Segundo levantamento feito pelo Conselho Federal de Medicina (CFM), em parceria com a Universidade de São Paulo (USP), até abril de 2020, Instituições de Ensino Superior do Tocantins colocaram no mercado de trabalho 98 novos médicos, todos foram devidamente inscritos no Conselho Regional de Medicina do Tocantins (CRM-TO). Totalizando 3.159 médicos ativos no Estado. A instituição preocupada com a pandemia, realizou um mutirão com o intuito de colocar a disposição dos governos mais profissionais.
Com Assessoria do CRM
O levantamento também mostrou que o Tocantins tem 2.756 médicoscom idade inferior a 60 anos em atividade, ou seja, o TO conta com uma população de médicos jovens quando comparado com outras unidades federativas, são apenas 0,7 com idade inferior a 60 anos, em relação ao total de profissionais na ativa. Outro dado apresentado na tabulação foi que até o final de abril deste ano, 75 médicos do TO já haviam se cadastrado no Programa “O Brasil Conta Comigo – Profissionais da Saúde”.
Atualmente os tocantinenses contam com um médico para 497,89 pessoas. A Organização Mundial da Saúde (OMS) preconiza um para cada mil.
Números Nacionais
Para enfrentar a covid-19, o Brasil conta com 422 mil médicos com menos de 60 anos em atividade
Levantamento feito pelo Conselho Federal de Medicina (CFM), em parceria com a Universidade de São Paulo (USP), mostra que o País conta com quantidade significativa de médicos - formados nas escolas brasileiras e com registro nos conselhos regionais de medicina (CRMs) - em condições de engrossar a linha de frente contra a pandemia de covid-19. No entanto, a ausência de políticas públicas tem feito com que esses profissionais estejam mal distribuídos pelos estados e regiões.
No momento em que transcorre essa emergência epidemiológica, o País conta com um total de 523.528 registros ativos de médicos nos 27 Conselhos Regionais de Medicina. Desse montante, 422 mil (80%) têm idade inferior a 60 anos (Tabela 1), ou seja, estão aptos ao atendimento de pacientes com covid-19, desde que não apresentem comorbidades. Na avaliação do CFM, médicos nessa faixa etária, assim como na população em geral, integram grupo de risco e, devem, portanto, ficarem afastados de atividades de assistência médica que os exponha a maiores chances de contágio pelo coronavírus.
Graduação - Dado importante na avaliação da força de trabalho médica é que, somente de janeiro a maio de 2020, o Brasil passou a contar com 9.653 novos médicos. São profissionais que concluíram sua graduação em escolas do País e fizeram seus registros nos CRMs. Apenas em três estados - São Paulo, Rio de Janeiro e Minas Gerais – estão concentrados 37,1% desse total.
Dentre os que integram esse grupo de egressos, 40,2% se registraram nos CRMs em janeiro. Desse total, quase 70% colou grau em dezembro 2019. Nos meses seguintes, a distribuição dos novos inscritos se dá assim: fevereiro (6,2%), março (6,7%), abril (32,3%) e maio (14,5% - até dia 21).
Ressalte-se que conjunto importante desses médicos, sobretudo os formados em abril e maio, anteciparam suas formaturas, conforme previsto pela Portaria nº 383, de 9 de abril de 2020, do Ministério da Educação, que dispôs sobre a antecipação da colação de grau para os alunos dos cursos de Medicina, em função da pandemia de covid-19.
Tendência - O acréscimo de quase 10 mil novos médicos (Tabela 2), apenas nos primeiros cinco meses de 2020, reflete a tendência de crescimento desse contingente de profissionais no País, nos últimos anos. Desde 2000, um total de 280.948 egressos deixaram as escolas médicas brasileiras. Descontando-se, no período, 29.584 baixas nesses cadastros por motivos diversos (aposentadoria, óbito e cancelamento), essa população médica aumentou em 251.364 indivíduos.
Esse fenômeno resulta da abertura indiscriminada de novos cursos de medicina e da ampliação de vagas em escolas médicas já existentes. Atualmente, o País conta com 341 escolas médicas em funcionamento, das quais 162 (47,5%) iniciaram suas primeiras turmas entre os anos de 2011 e 2019. O número total de vagas estimado em fevereiro era próximo de 36 mil vagas (de primeiro ano). Todos esses dados fazem parte do estudo Demografia Médica no Brasil, desenvolvido pelo Conselho Federal de Medicina (CFM) em parceria com a Universidade de São Paulo (USP), o qual deverá ser lançado ainda este ano.
