Uma decisão recente da Justiça vai fazer com que as eleições municipais deste ano soem mais familiares. Políticos, a partir de agora, estão liberados para fazer paródias com qualquer canção - mesmo sem autorização dos autores
Com Jornal do Brasil e Folhapress
É o desfecho de algo que começou há seis anos, quando Roberto Carlos apareceu numa churrascaria, cantando que havia voltado, "agora pra ficar", num comercial da Friboi. Foi um mico, já que o Rei, que não come carne, nem sequer tocou no bife à sua frente.
Mas a propaganda gerou outra controvérsia --isso porque o único que se deu bem com a peça foi Tiririca, do PL paulista. Ele fez uma paródia da música - "O Portão" - e da cena, cantando de branco, em frente a um piano e um prato de carne, que "Brasília é seu lugar".
O humorista angariou mais de 1 milhão de votos e foi eleito deputado federal como o segundo mais votado de São Paulo. Tiririca, que não foi encontrado para comentar o caso, não pediu autorização aos detentores dos direitos da música, e por isso acabou processado pela gravadora EMI.
No fim do ano passado, o caso foi julgado pelo Superior Tribunal de Justiça, que decidiu a favor do deputado, contrariando as instâncias anteriores.
"Essa decisão faz jurisprudência, vai ser usada como precedente", diz Leo Wojdyslawski, advogado especializado em propriedade intelectual, que trabalhou no caso ao lado da gravadora. "Agora, qualquer pessoa vai pegar qualquer música, botar qualquer letra e falar que é paródia."
Naturalmente, a decisão não foi bem recebida entre os autores. "Isso é roubo e revanchismo", tuitou a cantora Zélia Duncan, quando soube da notícia, gerando milhares de reações na internet. Na visão dela, este é mais um caso recente de retaliação à classe artística.
"Tudo que vem deste governo e é relacionado aos artistas vem com um clima covarde de revanche. Então, eles vão até ter prazer de pegar músicas de artistas que eles querem retaliar para fazer paródia. Tá na cara. Isso é apropriação indébita", ela afirma.
O ganho de Tiririca no caso tem um resultado prático bastante provável, que é o impulsionamento da produção de paródias e sátiras nas eleições deste ano. Mas a decisão da Justiça vem de uma discussão teórica mais complexa.
A legislação garante que a paródia é exceção nos direitos autorais. "A paródia tem que ter dois elementos contraditórios simultâneos. Tem que lembrar a música original, mas o ouvinte também tem que constatar que não é a original", diz Flávio Jardim, advogado de Tiririca no caso.
Necessariamente, as paródias também têm de ter um teor cômico. No caso de Tiririca e Roberto Carlos, a letra "Eu voltei, agora pra ficar/ Porque aqui, aqui é meu lugar" virou "Eu votei, de novo eu vou votar/ Tiririca, Brasília é o seu lugar".
"A paródia sempre tem duas finalidades. A primeira é provocar riso, e a segunda é um interesse que pode ser, por exemplo, comercial --como na televisão", diz Jardim. "A nossa alegação é que a finalidade dela [no caso, o uso eleitoral] não faz com que ela deixe de ser uma paródia."
A tendência, portanto, é que a partir das próximas eleições os jingles apelem para o humor, justamente para que músicas conhecidas possam ser usadas como paródias, agora com garantia jurídica.
"Toda obra só pode ser usada por terceiros com autorização. A exceção é a paródia", diz Wojdyslawski. "Então, tudo que for colocado no contexto humorístico você vai pode dizer que é paródia - e, portanto, ficar livre dos direitos autorais."
Na política, paródias são comuns em campanhas menores que, pela baixa exposição, correm menos risco de sofrer processo. Também porque são mais baratas do que um jingle original de qualidade.
Paródias de músicas conhecidas, contudo, podem trazer vantagens. Elas são mais facilmente identificadas e soam mais familiares ao eleitores.
Em 2018, por exemplo, uma paródia de "Let It Be", clássico dos Beatles, com menções religiosas e a expressão "ele sim" no refrão, viralizou a ponto de ser compartilhada pelo próprio então candidato do PSL à presidência, Jair Bolsonaro.
Na mesma época, o cantor Leoni, ex-parceiro de Paula Toller no Kid Abelha, fez uma versão da música "Pintura Íntima", de autoria dos dois, em campanha para Fernando Haddad, do PT. Por uso indevido, Toller moveu e ganhou uma ação contra o candidato, o partido e o ex-namorado.
