De acordo com a denúncia do MPF do Rio, contas do advogado no exterior podem estar relacionadas a esquema de corrupção delatado por doleiros

 

Por Agência Pública | Vasconcelo Quadros 

 

O advogado criminalista Antônio Augusto de Figueiredo Basto , conhecido por representar réus que obtiveram a homologação de acordo de colaboração com Sergio Moro, é alvo de uma investigação que pode vir a alcançar integrantes da força-tarefa da Operação Lava Jato . As suspeitas da existência de um esquema de recolhimento de propinas de doleiros por parte do advogado, que seriam destinadas a membros da Lava Jato, constam da denúncia de 59 páginas, assinada pelo chefe da força-tarefa do Ministério Público Federal do Rio de Janeiro, Eduardo Hage e outros dez procuradores. O documento foi entregue no dia 21 de janeiro ao juiz Marcelo Bretas, da 7ª Vara Criminal da Justiça Federal.

 

Conforme a denúncia, Basto chefiava uma “organização criminosa” acusada de lavagem de dinheiro, evasão de divisas, operações ilegais contra o sistema financeiro e manutenção de contas bancárias clandestinas na Suíça. Em depoimento ao MPF, citado na denúncia, Basto admitiu uma série de operações financeiras clandestinas, realizadas de 2008 a 2016, através das quais movimentou, junto com um sócio de seu escritório no Paraná, Luís Gustavo Flores, algo em torno de US$ 3,5 milhões, o equivalente a quase R$ 15 milhões de reais. O Ministério Público ainda investiga se o escritório de Basto funcionaria como canal para repassar propinas a investigadores da própria Lava Jato.

 

O caso veio à tona com os acordos de delação firmado pelos doleiros Vinicius Claret Vieira Barreto, conhecido por Juca Bala, e Cláudio Fernando Barboza de Souza, o Tony, dois operadores de peso no sistema internacional de “dólar-cabo” presos no Uruguai em 2017 e extraditados para o Brasil. Os dois trabalhavam para o “doleiro dos doleiros”, Dario Messer, e depuseram à força-tarefa do MPF-RJ depois da prisão. Em fevereiro de 2018, de acordo com as páginas 25 e 26 da denúncia, eles disseram que de 2005 ou 2006 até 2013, véspera da deflagração da Lava Jato, cada doleiro pagava mensalmente uma mesada de US$ 50 mil como taxa de proteção para não serem incomodados por policiais federais e membros do Ministério Público).

 

Com base nas duas delações, o MPF do Rio abriu um procedimento investigatório criminal, que leva o nome de PIC Nº 1.30.001.002152/2018-80. Num segundo depoimento, em 5 de junho de 2018, Tony reafirmou a denúncia, disse que alguns operadores desconfiavam que se tratava de um esquema de extorsão organizado pelo doleiro Enrico Machado, mas que este mencionava Basto para confirmar a atuação junto às autoridades.

 

Tony afirma textualmente nesse novo depoimento que “o advogado Figueiredo Basto chegou a comparecer a algumas reuniões com Dario Messer” com o propósito de confirmar que havia a necessidade de pagamento da propina e que ele mesmo fez entrega de valores supostamente destinado a investigadores através de Flores, o sócio de Basto.

 

Extratos do exterior

Esclarecer se o dinheiro da propina de fato existiu, se foi repassado ou não aos investigadores – e quem seriam eles – é que os procuradores do MPF do Rio investigam agora. Conforme a denúncia, Tony guardou extratos dos valores e datas em que teria feito as entregas a mando de Messer. Um mês depois do depoimento de Tony – “provavelmente receosos da continuidade das investigações”, anotam os procuradores na página 27 da denúncia, o sócio de Basto procurou a força-tarefa carioca da Lava Jato e abriu o jogo.

 

Flores entregou extratos aos procuradores e admitiu em depoimento registrado na denúncia que ele e Basto tinham contas no exterior, operadas através de uma offshore , a Big Pluto Universal S/A, e entregou uma montanha de papéis com extratos sobre as movimentações. O que reforçou a suspeita dos procuradores já que essas informações já constavam dos depoimentos de Tony e Juca Bala, quando estes abriram a caixa-preta da “lavanderia” que fazia parte do esquema do ex-governador do Rio, Sérgio Cabral, que também usou os serviços de Messer.

