Equipe tocantinense volta da China com saldo positivo após consolidarem relações e abrirem portas para visitação de várias empresas chinesas com interesse em investir no Estado

 

Por Nayara Borges

 

O vice-governador Laurez Moreira, acompanhado do secretário de Estado da Indústria, Comércio e Serviços (Sics), Carlos Humberto Lima, retornaram ao Brasil com um saldo positivo após participarem da 23ª Feira Internacional de Investimentos e Comércio da China (Cifit), e demais reuniões com diversas empresas chinesas, durante a agenda da equipe tocantinense no país.

 

As últimas reuniões foram com o grupo Xiamen ITG Agricultural Products CO. LTD e com a empresa XGMA Global. O grupo Xiamen ITG Agricultural Products CO. LTD, está expandindo seus negócios no território brasileiro e o Tocantins tem um grande potencial. Durante o encontro foi alinhada uma visita ao Estado do Tocantins, entre os meses de outubro e novembro, para que se possa discutir melhor o início de uma relação bilateral. A XGMA Global, é uma empresa alicerçada em produtos da linha amarela da construção, é uma grande exportadora de equipamentos e máquinas pesadas, inclusive com revenda em Palmas.

 

O vice-governador do Estado do Tocantins, Laurez Moreira, ressaltou que a missão da equipe tocantinense foi marcada por importantes encontros e negociações que trarão ações positivas para o Estado. “A participação na 23ª Cifit [Feira Internacional de Investimentos e Comércio da China], foi uma experiência incrível, cheia de trocas e diálogos que me permitiram mergulhar em uma série de conhecimentos, de novas tecnologias. Tenho certeza de que todo esse conhecimento agregado será fundamental para o desenvolvimento do nosso Tocantins, além de trazer investimentos. Tive a oportunidade de apresentar as potencialidades do Estado e me reunir com diversos empresários chineses. Estou animado em dizer que, dentro de seis meses, muitas das empresas virão conhecer o Tocantins. Agradeço ao governador Wanderlei Barbosa, por me confiar essa importante missão. Ações positivas surgirão dessa viagem, que só foi possível graças à sua visão e liderança em colocar o nosso Estado à frente do que há de mais moderno no mundo. Parabéns, governador”, finalizou Laurez Moreira.

 

Missão na China

Missão foi marcada por diversos momentos que consolidaram relações e abriram portas para futuras colaborações

 

A missão foi marcada por diversos momentos que consolidaram relações e abriram portas para futuras colaborações.

 

A primeira etapa da visita foi a 23ª edição da Feira Internacional de Investimento e Comércio da China (Cifit), iniciada em 8 de setembro. Durante o evento, o vice-governador Laurez Moreira destacou as potencialidades do Estado com o intuito de atrair os investidores chineses. A feira objetivou estabelecer relacionamentos diretos entre as províncias chinesas e os estados brasileiros, não se limitando às relações entre governos federais. Nesse cenário, o Tocantins ganhou visibilidade, despertando o interesse de diversas empresas chinesas.

 

Foram realizadas reuniões estratégicas com diferentes empresas chinesas que demonstraram interesse em estabelecer parcerias no ramo de mineração e agronegócio; no ramo farmacêutico que buscam por colaborações para a distribuição de seus produtos na região norte do Brasil. Além da High Frozen, uma importante importadora de proteínas brasileiras, deseja explorar oportunidades com os empreendedores tocantinenses.

 

A segunda etapa incluiu reuniões com a Intelligent Technology Company que desenvolve software e trabalha com inteligência artificial, assim como uma empresa chinesa que desenvolve estrutura de chips, ambas buscando parcerias para expandir suas operações no Brasil. Além disso, o vice-governador Laurez Moreira, se encontrou com os empresários da Hyan Rubber Group Corporation, uma gigante global de pneus para veículos off-road. O prefeito de Putian, província de Fujian, local da sede da empresa, Lin Xunyang, também acompanhou a visita e participou da reunião, na qual falaram do interesse de estudar a possibilidade de estabelecer um centro de distribuição no Tocantins.