Reações de descontentamento parecidas também foram bastante comuns nos Estados Unidos. Desde 2016, ano da eleição de Donald Trump, dezenas de músicos acusaram o presidente americano de usar indevidamente suas canções em eventos ou peças de campanha - não como paródias, mas como reprodução das obras originais.
Entre eles estão Rihanna, Elton John, Rolling Stones, Adele, Guns N' Roses e Queen.
À frente da Associação Procure Saber, que representa alguns dos maiores músicos e autores da música brasileira, Paula Lavigne vê o caso como uma "confusão jurídica".
"Em nome da liberdade de expressão, a lei de direito de autor estabelece a exceção da paródia, mas ela não é absoluta. A própria lei que permite a paródia garante ao autor o direito de se opor a atos que possam atingi-lo ou prejudicá-lo em sua reputação ou honra."
Segundo o grupo, a paródia que não respeita essas garantias provoca um dano moral ao compositor. "Um autor tem o direito de querer que não usem sua obra com essa finalidade", diz Lavigne. "O autor da paródia estaria ludibriando seu eleitor, que vai associar a mensagem política com a personalidade de um artista de grande notoriedade ou com uma música que tem apelo popular."
É cedo para saber o impacto nas eleições de 2020. Mas não se assuste ao se deparar com paródia de Chico Buarque na campanha de um candidato conservador ou uma música do Ultraje a Rigor com letra fazendo campanha para o PT.
"Ninguém quer ter sua música alterada para enaltecer alguém que você não admira", diz Zélia Duncan. "Fazer jingle é legítimo, mas, se apropriar de músicas para enaltecer políticos que não nos representam é roubo e retaliação."(Lucas Brêda/FolhaPress)
Os serviços de manutenção corretiva e preventiva têm como objetivo garantir a trafegabilidade das vias e a segurança do usuário
Por Erica Lima
Mesmo com a intensificação do período chuvoso, o Governo do Tocantins, por meio da Agência Tocantinense de Transportes de Obras (Ageto), continua realizando a manutenção da malha viária do Estado.
Na manhã desta quinta-feira, 09, as equipes da Residência Rodoviária da Ageto de Porto Nacional iniciaram os serviços de tapa-buraco nas ruas de acesso à balsa, no setor Alto da Colina. “Os trabalhos são corretivos e fazem parte de um plano de ação planejado para melhorar a trafegabilidade no estado”, explicou o coordenador da unidade descentralizada, Geraldo Majella.
A rodovia TO-255, entre Lagoa da Confusão e Barreira da Cruz, também está recebendo intervenções. Os trabalhos estão sendo realizados pela Residência Rodoviária de Paraíso e sua execução conta com a parceria de produtores locais. “Essa estrada tem um grande fluxo de caminhões que escoam a produção da região e nossa intenção é garantir a qualidade da via”, frisou Lucas Maciel de Souza, coordenador da Residência.
Sudeste
Na região Sudeste do Tocantins, quatro rodovias começaram a receber intervenções esta semana. A TO-040, entre Dianópolis e Almas está recebendo os serviços de roçagem. Duas equipes também estão realizando melhorias com patrolamento e revestimento primário na TO-497, entre Almas e Taguatinga, e na TO- 477, entre Almas e a BR-010.
Segundo o coordenador da Residência de Dianópolis, Leandro Araújo, as equipes também estão corrigindo uma galeria que apresentou problemas na TO-387, entre Dianópolis e Taipas. “Todos os trechos estão com trafegabilidade garantida e os motoristas devem dirigir com prudência, pois esses locais estão em obras”, ressaltou.
Norte
No norte do Tocantins, na região de Araguaína, as equipes estão realizando os serviços de tapa-buracos e limpeza do sistema de drenagem na TO-420, entre a BR-153 e o município de Piraquê, e na TO-130, entre Barra do Ouro e Morro Grande. “As chuvas atrasam o andamento dos trabalhos, mas nossos técnicos só sairão dessas rodovias após a conclusão dos serviços”, disse o coordenador da Residência Rodoviária local, Maurício Pedro.
Já no Bico do Papagaio, as equipes estão atuando de forma corretiva e preventiva na TO-210, entre Tocantinópolis e a BR-230. “Os trabalhos começaram no perímetro urbano e segue até o entroncamento”, ressaltou Tulio Labre, responsável pela Residência Rodoviária da região.
