O ASSÉDIO SEXUAL DE JOSÉ MAYER, O MOTIM DE RENAN POR MEDO DA LAVA JATO E AS FANFARRICES DE LULA DOMINAM AS MANCHETES DAS PRINCIPAIS REVISTAS DO PAÍS
VEJA
'Mexeu com uma, mexeu com todas': As atrizes globais se unem por fim do assédio na TV
"Mexeu com uma, mexeu com todas. Chega de assédio".Com estas duas frases estampadas em suas camisetas, atrizes globais se juntaram contra o assédio sexual na terça-feira (4). Taís Araújo, Camila Pitanga, Cleo Pires, Leandra Leal e outras personalidades, publicaram fotos e textos nas redes sociais em apoio á figurinista Su Tonani, de 28 anos, que denunciou assédio do ator José Mayer em texto para o blog #AgoraÉQueSãoElas, da Folha de S. Paulo, na semana passada.
Sophie Charlotte, Débora Falabella, Astrid Fontenelle, Bruna Marquezine, Maria Casadevall, Dira Paes, Mariana Xavier e Drica Moraes também aderiram ao movimento. Outras personalidades como Tati Quebra Barraco, Karol Conká, Caetano Veloso, Bianca Comparato e Giselle Batista também publicaram o manifesto em suas redes sociais.
Na noite desta segunda-feira (3), a Rede Globo divulgou um comunicado confirmando que o ator José Mayer foi afastado da próxima novela de Aguinaldo Silva, prevista para 2018. A justificativa é que a emissora não quer "dar visibilidade a uma das partes envolvidas numa questão que é visceralmente contra tudo que a Globo acredita".
A Globo manteve posicionamento semelhante no caso do cantor Victor Chaves, da dupla Victor & Léo, técnico do The Voice Kids, que foi acusado de agredir sua esposa. O cantor foi indiciado pela Polícia de Minas Gerais nesta terça-feira (4), segundo o G1.
A denúncia que ganhou rosto e corpo havia sido feita no ínicio de março, de forma anônima, à coluna de Leo Dias, no site iG. Na época, a TV Globo havia emitido uma nota de esclarecimento:
"As relações entre funcionários e colaboradores da Globo se dão em um ambiente de harmonia e colaboração, de acordo com o Código de Ética e Conduta do Grupo Globo. O desrespeito no ambiente de trabalho não é tolerado pela emissora. A Globo não comenta assuntos internos".
No relato mais recente, Tonani veio a público dar detalhes da violência que diz ter sofrido. Segundo a figurinista, o ator passou a elogiá-la em encontros profissionais. As "brincadeiras" invasivas começaram há oito meses, quando Mayer era o protagonista da novela em que ela trabalhava como figurinista assistente.
Frases como "você é muito bonita" e "como você se veste bem" foram evoluindo para "como sua cintura é fina", "fico olhando a sua bundinha e imaginando seu peitinho" ou "você nunca vai dar para mim?", compartilha a profissional.
O ator José Mayer se manifestou sobre a denúncia de assédio feita pela figurinista.
Mayer negou que tenha assediado sexualmente a colega de emissora.
Ele diz que sempre respeitou as mulheres e seus colegas de trabalho e atribuiu o comportamento denunciado por Tonani a Tião Bezerra, personagem machista que interpretou na novela A Lei do Amor.
"Respeito muito as mulheres, meus companheiros e o meu ambiente de trabalho e peço a todos que não misturem ficção com realidade. As palavras e atitudes que me atribuíram são próprias do machismo e da misoginia do personagem Tião Bezerra... Não são minhas! Nesses 49 anos trabalhando como ator sempre busquei e encontrei respeito e confiança em todos que trabalham comigo."
