um dia milhares de brasileiros confiaram a missão de mudar radicalmente a maneira de fazer política no País, se beneficiou pessoalmente dos ilícitos – e estendeu as benesses aos seus familiares. Sem sequer corar a face, o petista abandonou ao léu sua principal bandeira, a da ética – se é que um dia foi verdade.

 

Os fatos –, e eles são teimosos, deles não há como escapar, – nos conduzem à crença na impostura lulopetista como uma espécie de dogma de ação. Senão vejamos: segundo Marcelo Odebrecht, Lula chegou a registrar um saldo de R$ 40 milhões de reais em sua conta-propina, administrada pelo ex-ministro Antonio Palocci. Desse total, Lula sacou, no mínimo, 30 milhões de reais. Em dinheiro vivo, conforme antecipou ISTOÉ com exclusividade em reportagem de capa de novembro de 2016. Gravíssimo. Como explicar tanto dinheiro na conta ante o povo sofrido do Nordeste? “Nós contra eles”? “Nós” quem, cara pálida? Também teve mesada em espécie para o irmão, o Frei Chico, pixuleco para o sobrinho, Taiguara Rodrigues, e pedido de apoio aos negócios do filho caçula, Luís Cláudio, em troca de azeitar a relação da Odebrecht com o governo de sua pupila, Dilma Rousseff. Sem falar no pagamento de despesas estritamente pessoais, como a reforma do sítio de Atibaia, no interior de São Paulo, a aquisição de imóveis para uso particular e do dinheiro para a instalação do Instituto batizado com o seu nome. Nem mesmo as palestras ministradas pelo petista sobrevivem incólume ao escrutínio da Justiça. Tido como homem de Lula na Odebrecht, Alexandrino Alencar contou aos procuradores que as palestras de US$ 200 mil – padrão Bill Clinton – a Lula foram uma maneira de compensar a ajuda do petista à Odebrecht durante seus dois mandatos. E que ajuda!

 

Atuando com se fosse um embaixador da Odebrecht, o petista chegou a impedir que a Petrobras adquirisse ativos da Ipiranga para garantir que o grupo permanecesse com a hegemonia do setor, em detrimento dos interesses da estatal. “Compreendo que nossa presteza e o nosso volume de pagamentos feitos a pretexto de contribuição para a campanha contribuíram nas decisões que tanto o ex-presidente Lula quanto integrantes do PT tomaram durante sua gestão, coincidentes com nossos interesses”, sapecou o patriarca da família, Emílio Odebrecht. A promiscuidade era tanta que Emílio pediu a Lula que segurasse sua turma: “Eles têm a goela muito grande”, afirmou.

 

Os negócios pessoais do ex-presidente se confundiam tanto com as decisões de governo que nem o próprio petista conseguia distingui-los mais. Hoje, há quase um consenso entre procuradores e agentes federais de que quase todo dinheiro amealhado pelo petista, nos últimos 13 anos, foi produto de crime. Para a imagem do ex-presidente, a constatação é nitroglicerina pura.

 