A secretária da Infraestrutura, Cidades e Habitação e presidente da Ageto, Juliana Passarin, explicou que foi elaborado um plano com objetivo de realizar ações coordenadas que garantam a qualidade das rodovias, mesmo em período de chuva. “As equipes das sete residências estarão atuando para garantir a trafegabilidade das vias e evitar que o período chuvoso deteriore o pavimento”, finalizou a gestora.
DINHEIRO EM CAIXA
O governador Mauro Carlesse voltou mais cedo de suas férias cheio de energia e de idéias. Convocou uma reunião com seu secretariado e tomou decisões importantes para o povo tocantinense.
Com recursos próprios em caixa, o governo do Estado assinou ordem de serviços para a pavimentação da rodovia que vai até Mateiros, para a construção do aeroporto municipal, com capacidade para aeronaves de até 26 passageiros, com direito a terminal de embarque e desembarque.
Outra ordem foi para a compra da área particular onde se localiza a cidade para regularizar a questão fundiária e dar condições para o aproveitamento do potencial turístico do Jalapão.
PP É DE KÁTIA, E PONTO FINAL
A senadora Kátia Abreu, chega à Palmas neste fim de semana para organizar a sua festa de filiação ao PP, que se imagina grandiosa ante o tamanho de sua conquista.
Até então sob o comando do ex-deputado federal Lázaro Botelho, atual secretário extraordinário do governo de Mauro Carlesse, o PP passará oficialmente ao comando de Kátia Abreu, com as bênçãos da cúpula nacional.
Kátia é aliada do prefeito de Araguaína, Ronaldo Dimas, presidente do Podemos no Estado, e do seu filho, deputado federal Thiago Dimas, todos oposicionistas ao governo estadual.
Ponto para a oposição!
ÁLVARO DA A7 DECOLA
Álvaro da A7, pré-candidato à prefeitura de Porto Nacional, vem intensificando contatos e reuniões com lideranças classistas e religiosas e com a classe empresarial, viabilizando seu posicionamento e suas pretensões.
Nesta terça-feira Álvaro se reuniu com um marqueteiro político para discutir um planejamento para os próximos 90 dias, considerado um prazo suficiente para a consolidação da sua candidatura.
Em paralelo, Álvaro segue conversando com possíveis candidatos a vereador e com dirigentes partidários do Estado, para decidir por qual partido lançará sua candidatura.
“PLANO B” EM ARAGUAINA
O deputado estadualpode ser o “plano B” do Palácio Araguaia para a disputa da sucessão municipal em Araguaína.
Nos bastidores políticos, fontes analisaram os elogios feitos pelo governador Mauro Carlesse à Frederico, como uma espécie de preparação, caso a candidatura de Cesar Halum continue no mesmo patamar.
Nessa hipótese, o governo do estado vai aproveitar a grande popularidade de Frederico em Araguaína para dar corpo à uma campanha para prefeito.
CAFÉ VEREADOR
Com larga experiência na vida pública, Jaime Café, ex-prefeito de Lagoa da Confusão, pode ser uma boa opção para a Câmara de Vereadores de Palmas.
Com uma vasta folha de serviços prestados aos cidadãos palmenses, principalmente quando esteve à frente da secretaria de Agricultura, quando fez muito pelos pequenos produtores e agricultores familiares, Café pode ser o representante dos produtores rurais de Palmas na Câmara Municipal, com os olhos voltados ao “cinturão verde”, chacareiros e assentamentos rurais.
Vale lembrar que as origens de Jaime Café são totalmente voltadas à produção agrícola.
SEM COLIGAÇÕES PROPOCIONAIS
Os grandes partidos, com vereadores em exercício de mandatos nos 15 principais colégios eleitorais do Tocantins estão encontrando dificuldades para conseguir novos candidatos a vereador, principalmente do sexo feminino.
A maioria dos pré-candidatos está optando por se filiar a partidos nanicos, sem nenhum quadro com mandato.
Se essa situação persistir, vai acabar complicando a vida dos vereadores candidatos à reeleição, pois transforma o coeficiente eleitoral em uma grande armadilha, uma vez que terão que conseguir muito mais votos para se eleger.
A hora é de fazer contas para não se surpreender.
DELAÇÃO ENGATILHADA
São fortes os boatos nos bastidores políticos que a delação do empresário Franklin Douglas são favas contadas.
Suspeito de lavagem de dinheiro e superfaturamento em negócios com administrações públicas de diversos governos estaduais, inclusive com detentores de mandatos no Legislativo e ex-prefeitos, Franklin Douglas é considerado uma “bomba-relógio”.