Tabela 1 – Médicos com menos de 60 anos em atividade, segundo Unidades da Federação – 2020
Estado |
Médicos em atividade em 2020, com idade inferior a 60 anos |
% com idade inferior a 60 anos em relação ao total de médicos |
SÃO PAULO |
119.571 |
28,3 |
RIO DE JANEIRO |
47.218 |
11,2 |
MINAS GERAIS |
46.830 |
11,1 |
RIO GRANDE DO SUL |
25.503 |
6,0 |
PARANÁ |
23.936 |
5,7 |
BAHIA |
19.746 |
4,7 |
SANTA CATARINA |
16.030 |
3,8 |
PERNAMBUCO |
15.104 |
3,6 |
GOIÁS |
13.469 |
3,2 |
DISTRITO FEDERAL |
12.860 |
3,0 |
CEARÁ |
12.424 |
2,9 |
ESPIRITO SANTO |
8.915 |
2,1 |
PARÁ |
7.229 |
1,7 |
PARAÍBA |
6.290 |
1,5 |
MARANHÃO |
6.135 |
1,5 |
MATO GROSSO |
5.630 |
1,3 |
MATO GROSSO DO SUL |
5.455 |
1,3 |
RIO GRANDE DO NORTE |
5.321 |
1,3 |
AMAZONAS |
4.520 |
1,1 |
PIAUÍ |
4.354 |
1,0 |
ALAGOAS |
3.798 |
0,9 |
SERGIPE |
3.514 |
0,8 |
TOCANTINS |
2.756 |
0,7 |
RONDÔNIA |
2.722 |
0,6 |
ACRE |
913 |
0,2 |
RORAIMA |
853 |
0,2 |
AMAPA |
816 |
0,2 |
Total |
421.912 |
100 |
Tabela 2 – Novos médicos inscritos nos Conselhos Regionais de Medicina em 2020. CFM/FMUSP – 2020.
CRM |
n |
% |
MG |
1350 |
14,0 |
RJ |
1239 |
12,8 |
SP |
990 |
10,3 |
GO |
612 |
6,3 |
RS |
537 |
5,6 |
PR |
493 |
5,1 |
CE |
476 |
4,9 |
PE |
416 |
4,3 |
PA |
339 |
3,5 |
ES |
333 |
3,4 |
BA |
314 |
3,3 |
PB |
304 |
3,1 |
DF |
291 |
3,0 |
MA |
243 |
2,5 |
AM |
222 |
2,3 |
MT |
219 |
2,3 |
PI |
212 |
2,2 |
RN |
202 |
2,1 |
AL |
192 |
2,0 |
SC |
187 |
1,9 |
SE |
186 |
1,9 |
MS |
107 |
1,1 |
TO |
98 |
1,0 |
RO |
60 |
0,6 |
AC |
20 |
0,2 |
AP |
8 |
0,1 |
RR |
3 |
0,0 |
Total |
9653 |
100,0 |
Fonte: Demografia Médica no Brasil CFM/FMUSP
Vítimas que não resistiram moravam em Araguaína, Palmas, Aguiarnópolis e Xambioá. Desde o início da pandemia, 120 pacientes morreram com a doença em todo o estado
Com Assessoria
Hoje o Tocantins contabilizou 208 novos casos confirmados da Covid-19 sendo (125) RT-PCR e (83) testes rápidos.
Os novos casos são de Araguaína (64), Palmas (45), Tocantinópolis (11), Paraíso do Tocantins (10), Guaraí (08), Porto Nacional (08), Augustinópolis (07), Axixá do Tocantins (04), Miracema do Tocantins (04), Praia Norte (04), Talismã (04), Aguiarnópolis (03), Aragominas (03), Babaçulândia (03), Buriti do Tocantins (03), Darcinópolis (03), Gurupi (03), São Miguel do Tocantins (03), Filadélfia (02), Formoso do Araguaia (02), Nova Olinda (02), Ananás (01), Araguacema (01), Brasilândia do Tocantins (01), Brejinho de Nazaré (01), Tabocão (01), Itaguatins (01), Palmeirante (01), Riachinho (01), Sampaio (01), Santa Fé do Araguaia (01), Sítio Novo do Tocantins (01) e Wanderlândia (01).
