Em conversa ultra reservada com um gestor público de uma das principais cidades do Tocantins, e com o compromisso de jamais revelar sua identidade, o Observatório Político de O Paralelo 13 ouviu um relato estarrecedor para tempos tão delicados, em que qualquer fagulha de corrupção pode virar um incêndio de proporções catastróficas para carreiras políticas.

 

Por Edson Rodrigues

 

Mas, como sempre foi – e é – do feitio de O Paralelo 13, nada que pode prejudicar o povo tocantinense fica sem resposta ou, neste caso, sem uma divulgação séria e voltada para a verdade, com responsabilidade e ética.

 

O que há por trás deste relato é um clamor de chega de corrupção! Chega de inventar formas de dilapidar o erário público. Chega de tirar dinheiro das ações que a população tanto necessita para encher bolsos alheios.

 

Mas, principalmente, chega de gestores públicos tocantinenses envolvidos em falcatruas e negociatas, manchando a imagem do nosso Estado.

 

MENTES SÓRDIDAS

Nos últimos tempos, o Tocantins tem vivido uma nova era de tranquilidade e estabilidade, com uma diminuição significativa no número de operações da Polícia Federal, motivada por uma nova forma de governar de tratar a coisa pública, fazendo o que é certo, o preto no branco, sem margem para vantagens indevidas ou enriquecimento ilícito.

 

Mas, na contramão desse momento há um representante de um órgão público, executor de obras em dezenas de municípios, via recursos de emendas impositivas de senadores e deputados federais tocantinenses que, por pelo menos duas vezes visitou um município cobrando dificuldades para “vender” facilidades, ou seja, mesmo com as obras devidamente licitadas ou em andamento, criando situações que lhe propiciem pedir um “por fora” para que as mesmas prossigam sem “impedimentos”.

 

Essa pessoa, de alguma forma, quer uma propina (e não há outro nome para isso) para que não haja “empecilhos” que dificultem a realização ou o andamento das obras. Ou seja, tentando extorquir o gestor para não criar problemas.

 

Uma mente sórdida a serviço da corrupção.

 

REUNINDO PROVAS

Não apenas esse gestor achacado por essa mente sórdida, mas todos os que já souberam dos ocorridos, têm certeza de que o mesmo deve estar acontecendo com outros gestores, possivelmente com recursos oriundos do mesmo órgão federal, sempre de emendas impositivas.

 

O Observatório Político de O Paralelo 13 se vale do seu direito de não revelar suas fontes, garantido pela Constituição Federal para, após essa conversa partir em busca de outros gestores que também foram achacados e sofreram as mesmas tentativas de extorsão que nossa fonte.

 

A partir de agora, nosso compromisso moral e editorial será, em nossas edições impressas e em nossa versão online, colocar a população tocantinense a par das ações dessa “ameixa podre” que está tentando contaminar tudo o que está à sua volta, seja em benefício próprio, seja para beneficiar a quem o apadrinhou para ser o representante desse órgão público federal no Tocantins.

 

Vamos continuar no trabalho de convencimento da nossa fonte para que nos autorize a revelar mais dados sobre esse “chefe de repartição” e seu padrinho político, que vem praticando a extorsão como forma de corrupção, achando que nossos gestores se prestam, facilmente, a esse papel mesquinho.

 

Há tempos o Tocantins tem sido uma referência nacional negativa em termos de corrupção, com cassação de mandatos, prisões e sendo o Estado campeão em operações da Polícia Federal, em cumprimento de ordens das supremas cortes.

 

Subestimar o povo tocantinense e a competência da Polícia Federal e do Ministério Público no combate à corrupção é, primeiro, muita arrogância e, segundo, muita burrice, achando que existe crime perfeito.

 

O Tocantins e seu povo, em hipótese alguma, irão comungar com a volta desse tipo de crime que lesa não só o erário pública, mas a honra de todo um povo.

 

 Estamos de olho!!

 

 

Posted On Quarta, 13 Setembro 2023 06:23 Escrito por

Interrupção da gravidez até a 12ª semana deixaria de ser crime

 

Por Agência Brasil

 

A presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministra Rosa Weber, liberou hoje (12) para julgamento a ação que pretende descriminalizar o aborto até a 12ª semana de gravidez.

 

Apesar da liberação do caso para análise da Corte, a data do julgamento ainda não foi definida. A ministra é relatora do caso e se aposentará no final deste mês ao completar 75 anos.

 

Desde 2017, uma ação protocolada pelo PSOL tramita na Corte. O partido defende que a interrupção da gravidez até a 12ª semana deixe de ser crime.

 

Atualmente, a legislação brasileira permite o aborto em casos de estupro, risco à vida da gestante ou fetos anencéfalos.

 

Em 2018, o Supremo realizou uma audiência pública para debater o assunto com especialistas contrários e favoráveis à interrupção.

 

Posted On Quarta, 13 Setembro 2023 06:22 Escrito por

Com a chamada reforma fiscal o Governo Lula provoca um verdadeiro arrocho econômico na maioria esmagadora dos municípios brasileiros, especialmente os de pequeno porte, que dependem do FPM para cumprir seus compromissos financeiros. Do jeito que a coisa anda, a maioria dos 139 municípios tocantinenses não terá condições de manter suas portas abertas para atender os compromissos mínimos com a população, fornecedores e servidores municipais.

