Parlamentar já percorreu mais de 30 cidades neste período eleitoral
Com Assessoria
Saúde e pavimentação estão entre as principais reivindicações da comunidade em muitas cidades do Tocantins. É o que afirma a deputada federal Josi Nunes(PROS/TO) , que nos últimos dias visitou mais de 30 cidades do Estado para apresentar o trabalho realizado no Congresso Nacional e suas propostas para a reeleição.
A parlamentar que já percorreu mais de 16 mil Km, ressalta ainda, que embora as demandas sejam bem especificas em cada região, os pedidos mais comum são com relação a infraestrutura e saúde. “Por exemplo, a Região Sudeste traz muitas demandas com relação a recuperação estradas e também, com a questão de falta de médicos nos hospitais de Dianópolis e de Arraias. A Região Sul também tem muitas demandas com relação a estradas. Embora muitas obras de reparação já estejam viabilizadas, têm demandas mais municipalistas. Em Gurupi, nós temos a rodovia que vai de Gurupi ao trevo da praia e a continuidade das obras do hospital novo da cidade”, acrescentou.
Já na região Norte, conforme a deputada, um dos pedidos recebidos foi a pavimentação do trecho que vai de Tocantinópolis ao município de Maurilândia. “ O Governo atual já iniciou a recuperação deste trecho, mas por estar localizado em uma aldeia indígena é preciso resolver algumas questões na Funai”, completou.
Josi reforça que todas essas demandas fazem parte das bandeiras que ela defendeu e que continuará defendendo na Câmara Federal. “Essas são a demandas que nós vamos continuar lutando, buscando recursos para atender”, defendeu.
Ministro do STF acatou pedido da PGR pela instauração de três inquéritos sobre participação do aliado de Temer em fraudes no Ministério do Trabalho
Por iG São Paulo
O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Edson Fachin autorizou a abertura de três inquéritos para apurar esquema de irregularidades no registro de sindicatos junto ao Ministério do Trabalho . Entre os alvos das novas investigações está o ministro da Secretaria de Governo, Carlos Marun (MDB), responsável pela articulação política do governo Michel Temer.
Carlos Marun será investigado por suspeita de associação criminosa, corrupção passiva e lavagem de dinheiro. Ele foi citado em depoimento prestado por um dos delatores que alimentam as investigações da Operação Registro Espúrio, que trata das irregularidades no Ministério do Trabalho. Segundo esse delator, uma secretária de Marun (que também será investigada) repassou pedido do político para facilitar o registro de três sindicatos no Mato Grosso do Sul.
O pedido de abertura de inquéritos para investigar Marun foi apresentado pela Procuradoria-Geral da República (PGR) na ocasião em que foram denunciados 26 pessoas por suposto envolvimento no esquema. Entre aqueles denunciados estavam o presidente nacional do PTB, Roberto Jefferson, sua filha, a deputada federal Cristiane Brasil (PTB-RJ), e o ex-ministro do Trabalho, Helton Yomura.
Em julho, Marun foi alvo da terceira fase da Operação Registro Espúrio justamente pela suspeita de ter encabeçado esquema para facilitar o registro de sindicatos em seu reduto político, o estado do Mato Grosso do SUl.
De acordo com a PGR, o esquema investigado durante cerca de um ano consistia na cobrança de vantagens indevidas como pagamentos a servidores públicos, financiamento e votos aos partidos e agentes políticos, em troca da concessão fraudulenta de registro sindical.
As entidades que aceitavam participar do esquema furavam a fila no Ministério do Trabalho para obter o registro sindical, o que ocorria por ação de servidores que "fabricavam" decisões, pareceres, despachos e relatórios para beneficiar os corruptores. Para isso, as entidades chegavam a pagar até R$ 3,5 milhões, de forma dissimulada, por meio de contratos fictícios firmados com lobistas e advogados.
Defesa diz que Carlos Marun é alvo de "intimidação"
Em nota, Carlos Marun afirmou que recebeu a notícia da abertura dos inquéritos com "tranquilidade" e se disse vítima de "intimidação sob forma de inquérito". "Nada fiz que extrapole as minhas funções previstas no ordenamento jurídico e não recebi nenhuma vantagem, devida ou indevida, pelas ações que desenvolvi em prol de sindicatos de Mato Grosso do Sul", defendeu-se o ministro.
Pedido de vista adia decisão sobre volta de ex-diretor da Dersa para prisão
Por iG São Paulo
Procuradoria-Geral da União defendeu que Paulo Preto volte para cadeia; placar da votação na Segunda Turma do STF está empatado em 2 votos a 2
A Procuradoria-Geral da República (PGR) defendeu a anulação da decisão individual do ministro Gilmar Mendes de conceder liberdade ao suposto operador do PSDB Paulo Vieira de Souza, o Paulo Preto, ex-diretor da Desenvolvimento Rodoviário S/A (Dersa), empresa controlada pelo governo de São Paulo.