Com o fim das férias forenses, essa bomba-relógio pode “explodir”, tendo sua delação homologada, já que, segundo seus advogados, Franklin passa por um momento de profunda depressão no cárcere.
Se Franklin está deprimido na prisão, muitos homens públicos que operaram com o empresário estão apreensivos, pois sabem que, na Polícia Federal, não há apadrinhamento que salve ninguém.
O ministro João Otávio de Noronha, presidente do Superior Tribunal de Justiça, negou nesta terça-feira (7) um pedido de habeas corpus para o ex-governador do Tocantins Marcelo Miranda. A decisão foi tomada no fim da tarde.
Marcelo está preso em Palmas desde setembro do ano passado e também tem recursos aguardando julgamento no Supremo Tribunal Federal. Ele está numa sala do Estado Maior no Quartel de Comando Geral da Polícia Militar. Ele foi levado ao local por determinação do juiz de primeira instância.
O político é investigado pela Polícia Federal, junto com o irmão e o pai, por desvios de recursos que chegam a R$ 300 milhões.
MAU EXEMPLO
Os treze desembargadores do Tribunal de Justiça de Sergipe em dezembro receberam um contracheque global de R$ 950.613,73, média de R$ 73.124,13 para cada um. As informações estão disponíveis no Portal da Transparência do Judiciário sergipano.
O Tribunal de Justiça de Sergipe informou que "os pagamentos referentes à folha de dezembro de 2019 foram decorrentes de vantagens eventuais, a exemplo de férias, abono pecuniário e gratificação natalina". O Judiciário sergipano esclarece, também, que os pagamentos respeitam "o teto constitucional, o Provimento 64 da Corregedoria Nacional de Justiça e a Resolução 293 do Conselho Nacional de Justiça".
Os holerites na Corte sergipana ficaram em R$ 46.100,89 para o presidente do Tribunal, Osório de Araújo Ramos Filho; R$ 44.327,78 para o vice-presidente e para a corregedora-geral, respectivamente Alberto Romeu Gouveia Leite e Elvira Maria de Almeida Silva, e R$ 35.462,78 para os demais desembargadores.
A estes valores somaram-se vantagens e indenizações que contribuíram para elevar o subsídio dos desembargadores.
DESEMBARGADORA DELATA
A ex-procuradora-geral do Estado da Paraíba Livânia Farias citou seis deputados estaduais em seu acordo de delação premiada na Operação Calvário, que mira em um esquema de fraudes bilionárias em contratos do governo. Segundo ela, eles eram destinatários de supostas propinas decorrentes de um pagamento de R$ 12 milhões.
Presa em março de 2019, quando ocupava a secretaria de Administração do Estado, Livânia firmou acordo de colaboração com o Ministério Público Estadual da Paraíba. Seu relato foi uma das peças-chave da Operação Juízo Final, que levou à cadeia o ex-governador Ricardo Coutinho (PSB).
Ela narrou repasses de R$ 4 milhões em espécie ao político. Coutinho foi detido em 20 de dezembro, e solto no dia seguinte, pelo ministro do Superior Tribunal de Justiça (STJ) Napoleão Nunes.
Livânia também menciona supostos repasses de R$ 2 milhões ao deputado federal Efraim Filho (DEM), em troca do apoio à reeleição de Coutinho em 2014.
Em outro anexo, cita um suposto acordo envolvendo pagamentos de R$ 1 milhão a fornecedores em contratos da extinta Empresa Paraibana de Serviços Agrícolas (Empasa) a fornecedores, que teria envolvido tratativas com o deputado federal Hugo Motta (Republicanos) e seu pai, o deputado estadual Nabor Wanderley.
VISTORIA NO BOLSA FAMÍLIA
O governo federal pretende enviar um projeto de lei ao Congresso para combater fraudes no programa Bolsa Família por meio do cruzamento de dados da declaração do Imposto de Renda da Pessoa Física (IRPF). Para viabilizar o cruzamento das informações do Imposto de Renda com os dados dos beneficiários do programa social, o Ministério da Cidadania quer que o pente-fino seja feito pela área de fiscalização da Receita Federal.
Dessa forma, de acordo com os técnicos que preparam a proposta, o sigilo fiscal dos dados dos contribuintes estaria preservado. O Ministério da Cidadania repassaria as informações dos beneficiários dos programas sociais para o Fisco.
