Essa foi a primeira audiência do presidente do Grupo com o governador e uma oportunidade de apresentar o trabalho que vem sendo desenvolvido no Estado Por: Jarbas Coutinho
Fotos: Lia Mara O governador Marcelo Miranda recebeu na tarde desta segunda-feira, 12, em audiência no Palácio Araguaia, o presidente do Grupo Energisa S/A, Ricardo Perez Botelho, o diretor presidente da Energisa Tocantins, Márcio Zidan, e o diretor de Relações Institucionais da empresa no Tocantins, Alan Kardec Moreira. Essa foi a primeira audiência do presidente do Grupo com o governador e uma oportunidade de apresentar o trabalho que vem sendo desenvolvido pela empresa no Estado e os planos para o futuro. Marcelo Miranda destacou a parceria da empresa para o desenvolvimento do Tocantins. “A Energisa é uma parceira estratégica no momento em que estamos rediscutindo a industrialização do Estado e a Energisa, certamente, tem uma responsabilidade muito grande nesse contexto”. Ricardo Perez disse que, nesse curto período da presença da Energisa no Tocantins, foram realizados investimentos significativos no sentido de ofertar uma energia de qualidade aos tocantinenses. “Realizamos investimentos nesses três anos que não foram feitos em dez, o equivalente a R$ 700 milhões. Isso torna o padrão energético do Estado a altura do que deve ser para atender a demanda e promover o desenvolvimento. Hoje a energia elétrica não é mais problema no Tocantins”, disse. A empresa O Grupo Energisa é uma holding de capital aberto composta por 18 empresas, sendo 13 delas empresas de distribuição. É o sexto maior Grupo de distribuição de energia do Brasil, com aproximadamente seis milhões de clientes e atendendo a uma população de quase 16 milhões de pessoas. O Grupo Energisa também atua na geração e comercialização de energia elétrica no Brasil. Sua sede fica na cidade do Rio de Janeiro. A base do negócio do Grupo Energisa é a distribuição de energia elétrica. Atualmente, controla treze distribuidoras de energia no Brasil, nos estados da Paraíba, Sergipe, Minas Gerais, Rio de Janeiro, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Tocantins, Paraná e São Paulo, prestando serviços a 6 milhões de consumidores e a uma população de 15,4 milhões de habitantes em 788 municípios. Isso representa atendimento a 7% da população brasileira. Mais de dez mil colaboradores diretos e indiretos atuam em suas empresas.
Deputado federal teria utilizado recursos do Fundo de Amparo ao Trabalhador indevidamente Da Agência Brasil
O deputado federal Paulo Pereira da Silva, o Paulinho da Força Sindical (SD-SP), teve os direitos políticos suspensos pela Justiça, por improbidade na utilização dos recursos do Fundo de Amparo ao Trabalhador (FAT).
De acordo com denúncia do Ministério Público Federal (MPF), quando era presidente da Força Sindical, Paulinho contratou a Fundação João Donini sem licitação para dar cursos profissionalizantes a desempregados e pessoas de baixa renda utilizando recursos do FAT.
“Além da suspensão dos direitos políticos pelo prazo mínimo de cinco anos, Paulinho da Força Sindical e outros réus, incluindo o responsável pela fundação, João Francisco Donini, foram condenados ao pagamento de multa, calculada com base no valor contratado com dispensa de licitação, proibição de contratar com o poder público ou receber benefícios ou incentivos fiscais ou creditícios, direta ou indiretamente, pelo prazo de cinco anos", diz a Procuradoria Regional da República na 3ª Região (TRF3).
Segundo o MPF, a Justiça apontou a inidoneidade da Fundação João Donini e registrou inconsistências repetidas nos cadastros de alunos, com duplicidade de CPFs. Segundo o MPF, as provas revelam o prejuízo causado à efetiva e eficaz prestação de serviço público com dinheiro público por instituição "absolutamente desqualificada" para tanto.