 

Por Edson Rodrigues 

 

Um verdadeiro caos já se instalou nos municípios brasileiros. Nos 36 anos de existência de O PARALELO13 nunca vimos uma crise financeira de tal magnitude nos municípios brasileiros. Isso está ocorrendo, na prática, pelas medidas econômicas tomadas pelo governo de Luis Inácio Lula da Silva. A situação está ruim e a tendência é piorar. Segundo nota da Associação Goiana de Municípios (AGM), o desequilíbrio entre as receitas e as despesas é tão grande que muitas prefeituras já preveem o atraso no pagamento dos salários de servidores. O crescimento da arrecadação e dos repasses do Estado e da União é bem inferior ao crescimento dos gastos. A balança está desequilibrada.

 

Diante dessa situação os municípios goianos vão aderir a uma mobilização nacional e, para tanto, na próxima quarta-feira (13), as prefeituras deverão ser fechadas e os prefeitos vão se concentrar na Assembleia Legislativa de Goiás as 9 horas da manhã.

 

A manifestação tem por objetivo fazer um alerta as autoridades e informar e conscientizar a população para tudo que está acontecendo, pois no final ela será a mais prejudicada.

 

Como solução para o problema que enfrentam os municípios apresentam seis reivindicações básicas e, dentre elas, estão o aumento da participação do FPM, redução da alíquota patronal do INSS para os municípios menores, atualização dos programas federais defasados, ampliação da Reforma da Previdência para os Municípios, dentre outras.

 

 

Posted On Quarta, 13 Setembro 2023 06:20 Escrito por

Da Assessoria

 

Nesta terça-feira (12), o deputado estadual Eduardo Mantoan (PSDB) esteve em Novo Acordo para participar da penúltima edição da Consulta Pública do Plano Plurianual 2024-2027. O encontro é voltado para a população da Regional do Jalapão, que deverá escolher as prioridades da região para os próximos quatro anos nos sete eixos temáticos do PPA.

 

 

O deputado Mantoan reforçou o compromisso que tem tido com quem vive na região. “Quero compartilhar com vocês que só neste início do meu primeiro mandato já pedi ao governador que sejam feitas a recuperação dos trechos urbanos das TO-020, em Aparecida do Rio Negro e Novo Acordo; dos trechos urbanos da TO- 030, em Santa Tereza; a instalação de placas de identificação na TO-020, trecho que liga Palmas a Novo Acordo”, lembrou o parlamentar.

 

Ainda segundo o deputado, outras propostas serão apresentadas para garantir a melhoria da qualidade de vida dos moradores. “Defendo a bandeira de que as regiões metropolitanas de Palmas e Gurupi passem a funcionar de verdade na prática, por isso solicitei ao governador que Novo Acordo seja inserida entre as cidades”, afirmou Mantoan.

Posted On Quarta, 13 Setembro 2023 06:07 Escrito por

Denúncias foram apresentadas pela Procuradoria-Geral da República e aceitas por decisão dos ministros no plenário virtual

Por Gabriela Coelho, do R7, em Brasília

O Supremo Tribunal Federal (STF) começa a julgar, nesta quarta-feira (13), quatro ações penais de acusados de envolvimento nos ataques do 8 de Janeiro em Brasília. Serão julgadas as condutas de Aécio Lúcio Costa Pereira, Thiago de Assis Mathar, Moacir José dos Santos e Matheus Lima de Carvalho Lázaro. Os processos, relatados por Alexandre de Moraes, serão julgados pelos ministros no plenário físico da Corte.

 

Os quatro réus vão ser julgados pelos crimes de associação criminosa armada, abolição violenta do Estado Democrático de Direito, golpe de Estado, dano qualificado pela violência e grave ameaça, com emprego de substância inflamável, contra o patrimônio da União e com considerável prejuízo para a vítima, além de deterioração de patrimônio tombado. As penas podem chegar a 32 anos.

 

As denúncias foram apresentadas pela Procuradoria-Geral da República (PGR) e aceitas por decisão dos ministros do Supremo no plenário virtual. Depois disso, foram feitas as audiências de instrução dos processos, com coleta de depoimentos de testemunhas de defesa, acusação e interrogatório dos réus.

Manifestantes invadiram, neste domingo (8), o Palácio do Planalto, Congresso Nacional e STF

De acordo com o subprocurador-geral da República Carlos Frederico Santos, que assina as denúncias, "todos os agentes unidos pelo vínculo subjetivo, imbuídos de iguais propósitos e contribuindo uns com os outros para a obra criminosa coletiva comum, tentou, com emprego de violência e grave ameaça, abolir o Estado Democrático de Direito, impedindo ou restringindo o exercício dos Poderes Constitucionais".

 

Como será o julgamento

As ações serão julgafas individualmente. Em cada caso, análise começa com a leitura do relatório do ministro Alexandre de Moraes e, em seguida, o ministro revisor, Nunes Marques, poderá fazer complementos ao relatório. Depois disso, a acusação, representada pela PGR, e a defesa, terão uma hora cada para apresentar argumentos e provas sobre o réu em julgamento.

 

A votação que decidirá sobre a culpa ou inocência de cada um dos acusados será iniciada pelo relator, seguida pelo voto do revisor. Em seguida, a votação será realizada a partir do ministro mais recente, Cristiano Zanin, até chegar ao ministro mais antigo na Corte, Gilmar Mendes. O último voto é da presidente do Supremo, Rosa Weber.

 

Ao todo, deverão ser analisadas no plenário 232 ações penais contra réus acusados dos crimes mais graves que ocorreram no 8 de Janeiro.

 

 

Posted On Quarta, 13 Setembro 2023 06:04 Escrito por O Paralelo 13
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