No diagnóstico do governo, o cruzamento dessas informações tem o potencial de melhorar os resultados das ações de combate a fraudes que, nos últimos anos, permitiram uma redução expressiva de despesas com o pagamento de benefícios sociais irregulares. Recentemente, houve mudanças para melhorar os instrumentos de checagem das bases de dados.
Governador antecipa volta das férias para tomar decisões importantes para o Tocantins
Por Edson Rodrigues
O governador Mauro Carlesse antecipou o fim de suas férias para voltar ao batente com força total. Durante reunião com seus principais assessores, Carlesse determinou a pavimentação até a cidade de Mateiros, a abertura de licitação para a construção do aeroporto da cidade, com capacidade para receber aeronaves com até 26 passageiros, com terminal de embarque e desembarque.
A intenção é dar melhores condições para o turismo na região do Jalapão, onde são constantes as dificuldades para a construção de hotéis e pousadas para receber os turistas, pois Mateiros está sediada em uma propriedade particular. A intenção do governo é adquirir essa área em dez prestações, inclusive já com um plano para um loteamento registrado com condições de lavras as escrituras de propriedade;
O principal apoiador dessa movimentação do governo, tocada pela Casa Civil, é o assessor do governador, Divino Alan, freqüentador assíduo das regiões do Jalapão e da Ilha do Bananal, inclusive com livros escritos sobre as peculiaridades e potencialidades turísticas dos dois locais.
PINDORAMA
A reunião também foi palco para que a reivindicação do presidente da Assembleia Legislativa, deputado Toinho Andrade, da pavimentação de 25 quilômetros da rodovia que liga Silvanópolis a Pindorama. Carlesse já havia recebido, em audiência, o presidente da AL acompanhado do ex-prefeito de Pindorama, Eraldo Arruda e da ex-primeira-dama, Tatiane Arruda, que explicaram que a empreiteira responsável pela obra não concluiu os trabalhos por falta de recursos.
Carlesse determinou à secretaria de Obras a abrir a ordem de serviços, aproveitando para garantir que o dinheiro já está em caixa.
PORTO NACIONAL
Em uma noite simbólica, o governador Mauro Carlesse acabou com a “história da cegonha e do Papai Noel”, que assombraram por muitos anos a população de Porto Nacional e das cidades circunvizinhas, sobre a nova ponte sobre o Rio Tocantins. Por conta das lorotas sobre o início da obra, muita gente deixou de acreditar nas duas lendas.
O povo portuense não acredita mais em assinaturas no Diário Oficial. O que o povo quer é mão na massa, canteiro de obras a todo vapor e as pilastras sendo erguidas.
Sabedor dessa situação – e de que o povo de Porto Nacional já o incluía entre os personagens da lendas – Mauro Carlesse mostrou ser um homem de palavra e determinou o pagamento imediato das obras de fundação da nova ponte, o pagamento das pendências que travavam o início da construção e comunicou que o governo dispõe dos recursos para pagar os trinta por cento da contrapartida do Estado e que solicitou que fosse solicitado á empresa vencedora da licitação andamento acelerado.
De quebra, Carlesse anunciou, também, o recapeamento da rodovia Palmas/Paraíso, mais uma vez garantindo que os recursos estão disponíveis para início imediato.
NOS TRILHOS
Um auxiliar do primeiro escalão do governo Mauro Carlesse foi taxativo ao informar que o governador está recolocando o Tocantins nos trilhos do desenvolvimento, sem se preocupar com sua candidatura ao Senado em 2022 e, sim com o povo e com os resultados da sua administração. Segundo essa fonte, o desafio de Carlesse é mostrar que o Estado está com suas finanças saudáveis e que, diferentemente do passado, hoje comerciantes, empresários e prestadores de serviço procuram participar das licitações e se oferecem para ser parceiros.
Isso mostra que Carlesse acertou em tomar medidas drásticas, como as demissões de servidores concursados e comissionados, para conseguir reequilibrar as finanças
CANDIDATO EM PALMAS
A mesma fonte nos revelou que Mauro Carlesse tem, sim, um candidato ao governo de Palmas, que é seu vice, Wanderlei Barbosa, e que todos os esforços para angariar apoios à essa candidatura serão feitos. Carlesse já avisou que conta com seus assessores, companheiros e correligionários no apoio à candidatura de Barbosa, e que que, na hora certa, irá se pronunciar sobre a sucessão de Palmas.
