Raoni Metuktire rodou o mundo em prol das causas indígena e ambiental décadas antes da popularização das conferências sobre o meio ambiente e das marchas pelo clima

 

Por João Fellet

 

A concessão do último Prêmio Nobel da Paz ao primeiro-ministro da Etiópia, Abiy Ahmed, frustou quem esperava a vitória do cacique kayapó Raoni Metuktire — torcida impulsionada pelo embate que o líder indígena brasileiro travou nas últimas semanas com o presidente Jair Bolsonaro.

 

Em entrevista à BBC News Brasil, Raoni diz que não ficou abalado com o resultado da premiação e nem com as críticas de Bolsonaro. "A visão de um líder indígena não representa a de todos os índios brasileiros. Muitas vezes alguns desses líderes, como o cacique Raoni, são usados como peça de manobra por governos estrangeiros na sua guerra informacional para avançar seus interesses na Amazônia", disse o presidente na Assembleia Geral da ONU, em setembro.

 

"Bolsonaro pode falar mal de mim ou não, vou continuar lutando para que haja floresta e para que haja natureza para a geração por vir", rebateu o líder kayapó.

 

'Ofensivo', 'racista' e 'paranoico': a visão de líderes indígenas sobre discurso de Bolsonaro na ONU

O cacique falou à BBC News Brasil na sexta-feira (11/10) de Peixoto de Azevedo (MT), cidade mais próxima à sua aldeia, na Terra Indígena Capoto/Jarina. Ele respondeu as perguntas em seu idioma, o kayapó, e um assessor lhe serviu de intérprete.

Embora a conversa fosse por telefone, o cacique parecia discursar a uma multidão: falava alto e se valia de técnicas da oratória kayapó, como pausas e mudanças bruscas no tom da voz. Na entrevista, criticou índios que têm se aproximado do presidente, tratou de comunidades nativas favoráveis ao garimpo e disse que sua relação com o governo federal começou a se deteriorar nos anos Lula e Dilma, com a construção da hidrelétrica de Belo Monte.

 

Posted On Segunda, 14 Outubro 2019 05:54 Escrito por

Manchas de petróleo derramado na praia de Lagoa do Pau, no município de Coruripe, em Alagoas. As manchas já poluíram cerca de 138 áreas de litorais no estado do nordeste

 

Com Folhapress

 

O óleo que resultou nas manchas encontradas em mais de 130 localidades do litoral nordestino tem origem da Venezuela. É o que afirmou a pesquisadora Olívia Oliveira, em entrevista coletiva no Instituto de Geociências da UFBA (Universidade Federal da Bahia) na manhã desta quinta-feira (10).

 

De acordo com a professora, foram analisadas amostras coletadas nos litorais da Bahia e de Sergipe, numa parceria entre as universidades federais dos dois estados nordestinos e a Universidade Estadual de Feira de Santana (BA).

 

Todo o material coletado foi cadastrado no Lepetro, centro vinculado ao Instituto de Geociências da UFBA, com nove unidades laboratoriais nas áreas de geologia, química, microbiologia, geoquímica, petróleo e meio ambiente.

 

Foram selecionadas nove amostras, sete da costa sergipana e duas da baiana. Depois, feita a separação física e desidratação do material contaminante da areia e da água do mar. Em seguida, o óleo total foi injetado em cromatógrafos com detector de chamas para obtenção do fingerprint, ou seja, da impressão digital do material fóssil, em livre tradução.

 

"Os resultados das análises das amostras foram comparados com os resultados das análises de petróleo constantes na literatura e no banco de óleos do Lepetro, que possui amostras de diferentes bacias do Brasil e dos principais países produtores de petróleo."

 

A divulgação da análise do material colhido por pesquisadores da UFBA corrobora a afirmação feita na quarta (9) pelo ministro do Meio Ambiente, Ricardo Salles, durante audiência na comissão de meio ambiente e desenvolvimento sustentável da Câmara, com base em estudo feito pela Petrobras.