Atualmente, o Tocantins apresenta 6.257 casos no total, destes, 3.186 pacientes estão recuperados, 2.951 pacientes estão ainda em isolamento domiciliar ou hospitalar e 120 pacientes foram a óbito.
Os dados contidos no boletim são consolidados com resultados de exames realizados no Lacen e notificações recebidas dos municípios até as 23h59 do último dia.
O Estado possui uma plataforma onde todos podem acompanhar os números da Covid-19 no Tocantins: http://integra.saude.to.gov.br/covid19
Equipamentos custaram ao estado R$ 50,4 milhões e acabaram sendo devolvidos porque não serviam para o combate à Covid-19
Com R7
O governador do Pará, Helder Barbalho (MDB), é um dos alvos de busca em uma operação da PF (Polícia Federal) desta quarta-feira (10) que investiga um esquema de fraude na compra de respiradores no Pará.
O objetivo da operação é investigar se o Governo do Pará teria se aproveitado da situação de emergência causada pela pandemia de coronavírus para comprar os respiradores sem licitação.
A compra dos equipamentos custou R$ 50,4 milhões ao estado do Pará e, desse total, metade do pagamento foi feito de forma antecipada à empresa fornecedora. Os respiradores, além de sofrerem grande atraso na entrega, eram de um modelo diferente do contratado e não serviam para o tratamento da covid-19. Por este motivo, foram devolvidos.
Governador Helter Barbalho - foram homologados mais de R$ 25 milhões
A operação, batizada de "Para Bellum" (prepare-se para a guerra, em latim), conta com a participação de aproximadamente 130 policiais federais, e com o apoio da Controladoria Geral da União e da Receita Federal do Brasil.
As autoridades cumprem 23 mandados de busca e apreensão nos estados do Pará, Rio de Janeiro, Minas Gerais, São Paulo, Santa Catarina, Espírito Santo e Distrito Federal, expedidos pelo STJ (Superior Tribunal de Justiça).
Os alvos das buscas são pessoas físicas e jurídicas suspeitas de terem participação nas fraudes. Dentre elas, estão servidores públicos estaduais e sócios da empresa investigada.
As buscas foram realizadas nas residências dos investigados, em empresas e, também, no Palácio dos Despachos (sede do Governo do Pará), e nas Secretarias de Estado de Saúde, Fazenda e Casa Civil do Estado do Pará.
Os crimes sob investigação são de fraude à licitação, falsidade documental e ideológica, corrupção ativa e passiva, prevaricação e lavagem de dinheiro.
O outro lado
Em nota, o Governo do Estado do Pará, afirmou que "o recurso pago na entrada da compra dos respiradores foi ressarcido aos cofres públicos por ação do Governo do Estado. Além disso, o Governo entrou na justiça com pedido de indenização por danos morais coletivos contra os vendedores dos equipamentos." E completou que tem "compromisso de sempre apoiar a Polícia Federal no cumprimento de seu papel em sua esfera de ação".
No Tocantins nas últimas 24 horas foram 246 novos casos de coronavírus. Desde o início da pandemia, 114 pacientes do Tocantins morreram em decorrência da doença.
Com Agências
Após críticas ao novo sistema de divulgação de dados da Covid-19, Mininstério da Saúde retoma modelo antigo em que sinaliza números totais;
Total de pacientes infectados por Covid-19 no Brasil é de 739.503
O Ministério da Saúde divulgou nesta terça-feira (9) os novos dados sobre a Covid-19 no Brasil. Nas últimas 24 horas foram registradas 1.272 mortes pelo novo coronavírus (Sars-CoV-2), um novo recorde do país. Desses, 333 foram registrados nos últimos três dias. O total agora é de 38.406. aumento é de 3,3 %. A atual taxa de letalidade é de 5,2 %.
Já os casos registrados nas últimas 24 horas somam 32.091, totalizando 739.503. O aumento é de 4,3 %.
Depois de críticas ao novo sistema de divulgação de dados, que ocultava casos e óbitos totais e informava apenas os registrados em 24 horas, o Ministério da Saúde retomou na tarde de hoje o modelo antigo do Portal da Covid-19 , estruturado na gestão de Luiz Henrique Mandetta (DEM).
O novo horário definido para divulgação dos dados é às 18h; hoje, a pasta atrasou 55 minutos.
O levantamento de ontem da pasta registrou 679 óbitos e 15,6 mil casos em 24 horas. Agora, o Brasil tem 37.134 mortos e 707.412 pessoas infectadas pelo novo coronavírus.