 

Foram realizadas reuniões estratégicas com diferentes empresas chinesas que demonstraram interesse em estabelecer parcerias com o Estado

 

Na terceira e última etapa da viagem, em Xangai, Laurez Moreira e sua equipe estiveram em reunião com a atual presidente do Banco do Brics (New Development Bank - NDB), Dilma Rousseff, no âmbito da política pública, o Vice-governador apresentou o Programa de Impulsionamento da Indústria, Comércio e Serviços do Tocantins (Pics), desenvolvido pela Secretaria de Estado da Indústria, Comércio e Serviços (Sics). O conteúdo do programa prevê três projetos no eixo da infraestrutura e logística: a duplicação da rodovia que liga a BR-153 no município de Araguaína até o distrito de Novo Horizonte; a duplicação da ponte que liga a capital Palmas ao distrito de Luzimangues, em Porto Nacional; e a duplicação da TO-080 até o Parque da Ferrovia, sentido Paraíso do Tocantins, onde será implantado um distrito industrial no local; e por fim, um anel viário na cidade de Gurupi com uma alça na entrada pela região sul do município e outra pela região norte.

 

O secretário da Sics, Carlos Humberto, destacou os pontos positivos conquistados durante esses dias de reuniões e visitas na China, que atualmente é responsável por 54% de toda a exportação do Tocantins, sendo o maior parceiro do Estado.

 

“Saímos daqui com a previsão de recebermos a primeira equipe que está prevista para visitar o Tocantins nos meses de outubro e novembro. Também já iniciamos as tratativas para recebermos mais três comitivas político empresariais vindo da China conhecer o nosso Estado, com prospecção de construir e ampliar a nossa relação bilateral com esse país que é o nosso maior parceiro comercial, responsável por 54% de tudo que o Tocantins exporta”, concluiu Carlos Humberto.

 

A missão na China marcou um momento crucial na busca por oportunidades de cooperação econômica entre o Estado do Tocantins e a República Popular da China. As negociações estabelecidas e os projetos apresentados são passos significativos em direção a futuras parcerias benéficas para ambas as partes, sinalizando um potencial crescimento econômico e desenvolvimento estratégico para a região.

 

Posted On Segunda, 18 Setembro 2023 07:22 Escrito por

As discussões em torno do PPA – Plano Plurianual 2024/2027 – com a participação em peso da bancada federal do Tocantins, deputados estaduais e prefeitos, vereadores, secretários municipais, lideranças políticas e representantes de entidades classistas da microrregião central do Estado, como os de Porto Nacional, Abreulândia e Tocantínia, entre outros, que reuniram mais de duas mil pessoas, deram o tom de prestígio ao governo de Wanderlei Barbosa.

 

Por Edson Rodrigues

 

O PPA é uma lei que define as diretrizes e os objetivos estratégicos de Governo e os programas governamentais, com recursos, indicadores e metas para cada área de atuação, para um período de quatro anos, passando a vigorar a partir do 2º ano do governo eleito.

 

Podemos também entender que o Plano Plurianual é um instrumento de planejamento para a elaboração de programas das diversas áreas de atuação do Governo. Ele determina como serão realizadas grandes obras (hospitais e escolas) e serviços públicos (atendimento de saúde, policiamento e ensino) que contribuem com a qualidade de vida da população.

 

POLÍTICA

Pela primeira vez, tanto o governador Wanderlei Barbosa quanto a prefeita de Palmas, Cinthia Ribeiro, deram declarações sobre estar juntos em um mesmo palanque, mesmo que, no momento, nenhum dos dois tenha um “candidato oficial” definido.

 

Wanderlei e Cinthia discorreram “parábolas” sobre a situação de seus adversários que estão incomodados com a força política que cada um deles, governador e prefeita, vai representar nas eleições municipais.