 

Os doleiros criaram um sistema chamado Bankdrop, uma espécie de banco de dados do grupo, que era operado a partir do Uruguai através de mais de 3 mil offshores em 52 países, movimentando cerca de US$ 1,6 bilhão de corrupção em menos de uma década. Deste montante, mais de R$ 400 milhões eram propinas recebidas por Cabral, de onde partiu a investigação que chegou a Dario Messer e ao suposto esquema de propina aos investigadores.

 

Um dos trechos da denúncia contra Basto, Flores, o doleiro Marco Antônio Cursini e Messer, disponível no site do MPF do Rio, afirma: “(…) embora os denunciados tenham afirmado que os valores recebidos em espécie não eram oriundos do recebimento da taxa de proteção paga pela organização criminosa, o montante dos valores e o período de recebimento se aproximam muito do que é narrado pelos colaboradores Juca e Tony”.

 

Segundo os procuradores que assinam a denúncia, os dois doleiros trabalhavam para Messer a partir do Uruguai. Juntos, os três participaram diretamente de pelo menos sete das 35 operações de mão dupla, segundo as quais, Basto remetia para o exterior via dólar-cabo para a conta Big Pluto na Suíça e recebia real em espécie no Brasil.

 

Novo depoimento de Basto

Com toda a documentação juntada na investigação, o MPF do Rio chamou Basto para depor. O advogado, que em depoimento formal no ano passado e também em entrevistas jurou sequer ter conta no exterior, acabou, então, admitindo as irregularidades de acordo com as páginas 27 a 31 da denúncia. Antes, no entanto, comunicou as operações ao Banco Central e recolheu os tributos que devia ao Fisco pelas operações e conta não declaradas.

 

Basto disse aos procuradores que omitiu a existência da conta num primeiro momento, porque havia se preparado apenas para responder o interrogatório sobre a taxa de proteção. Disse que também pretendia conversar com seu sócio para declarar o dinheiro. Pela versão contada, os recursos foram entregues “por fora”, em espécie, por um cliente para o qual atuou entre 2004 e 2018 e que só aceitou pagá-lo pelos honorários no exterior.

 

O advogado diz que em 2016 decidiu trazer de volta toda a dinheirama, algo em torno de US$, 3,4 milhões, que recebeu em reais, cujas notas foram acomodados em caixas de papelão e mochilas. Parte do dinheiro, segundo Basto, foi usada para pagar despesas e parte depositada em conta bancária como honorários. No final do depoimento, encerradas as perguntas, Basto fez questão de acrescentar que “jamais recebeu qualquer valor para taxa de proteção, bem como jamais solicitou favores ou pagou qualquer tipo de valor a qualquer autoridade pública”.

 

O MPF informou na denúncia que o PIC aberto para investigar a existência da suposta taxa de proteção acabou sendo usado para amparar a denúncia contra Basto . O procedimento foi desmembrado e um outro PIC ganhou corpo, destinado a apontar supostos investigadores subornados. Essa investigação está em andamento. Os procuradores miram novas delações no grupo de doleiros, entre os quais, Messer, que teria pago propina e controlava o mercado paralelo de dólar.

 

Uma das pistas mais relevantes está num relatório da Polícia Federal de outubro de 2018, em que o doleiro Dario Messer aponta o procurador Januário Paludo, um dos expoentes da força-tarefa da Lava Jato em Curitiba, como suposto beneficiário da propina. Enquanto esteve foragido, Messer foi monitorado por grampos telefônicos autorizados pela justiça. Numa das conversas com a namorada, Myra Athayde, ao falar sobre uma testemunha de acusação que seria ouvida pelos procuradores, entre eles, Januário Paludo, o doleiro teria comentado:

 

“Sendo que esse Paludo é destinatário de pelo menos parte da propina paga pelos meninos todo mês”, diz Messer, segundo reportagem do portal Uol, em 30 de novembro do ano passado. Como a suspeita da polícia é que Messer se refere às delações de Tony e Juca Bala sobre a suposta taxa de proteção, o relatório foi anexado à investigação do MPF do Rio, que encaminhou cópia do documento à Procuradoria Geral da República, em Brasília.