ÉPOCA
Renan Calheiros em modo sobrevivência
Mergulhado em conversas que se estenderam por mais de duas horas em seu gabinete, o líder do PMDB no Senado, Renan Calheiros, viu seu telefone ser inundado por mensagens. Uma assessora avisou que havia dezenas delas, perguntando se ele participaria de um jantar oferecido pelo presidente Michel Temer no Palácio do Jaburu naquela noite de quarta-feira, dia 5. Jantar? Que jantar? “Não, eu não estou sabendo”, disse Renan, sem mais delongas. Eram 20h30. Mais cedo, o senador Romero Jucá, também do PMDB e companheiro político inseparável de Renan há anos, havia feito microrreuniões com a bancada do partido para convidar parlamentares para o encontro com o presidente. Renan ficara de fora das conversas. Renan Calheiros nem sabia de um jantar do PMDB com o presidente? Algo muito estranho acontece em Brasília.
Renan agora é visto à vontade pelos corredores do Senado. Será uma miragem? Na condição de presidente da Casa, cargo no qual passou oito anos, em quatro mandatos diferentes, isso era impensável. Sempre passava rapidamente, cercado de seguranças. Foi assim nos últimos quatro anos, quando exerceu dois desses mandatos. Respondia a questionamentos de jornalistas quando achava conveniente, sempre de forma rápida e, em geral, no caminho entre sua sala e o plenário ou em direção ao elevador. Nas últimas semanas, contudo, Renan atravessa os corredores sozinho, com calma. Tem se deixado ficar no cafezinho, onde passa horas conversando com outros senadores e até com jornalistas. Na tarde da última quarta-feira, sentou-se a uma mesa com sua colega de partido, a senadora Kátia Abreu, do Tocantins, de quem se aproximou. Juntou-se a eles depois o tucano José Serra. Na conversa, Renan afirmou que já tinha rompido com “o governo de Eduardo Cunha”. A frase, com algum ar de suspense, é usada quando o questionam se ele rompeu com o governo Temer.
Desde que deixou a presidência do Senado, há dois meses, Renan Calheiros é outro. O processo migratório da cadeira no centro da mesa do Senado para o plenário deixa marcas em qualquer um. Havia pelo menos quatro anos Renan não precisava elevar o pescoço para olhar a mesa do Senado. Renan se adapta à vida de senador comum a sua maneira. Nas últimas semanas, passou a fazer barulho para ser tirado do silêncio ao qual foi naturalmente relegado pela perda do cargo. Hábil para fazer frases, político sagaz e bom estrategista, Renan passou a fazer críticas ruidosas que calaram fundo em Michel Temer. Começou com um discurso que se estendeu por mais de uma hora no plenário, durante o qual atacou as medidas econômicas do governo e as ações da Procuradoria-Geral da República que pesam contra ele, um investigado pela Operação Lava Jato. Além disso, reativou sua conta de Twitter após dois anos de silêncio. Criou um perfil no Instagram, no qual faz vídeos curtos, de 15 segundos cada um, para transmitir suas mensagens. Além de publicados nas redes, eles são enviados por listas de transmissão pelo WhatsApp para prefeitos e políticos de Alagoas.
Renan não deixa a voz alterar para falar dos conflitos com o governo, mas cutuca os ministros de Temer sobre reformas como a da Previdência. “Eles não disputaram as eleições, não têm mandato”, diz. Ao mesmo tempo, chama dois dos principais aliados de Temer, os ministros Eliseu Padilha, da Casa Civil, e Moreira Franco, da Secretaria de Governo, de “amigos”. Na noite da quarta-feira passada, Renan deixou o plenário do Senado depois de afirmar que “Temer não tinha para onde ir nessa política recessiva”. Foi alvo de brincadeiras de senadores petistas. “Renan, vou dar minha vaga de líder da oposição para você”, disse Lindbergh Farias. Em seguida, foi para o gabinete da liderança do PMDB, onde conversou reservadamente com o colega Eunício Oliveira, presidente do Senado.