A Segunda Turma do Supremo Tribunal Federal (STF) começou a julgar o caso do suposto operador do PSDB em SP nesta terça-feira (4). No entanto o julgamento foi suspenso devido a um pedido de vista do ministro Ricardo Lewandowski. Até o momento, o placar da votação está empatado em 2 votos a 2. A data da retomada do julgamento ainda não foi definida.
Paulo Preto foi preso preventivamente pela Polícia Federal em abril, sob a suspeita de participação em um esquema de desvio de recursos em diversas obras na região metropolitana de São Paulo, entre os anos 2009 e 2011, entre elas a construção do Rodoanel.
Após a prisão, Gilmar Mendes atendeu a um pedido de liberdade protocolado pela defesa do ex-diretor e concedeu habeas corpus a favor do acusado, por entender que a decisão da Justiça de São Paulo, que determinou a restrição de liberdade , foi ilegal ao não demonstrava fatos concretos para justificar a medida. Em seguida, a PGR recorreu.
Em maio, Paulo Preto foi preso novamente sob a acusação de ter intimidado uma testemunha no processo no qual é investigado. O empresário recebeu um segundo habeas corpus de Gilmar Mendes.
Ao votar novamente sobre a questão, o ministro reafirmou que o segundo decreto de prisão da Justiça de São Paulo contra o ex-diretor foi motivado "pelo inconformismo" com o seu habeas corpus. "A restrição da liberdade de um indivíduo não pode sofrer restrições amparada em hipóteses ou conjecturas”, disse Gilmar Mendes. O ministro Dias Toffoli acompanhou o voto.
Abriram divergência, e votaram pela prisão preventiva de Paulo Preto, os ministros Edson Fachin e Celso de Mello.
Para a defesa do ex-diretor, houve, pela primeira instância, “descompasso com as normas legais para fundamentar a prisão preventiva”. Os advogados também descartaram a possibilidade de o acusado fugir do país ou atrapalhar o andamento das investigações, porque a denúncia já foi feita e os interrogatórios estão em fase final.
Durante o julgamento o subprocurador da República Juliano Baiocchi defendeu que Paulo Preto volte para a prisão em função de indícios de que uma das testemunhas dos supostos desvios estaria sendo ameaçada. O representante do Ministério Público também entendeu que o STF não tem competência para analisar as provas do processo, mas somente o juiz da causa.
“O STF é guardião da Constituição e não de decisões para proteção do réu, que está sendo alvo de um processo em que obedece ao devido processo legal”, argumentou.
Investigação contra suposto operador do PSDB
No STF, o ex-diretor da Dersa é investigado por supostamente ter cobrado propina equivalente a 0,75% do valor de um contrato firmado entre o governo paulista e a Odebrecht no âmbito das obras do Rodoanel.
Esse fato teria ocorrido em 2007, quando Paulo Vieira – apontado como "pessoa próxima" do então governador José Serra – ocupava cargo de chefia na empresa.
As acusações contra o suposto operador do PSDB em SP foram narradas por nove delatores da construtora, segundo os quais o pedido de propina foi atendido com o pagamento de R$ 2,2 milhões a Amaro Ramos, apontado como um "conhecido operador" do PSDB.
Se você acha que está ganhando muito ao vender seu voto por um botijão de gás, saiba que tem gente ganhando muito mais nas suas costas
Por Edson Rodrigues
Enquanto você, eleitor, se regozija e “tira onda” com seus compadres e amigos mais chegados porque conseguiu alguma vantagem – financeira ou material – na hora de negociar seu voto, saiba que tem gente, ao mesmo tempo, “tirando onda” com a sua cara.
O Paralelo 13 teve acesso exclusivo a uma tabela clandestina que vem sendo usada no Tocantins, com os valores que definem o custo do “apoio” político, de acordo com o cargo ocupado pelo “apoiador” nos dez principais municípios tocantinenses.
Quem vende seu voto, caro eleitor, é o próprio político que você elegeu ou as lideranças comunitárias que realizam as famosas reuniões para este ou aquele candidato.
Entram nessa “cota” vereadores, prefeitos, ex-prefeitos, ex-primeira dama, ex-deputado, líderes classistas e líderes religiosos.
Nas cidades grandes, o custo do “apoio” fica entre 20 e 25 mil reais. Cidades médias, de 10 a 15 mil e demais cidades, entre 3 e 5 mil reais.
No “kit apoio” também estão incluídos cota semanal de combustível, aluguel de cadeiras para a realização de reuniões, lanches, contratação de pessoa para a distribuição de material de campanha e proselitismo nos bairros.
EXCEÇÕES
Assim como estamos revelando mais esta faceta podre da política tradicional brasileira, temos, por obrigação, que fazer a ressalva de que há exceções. Há políticos que não se valem dessas estratégias fétidas na hora da batalha pelo voto.