De acordo com a denúncia do MPF, entre 1999 e 2000, a Força Sindical firmou três convênios com o Ministério do Trabalho para qualificação e requalificação profissional de trabalhadores desempregados ou sob risco de desemprego e também para micro e pequenos empreendedores e autônomos. Em uma das parcerias, a Força Sindical teria contratado a Fundação Domini por R$ 215 milhões para ministrar esses cursos.
"Os réus tinham pleno conhecimento da incapacidade técnica e da precariedade das instalações para a realização dos cursos profissionalizantes pela fundação contratada e agiram, no mínimo, com culpa grave, porquanto não atuaram com a diligência esperada na contratação do convênio em questão”, disse o colegiado do TRF3.
A Agência Brasil tentou contato com o parlamentar, mas não obteve resposta até a publicação do texto.
A Polícia Federal pediu a ampliação do prazo para concluir a investigação contra o presidente Michel Temer e o ex-deputado federal Rodrigo Rocha Loures (PMDB-PR)
Com Estadão Conteúdo
O ministro Edson Fachin, relator do inquérito no Supremo Tribunal Federal, havia pedido, no dia 30, que a investigação fosse encerrada em um prazo de dez dias, que se esgotou. A quantidade de dias adicionalmente pedidos não foi informada no andamento do processo no STF.
O alargamento do prazo à PF, se atendido por Fachin, não impede o Ministério Público Federal de, nesse período, oferecer denúncia ao STF contra Temer e Loures, ex-assessor especial da Presidência e alvo da Operação Patmos. A formalização da acusação pode ser feita mesmo sem o relatório final da PF, se a PGR estiver convicta de que houve crimes.
Temer e seu ex-assessor especial, que está preso no Complexo Penitenciário da Papuda, passaram a ser investigados pelo Ministério Público Federal com base nas delações de executivos da empresa JBS, sob a suspeita de prática dos crimes de corrupção passiva, participação em organização criminosa e obstrução à investigação de organização criminosa. Ambos negam qualquer crime.
No meio político, é dado como certo que a Procuradoria-Geral da República irá apresentar denúncia ainda em junho contra o presidente, que já fez contas e estima ter os 172 votos mínimos necessários na Câmara para barrar a acusação, dentre os 513 deputados.
Na sexta-feira (9), o presidente da República se recusou a responder às 82 perguntas enviadas pela Polícia Federal no inquérito da Operação Lava Jato. A defesa pediu também o arquivamento do inquérito. Da mesma forma, Rodrigo Rocha Loures, levado para interrogatório na sexta (9), permaneceu calado. Fonte: Estadão Conteúdo
Com a nomeação do ex-ministro-chefe da Casa Civil da Presidência Jacques Wagner (Governo Dilma) para o cargo de secretário estadual na Bahia, o ministro Edson Fachin, do Supremo Tribunal Federal (STF), determinou o envio de cópia da Petição (PET) 6662 para o Tribunal Regional Federal da 1.ª Região (TRF1).
Com Estadão Conteúdo
A petição se refere a fatos revelados em delação premiada de executivos da Odebrecht que implicam Wagner e o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Pela decisão, caberá àquela Corte decidir pela manutenção ou não de procedimento investigatório contra o ex-presidente no mesmo processo que tramita contra o ex-ministro de Dilma.
Wagner e Lula apresentaram agravos regimentais para questionar a decisão do ministro Fachin que determinou o envio de cópia dos autos para a Justiça Federal no Paraná, onde a Lava Jato é conduzida pelo juiz federal Sérgio Moro.
O ex-ministro informou que foi nomeado para o novo cargo, em janeiro deste ano, e Lula sustentou a inexistência de menção ao seu nome nas declarações dos delatores Cláudio Melo Filho e Emílio Alves Odebrecht, ambos da empreiteira, "não se verificando nos fatos qualquer conexão com o objeto da operação que tramita na Justiça Federal paranaense".