 

"Os resultados encontrados indicam uma bacia petrolífera que representa um ambiente geológico de formação de um conjunto de rochas que geraram petróleo", disse. "A indicação de similaridade com o petróleo produzido no país aqui citado fará referência apenas à região geográfica da referida origem geológica."

 

A professora afirmou, no entanto, que o incidente que resultou no passivo ambiental deverá ser alvo de investigação dos órgãos competentes. "Nosso papel se configurou como uma contribuição científica à sociedade. É o que chamamos de geoquímica forense", disse.

 

Ainda conforme a pesquisadora, o material analisado, por se tratar de petróleo cru, perdeu as características químicas por evaporação. "Já que sua viscosidade é alta, não podemos descartar a possibilidade de o material ser bunker, combustível de navio", afirmou.

 

Segundo a professora, por meio dos resultados das análises dos biomarcadores e dos isótopos de carbono, "observou-se uma boa correlação do óleo coletado nas praias com um dos tipos de petróleo que é produzido na Venezuela".

 

"Nenhum petróleo produzido no Brasil, com origem a partir da matéria orgânica marinha, apresenta distribuição dos biomarcadores e razão de isótopos de carbono similar aos resultados encontrados", disse a pesquisadora.

 

 

 

Posted On Segunda, 14 Outubro 2019 05:51 Escrito por

Neste domingo (13/10), o papa Francisco canoniza Irmã Dulce. Conhecida como o 'anjo bom da Bahia', entre as obras da religiosa está o Hospital Santo Antônio

 

Por Hellen Leite - Maria Eduarda Cardim

 

Ela nasceu Maria Rita de Souza Brito Lopes Pontes. Por amor aos pobres, tornou-se Irmã Dulce. Por muitos, foi chamada de “o anjo bom da Bahia” e agora entra para a história da Igreja e do Brasil como Santa Dulce dos Pobres. Com uma vida inteira dedicada aos mais necessitados, Irmã Dulce acreditou na fé em forma de caridade. A freira baiana será a primeira brasileira a ser canonizada após ter o segundo milagre reconhecido pelo Vaticano. A cerimônia, prevista para acontecer neste domingo (13/10), é um marco para a história da Igreja do Brasil.

 

Com aparência e saúde frágeis, irmã Dulce tinha a força de quem sabe o que quer. Foi combinando delicadeza e persistência que ela ingressou, ainda muito jovem, na vida religiosa. Foram essas mesmas qualidades que a levaram a criar um dos maiores e mais respeitados trabalhos filantrópicos do país: as Obras Sociais da Irmã Dulce (Osid).

 

Com uma mão, batia na porta de políticos, empresários e bem-nascidos; com a outra, acolhia pobres e doentes. Certa vez, conta o jornalista Graciliano Rocha, escritor do livro reportagem Irmã Dulce: a santa dos pobres (Editora Planeta), a freira pediu dinheiro a um comerciante que cuspiu em uma de suas mãos. Sem se abalar, ela estendeu a mão limpa dizendo que o cuspe era para ela e que, na outra mão, ele poderia colocar a oferta para os pobres.

 

A imagem paradoxal de Irmã Dulce, frágil e firme, é confirmada por quem esteve por perto da beata em algum momento dos 77 anos vividos pela santa. O consultor de marketing político e empresarial Renato Riella conheceu Irmã Dulce quando criança. Nascido em Salvador, durante a infância Renato morou no mesmo bairro em que Irmã Dulce fundou o Hospital Santo Antônio. “Fui vizinho dela durante muitos anos. Isso aconteceu no final da década de 1950 e início dos anos 1960. Eu tinha uns 8 anos”, conta. Hoje, aos 70, Renato relembra a relação da santa com os vizinhos do bairro. “Ela era muito pequena, mas muito corajosa. Vivia na rua, era disponível, andava de loja em loja pedindo doações”, recorda.