O estado de São Paulo segue liderando no número de mortes, com 9.522. O Rio de Janeiro está em segundo lugar, com 6.928.
Já grande parte dos infectados pela Covid-19 também está em São Paulo. São 150.138 casos no estado, seguido por Rio de Janeiro (72.979), Ceará (68.384), Pará (59.148) e Amazonas (51.234).
O estado menos impactado pela pandemia no Brasil segue sendo o Mato Grosso do Sul, com 22 mortes e 2.455 casos.
O Ministério da Saúde informa que 311.064 casos estão recuperados, 390.033 estão em acompanhamento e 4.155 óbitos estão em investigação.
Levantamento independente
Segundo apuração realizada por veículos de comunicação junto das Secretarias Estaduais de Saúde, o número de casos registrados em 24 horas é de 1.185. O total seria de 38.497.
O número de casos, ainda segundo este levantamento, é de 724.084, sendo que 31.197 foram rgistrados nas últimas 24 horas.
O levantamento foi feito por veículos de comunicação em parceria inédita. Participaram da apuração O Globo, Portal G1, Uol, Extra, Folha de S.Paulo e O Estado de S.Paulo.
Tocantins
Novos casos
Dos novos diagnósticos, 80 foram registrados em Araguaína. A cidade já tem 2.512 confirmações, além de 26 mortes pela Covid-19. Já em Palmas são mais 29 pessoas doentes. A capital contabilizou 835 casos e nove mortes. Veja abaixo a relação de casos por cidade.
Os outros municípios que também tiveram novos casos são Xambioá (31), Sítio Novo do Tocantins (22), Aguiarnópolis (15), Gurupi (08), Praia Norte (06), Tocantinópolis (06), Colinas do Tocantins (05), Ananás (04), Guaraí (04), Sampaio (04), Buriti do Tocantins (03), Esperantina (03), Itaguatins (03), Palmeiras do Tocantins (03), Aragominas (02), Augustinópolis (02), Carrasco Bonito (02), São Bento do Tocantins (02), São Miguel do Tocantins (02), Araguaçu (01), Araguatins (01), Fátima (01), Figueirópolis (01), Filadélfia (01), Tabocão (01), Miracema do Tocantins, (01), Novo Alegre (01), Porto Nacional (01) e Santa Fé do Araguaia (01).
Casos de coronavírus no Tocantins
Araguaína - 2.512 casos e 26 mortes
Palmas - 835 casos e nove mortes
Xambioá - 258 casos e três mortes
Tocantinópolis - 165 casos e três mortes
Nova Olinda - 162 casos e cinco mortes
Paraíso do Tocantins - 151 casos e seis mortes
Darcinópolis - 139 casos e uma morte
Gurupi - 134 casos e cinco mortes
Colinas do Tocantins - 124 casos e duas mortes
Araguatins - 113 casos e 14 mortes
São Miguel do Tocantins - 91 casos e quatro mortes
Sítio Novo do Tocantins - 90 casos e quatro mortes
Porto Nacional - 88 casos e uma morte
Guaraí - 88 casos e quatro mortes
Itaguatins - 73 casos e uma morte
Aguiarnópolis - 70 casos e uma morte
Augustinópolis - 69 casos e quatro mortes
Cariri do Tocantins - 57 casos e uma morte
Axixá do Tocantins - 42 casos e duas mortes
Palmeiras do Tocantins - 45 casos e uma morte
Praia Norte - 48 casos
Formoso do Araguaia - 37 casos e uma morte
Goiatins - 32 casos e duas mortes
Sampaio - 36 casos
Miracema do Tocantins - 31 casos
Wanderlândia - 31 casos
Buriti do Tocantins - 31 casos
Filadélfia - 28 casos
Aragominas - 26 casos
Itapiratins - 25 casos
Esperantina -24 casos
Lagoa da Confusão - 24 casos
Rio Sono - 22 casos
Couto Magalhães - 18 casos
Maurilândia do Tocantins - 18 casos
Tabocão - 18 casos
Miranorte - 17 casos e duas mortes
Barrolândia - 15 casos e uma morte
Ananás - 15 casos
Santa Fé do Araguaia - 13 casos
São Bento do Tocantins - 13 casos
Figueirópolis - 12 casos e uma morte
Araguanã - 11 casos
Marianópolis do Tocantins - 10 casos e uma morte
Fátima - 10 casos
Cachoeirinha - nove casos
Carmolândia - oito casos e uma morte
Alvorada - oito casos
Oliveira de Fátima - oito casos
Bandeirantes do Tocantins - sete casos
Nova Rosalândia - sete casos
Pedro Afonso - sete casos