Renan ficou de fora do jantar da quarta-feira passada como reflexo dessas posições sobre o governo a quem, oficialmente, é alinhado. Existe uma movimentação para evitar que suas críticas contaminem a bancada do partido no Senado. Apesar do habitual jogo de cena, o descontentamento exposto por Renan não é exatamente artificial. O Planalto sabe o que Renan quer e por que está agindo assim. Quem manda em sua estratégia é o instinto de sobrevivência, aguçadíssimo em Renan, um homem que já escapou de boas. Renan é um dos maiores alvos da Operação Lava Jato. É protagonista em 11 inquéritos no Supremo Tribunal Federal, uma ação penal, uma denúncia e menções a seu nome estão na megadelação de 78 executivos da Odebrecht. Sabe que precisará manter o mandato em 2018, para evitar voltar à vida de cidadão comum e cair nas garras do juiz Sergio Moro, como aconteceu com seu desafeto, o ex-deputado Eduardo Cunha, hoje preso em Curitiba e condenado a 15 anos no xadrez. Renan sabe que será difícil reeleger-se senador; talvez tenha de, humilhação, concorrer a um simples mandato de deputado. Precisa também ajudar a reeleger o filho governador de Alagoas. Também citado na Lava Jato, Renan Filho não pode ficar à mercê de Moro.
Na semana passada, Renan não foi convidado para um jantar do PMDB com o presidente Michel Temer
Conhecido por uma grande habilidade de articulação e por conseguir ler antecipadamente cenários, Renan se movimenta. “Eu compreendo o Renan, as dificuldades dele, de alguma maneira, ele sempre agiu dessa maneira, ele vai e volta”, disse Temer numa entrevista. Há uma brincadeira entre os parlamentares de que “se o Renan se jogar do 10o andar, pode pular atrás que embaixo tem água”. Renan bate no governo de maneira que suas críticas coincidam com a opinião pública corrente, contrária a temas difíceis, como a reforma da Previdência. Quando diz sobre o governo que “quem não ouve erra sozinho” e que a reforma da Previdência “pune o Nordeste”, não só critica o governo, como dá a entender a eleitores que não participa dessas decisões – exime-se de responsabilidade. O governo entende outra parte: Renan quer cargos.
Um dos fatos que incomodaram Renan foi a nomeação de Osmar Serraglio, do PMDB do Paraná, para o Ministério da Justiça. A aliados, ele afirma que voltou do Carnaval e Temer engoliu o prato feito enviado de Cunha, da cadeia em Curitiba para o Palácio do Planalto. Nesse mesmo período, Temer decidiu trocar o senador Romero Jucá, do PMDB de Roraima, por André Moura, do PSC de Sergipe, no cargo de líder do governo no Congresso. De acordo com Renan, tanto Serraglio quanto Moura são indicações de Cunha. Em troca, Renan aceitaria de bom grado a Secretaria de Portos, a ser recriada.
Ao ser confrontado, Renan nega incoerência e rompimento com o governo. Não perde o tom sereno. “O PMDB não é governo”, diz. Para evitar críticas diretas a Temer, com quem diz manter conversas amistosas, culpa a condução da política econômica do país. “É preciso voltar o (Henrique) Meirelles do governo Lula. Esse aí não é o mesmo”, diz. A amigos, Renan confidenciou recentemente que faria um certo afastamento do governo ao ter analisado dados que mostram que a recuperação econômica não vai tão bem assim. É a hora propícia para, da planície, Renan crescer batendo em quem está no planalto.
ISTOÉ
As fanfarrices de Lula
O ex-presidente Lula agora faz proselitismo em horário nobre de TV. Diz que a economia piorou depois que o PT saiu do poder e que tudo pode voltar às mil maravilhas – se o Partido (claro!) recuperar o controle do Planalto. Quem ainda pode acreditar nas lorotas desse senhor, réu em cinco processos, metido num emaranhado inominável de esquemas, que não cansa de cometer atentados aos fatos em prol de uma ambição desmedida? Com a cara mais lavada do mundo, mirada solene, tal qual um restaurador da ordem, cabelos meticulosamente para trás, cada fio em seu lugar, vestindo terno de fino corte, Lula aparece na telinha para exercer o conhecido apego a falácias no intuito de convencer incautos. Alardeia um mundo de fantasias, de programas de educação e saúde que redundaram em rotundos fracassos, com estouros de verbas e pífios resultados, aqui e ali resvalando na corrupção.