 

Paludo disse que ainda não foi chamado por seus colegas do Rio para esclarecer a fala de Messer , mas nega que tenha relação com o doleiro. “O procurador regional da República Januário Paludo reafirma que nunca teve contato pessoal com o referido doleiro e refuta veementemente as falsas imputações”, disse, em nota enviada à Agência Pública pela assessoria de imprensa do MPF de Curitiba.

 

Dentro da PGR as suspeitas levantadas pelo doleiro são tratadas em sigilo por estarem relacionadas a investigação em andamento e com uma boa dose de constrangimento: Paludo não é um procurador qualquer. Trata-se de um dos mais destacados integrantes da força-tarefa de Curitiba, experiente e com um histórico de atuação que remonta às investigações do Banestado, no início dos anos 2000. Ele coordenou e participou de investigações envolvendo dezenas de doleiros de peso no mercado paralelo do dólar, entre eles o próprio Messer, e outro operador famoso, Alberto Youssef, principal lavador e distribuidor do dinheiro desviado da Petrobras.

 

Messer e Youssef também foram clientes de Figueiredo Basto que, até ter sido denunciado no dia 16 de janeiro deste ano, foi responsável pela negociação de mais de 20 delações nos escândalos do Banestado e Lava Jato. No caso de Youssef, Basto fez dois acordos, um em 2003, no Banestado, homologado pelo ministro da Justiça, Sergio Moro, o ex-juiz federal que coordenou a Lava Jato, e a outro em 2014. A denúncia tirou a imunidade que Bastos gozava como advogado. Ele agora está do outro lado do balcão.

 

Procurado pela Pública para comentar a denúncia, o advogado Figueiredo Basto respondeu que não tinha “nada a declarar”.

Posted On Sexta, 14 Fevereiro 2020 06:50 Escrito por O Paralelo 13

Empresa pretende investir cerca de R$ 12 milhões e gerar mais de 600 empregos

 

Por Jarbas Coutinho

 

Conhecer os incentivos que o Governo do Estado disponibiliza para as empresas interessadas em se instalar no Tocantins. Esse foi o principal objetivo da visita de executivos do grupo União Casings ao governador do Estado do Tocantins, Mauro Carlesse, na tarde desta quinta-feira, 13, no Palácio Araguaia, acompanhados do secretário da Secretaria da Indústria, Comércio e Serviços, Tom Lira, e da prefeita de Colméia, Elzivam Noronha. A empresa do ramo de frigorífico pretende investir cerca de R$ 12 milhões e gerar mais de 600 empregos.

 

O gerente industrial da empresa, Everton Henrique Barbosa, explicou que a matriz da União Casings fica na cidade de Colina, no interior do estado de São Paulo, e atua no ramo de frigorífico. Segundo ele, o grupo veio ao Tocantins conhecer a estrutura de uma fábrica no município de Colméia para discutir a viabilidade de aquisição e, automaticamente, ampliar a produção da União Casings. “Há interesse da nossa parte em adquirir esse imóvel. Queremos investir R$ 12 milhões para implementar a produção e gerar, inicialmente, cerca de 600 empregos diretos”. Eventon Henrique disse que em um primeiro momento a visita ao Governador foi para, além de conhecer os incentivos, tomar conhecimento da situação da empresa nos âmbitos ambiental e fiscal para viabilizar o negócio.

 

O governador Mauro Carlesse falou das vantagens em investir no Estado em virtude da posição geográfica, da logística de transporte, terras férteis e potencial hídrico, aliados aos incentivos oferecidos pelo Governo. “É o melhor lugar para se investir e estamos sempre à disposição para receber os empreendedores interessados no nosso Estado”.

 

A prefeita de Colmeia, Elzivan Noronha, agradeceu ao governador Mauro Carlesse pelo desprendimento em receber o grupo de empresários e destacou a importância da implantação da indústria em seu município. “Neste momento em que sofremos com a falta de empregos, o apoio do Governo do Estado para a implantação de uma empresa deste porte em nossa cidade é fundamental para geração de emprego e renda. Quero agradecer o apoio de toda a equipe do Governo pela receptividade e agilidade para viabilizar o empreendimento”, comemorou.

 

Também participaram da audiência com o Governador, o presidente do grupo empresarial, Osmar José Routt; o diretor Gustavo Routt; e o gerente de obras Leônicas Rezende de Paula.