Há políticos com mandato, líderes e prefeitos que não se prestam a esse tipo escuso de papel, assim como religiosos que são éticos e corretos e não exigem nada para sim, mas para a comunidade, para apoiar este ou aquele candidato.
Isso apenas ressalta a diferença que o poder econômico impõe nas chances de cada candidato de se eleger.
SITUAÇÕES
E, dentro dessa configuração, você, digníssimo eleitora, agora sabe quem está ganhando dinheiro em cima do seu voto, transformando você e sua ingenuidade em uma mercadoria “0800”. Aquela reunião com aquele político que você nem conhecia, rendeu alguns milhares de reais para a pessoa que lhe aliciou e lhe vendeu como bugiganga de camelô.
Deputado Irajá Abreu (PSD), filho da Senadora Kátia Abreu (PDT) é apadrinhado do prefeito de Araguína, Ronaldo Dinas (PR)
Em nossa próxima edição impressa estaremos nos aprofundando mais sobre esse assunto, inclusive revelando situações pitorescas trazidas por nossas fontes, como o fato de um novo candidato ao Senado estar sendo “acusado” de estar inflacionando o mercado do voto, começando por Araguaína, aumentando o cacife dos vereadores que lhe apoiarem para 25 mil reais, o que vem causando a revolta dos demais “mercadores de voto” por estar se espalhando para o Sul do estado. Só resta saber a quem eles vão reclamar, se à Polícia ou ao TRE....
E tem, também, o caso de um vereador de Porto Nacional que, segundo fontes, havia fechado com um candidato a deputado estadual por 10 mil reais, mas que, dias depois, procurou esse deputado para devolver o dinheiro, pois havia fechado com outro por 20 mil reais.
O deputado “primeiro comprador” respondeu, na bucha. Que tinha o comprovante do depósito na conta da esposa desse vereador e, caso ele mudasse seu apoio, divulgaria o documento nas redes sociais...
Aí vem a pergunta: qual o tipo de compromisso que esses políticos que compram, literalmente, seus votos, têm com os municípios do Estado? No seu pensamento, a parte deles, pagar pelo voto, já foi cumprida, restando, apenas, o lucro que pode ser auferido com o cargo.
E de quem é a culpa desse tipo de político estar no poder?
Sua, caro (barato) eleitor!
CANDIDATURA MARLON REIS VIRA “BARRIGADA DE ALUGUEL"
Eis um dos principais riscos de ser um novato na política. A candidatura a governador de Márlon Reis vem se transformando em uma verdadeira “barriga de aluguel”, pois os principais candidatos da proporcional parecem que esqueceram o nome do seu candidato a governador, e não citam o nome de Márlon Reis nos compromisso pessoais.
Deputado Paulo Mourão (PT), Marlon Reis (REDE) e Iraja Abreu (PSD) uma união duvidosa
Parece que “aderiram” à candidatura de Márlon Reis, pegaram seus registros e embarcaram em campanhas solo, falando só de si e de suas propostas, cada um por si e Deus por todos, esquecendo quem lhes deu guarida para participar das eleições.
Tem um candidato a senador da coligação de Márlon Reis que só falta andar com a praguinha do Mauro Carlesse, tendo sido flagrado, segundo nossas fontes, em situações semelhantes em várias cidades do Estado.
Esse comportamento já foi até apelidado de “estilo Ronaldo Dimas de apoiar”.
Só no Tocantins, mesmo...
As Cartilhas também estão disponíveis na versão digital
Da Assessoria do TRE
O presidente do Tribunal Regional Eleitoral do Tocantins, desembargador Marco Villas Boas, apresentou durante a sessão matutina desta segunda-feira (27/8), as Cartilhas da Propaganda Eleitoral, Ações e Representações Eleitorais, Principais Crimes Eleitorais e Reforma Política. O material foi todo produzido por servidores da Justiça Eleitoral tocantinense visando à promoção do direito à informação aos cidadãos.
A versão digital das Cartilhas está disponível para baixar em PDF, no site da Justiça Eleitoral do Tocantins.
De acordo com o presidente do Tribunal, “as cartilhas promovem a melhoria do processo eleitoral, a transparência, a estabilidade e a lisura, levando à comunidade todas as informações necessárias para compreender melhor os trâmites do processo e também ajudar na fiscalização. Elas também vão instruir aqueles que participam, para que não incidam nas irregularidades e nos delitos tipificados nas legislações”, afirmou.
Villas Boas ainda destacou a qualidade do trabalho e o esforço da equipe que produziu o material. “Além de didático, é de alto nível intelectual, simplifica e dá objetividade na informação. É isso o que nós precisamos para que o conhecimento seja democratizado e o processo de escolha seja cada vez mais transparente e estável e que as pessoas possam escolher com acerto aqueles que se propõe a exercer o mandato legislativo. Com certeza irá esclarecer os eleitores sobre seus direitos e deveres”, ponderou o presidente.