Vangloria-se da criação de mais de 22 milhões de empregos na era petista (de onde ele tirou esse número?) quando, na prática, o rastro de destruição deixado pela agremiação gerou um saldo de quase 13 milhões de desempregados. Vende exuberância e prosperidade. Abusa de demagogias populistas. Escora-se na propaganda e marketing pessoal, mesmo para tapear, como a alma do negócio. Ele nem toca no assunto dos erros que levaram à pior e mais longa temporada de recessão de nossa história. No conjunto, Lula e Dilma, durante mais de 13 anos, erigiram uma máquina de desperdício, inépcia e ineficiência. Como dar lições de moral com esse currículo? É bom revisitar sistematicamente as chagas abertas nas gestões do PT, para nunca esquecer.
De sua lava saíram o “Mensalão”, o “Petrolão”, o aparelhamento sindical do Estado com apaniguados e inexperientes compadres a consumir recursos e saúde das empresas estatais. Quebraram quase tudo. Inviabilizaram as contas da União. Saquearam a riqueza dos brasileiros. Ninguém quer o retorno a esses tempos de tragédia. Qualquer pessoa minimamente informada sente a virada de expectativas desde a recente troca de comando em Brasília. Mas Lula não se cansa de pintar com imagens mais sutis, mais benevolentes e menos reais, os feitos petistas. Se esquece, ou desconsidera propositalmente, que a inflação só começou a cair após a deposição da pupila Dilma. Que os investimentos estão, aos poucos, retornando. Bem como a produção industrial, o financiamento em conta, os juros civilizados, os gastos públicos disciplinados no limite do orçamento.
Não precisa ir longe para recordar a marcha da insensatez na qual nos metemos. Em apenas dez meses de lá para cá, mudaram os indicadores, as decisões e planos monetários, os objetivos de governo que hoje luta por reformas estruturais para consertar os estragos deixados e os vícios de origem. Lula ataca as reformas – especialmente a da Previdência – no intuito de sabotar o Brasil. Não pensa no que é melhor para o País. Apenas nele mesmo e em suas costuras eleitorais. Atalho para (quem sabe!) livrá-lo das punições da Justiça. O ex-presidente posa de paladino, de “salvador da pátria”, em um figurino surrado e de baixo crédito. Fala o que lhe dá na telha. Como, aliás, sempre fez, sem medir consequências. E articula as peças do seu tabuleiro em proveito próprio. Repetiu a tática mais uma vez há poucos dias na escolha do candidato a presidir o Partido. O cacique estava mais propenso pela senadora paranaense Gleisi Hoffmann e tentou dissuadir o ex-líder estudantil carioca, Lindbergh Farias, a desistir da pretensão. Sem sucesso. Abriu um racha nas bases. Nada que o lulopetismo não seja capaz de contornar. Tarefa, com certeza, menos inglória do que a de convencer milhões de brasileiros de suas boas intenções numa eventual volta ao governo.
O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva disse nesta sexta-feira, em entrevista à rádio O Povo, do Ceará, que está “ansioso” para ficar frente a frente com Sergio Moro, no dia 3 de maio, quando irá, pela primeira vez, ser ouvido pessoalmente pelo juiz responsável pela Operação Lava Jato.
Da Redação
“Estou ansioso para ir lá [Curitiba] no dia 3 de maio porque é a primeira oportunidade que eu terei de responder às perguntas que me forem feitas”, afirmou o petista. A única vez que Lula prestou depoimento a Moro foi em novembro do ano passado, quando falou, por videoconferência, na condição de testemunha do ex-deputado federal Eduardo Cunha (PMDB-RJ).
Na entrevista, Lula voltou a reafirmar inocência nos casos em que é investigado – ele é réu em três processos da Lava Jato – e disse que espera que a força-tarefa da operação apresente provas das acusações que tem feito a ele. “Quebraram meu sigilo bancário, meu sigilo telefônico, da conversa da minha mulher [a ex-primeira-dama Marisa Letícia, morta em fevereiro] com meus filhos, minha com a Dilma. Eu, sinceramente, não sei qual é o limite dele [Moro] para invadir a minha vida”, disse.