São Sebastião do Tocantins - sete casos
Luzinópolis - seis casos
Pugmil - seis casos
Santa Tereza do Tocantins - cinco casos e uma morte
Colmeia - cinco casos
Dueré - cinco casos
Araguaçu - cinco casos
Barra do Ouro - cinco casos e duas mortes
Pequizeiro - quatro casos e uma morte
Babaçulândia - quatro casos
Ponte Alta do Tocantins - quatro casos
Aliança do Tocantins - três casos
Divinópolis do Tocantins - três casos
Goianorte - três casos
Muricilândia - quatro casos
Nazaré - quatro casos
Pindorama do Tocantins - três casos
Presidente Kennedy - três casos
Riachinho - três casos
Sandolândia - três casos
Ipueiras - dois casos e uma morte
Abreulândia - dois casos
Angico - dois casos
Aurora do Tocantins - dois casos
Brejinho de Nazaré - dois casos
Campos Lindos - dois casos
Carrasco Bonito - dois casos
Caseara - dois casos
Dianópolis - dois casos
Monte do Carmo - dois casos
Novo Acordo - dois casos
Palmeirante - dois casos
Silvanópolis - dois casos
Tocantínia - dois casos
Lizarda - um caso e uma morte
Novo Alegre - um caso e uma morte
Arapoema - um caso
Brasilândia do Tocantins - um caso
Crixás do Tocantins - um caso
Juarina - um caso
Lajeado - um caso
Palmeirópolis - um caso
Peixe - um caso
Piraquê - um caso
Pium - um caso
Santa Rosa do Tocantins - um caso
São Salvador do Tocantins - um caso
Talismã - um caso
As novas orientações também citam que profissionais de saúde que não trabalham diretamente com a Covid-19 precisam do equipamento
Com Olhar Digital
A Organização Mundial da Saúde (OMS) atualizou suas diretrizes em relação às máscaras de tecido que podem ajudar a impedir a propagação do novo coronavírus. A nova recomendação diz que elas devem ter três camadas específicas de tecido e devem ser lavadas adequadamente.
As novas orientações também recomendam que os profissionais de saúde em áreas de ampla transmissão usem máscaras médicas em ambientes clínicos, mesmo que não estejam trabalhando diretamente com pacientes da Covid-19.
A OMS reforça que as máscaras por si só não podem derrotar a pandemia de coronavírus. Seja feita em casa ou comprada em lojas, as máscaras devem ter três camadas:
Camada interna absorvente;
Camada intermediária que atua como um filtro;
Camada externa feita de um material não absorvente, como o poliéster.
Essas camadas, nessa ordem, podem "fornecer uma barreira", explica a epidemiologista Maria D. Van Kerkhove, líder técnica da OMS na Covid-19.
A organização está preparando um documento que trará as novas diretrizes, bem como detalhes de como usar e limpar corretamente as máscaras de tecido. A OMS também incentiva as pessoas que trabalham em ambientes clínicos a usar máscaras médicas - mesmo que não estejam trabalhando diretamente com pacientes com o novo coronavírus.
"Isso significa, por exemplo, que quando um médico está passeando pelas unidades de cardiologia ou de cuidados paliativos, onde não há pacientes confirmados com Covid-19, eles ainda devem usar uma máscara médica", afirma Tedros Adhanom Ghebreyesus, disse o diretor-geral da OMS.
O que não mudou nas diretrizes da OMS é o conselho de que as pessoas doentes permaneçam em casa, procurem atendimento se necessário e se isolem.
"Se for necessário que uma pessoa doente saia de casa, ela deve usar uma máscara médica", completa Tedros. Cuidadores de pessoas positivas para o novo coronavírus devem uma máscara médica quando na mesma sala que a pessoa infectada.
A OMS alerta que as máscaras podem levar a uma falsa sensação de segurança, levando as pessoas a negligenciar outras medidas importantes de prevenção. "As máscaras por si só não o protegerão da Covid-19 , não substituem o distanciamento físico, a higiene das mãos e outras medidas de saúde pública", afirma o diretor-geral.