Por Fernanda Veloso
Na manhã desta segunda-feira, 18, os museus estaduais do Tocantins deram início às atividades da 13ª Semana Nacional dos Museus. A abertura oficial da programação aconteceu no Museu Histórico do Tocantins (Palacinho) e contou com a presença de diversos alunos da Escola Estadual Santa Fé.
Durante a solenidade de abertura o secretário estadual da Cultura, Melck Aquino lembrou da importância do Museu Palacinho para a preservação da história do estado do Tocantins: “O museu conta parte da história da separação do Norte goiano do estado de Goiás, mas ainda precisamos incluir no acervo do Palacinho personalidades importantes que também fizeram parte desse história, como os deputados estaduais que na época representavam o Norte goiano: Brito Miranda, João Ribeiro, João Cruz, Totó Cavalcante e Edmundo Galdino”, concluiu.
A professora Lucene Pimenta, aprovou a iniciativa da Secretaria Estadual de Cultura (Secult), de proporcionar aos alunos a vista ao museu. “Trazer os alunos para o Palacinho os aproxima de fato das raízes cultuais do Tocantins, muitas vezes falamos em patrimônio cultural, ou nas manifestações culturais e eles não conseguem compreender. Com a visita eles vivenciam a prática da cultura do Estado e aprendem de uma forma muito mais divertida”, completou a docente.
Os estudantes se encantaram durante a vista, Thiago Ferreira, 10 anos, se surpreendeu com o que viu. “Eu nuca tinha ido a nenhum museu, não sabia que era tão legal, até filme a gente viu. Mas o que eu mais gostei foi de conhecer a cultura dos índios”, declarou o aluno.
Os integrantes do coral Vida Ativa do Sesc Tocantins também se apresentaram durante a abertura e contagiaram a todos com sua vitalidade e alegria. Oficina fotográfica abre programação no Memorial Coluna Prestes
Alunos do Centro de Ensino Médio Tiradentes, participaram nessa manhã da oficina Memórias Fotográficas, com os professores do CEM Felix Camoa do município de Porto Nacional, Graças Cantão e Jefersandro Jácome. Ao todo 30 estudantes participaram da atividade que teve como objetivo provocar nos participantes um novo olhar sobre o a Coluna Prestes.
Segundo a coordenadora do projeto a professora Graças, durante a oficina os conceitos básicos da fotografia foram passados aos estudantes que num segundo momento puderam colocar o conhecimento adquirido em prática e fotografar o Memorial.
As alunas Heloylma Pereira e Emanuele Fernandes, aprovaram a iniciativa. “Foi tudo muito bem elaborado, é muito melhor quando o conteúdo é apresentado de uma maneira diferente, sem engessamentos” ressaltou Heloylma. Já Emanuele ressaltou que aprender com a prática é muito mais eficaz.
A 13ª Semana Nacional dos Museus
Com o objetivo de mobilizar os museus brasileiros e comemorar o Dia Internacional de Museus (18 de maio) o Instituto Brasileiro de Museus (Ibram) realiza a Semana Nacional, de 18 a 22 deste mês. No Tocantins, a programação será realizada pela Secretaria de Estado da Cultura (Secult) com atividades no Museu Histórico do Tocantins (Palacinho) e no Memorial Coluna Prestes.
Com as presenças do Presidente Nacional do PSB, Carlos Siqueira; do Presidente da Fundação João Mangabeira, Renato Casagrande e do Presidente Regional do PSB, prefeito de Gurupi, Laurez Moreira, foi realizado em Palmas, nesta sexta-feira, 15, o Encontro das Administrações Socialistas que reuniu milhares de filiados de todo o Tocantins. Na oportunidade, o prefeito de Palmas, Carlos Amastha engrossou a fileira do socialismo, tendo a sua ficha de filiação abonada pelos presidentes, Carlos Siqueira e Laurez Moreira.
“Eu combino com o PSB porque sou realizador, democrático e amo a filosofia socialista” – disse o prefeito da Capital Tocantinense ao assinar sua filiação, adiantando que será candidato a reeleição. “Vamos ganhar a reeleição” – disse convicto.
Para o presidente Carlos Siqueira, “o PSB é a esperança do povo brasileiro, por isso, seus quadros são as melhores opções para governar seja o Município, o Estado, o Parlamento e o Brasil” – assegurou.