Pá de cal

Nos bastidores da Lava Jato, a condenação de Lula em primeira instância é tida como questão de tempo. Conforme apurou ISTOÉ, na quinta-feira 20, em depoimento ao juiz Sergio Moro, o ex-sócio da OAS, Leo Pinheiro, irá jogar a pá de cal sobre o processo do tríplex, no Guarujá, no qual Lula é réu por corrupção passiva, lavagem de dinheiro e ocultação de patrimônio. O empreiteiro confirmará que o imóvel foi, sim, um regalo ao petista em troca de benefícios fraqueados por Lula à construtora. O ex-presidente insiste na cada vez mais inverossímil versão de que não é o dono do apartamento – um argumento incapaz de se equilibrar em pé. O depoimento de Pinheiro somado às mais recentes revelações do ex-zelador do tríplex, publicadas com exclusividade por ISTOÉ, sacramenta a tempestade perfeita em torno do ex-presidente. De acordo com José Afonso, ele viu, numa das visitas ao tríplex, dona Marisa pedir aos funcionários da OAS para que instalassem o elevador privativo no imóvel. “Quem pediria para construir um elevador num apartamento que não é seu?”, questiona o arguto zelador. O aparelho ascensor constituiu apenas um item da reforma empreendida pela OAS no imóvel. A pedido do petista, o quarto de empregada e uma área da sala viraram um escritório, o piso foi revestido de porcelanato e uma generosa área gourmet foi erguida no último andar, onde há um deck e uma pequena piscina. O acerto envolveu ainda a compra, junto à Kitchens, dos eletrodomésticos que equiparam a cozinha, com instalações pré-fabricadas, geladeira e microondas, avaliadas em mais de R$ 200 mil. Tudo isso aconteceu no ano de 2014, sob a coordenação de Leo Pinheiro, sócio-presidente da OAS. Ou seja, enquanto se dizia vítima das elites, em palanques País afora, Lula tinha um apartamento reformado pelas mãos da quintessência dessa mesma elite. Quem, nesse País, desfruta do privilégio de ter um imóvel remodelado por um presidente de empreiteira e, ainda por cima, de graça? Nós? Ou ele?

Posted On Segunda, 17 Abril 2017 04:14 Escrito por O Paralelo 13

Nada do que, até agora, foi revelado pelos delatores (dedos-duros) sobre a participação dos políticos tocantinenses, nos causou surpresa ou espanto.  Sempre soubemos – e, quando tínhamos provas, publicamos – que o sistema funcionou, funciona e funcionará dessa maneira.  O que muda, apenas, é a forma e a quantia na prática dos delitos de caixa 2, 3, 4....

 

Tocantins, 16/04/2017

 

Por Edson Rodrigues

 

 

Os eleitores – sim, aqueles que votam nesses políticos dedurados por práticas ilegais –, infelizmente, são os responsáveis pelo início do ciclo vicioso, ao sugarem tudo quanto podem dos candidatos, com listas que vão de tratamento de saúde a material de construção, passando por material escolar, botijão de gás, conta de luz e água, combustível e outros pedidos que só a mente dos eleitores doutrinados pela política praticada há anos no Brasil, pode descrever.

 

Na sequência vêm os cabos eleitorais profissionais, que exigem contratação de equipes de rua, pagamentos semanais – que, às vezes nem chegam ao bolso dos “contratados” – combustível, lanche, churrascos para reuniões fechadas e todos os tipos de gastos supérfluos – e que jamais deveriam fazer parte de um processo eleitoral.

 

Depois vêm os marqueteiros – chamados assim pelos profissionais de marketing, que seguem o código de ética da profissão – que se endeusam por trás de salários estratosféricos para entregar sonhos ao próprio candidato e fazer os eleitores de bobos, propagando falsas ilusões e “lideranças” em pesquisas de intenção de voto confeccionadas ao gosto do candidato por “institutos de pesquisa” que nem sede fixa têm.

 

Pois é esse o ciclo vicioso, cara (e)leitor, que transforma nossos políticos em máquinas de corrupção, em pessoas com caráter e senso de ética tão baixos que, aos incautos, causam surpresas na hora das delações dos milhões de reais levantados de forma suja para suas campanhas.

 

Sem esse dinheiro eles não conseguem se eleger, pois, desde o início, o processo eleitoral está viciado, está comprometido pela forma com que se instituiu a política no Brasil, corrompendo desde o eleitor até o presidente da república.

 

Por esse motivo, os “peixes pequenos” da política regional, dos estados, podem começar a avisar suas famílias de que o pior ainda está por vir, pois a Justiça estreitou a malha da rede de “pesca”, e muitos, mas muitos, mesmo, ficarão com as cabeças fora d’água, agonizando entre processos e julgamentos.