 

Posted On Sexta, 14 Fevereiro 2020 06:48 Escrito por O Paralelo 13

Lourenço Veras, responsável pelo portal Porã News, foi executado a tiros em sua casa na cidade de Pedro Juan Caballero

 

Por Arthur Stabile

 

O jornalista brasileiro Lourenço Veras foi executado a tiros em sua casa na cidade de Pedro Juan Caballero, no Paraguai. A cidade fica na fronteira com o Brasil, na divisa com Ponta Porã, cidade no estado de Mato Grosso do Sul.

 

Segundo informações do portal paraguaio ABC Color, Leo, como o profissional era conhecido, estava em sua casa quando vítima de um atentado. Atingido por vários disparos, ele não resistiu e morreu.

 

O ataque aconteceu por volta de 21 horas, quando três homens em um Jeep Cherokee branco o atacaram. Lourenço estava jantando com sua família e tentou correr, mas foi morto em seu quintal.

 

No Paraguai, o jornalista escrevia para o site Porã News e também trabalhara como correspondentes de veículos brasileiros. Ele trabalhou no próprio ABC Color, que noticiou sua morte.

 

Veras atuava há 15 anos na região e sofria ameaças de morte. Em entrevista para a TV Record, ele detalhou algumas delas. “Enviam mensagem de texto, falando que estavam a caminho de ir embora, alguém ia sofrer atentado e que era para fechar a boca”, declarou.

 

Em nota, o Fopep (Fórum de Jornalistas Paraguaios) lamentou a morte de Léo Veras. A cobrança é para uma investigação completa. “Também requeremos proteção imediata dos colegas da área contra a insegurança predominante e a falta de garantias para realizar o trabalho de informar”, cobrou.

 

Pedro Juan Caballero é a cidade onde fica o presídio em que 75 presos, parte deles ligados ao PCC (Primeiro Comando da Capital) fugiram em 19 de janeiro.

 

Segundo informações do governo do Paraguai, a fuga aconteceu com apoio de agentes prisionais que aceitaram propina. Há relato de presos informando que integrantes do PCC saíram pela porta da frente da prisão.

Nota

Na manhã desta quinta-feira (13), a Associação Brasileira de Emissoras de Rádio e Televisão (Abert), a Associação Nacional de Editores de Revistas (Aner) e a Associação Nacional de Jornais (ANJ) lamentaram o assassinato do jornalista por meio de nota.

Segundo as entidades "os assassinatos de comunicadores têm por objetivo intimidar o livre exercício do jornalismo e impedir o direito dos cidadãos de serem plenamente informados". Veja a nota na íntegra:

Posted On Quinta, 13 Fevereiro 2020 14:25 Escrito por O Paralelo 13

Vereadores abrem CPI para apurar poluição no lago de Palmas e possível responsabilidade da BRK Ambiental. Assembleia Legislativa cria Comissão Especial vai investigar possível contaminação no Lago

 

 Com Assessoria

 

Na sessão ordinária de quinta-feira,13, a Câmara Municipal de Palmas aprovou a criação de uma CPI – Comissão Parlamentar de Inquérito, para investigar a poluição do Lago de Palmas e um dos seus afluentes, como também, os danos  ambientais que estão  sendo causados, além das possíveis responsabilidades da empresa BRK Ambiental no episódio. A instalação da investigação se deu após leitura do requerimento, de autoria do vereador Diogo Fernandes (PSD) e que contou com a assinatura de oito vereadores, em plenário.

 

O parlamentar explicou os próximos passos para o inicio dos trabalhos. “Hoje foi lido em plenário o pedido para a instauração da Comissão. Na sequência será comunicado aos blocos para que façam a indicação dos membros que vão compor esta Comissão. Posteriormente, vamos escolher um relator e daremos inicio a apuração dos fatos. Faremos o convite a diversos órgãos e a representantes da concessionária para que prestem esclarecimentos sobre o que está acontecendo com nosso Lago”, explicou Fernandes.

 

Segundo o autor do pedido, é necessário apurar o que está acontecendo, com a finalidade de evitar que a situação não piore ainda mais e, com isso, traga mais prejuízos para a população palmense. “Não podemos deixar essa empresa roubar o que temos de mais rico nessa cidade, que é a beleza natural do lago. Fico preocupado. Recebi denúncia dando conta que os órgãos responsáveis pelo controle da qualidade da água, não possuem sequer um laboratório para fazer a análise e monitoramento da água, e isso é muito grave. Por esse motivo, propus a CPI, para podemos investigar de perto e buscarmos juntos, uma solução para esse grave problema. Além disso, vamos apontar aqueles que estão inertes e negligentes, cometendo crimes ambientais aqui em Palmas”, prometeu Diogo.