“Eu queria muito agradecer a todos por todas as manifestações. Antes de entrar no palco eu olhei o meu Twitter, o meu Facebook e ali mesmo eu já tive a certeza de que eu sou vencedor.” Essas foram as palavras do humorista tocantinense Paulo Vieira, após a vitória na disputa do “Quem Chega Lá”, do programa do “Domingão do Faustão”, neste domingo, 17, na Rede Globo/TV Anhanguera”.
A votação, desta edição do concurso, foi definida por votação do público e, com 46% dos votos, o artista venceu a disputa que busca reconhecer novos talentos do humor brasileiro, concorrendo com Índio Bhen, Bruna Campelo, Léo Castro e Gabriel Freitas. Paulo Vieira leva para casa um carro zero.
Paulo foi o último a se apresentar. O humorista começou falando do bullying que sofre desde criança. Em seguida, brincou com as doenças de sua mãe e ainda fez uma música definindo sua família.
Show
Para celebrar a vitória, Paulo Vieira prepara um show especial para o público tocantinense. Ele se apresenta nesta terça-feira, 19, às 20 horas, no Chopp Time, no Capim Dourado Shopping. Em um show de stand up comedy restrito para 80 pessoas, Paulo Vieira divide palco com os humoristas Bruno Barros e Júnior Foppa. Na ocasião, será cobrado couvert artístico de R$ 30,00. As reservas já podem ser feitas pelo telefone 3215-6372.
Perfil
Nascido em Trindade (GO), Paulo Vieira, 22 anos, se considera um 'tocantinense de coração', por residir na Capital, desde a infância. Já atuou em diversos grupos de teatro e produções de cinema do Tocantins, e atualmente leva humor para todo País com seus shows de stand up comedy. Caracterizado como sua própria mãe, o humorista Paulo Vieira foi eleito por unanimidade “O Melhor Humorista do Brasil” entre os jurados do “Prêmio Multishow de Humor” do ano de 2013. Além de humorista, Paulo Vieira é cantor, ator e compositor.
Entre os assuntos que serão abordados estão: educação, saúde e previdência
A convite do presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), governadores de todo país estarão em Brasília na quarta-feira (20). Com apoio do presidente da Câmara, deputado Eduardo Cunha (PMDB-RJ), Renan pretende retomar o debate de temas da agenda federativa, entre eles a repactuação das obrigações orçamentárias dos entes federativos para segurança pública, educação, saúde e previdência.
Com base na aprovação do novo indexador das dívidas dos estados, aprovado no fim de abril pelo Senado, Renan tem defendido que o Congresso ofereça alternativas para que os estados consigam driblar a crise no país. Segundo ele, a proposta, que ainda precisa da palavra final da Câmara, não impactou o superávit e foi “uma solução criativa para os estados no cenário de ajuste fiscal”.
A lista dos temas de interesse dos estados na Câmara e no Senado é extensa. Por isso, em tempos de ajuste fiscal, na terça-feira (19), um dia antes da reunião com os governadores, Renan e uma comissão de senadores se reunirão com o ministro da Fazenda, Joaquim Levy. Na pauta, o debate sobre a viabilidade de algumas propostas, entre elas a da reforma do ICMS (PRS 1/2013).
A proposta de reforma do ICMS reduz as alíquotas interestaduais do imposto e garante maior arrecadação ao destino das mercadorias. Por isso, é alvo de disputa entre os estados. Aprovada na Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) do Senado em maio de 2013, o texto ainda precisa passar por duas comissões antes de seguir para o plenário da Casa.
“Esperamos uma sinalização do governo no sentido de formalizar uma proposta para criação dos fundos de Compensação de Desenvolvimento Regional, fundamentais para viabilizar a unificação do ICMS”, informou o senador Walter Pinherio (PT-BA), que participará do encontro de quarta-feira.
Para Pinheiro, além da reforma do ICMS, a retomada da agenda deve ter propostas que promovam o desenvolvimento regional e a repactuação das obrigações orçamentárias dos entes federativos. Segundo ele, o objetivo é auxiliar governadores na reestruturação das áreas de saúde, segurança e previdência estadual.
Apesar da importância do Pacto Federativo o senador Aloysio Nunes (PSDB-SP) não acredita em avanços nessa área.
“Sou muito cético quanto a isso. Tivemos uma reunião [com governadores de estado] há três anos , com uma pauta extensa, que não deu em praticamente nada. Se não tiver liderança na Presidência da República para tocar o debate, é muito difícil avançarmos, porque, de pires na mão, cada um vai puxar a brasa para sua sardinha. Por isso, acho improvável que saia um projeto consistente”, explicou Nunes.