Ele, no entanto, fez um elogio ao juiz. “Moro cumpre um papel importante na história do país. A única coisa que eu condeno nisso tudo é utilizar a imprensa para condenar previamente sem apresentar provas. Primeiro, você condena pela imprensa. Quando o cidadão não tem mais coragem de levantar a cabeça e sair de casa, aí você julga e condena e fica por isso mesmo”, disse.
PROCESSOS
O depoimento do dia 3 de maio será no processo em que Lula é acusado de ter se beneficiado de dinheiro de propina da Petrobras, repassado pela empreiteira OAS, por meio de um apartamento triplex no Guarujá (SP).
Em outro processo da Lava Jato, ele é acusado de se beneficiar de dinheiro ilícito da Odebrecht, por meio da compra de um terreno para abrigar a sede do Instituto Lula e de um apartamento vizinho ao que o petista reside em São Bernardo do Campo. Por fim, na mesma operação, o ex-presidente é réu sob a acusação de tentar obstruir a Justiça ao tentar calar o delator Nestor Cerveró, ex-diretor da Petrobras.
Fora da Lava Jato, o petista é réu em outros dois processo: um, da Operação Zelotes, envolvendo irregularidades na compra de 36 caças suecos do modelo Gripen pelo governo brasileiro e a prorrogação de incentivos fiscais destinados a montadoras de veículos; e outro, da Operação Janus, por tráfico de influência junto ao Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico (BNDES) para ajudar a Odebrecht a obter empréstimos junto ao banco estatal.
O petista rejeita todas as acusações.
Denunciado na Lava Jato, Ciro Nogueira é reeleito presidente nacional do PP
Com Agência Brasil
A Justiça Federal do Paraná (JFPR) bloqueou hoje (7) mais de R$ 476,8 milhões em bens do Partido Progressista (PP) e de onze deputados e ex-deputados da sigla. O partido e estes políticos respondem a uma ação de improbidade administrativa movida pelo Ministério Público Federal (MPF) no âmbito da Operação Lava Jato.
Os integrantes do PP que são réus neste processo são os deputados federais Nelson Meurer (PP-PR), Mário Negromonte Júnior (PP-BA), Arthur Lira (PP-AL), Otávio Germano (PP-RS), Luiz Fernando Faria (PP-MG) e Roberto Britto (PP-BA), além dos ex-deputados federais Pedro Corrêa (PP-PE), Pedro Henry (PP-MT), João Pizzolatti (PP-SC) e Mário Negromonte (PP-BA) e de João Genu, ex-assessor do falecido deputado José Janene.
Entre eles, o que teve o maior valor bloqueado pela Justiça foi Negromonte, ex-deputado federal que ocupou o cargo de ministro das Cidades entre dezembro de 2012 e fevereiro de 2014. Ele teve a indisponibilidade de R$ 166,9 milhões. O Partido Progressista teve R$ 9,88 milhões bloqueados no despacho do juiz Friedmann Anderson Wendpap, da 1ª Vara Federal de Curitiba.
A ação contra o PP é o primeiro processo movido contra um partido político no âmbito da Operação Lava Jato.
Desde a meia-noite deste sábado, 8, os nomeados já podem escolher as unidades onde possuem interesse em serem lotados, por meio do Sistema de Lotação
Asse, Cidadania e Justiça
O governador Marcelo Miranda nomeou, por meio do Diário Oficial do Estado nº 8.483 desta sexta-feira, 7, 774 candidatos homologados para exercerem as funções dos cargos de provimento efetivo do Grupo “Defesa Social e Segurança Penitenciária”, do quadro geral do Governo do Estado do Tocantins. Os efeitos do ato passam a vigorar a partir do dia 27 de abril, quando os nomeados começarão a tomar posse dos cargos de Técnico ou Analista em Defesa Social.
Para a secretária de Estado da Cidadania e Justiça (Seciju), Gleidy Braga, ter servidores efetivos atuando no Sistema Penitenciário é uma grande conquista para todo o Estado. "A publicação do ato do governador Marcelo Miranda demonstra o seu compromisso com a área de Segurança Prisional e o alcance de resultados efetivos na ressocialização das pessoas que estão presas no sistema", ressaltou.