 

Cinthia, inclusive, foi além, falando na tentativa da oposição de ganhar as eleições no ‘tapetão”, citando os boatos e as fake News acerca das operações federais em Palmas, segundo ela, “encomendadas” em Brasília, tendo tanto ela quanto o governador como alvos, e se disse aberta ao diálogo para que os dois possam estar em um só palanque.

 

O aceno de harmonia foi acompanhado pelo governador Wanderlei Barbosa, o que representa a formalização de parcerias de gestão e atuação política entre o Palácio Araguaia e a Prefeitura da Capital.

 

“SEM CORTINA”:  ÀS CLARAS

Deputada estadual Janad Valcari (PL)

 

Com a consolidação desta união, o cordão umbilical que passa a conectar Wanderlei Barbosa e Cinthia Ribeiro é o mesmo que será cortado entre o grupo palaciano e a candidatura da deputada estadual Janad Valcari, e entre Cinthia e o clã dos Abreu – senador e presidente estadual do PSD Irajá Abreu e sua mãe, ex-senadora Kátia Abreu, que já declararam não subir no mesmo palanque em que estiver Wanderlei Barbosa.

 

Essa união inicia, então, a separação do “joio do trigo”, lembrando que os deputados federais e estaduais aproveitam o momento da discussão do PPA para, juntos, formarem um “cinturão de proteção” em volta do governador Wanderlei Barbosa das ações injustificadas vindas de Brasília, com a tentativa de desestabilizar ou, até mesmo, interromper uma gestão de conceito, que vem encantando o povo tocantinense, que o brindou com 86% de aprovação.

 

E pode provocar efeitos colaterais de curto, médio e longo prazo.

 

EFEITOS COLATERAIS 

Deputado federal Carlos Gaguim (União) e a senadora Dorinha Seabra (União)

 

Com essa nova conformação política resultando das discussões do PPA, os efeitos colaterais podem ser sentidos já a partir desta próxima semana, com Janad Valcari, candidatíssima à prefeitura de Palmas e líder nas pesquisas de intenção de voto, passando a ser oposição ao Palácio Araguaia, justamente pelo fato da deputada estadual fazer uma oposição canina à gestão de Cinthia Ribeiro. Essa provável união entre o governo do Estado e a gestão de Cinthia Ribeiro cria um impasse interessante: como se posicionarão a senadora Dorinha Seabra e o deputado federal Carlos Gaguim.

 

Tanto Dorinha quanto Gaguim são apoiadores de primeira hora da candidatura de Janad Valcari mas, também, são governistas por conveniência, e terão que escolher se ficam no palanque palaciano ou no de Janad Valcari, tendo que, na segunda hipótese, devolver os cargos ocupados por seus apadrinhados no governo do Estado.

 

Dorinha, que já estava distanciada de Cinthia Ribeiro pelo apoio à Janad Valcari, tem se mostrado uma política pouco atuante no tocante à política municipalista, principalmente nos municípios onde apoia algum candidato.

 

As impressões de que sua conduta nunca vem ao encontro dos interesses do Palácio Araguaia, não fala a mesma língua, será posta à prova com esse afunilamento das decisões de apoio do grupo político comandado por Wanderlei Barbosa, principalmente em Palmas, mas nos principais colégios eleitorais do Estado.

 

Com certeza os ecos das discussões do PPA trarão, ainda, muitas surpresas... e em breve!

 

Aguardem!

 

Posted On Segunda, 18 Setembro 2023 07:13 Escrito por

O Partido Novo pediu à Procuradoria-Geral da República (PGR) que investigue o ministro da Justiça, Flávio Dino, pelo crime de falsidade ideológica

 

Por André Shalders

 

Para o Novo, o ministro incorreu em crime quando sua pasta não forneceu ao Supremo Tribunal Federal (STF) os documentos do acordo de cooperação do caso Odebrecht. No dia 06 de setembro, o ministro Dias Toffoli anulou a validade das provas do acordo de leniência da empreiteira apontando ausência de acordo de cooperação com a Suíça – que, no entanto, aconteceu. Dias depois da decisão, o Ministério da Justiça (MJ) achou a documentação.