 

Durante a sessão, os vereadores Erivelton Santos (PV), Filipe Martins (PSC), Milton Neris (Progressistas) discursaram em apoio à instalação da Comissão.

 

 

Na Assembleia Comissão Especial vai investigar possível contaminação no Lago

 

A deputada Claudia Lelis (PV) apresentou na sessão desta quarta-feira, 12, requerimento de urgência solicitando a instalação de uma Comissão Especial para investigar possível contaminação do Lago de Palmas. A comissão deve ser composta por três deputados.

 

A proposta da parlamentar é que os membros da comissão verifiquem in loco os pontos do lago com possíveis emissões de esgoto decorrentes da operação de Estações e tratamento de esgoto da empresa de abastecimento de água BRK ambiental. O requerimento teve a urgência aprovada hoje e deve constar na ordem do dia da próxima sessão.

 

 

A iniciativa de propor a Comissão especial surgiu depois da divulgação na imprensa de que a BRK Ambiental estaria lançando esgoto na região do Córrego Machado e do Bertaville que desaguam no Lago. Uma das preocupações é de que a mancha verde pode estar se espalhando no lago, o que torna imprópria o uso da água do lago, inviável a pesca, além de comprometer as atividades de lazer no local.

 

“Essa comissão irá visitar os locais afetados por essas manchas verdes, vamos até a estação de tratamento, e juntos queremos ouvir os diretores da BRK Ambiental para que possam explicar o que está acontecendo, e principalmente apresentar soluções”, defendeu a parlamentar.

 

Devem ser convidados para fazer parte da Comissão, representantes do Ministério Público Federal (MPF), Ministério Público Estadual, Agência Tocantinense de Regulação (ATR), Agência Tocantinense de Saneamento (ATS), Naturatins, Fundação Municipal de Meio ambiente, Câmara Municipal de Palmas e a Agência de Regulação de Palmas.

 

Para o presidente da Casa, Antônio Andrade (PTB) o Parlamento vai tomar todas as providências para que a sociedade seja informada sobre essa questão que é uma preocupação de todos os deputados. “Vamos convocar os órgãos ambientais de fiscalização e os que tratam do Saneamento Básico para esclarecer esse problema. Não vamos aceitar que a BRK contamine o nosso Lago, que é o cartão postal de Palmas”, enfatizou o presidente.

 

A cobrança para que a empresa BRK seja convocada a prestar esclarecimentos nessa Casa de Leis também foi proposta pelo deputado Ricardo Ayres (PSB) que fez questão de fazer parte da Comissão especial para acompanhar os trabalhos.

 

Já o deputado Léo Barbosa (SD) cobrou mais rigor aos órgãos de fiscalização e controle e sugeriu a convocação da ATR e Naturatins. “Temos que denunciar os abusos dessa empresa porque a BRK ignora tudo que essa Casa promove e não podemos permitir esse crime ambiental e o comprometimento da qualidade da nossa água”, frisou Barbosa.

 

Comissão especial

De acordo com o Regimento Interno da Aleto, as Comissões Especiais são constituídas para análise e apreciação de matérias previstas no próprio Regimento ou em lei ou, ainda, as consideradas relevantes ou para investigação sumária de fato determinado, em ambos os casos, considerados de interesse público. Além disso, elas gozam das prerrogativas das demais Comissões, exceto das atribuições específicas à Comissão Parlamentar de Inquérito.

 

“As Comissões Especiais serão criadas, por proposta da Mesa, do presidente da Assembleia Legislativa ou de um terço dos deputados, com a aprovação pela maioria simples do Plenário, devendo constar do requerimento e do ato de sua criação o motivo, o número de membros e o prazo de duração”.

 

Posted On Quinta, 13 Fevereiro 2020 14:11 Escrito por O Paralelo 13

Cínthia e Joaquim Maia em sinuca de bico; Quanto antes melhor!