 

 

Renato a define como uma grande administradora. “Na época, a obra dela ainda era pequena e uma coisa pessoal. Ela fez tudo com muita garra e depois foi ganhando reconhecimento. Era uma buscadora de recursos para ajudar os pobres. Muito firme, rigorosa e até mesmo brava”, lembra. Apesar de todo rigor, Irmã Dulce sempre falava baixo e era superdiscreta.
Galinheiro

 

Um episódio, em 1939, mostra o poder empreendedor da santa brasileira. Embora estivesse acostumada a lidar com os pobres doentes, o biógrafo Graciliano Ramos conta que um caso marcou a freira. Quando trabalhava na organização que ela mesma fundou, a União Operária São Francisco, foi abordada por um jornaleiro que ardia em febre implorando para que a irmã não o deixasse morrer na rua. Ela não pensou duas vezes. Levou o garoto para uma casa abandonada em um bairro chamado Ilha dos Ratos. “Primeiro Irmã Dulce pediu a um banhista para arrombar a porta da casinha, depois, levou colchonete, candeeiro, leite e biscoito e instalou o menino no local”, detalha o biógrafo. Em pouco tempo, Irmã Dulce já tinha ocupado cinco casas abandonadas para tratar doentes.

 

Quando o proprietário dos imóveis descobriu as invasões, ficou furioso. Denunciou a freira à polícia, mas ninguém conseguia fazer com que a Irmã saísse do local e abandonasse os doentes. “Até que o dono das casas foi pessoalmente conversar com Irmã Dulce, e ela acabou o convencendo a ceder o local”, relembra. “Ela era muito boa sensibilizando as pessoas para a causa dos pobres”, conta.

 

Foram dez anos de atendimento nas casinhas até que em 1949, quando, com 70 doentes, Irmã Dulce ocupou um galinheiro ao lado do Convento Santo Antônio. Foi assim, em um simples galinheiro, que nasceu o Hospital Santo Antônio, o maior da Bahia. É possível fazer um tour virtual pelas obras da freira no site.

 

Quatro perguntas para Graciliano Ramos / Biógrafo de Irmã Dulce

Como o senhor descreve a personalidade de Irmã Dulce?

Ela sempre foi fraca de saúde, mas tinha uma força interior imensa. Recitava o rosário todos os dias e era uma empreendedora. Mesmo já idosa, tocava o dia a dia de um hospital, então, era acostumada a uma rotina pesada, levantava muito cedo e trabalhava até muito tarde. As freiras da congregação de Irmã Dulce, que conviveram de perto com ela, lembram dela como uma figura muito alegre e bem humorada, que costumava colocar apelidos nas pessoas. Durante 30 anos, ela dormiu sentada em uma cadeira por penitência. É surpreendente.

 

E como ela era como empreendedora?

Como chefe do hospital, ela era sempre muito atenta. Tinha obsessão por limpeza. Se visse uma coisa suja, mandava logo limpar e, se não tinha ninguém para limpar, ela mesmo limpava. Mesmo aos domingos, era comum vê-la com o escovão na mão. O hospital estava sempre limpo. Como era público, vivia superlotado, algumas pessoas eram atendidas no corredor, mas era um corredor impecável. A prova disso é que o índice de infecção hospitalar lá era muito abaixo dos outros hospitais.

 

Com frequência comparam Irmã Dulce com Madre Teresa de Calcutá. O senhor vê essas semelhanças?

Santa Teresa de Calcutá esteve no Brasil em julho de 1979 e encontrou Irmã Dulce. Elas se pareciam pelo fato de serem religiosas da mesma geração e por acreditarem que a vocação religiosa estava ligada ao acolhimento dos pobres. Ambas foram licenciadas de suas ordens religiosas. As diferenças entre elas estão basicamente no que cada uma fazia com os doentes. Santa Teresa de Calcutá recebeu muitas críticas por que as casas dela eram casas onde as pessoas não tinham um tratamento médico completo, muitas eram acolhidas e esperavam a hora da morte. No hospital de Irmã Dulce não era assim. Deus podia curar, havia oração, mas quem dava o diagnóstico e definia o tratamento eram os médicos.