 

A representação do Novo também pede que seja investigada a diretora do Departamento de Recuperação de Ativos e Cooperação Internacional (DRCI), Carolina Yumi. O DRCI é o departamento responsável por centralizar todos os pedidos de cooperação internacional dirigidos ou recebidos de outros países. Na representação, o Novo ressalta o fato de que Yumi era diretora-adjunta do DRCI entre 2015 e 2017 – justamente no período em que a cooperação internacional com a Suíça foi negociada.

 

Como mostrou o Estadão, ao fazer a busca, o DRCI limitou-se a usar o número de um processo que só seria firmado mais tarde – o pedido de cooperação à Suíça é de 2016, mas o processo usado como termo de busca é de 2017. O Departamento também não usou o termo de busca mais óbvio: os números dos ofícios, que inclusive já estavam públicos no processo onde Toffoli deu a decisão anulando as provas do acordo de leniência da Odebrecht.

 

Já o DRCI alega que não dispunha dos números dos ofícios e que cumpriu sua obrigação ao pesquisar somente pelos termos pedidos pelo STF – ou seja, o número do processo e as palavras “Drousys” e “MyWebDay”.

 

“Esta (Carolina Yumi) é a mesma servidora que está lá desde 2015, e que estava envolvida no pedido de cooperação internacional. Então, o que a gente entende é que não dá para alegar que a resposta dela (ao STF) foi emitida sem o conhecimento e a aprovação do Dino, que é o superior hierárquico dela”, diz a advogada do Novo, Carolina Sponza.

“Se é a mesma pessoa que estava lá desde 2015 diz primeiro que não houve cooperação internacional, e agora diz que houve, a gente entende que isso é má fé. E a gente entende que o ministro da Justiça tinha conhecimento disso”, diz ela.

 

Em resposta a questionamentos anteriores do Estadão, Yumi disse que o DRCI tem por obrigação realizar as buscas nos termos do pedido do STF.

 

“Ao DRCI cabe cumprir as solicitações de informação recebidas nos exatos termos indicados e as pesquisas internas foram realizadas seguindo as orientações fornecidas, não sendo identificados procedimentos que obedecessem a esses critérios”, disse ela, em nota.

 

A diretora do DRCI disse ainda que “não foi franqueado acesso ao inteiro teor do processo (a Reclamação 43.007) para que fossem realizadas buscas em todos os documentos ali existentes, incluindo ofícios”. O processo, no entanto, é público, e pode ser acessado por qualquer pessoa com um certificado digital válido.

 

O que diz o Ministério da Justiça

Questionado pelo Estadão sobre este mesmo assunto em outra reportagem, o Ministério da Justiça disse que se limitou a fazer a busca solicitada pelo STF, por meio da solicitação de Dias Toffoli.

 

O pedido do STF “continha três parâmetros de busca: um número de processo e o nome de dois sistemas informáticos. O número de processo continha um erro e a pesquisa através dos nomes restou infrutífera. Está aí porque o primeiro ofício resposta do DRCI informou sobre a não localização de referida cooperação jurídica”, disse a pasta.

 

O MJ disse ainda que só teve acesso aos números dos ofícios depois, quando estes foram divulgados em uma nota pública da Associação Nacional dos Procuradores da República (ANPR). “Com base nessas novas informações o DRCI procedeu outra busca e foi possível encontrar os documentos da cooperação jurídica. No mesmo momento, de forma espontânea, o MJSP comunicou tal fato ao ministro Dias Toffoli do STF”, diz nota.

 

A pasta diz ainda que o acordo de cooperação internacional só foi concluído no dia 02 de outubro de 2017 – e que qualquer uso das provas antes deste período “constitui desrespeito aos trâmites legais de uma cooperação jurídica internacional”. “Caberá agora ao STF avaliar as novas informações prestadas”, diz a pasta.