Antes disso, Mauro Carlesse deve anunciar outras frentes de trabalho que vêm beneficiar o povo tocantinense e confirmou, como já havíamos publicado anteriormente, que só haverá duas “arquibancadas” na sucessão municipal nos 139 municípios: a dos que estão com o candidato do governo do Estado e a dos que estão com a oposição, liderada pro prefeitos e por membros do Congresso Nacional.
ARAGUAÍNA
Já em Araguaína a situação é um pouco diferente para o Palácio Araguaia, que mantém o “alerta amarelo” por conta das pesquisas de intenção de voto realizadas para consumo interno de diversos partidos, que mostram um gigantesco crescimento da popularidade do prefeito, Ronaldo Dimas, que, após dois mandatos, já tem o seu “ungido” para a sucessão.
Atrás de um das melhores administrações dentre os 139 municípios, considerado por alguns como o melhor prefeito da história da cidade, Dimas tem totais condições de transferir seus votos para o seu candidato e pode ser uma pedra no sapato das pretensões do Palácio Araguaia, que, até então, apóia o ex-deputado federal Cesar Halum que, apesar da extensa folha de serviços prestados ao Tocantins, não parece ter forças para uma disputa com o candidato de Ronaldo Dimas.
O “plano B” do palácio Araguaia seria o deputado estadual pode ser o deputado estadual Jorge Frederico, um líder nato, com popularidade em alta, com uma atuação de destaque na Assembleia Legislativa, que pode ser o único a disputar de igual para igual com o candidato de Dimas a prefeitura de Araguaína.
Frederico é um dos destaques nas pesquisas de intenção de voto para consumo próprio às quais O Paralelo 13 teve acesso, e é respeitado por sua oposição inteligente e atuante contra a administração de Ronaldo Dimas.
Após os elogios e a boa avaliação feita por Mauro Carlesse a Jorge Frederico, pode ser que Halum abdique de sua candidatura para tentar voltar ao Congresso Nacional em 2022.
MUDANÇAS NA EQUIPE
Finalizando, para dar continuidade às ações positivas da forma com que foram planejadas, o governador Mauro Carlesse deve promover modificações em sua equipe de assessores. Nossa fonte não nos revelou detalhes sobre quem sai e quem entra, mas destacou o fraco desempenho da Pasta da Ação Social, que vem destoando do desempenho das demais secretarias: “não se sabe se por incapacidade administrativa do titular da pasta ou se por falta de investimentos, mas o fato é que é uma pasta apagadíssima”, finalizou a fonte.
Grupo XCMG pretende financiar por meio da instituição R$ 300 milhões em até cinco anos. O banco do grupo é o primeiro no mundo. Mesmo na China, a empresa não atua no sistema financeiro
Por Revista Forum
Avesso ao “comunismo chinês” na encenação da campanha eleitoral em 2018, Jair Bolsonaro reservou a “luta” contra a ideologia para os inimigos internos e escancarou as portas do país para o capital da República Socialista do oriente.
Nesta segunda-feira (6), o grupo XCMG, um dos maiores fabricantes de maquinário pesado da China, anunciou a abertura de um banco no Brasil para financiar fabricantes de máquinas e outras empresas do setor.
“O banco pretende ajudar muito a infraestrutura brasileira, oferecendo máquinas melhores a juros baixos”, afirmou o presidente da instituição, Wang Min, em entrevista à Folha de S.Paulo nesta segunda-feira (6).
Na prática, o banco chinês deve competir diretamente com o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), servindo como linha auxiliar do governo para sucatear a instituição, duramente atacada por Bolsonaro, que não conseguiu comprovar no poder sua propagada fake news ao abrir a “caixa-preta” da estatal.
A instituição chinesa também vai brigar com o Banco do Brasil, que passa por um processo de desmonte a mando de Paulo Guedes, ministro da Economia, com vista à privatização.
O grupo XCMG pretende financiar por meio da instituição R$ 300 milhões em até cinco anos. O banco do grupo é o primeiro no mundo. Mesmo na China, a empresa não atua no segmento bancário.
A instituição financeira foi autorizada pelo BC em outubro de 2019 e a operação está prevista para o primeiro trimestre deste ano.
Em novembro, a China direcionou mais de US$ 100 bilhões de pelo menos cinco fundos estatais para uma nova rodada de investimentos no Brasil.
Pequim também sinalizou com uma expansão do crédito por meio de seus bancos no Brasil para competir principalmente por clientes do agronegócio e da indústria.