 

Qual foi o impacto social, cultural e religioso de Irmã Dulce para a Bahia?
Hoje em dia temos saúde pública como um direito, mas no passado não era assim. Na Salvador dos anos 1950, os pobres não tinham atendimento, só podia ser atendido quem tinha carteira assinada. O colapso social na saúde só não foi maior por causa da Irmã Dulce. Obviamente, ela não resolveu todos os problemas da cidade, mas foi fundamental para centenas de milhares de pessoas. Ela ofereceu um exemplo de humanidade para gente de todas as religiões. Foi uma mulher que deu seu melhor e não se deixou contaminar pelo egoísmo. Na minha opinião, foi a brasileira mais espetacular do século 20. Ela antecipou em muitas décadas a chegada da mulher a posições de poder.

 

Papa João Paulo II mudou programação em visita ao Brasil para abençoar Irmã Dulce em hospital, há 29 anos

O Papa João Paulo II teve seu último encontro com Irmã Dulce em 20 de outubro de 1991, durante sua passagem por Salvador. Aos 77 anos, a freira estava internada havia nove meses no Hospital Santo Antônio, uma de suas obras, inaugurado em 1983. Em um quarto improvisado como UTI, ela já não conseguia falar e tampouco se mexer. Foi ali, no leito, que a religiosa recebeu a bênção do pontífice. Um encontro se futuros santos: a brasileira será canonizada neste domingo pelo Papa Francisco, o mesmo que canonizou João Paulo II, em 2014.

Posted On Domingo, 13 Outubro 2019 06:50 Escrito por

Em representação ao ministro, a procuradora-geral conta que as investigações nasceram de um denunciante que foi preservado 'por temer represálias'

 

Por Agência Estado

 

Tarso de Lima Sarmento, assessor parlamentar júnior de Fernando Collor (PROS-AL), ganha R$ 4,6 mil mensais líquidos do Senado, mas é apontado como o laranja do parlamentar na compra de R$ 6 milhões em imóveis adquiridos em cinco leilões. A informação consta em representação da Procuradoria-Geral da República pela deflagração da Operação Arremate, que pôs a Polícia Federal nas ruas nesta sexta, 11, em endereços ligados ao senador.

 

Os 16 mandados de buscas autorizados pelo ministro Luiz Edson Fachin em 26 de setembro foram requeridos no dia 9 do mesmo mês pela então procuradora-geral, Raquel Dodge, sucedida por Augusto Aras, escolhido pelo presidente Jair Bolsonaro.

 

Em representação ao ministro, a procuradora-geral conta que as investigações nasceram de um denunciante que foi preservado 'por temer represálias'. Ele já apontava Tarso como homem de confiança de uma 'pessoa muito influente'.

 

A Procuradoria da República em Alagoas chegou a pedir o arquivamento da investigação, que foi rejeitado pela 13ª Vara Federal do Estado. O caso foi remetido à 2ª Câmara de Coordenação e Revisão do Ministério Público, que também não concordou e determinou mais diligências, além de trocar o procurador do caso.

 

Em nova investigação, o Ministério Público Federal chegou à conclusão de que os valores dos imóveis arrematados por Tarso foram, em parte, pagos pela empreiteira CCB Engenharia, que, segundo os investigadores, possui contratos 'vultosos' com o Estado de Alagoas.

Ainda foi descoberto que Tarso faz transações financeiras com o filho de Collor, que chegou a emprestar ao assessor R$ 830 mil. Uma Range Rover de motor V8 declarada pelo próprio Senador ao Tribunal Superior Eleitoral, durante as eleições de 2018, estaria, na verdade, em nome do CPF do assessor.

 

"Ademais, o próprio TARSO declarou ter efetuado o pagamento com valores transferidos pela pessoa jurídica CCB ENGENHARIA", segundo afirma a PGR.