 

 A “REDE DA JUSTIÇA” CHEGA AO “RIO” TOCANTINS

 

O Paralelo13 está, há tempos, levantando a situação de políticos tocantinense na Lava Jato e já antecipou muito do que vem acontecendo nos dias atuais.  Nossas fontes em Brasília têm livre trânsito tanto nos bastidores do Congresso Nacional quanto da Justiça Federal, e suas informações são de extremo valor para os nossos (e)leitores.

 

Depois do muito que já aconteceu – afinal, por menor que tenha sido o número de tocantinenses citados na Lava Jato, é muita coisa para um Estado novo, com apenas 29 anos de vida e de política – o povo tocantinense pode esperar mais revelações e mais vergonha. 

 

Segundo nossas fontes, há suspeitas de que um político Tocantinense graduado, com mandato no Congresso Nacional esteja envolvido na aprovação da MP dos Portos, quando obteve um montante na casa dos 14 milhões de reais para beneficiar uma certa empreiteira, que lucrou bilhões de reais e lesou o povo brasileiro em outros tantos de reais.

Há, também, uma operação sob suspeita na concessão de um empréstimo da Caixa Econômica Federal, que contou com o apadrinhamento do ex-presidente da Câmara, Eduardo Cunha, envolvendo recursos oriundos do FGTS, beneficiando as principais cidades do Estado, sendo Palmas o destino do maior valor, para ser investido no saneamento básico. Esse processo teve a intermediação, segundo nossa fonte, de dois ex- deputados federais e um atual deputado estadual.

 

Segundo as informações, houve grande vantagem financeira que irrigaram a teta da corrupção, mas, esse processo corre em segredo de justiça e está nas mãos do juiz Sérgio Moro.

 

Um outro processo também está em apuração e, apenas a menção da empresa envolvida causa arrepios em muita gente: SANEATINS.

 

Havia grandes suspeitas de que a venda da Saneatins para a Odebrecht, que motivou a abertura de uma CPI na Assembleia Legislativa – que simplesmente sumiu, evaporou – tenha motivado um “cala a boca” aos deputados estaduais – fato nunca comprovado. Mas, na semana passada, em conversa com uma de nossas fontes em Brasília, um amigo de longa data, fomos informados de que, a qualquer hora, algo surpreendente pode acontecer nesse caso, trazendo respostas e elucidando todas as suspeitas.

 

Esse caso da Saneatins, inclusive, é bastante emblemático e nos faz lembrar uma série de questionamentos que nós – e o povo tocantinense – nos fazemos sempre que nos lembramos dele:

  • 01) - porque a Assembleia Legislativa, até hoje, não comenta sobre o “sumiço” da CPI da Saneatins?
  • 02) - por quanto o Estado vendeu a Saneatins para a Odebrecht?
  • 03) - onde está esse dinheiro? Onde e em que foi aplicado?

 

  • IGEPREV
  • 01) - como está o andamento do processo de recuperação dos recursos do IGEPREV aplicado em fundos podres e quais são as penalidades que serão aplicadas aos responsáveis, na época, pelo patrimônio da instituição garantidora da aposentadoria do funcionalismo público estadual?
  • 02) - por quer tanto silêncio dos dirigentes dos diversos sindicatos de servidores, que têm se comportado de forma morna ou fria, já que são tão atuantes em outros quesitos?

Baseados nos fatos acima mencionados nós podemos reafirmar com tranqüilidade que a revelação de nomes de políticos tocantinenses pode delatores da Lava Jato, tonada pública pelo ministro Edson Fachin, ainda é muito pouco em relação ao que está porvir.

O povo quer saber quem vai e quando serão ressarcidos os prejuízos ao erário público e ao patrimônio do funcionalismo. É por isso que incitamos o povo a acreditar na competência do nosso Ministério Público e na Justiça, pois o veredicto final está bem próximo para alguns “lobos” que se apresentavam em “pele de cordeiro”.