De acordo com Aloysio Nunes, é fundamental a discussão da desoneração sobre os tributos federais cobrados sobre investimentos em saneamento.“O Brasil tem metade dos subsídios e não tem acesso à rede de esgoto. É uma reivindicação unânime dos governadores e um compromisso de campanha da presidenta Dilma.”
Desde a reunião lembrada pelo senador tucano, em março de 2013, o Congresso aprovou reivindicações antigas de estados e municípios, entre elas as novas regras de rateio do Fundo de Participação dos Estados (FPE) e do Fundo de Participação dos Municípios (FPM) (Lei Complementar 143/2013). Deputados e senadores também aprovaram a Emenda Constitucional 84/2014, que aumentou em 1% o repasse de recursos pela União para o Fundo de Participação dos Municípios.
O encontro com os governadores no Senado será realizado dias antes da Marcha dos Prefeitos, marcada para ocorrer, em Brasília, entre 25 e 28 de maio. A expectativa é que o presidente do Senado crie uma comissão para discutir propostas federativas.
Com votos contrários do próprio PT e do PCdoB, o governo foi derrotado e viu a Câmara incluir na Medida Provisória 664 um dispositivo que cria uma alternativa ao fator previdenciário – fórmula que reduz o valor das pensões e que tem por objetivo desestimular
Por 232 votos 210, além de duas abstenções, os deputados aprovaram uma emenda do deputado Arnaldo Faria de Sá (PTB-SP) que estabelece uma “porta de saída” para o fator para quem atingir uma somatória que leva em conta a idade e o tempo de trabalho. Pelo texto de Faria de Sá, a soma para deixar o fator passa a ser de 85 para as mulheres e de 95 para os homens, desde que o tempo mínimo de contribuição seja de 30 anos para as mulheres e de 35 anos para os homens.
A MP em análise hoje pela Câmara faz parte do ajuste fiscal e torna mais difícil o pagamento da pensão por morte e do auxílio-doença, entre outros benefícios. O texto-base da medida foi aprovado, mas o Palácio do Planalto trabalhou contra a emenda temendo o impacto nas contas da Previdência.
No PT, partido da presidente Dilma Rousseff, houve nove votos contra o governo, gesto também adotado por todos os 12 parlamentares do PCdoB presentes. “Votei de acordo com a minha consciência”, justificou a deputada Erika Kokay (PT-DF). “Tenho a convicção que o governo vai rever o fator previdenciário e essa decisão (aprovação da emenda) ajuda nessa perspectiva”, completou a deputada, uma das petistas que contrariaram a orientação da legenda.
A flexibilização do fator previdenciário era considerada pelo Palácio do Planalto o ponto mais delicado da votação da MP 664. A coordenação política do governo Dilma Rousseff, comandada pelo vice-presidente Michel Temer (PMDB), identificou nos últimos dias que as mudanças no fator contariam com apoio de petistas. Os parlamentares do PT temem o desgaste eleitoral de apoiar as medidas do ajuste fiscal – que tornam mais difícil o pagamento de benefícios trabalhistas e previdenciários – e viram na emenda de Faria de Sá uma forma de acenar às suas bases.
Temer se encontrou à tarde com o presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), para debater as dificuldades em evitar a aprovação da emenda. Faria de Sá alegou que o Executivo pediu que Cunha declarasse a emenda matéria estranha à medida provisória, o que não foi feito.
Durante todo o dia de hoje, aliados do Planalto tentaram convencer o petebista a retirar a emenda e prometeram instalar um grupo de trabalho (formado pelo Executivo, pelo Congresso e pelas centrais sindicais) para formular uma proposta que levasse à substituição do fator previdenciário. Mas isso não foi suficiente para sensibilizar a base. O Planalto, que havia aberto uma vantagem confortável nas outras votações da noite, acabou derrotado na emenda.
A situação fica ainda mais complicada para a presidente Dilma porque governistas consideram improvável que o Senado retire esse dispositivo do texto. Não só para evitar o confronto com a opinião pública, mas porque qualquer mudança na redação faria com que a MP retornasse à Câmara, o que colocaria em risco a validade de toda a proposta. Se o Senado preservar a alteração no fator previdenciário, o ônus de vetar a emenda recairá sobre Dilma.
Com Folha Press da Redação