Em sua decisão, o ministro concordou que deve ser dada destinação diversa da determinada por ele inicialmente, exatamente por causa da nomeação de Wagner para a Secretaria do Desenvolvimento Econômico do Estado da Bahia. Nesse sentido, lembrou que a Constituição baiana atribui ao Tribunal de Justiça do Estado competência para julgar o secretariado estadual por crimes comuns.
Mas, como há indícios de condutas praticadas no exercício de função pública federal, Fachin explicou que se revela no caso "o interesse da União" na apuração dos fatos, e portanto a supervisão da investigação caberá ao TRF1, sediado em Brasília.
Ainda segundo o ministro, caberá àquele Tribunal deliberar acerca da existência de conexão que justifique a manutenção de Luiz Inácio Lula da Silva no mesmo procedimento, nos termos do artigo 78 (inciso III), do Código de Processo Penal.
Em consequência de sua decisão, concluiu o relator, ficou prejudicado o agravo interposto pelo ex-presidente. Fonte: Estadão Conteúdo
Por Rogério de Oliveira
Uma ação de combate ao tráfico de drogas, deflagrada durante toda esta quinta-feira, 8, por policiais civis da Delegacia Especializada na Repressão a Narcóticos (DENARC), sob o comando do delegado Guilherme Rocha Martins e com apoio do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), resultou na apreensão de aproximadamente 30kg de maconha e na prisão de Claudemir Pereira da Silva, vulgo “Polegar”, 31 anos e João Luiz Dias dos Santos, vulgo “Boiadeiro”, 42 anos.
Conforme o delegado Guilherme, a ação se deu em decorrência de monitoramentos de operação em andamento na DENARC, onde foi identificado um traficante de nome Claudemir Pereira, vulgo Polegar, o qual comercializava expressiva quantidade de drogas em Palmas e cidades vizinhas. Ainda durante as investigações foi identificada a pessoa de João Luiz Dias, que atuaria como gerente de Polegar e também era o responsável pela entrega de drogas do mesmo.
Diante disso, na manhã desta quinta-feira, foi monitorado um endereço na Quadra 1304 sul, o qual era ocupado por João e mantido por Polegar como local de armazenamento de entorpecentes. Os policiais civis, que já estavam monitorando João, o seguiram quando o mesmo saiu carregando uma sacola para realizar uma entrega de drogas nas imediações da Quadra 210 Sul. Após ser abordado, os agentes encontrara em poder do indivíduo 2kg de maconha.
Em seguida, os policiais civis deslocaram-se ao endereço, na Quadra 1304 sul, onde localizaram e apreenderam dezenas de tabletes de maconha, bem como balança de precisão e insumos para embalagem da droga. Logo após, a equipe de policiais da Denarc deslocou-se a casa de polegar, onde estava apenas sua esposa Taires Lorraine Pereira de Souza, 28 anos. Ao realizar buscas no interior do imóvel, os agentes localizaram, 03kg de maconha, escondidos sobre o guarda-roupas do casal. Desta maneira, a mulher foi conduzida a sede da Denarc e autuada por associação para o trafico de drogas.
Os agentes obtiveram informações de que polegar iria a Miracema entregar drogas, fato confirmado por João Luiz e, deste modo, montaram barreira, em uma das entradas de Palmas e realizaram a abordagem de um veículo VW Polo, de cor prata, o qual era conduzido por polegar. No bagageiro do carro, os agentes encontraram e apreenderam 2kg de maconha, além de vários contatos estabelecidos entre Polegar e João Luiz.
Diante dos fatos, João Luiz, Claudemir e Taires foram conduzidos à sede da Denarc, onde os dois homens foram autuados em flagrante por tráfico de drogas e associação para o tráfico. Após os procedimentos cabíveis, ambos foram recolhidos à carceragem da Casa de Prisão Provisória de Palmas (CPPP), onde permanecerão à disposição do Poder Judiciário.