Estamos de olho!

 

 

 

LAVA JATO COMEÇA A AGIR AGORA NOS ESTADOS E BRAVATA DE AMASTHA DEVE SER DESVENDADA

 

Uma de nossas fontes em Brasília, um amigo com quem  almoçamos nesta última sexta-feira, muito bem informada exatamente por trabalhar em um órgão da Justiça na Capital Federal, agora será  a vez do subsolo dos políticos, referindo-se aos estados, aos “peixes pequenos de boca grande” que sofrem do pecado da gula, mas que, agora, poderão sofrer, também, de má digestão.  Esses “espécimes” da política ficarão sob os cuidados dos membros do Ministério Público Federal nos estados. Muitos sem nenhum privilégio.

Os senhores juízes federais ficarão responsáveis por tais processos, já outros ficarão aos cuidados de instâncias inferiores da Suprema Corte, nos Tribunais Federais das respectivas regiões, mas com poderes de condenar ou absolver, ordenar operações, conduções coercitivas, prisões, bloqueios de bens, quebras de sigilos telefônico e bancário. Tudo isso a partir desta segunda-feira.

 

A BRAVATA DE AMASTHA

A sociedade brasileira está dando o total apoio aos membros da Justiça Federal em todos os seus níveis, à Polícia Federal, ao Ministério Público Federal e aos membros do TCU, TCE, TSE, TRE, TJ e STF, siglas que já entraram no imaginário da sociedade como próceres da Lei e da Ordem.

 

É por isso que se faz premente uma resposta rápida e objetiva do Ministério Público Federal quanto à bravata de Carlos Amastha, prefeito de Palmas, que acusou, sem medo de ser feliz, um dos seus membros de “inventar dados” para provocar uma investigação da Polícia Federal contra ele, que resultou em mandado de busca e apreensão em suas residências e escritórios, além de uma condução coercitiva que ele protelou o máximo que pôde.

 

Já é o momento de sabermos quem está falando a verdade nesse caso, pois nossas instituições precisam ser respeitadas.

 

É nisso que acreditamos e é isso que queremos.  Que Deus nos abençoe!    

           

Posted On Domingo, 16 Abril 2017 06:51 Escrito por O Paralelo 13

Da Assessoria

 

Com o objetivo de melhorar o tráfego nas rodovias tocantinenses, garantindo a segurança e a mobilidade, o Governo do Estado, por meio da Agência Tocantinense de Transportes e Obras (Ageto), iniciou nesta terça-feira, 11, os serviços de tapa-buraco na rodovia TO – 070 entre os municípios de Porto Nacional a Brejinho de Nazaré, num trecho de 35 quilômetros.

Segundo o coordenador da Residência da Ageto de Porto Nacional, o engenheiro civil Geraldo Majella, na operação estão sendo utilizados 300 m³ de material pré-misturado a frio (PMF) de emulsão asfáltica adicionada a brita,  seis veículos, duas máquinas, além de uma equipe composta de 20 trabalhadores. Ainda de acordo com o coordenador, a previsão é que os trabalhos sejam finalizados em 30 dias. “Acreditamos que o período chuvoso deva estar chegando ao fim, então teremos mais celeridade nos trabalhos”, afirmou. Reconstrução Previstos para o início de 2018, dois trechos da TO-070 (Porto Nacional a Brejinho de Nazaré/ Brejinho a Aliança do Tocantins), perfazendo um total de 96 quilômetros serão reconstruídos por meio da segunda etapa dos Contratos de Reabilitação e Manutenção de Estradas Pavimentadas (Crema). Financiados pelo Banco Interamericano de Desenvolvimento (BIRD).  Além do pavimento, a via também terá toda a sinalização recuperada.  

Posted On Quarta, 12 Abril 2017 06:03 Escrito por O Paralelo 13
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