 

Raquel narrou como se deu, por exemplo, a aquisição de um imóvel de R$ 1,7 milhão. "Essa dinâmica de pagamentos evidencia que o pagamento do bem arrematado por Tarso de Lima Sarmento no valor de R$ 1. 700.000,00 foi realizado, integralmente, com recurso oriundos da pesso, jurídica CCB Engenharia, futura compradora do bem ' pela quantia de R$ 2.065.000,00 e pessoa jurídica que teria emprestado, anteriormente, R$ 1.600.000,00".

 

No ano de 2010, época das transações, o assessor declarou rendimentos de R$ 39 mil à Receita. Seus imóveis chegavam a R$ 358 mil. "Observou-se também a existência de diversos depósitos feitos na conta pessoal de Tarso Sarmento que, somados, ultrapassam o montante de R$ 500.000,00 entre setembro e outubro de 2010".

 

A ex-procuradora-geral ainda lembra que o período de 2010 e 2014 é contemplado em denúncia contra o senador por supostas propinas na BR Distribuidora. Em alegações finais, a Raquel chegou a pedir 22 anos, 8 meses e 20 dias de cadeia para Collor. Os esquemas, segundo ela, chegam a R$ 50 milhões em propinas.

 

Em sua página do Twitter, o senador Fernando Collor escreveu: "Estou indignado com a tentativa de envolver meu nome num assunto em que não tenho nenhum conhecimento ou participação. Trago a consciência tranquila e a certeza de que, mais uma vez, ficará comprovada a minha inocência."

Posted On Domingo, 13 Outubro 2019 06:47 Escrito por

Presidente e governador se encontram pela primeira vez após trocas de farpas que estremeceram a relação entre ambos, prováveis rivais pelo Planalto em 2022

Por José Benedito da Silva

 

O presidente Jair Bolsonaro e o governador de São Paulo, João Doria (PSDB), que estão com as relações estremecidas, dividiram nesta sexta-feira, 11, o mesmo palco durante cerimônia de formatura da Escola de Sargentos da Policia Militar do Estado de São Paulo, no Sambódromo, na zona norte de São Paulo.

 

Mas foi a plateia, formada por cerca de 12 mil pessoas, segundo a Polícia Militar, quem deixou claras as divergências entre os dois mandatários. Enquanto Bolsonaro era ovacionado a cada vez que tinha seu nome anunciado pelo serviço de som do Sambódromo, Doria, que é o comandante da PM paulista, era vaiado.

 

Dirigindo-se ao Alto Comando da Policia Militar do Estado de São Paulo e aos formandos, Bolsonaro disse ser o primeiro presidente a valorizar as Forças Armadas e as polícias brasileiras. Disse que foram as duas instituições “que impediram os comunistas de tomarem o Brasil”. “A esquerda foi vencida. Eles perderam”, discursou, aos gritos de ‘mito’ da plateia.

 

Bolsonaro lembrou o seu discurso na Assembleia Geral das Nações Unidas, no mês passado, quando falou sobre o número de mortes de policias no país. “A vida é o mais básico dos direitos humanos. Nossos policiais militares eram o alvo preferencial do crime. Só em 2017, cerca de 400 policiais militares foram cruelmente assassinados. Isso está mudando”, disse na ocasião. Hoje, o presidente elogiou os policiais. “Reconheço o heroísmo de vocês”, disse. “Vocês policiais, mais do que exemplo, vocês são a certeza que poderemos garantir a segurança e a nossa integridade, povo humilde e trabalhar, mesmo com o sacrifício da vida de vocês.”

 

Durante sua fala, Doria, que deve disputar a eleição presidencial de 2022 contra Bolsonaro, citou várias vezes o nome do presidente e disse que o “Estado de São Paulo não faz oposição ao Brasil” e que, antes, apoia todo e qualquer projeto do governo federal “bom para o país. “Aqui presidente Bolsonaro, tem esforço, tem trabalho e tem governo”, disse. O tucano e o presidente trocaram várias farpas nos últimos meses, principalmente quando passou a ficar claro que Doria estava se movimentando para consolidar seu nome na disputa ao Palácio do Planalto.

Posted On Sexta, 11 Outubro 2019 17:16 Escrito por