Antes de serem efetivamente empossados, os nomeados devem, a partir da meia-noite deste sábado, 8, escolher as unidades onde possuem interesse em serem lotados, por meio do Sistema de Lotação. De acordo com a Instrução Normativa que define a forma de lotação, os nomeados terão até a meia-noite da próxima quarta-feira, 12, para fazer essa escolha prévia.
Para tomar posse na Secretaria de Estado da Administração, os nomeados devem seguir todos os procedimentos admissionais, incluindo a escolha prévia de lotação. Feito isso, eles deverão apresentar cópia do comprovante de posse na Gerência de Gestão e Desenvolvimento de Pessoas, localizada na sede da Seciju, que emitirá o encaminhamento de lotação.
O presidente Michel Temer diz no vídeo do Youtube que a reforma não vai tirar direitos e que é importante para o crescimento econômico do país
Agência Estado
O Palácio do Planalto divulgou na noite de hoje (6) um vídeo em seu canal no Youtube no qual o presidente Michel Temer fala sobre a reforma da Previdência. Em sua fala, Temer disse que o Brasil “não tem mais espaço para privilégios” e afirmou que a Previdência, com a reforma, será mais rígida com os mais ricos.
“Estamos fazendo uma reforma que trará mais igualdade para todos. A Previdência será mais justa com os mais pobres e mais rígida com os mais ricos. Por exemplo, políticos não terão mais aposentadoria especial. Nem servidores públicos. Nosso país não tem mais espaço para privilégios”.
Temer também procura falar à população que a reforma não vai tirar direitos e que é importante para o crescimento econômico do país. “Sem a reforma, não teremos crescimento econômico. Não haverá criação de novos empregos para tantos milhões de desempregados. Tenho a mais absoluta certeza de que nossos filhos e netos, num futuro breve, reconhecerão a coragem dos que enfrentaram esse problema. Com a aprovação da reforma, teremos crescimento e desenvolvimento econômico, criação de empregos e novas oportunidades para os brasileiros”, disse o presidente.
Para aqueles que já estão em idade de se aposentar ou os já aposentados, Temer deu um recado direto e disse que, nesses casos, nada mudará. “Quem está aposentado, não perderá nada. Ninguém mexerá nos seus direitos. Quem já tem direito a aposentar-se, também não perderá nada. O seu direito continuará a valer plenamente. Você não precisa correr para se aposentar, porque não há mudança no seu caso”.
Com pouco mais de três minutos, no vídeo Temer diz que os críticos da reforma têm “discordância política” ou “desconhecimento da realidade” e reitera a importância da reforma para o ajuste das contas públicas. “Há críticos da reforma, por discordância política ou por desconhecimento da realidade, mas é necessário e urgente reformar nosso sistema previdenciário. O rombo das contas aumenta a cada ano. Nós tivemos a coragem de enfrentar esse problema. Não é um desejo só meu, nem dos deputados e senadores. É uma obrigação de todos”.
O vídeo foi feito após a decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) liberar veiculação de publicidade relativa à reforma da Previdência. A intenção, segundo o governo, é esclarecer a população sobre os pontos da reforma.
Negociação com o Congresso
A postagem do vídeo foi feita próximo das 20h e tinha sido gravado, segundo a assessoria do presidente, na tarde de hoje. Durante a manhã, Temer autorizou o relator da reforma na Câmara, Arthur Maia (PPS-BA), a negociar cinco pontos do texto enviado ao Congresso. O objetivo da flexibilização é conseguir votos suficientes para a aprovação da proposta.
Horas depois, após um almoço com o rei e a rainha da Suécia no Palácio do Itamaraty, o presidente negou recuo do governo na questão e exaltou o trabalho conjunto entre Congresso e Planalto. “Prestar obediência ao que o Congresso Nacional sugere não pode ser considerado recuo. Nós estamos trabalhando conjugadamente”.