A prefeita Cínthia Ribeiro saiu satisfeita da reunião da Executiva Nacional do PSDB, realizada nesta quarta-feira, 12, em Brasília, ocasião em que foi colocada à mesa o destino da legenda na eleição municipal em Palmas. Cínthia teria recebido apoio da cúpula do partido para buscar a sua reeleição

 

No cenário político tocantinense, ao que tudo indica, são cada vez maiores as divisões de forças dentro dos partidos, o que certamente tem gerado dificuldades para Cínthia Ribeiro, uma vez que a prefeita precisa sacramentar, o quanto antes, por qual sigla disputará a reeleição. Filiada ao PSDB, Cínthia Ribeiro tem como presidente em seu partido, o ex-senador Ataídes Oliveira e na presidência da Comissão Provisória de Palmas a deputada estadual Luana Ribeiro, ambos são oposição a candidatura da prefeita pela Sigla.

Mas nem tudo está perdido. A prefeita tem como aliada a deputada federal Dorinha Seabra, atual presidente estadual do Democratas que tem o ex-vereador Fernando Rezende como presidente da Comissão Provisória de Palmas. Mas, pelo visto a maré não está muito boa para a prefeita, uma vez que o partido também tem sofrido um racha, entre Dorinha e o deputado federal Carlos Gaguim, vice-líder do governo Jair Bolsonaro na Câmara dos Deputados. A Sigla conta ainda com o governador Mauro Carlesse, os Siqueiras, ex-governador José Wilson Siqueira Campos e o deputado estadual Eduardo Siqueira Campos. Mesmo sem manifestarem, ambos são tem influência política no eleitorado palmense. Muita turbulência, insegurança política e jurídica para Cínthia filiar-se ao Partido e ter como garantia o registro de candidatura a sua reeleição.

Os aliados da prefeita cobram uma decisão política da gestora que se encontra em Brasília esta semana. Cínthia Ribeiro deve reunir com dois dos seus principais aliados, a deputada professora Dorinha e o senador Eduardo Gomes para juntos decidirem por uma alternativa que lhe dê segurança e assim filiar-se a um partido. Além da resposta que pode ser dada após o seu retorno de Brasília, o grupo aguarda da prefeita a possível e necessária reforma em algumas áreas da sua administração. Áreas em que não houveram um bom desempenho além de um acolhimento aos novos parceiros que virão para somar política e tecnicamente. Pontos positivos rumo a sua reeleição.

Porto Nacional

O ex-prefeito Paulo Mourão e o prefeito Joaquim Maia

 

O prefeito Joaquim Maia já demonstrou publicamente sua vontade de sair do PV dos Lélis. As conversações com o MDB praticamente decididas segundo demonstram as tratativas de conhecimento público iniciadas ainda no segundo semestre de 2019, com o ex-governador Marcelo Miranda e dando sequência com o presidente interino do MDB no Estado, o deputado estadual Nilton Franco e com a deputada federal Dulce Miranda. Maia esteve ainda em Brasília onde participou de uma audiência com o presidente nacional do MDB, deputado federal Baleia Rossi acompanhado dos respectivos deputados. Sabe-se segundo fontes que o prefeito Joaquim Maia foi apresentado como novo membro da legenda e candidato a reeleição. A adesão do prefeito está sendo discutida com o presidente municipal da Sigla em Porto Nacional, Arlindo Lopes.
Ao que tudo indica, conforme encontro divulgado nas redes sociais, entre os deputados Nilton Franco, a deputada federal Dulce Miranda e o senador Eduardo Gomes, o MDB tocantinense fumou o charuto da paz, acertaram os ponteiros e Joaquim Maia deve ter a sua filiação consagrada nos próximos dias.

 

MDB acende cachimbo da paz

O presidente interino do MDB, o deputado estadual Nilton Franco fuma o cachimbo da Paz. O parlamentar divulgou nas redes sociais o encontro, em Brasília, entre ele, a deputada federal Dulce Miranda e o senador Eduardo Gomes. A legenda que cita ainda o deputado Jorge Frederico que também participou diz que o encontro teve o objetivo de tratar sobre os assuntos referentes ao Partido e o grande evento que está sendo organizado no Estado com o presidente Nacional da Sigla e toda a executiva estadual e municipais. Ao final destacou que estão unidos em um só propósito e fazendo de tudo para que o partido seja o mais organizado do Brasil. Se a legenda da publicação condiz com a realidade dos fatos não nos cabe dizer, mas diante dos buchichos o grupo colocou panos quentes. Resta saber até quando essa medida conterá o incêndio.

Sucessão municipal portuense promete

Tudo está sendo articulado de forma muito discreta. Porto Nacional pode ter uma outra pré-candidatura a prefeito e vem unida e em um grande partido com representação no Congresso Nacional e com ótimos recursos do fundo partidário e horário gratuito de rádio e televisão. O grupo é formado por políticos, empresários, profissionais liberais e um movimento jovem. Encontra-se em Brasília uma Comissão que representa o segmento discutindo a legenda partidária. Se as conversações derem certo na Capital Federal, uma nova força política estará no tabuleiro sucessório de outubro próximo.

Marcelo Miranda: Um preso político

Independente das acusações sobre os ombros do ex-governador Marcelo Miranda, praticados por terceiros, mas que até hoje não houveram confissões de repasses de dinheiro público ao ex-governador, para muitos juristas a prisão de Marcelo Miranda é uma grandiosa aberração jurídica. O governador está preso desde setembro de 2019 e teve todos os pedidos de habeas corpus negado. Se condenado, o governador poderá aguardar em liberdade, enquanto recorre em segunda e terceira instância. Mas segue preso aguardando o julgamento. A pergunta é: qual o risco que este cidadão provocaria à sociedade se estivesse solto enquanto aguarda o julgamento? O que justifica a prisão apenas de Marcelo e não mais de outros políticos?

 

Onyx sai da Casa Civil e assume Ministério da Cidadania


O ministro Onyx Lorenzoni aceitou trocar a Casa Civil pelo Ministério da Cidadania. No lugar dele, o general Walter Souza Braga Netto já foi convidado para ocupar a Casa Civil. O atual titular da Cidadania, Osmar Terra, foi chamado no final da tarde para uma nova reunião com o presidente Jair Bolsonaro. Ao deixarem o encontro, nenhum deles se pronunciou. Terra deve deixar o governo.

Guedes diz que dólar alto é bom: ‘empregada doméstica estava indo para Disney, uma festa danada’

O ministro da Economia, Paulo Guedes, disse nesta quarta-feira que o dólar mais alto é “bom para todo mundo”. Ele afirmou que, com o dólar mais baixo, “todo mundo” estava indo para a Disney, nos Estados Unidos, inclusive “empregada doméstica”. E recomendou que os brasileiros viajem pelo Brasil.

 
Greve dos petroleiros chega ao STF e Petrobras ameaça descontar salários

A greve da categoria completou 12 dias, e a estatal ameaça descontar salários dos empregados parados. Segundo a FUP (Federação Única dos Petroleiros), cerca de 20 mil empregados aderiram à greve e há mobilizações em 108 unidades da companhia, entre plataformas, refinarias e terminais. A Petrobras obteve do presidente do STF, Dias Toffoli, decisão que confirma posicionamento do TST (Tribunal Superior do Trabalho) sobre aplicação de multas aos sindicatos que não garantirem 90% do efetivo nas unidades operacionais.

Guedes diz que PEC Emergencial é mais urgente que reforma administrativa O ministro da Economia, Paulo Guedes, defendeu a proposta de emenda à Constituição (PEC) da Emergência Fiscal, que cria um freio temporário em gastos públicos como promoção de servidores, e o projeto lei do Plano Mansueto, que financia estados que fizerem ajustes fiscais, como medidas urgentes para conter o crescimento de gastos públicos. As iniciativas foram consideradas mais urgentes do que a reforma administrativa, que altera o regime dos futuros servidores públicos. Há incerteza no governo quanto a esta reforma e ela está sem data definida para a entrega.

 

Barroso veta à CPMI das Fake News dados de 12 assessores de deputado estadual


O ministro Luís Roberto Barroso, do Supremo Tribunal Federal, suspendeu os efeitos de requerimento da Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) das Fake News que solicitava às plataformas digitais Facebook e Twitter informações e dados das contas pessoais de 12 assessores do deputado estadual Douglas Garcia Bispo dos Santos (PSL), de São Paulo. O requerimento, do deputado Alexandre Frota (PSDB-SP), foi aprovado pela comissão no dia 5.

Posted On Quinta, 13 Fevereiro 2020 06:57 Escrito por O Paralelo 13