 

 

 

Posted On Segunda, 18 Setembro 2023 07:03 Escrito por

Homem estava escondido num imóvel residencial em Campo Grande

Por Guilherme Resck

 

A Polícia Federal capturou, neste domingo (17.set), em Campo Grande, o criminoso responsável por um ataque hacker ao sistema do Tribunal Regional Federal da 3ª Região (TRF-3) -- cuja sede fica em São Paulo --, ocorrido em 2021.

 

As investigações da PF sobre o caso foram feitas no âmbito da Operação Escalada Cibernética e resultaram em condenação do principal suspeito pelo ataque a nove anos de prisão, pela prática dos crimes de invasão de dispositivo informático e falsificação de documento público.

 

"A sentença condenatória foi expedida pelo Juízo da 7ª Vara Criminal Federal de São Paulo, em dezembro de 2021. Contudo o criminoso permaneceu foragido desde maio de 2021, data do desencadeamento da operação da PF", acrescenta a corporação, em comunicado.

 

O homem, que agora está preso, foi responsável por realizar um ataque hacker ao sistema Processo Judicial eletrônico (PJe) do TRF-3, invadindo-o com o objetivo de alterar documentos eletrônicos de assinatura de agentes públicos para a obtenção de vantagens pessoais.

"O hacker, após invasão ao sistema de processos judiciais eletrônicos, falsificou pareceres do Ministério Público Federal em seis processos que tramitavam no TRF-3, nos quais ele mesmo era o réu, alterando as manifestações dos procuradores com sugestão de absolvição ao invés da condenação originalmente proposta", pontua a PF.

 

A investigação da corporação foi instaurada após dois magistrados da Justiça Federal em São Paulo perceberem modificações em documentos, com uso fraudulento das assinaturas digitais deles. "O hacker falsificou assinaturas eletrônicas de juízes, servidores da justiça e membros do Ministério Público Federal e alterou documentos em pelo menos oito processos, sendo dois cíveis e seis criminais. O objetivo, além da autoabsorvição criminal, seria a liberação e a consequente apropriação de valores pendentes em ações judiciais para contas controladas pelo próprio criminoso", complementa a PF.

 

Pelo menos 20 policiais federais participaram da ação de captura do criminoso neste domingo. Ele estava escondido num imóvel residencial em Conjunto Aero Rancho. Seu nome havia sido incluído na difusão vermelha da Interpol, ou seja, ele era procurado internacional.

 

 

 

Posted On Segunda, 18 Setembro 2023 06:57 Escrito por

Presidente também afirmou que é preciso investimento nos países em desenvolvimento para combater as mudanças climáticas

 

Com iG Último Segundo

 

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) participou neste sábado (16) da reunião de cúpula do grupo G77 e a China em Havana, capital de Cuba . Durante o discurso, o mandatário brasileiro falou sobre regulamentação das plataformas digitais para combater atos antidemocráticos e a disseminação de ódio nas redes sociais. Além disso, ele cobrou que as nações ricas invistam nos países em desenvolvimento para a preservação ambiental.

 

A cúpula representa um espaço significativo para discutir questões globais, colaboração internacional e os desafios enfrentados pelas nações em desenvolvimento.

 

"O projeto de diretrizes globais para regulamentação de plataformas digitais, da Unesco, equilibra a liberdade de expressão e o acesso à informação com a necessidade de coibir a disseminação de conteúdos que contrariam a lei, ou ameaçam a democracia e os direitos humanos", declarou o presidente.

 

Ainda, Lula defendeu que os países desenvolvidos precisam de investimento para enfrentar as mudanças climáticas.

 

"Há duas grandes transformações em curso. Elas não podem ser moldadas por um punhado de economias ricas, reeditando a relação de dependência entre centro e periferia. A primeira é a revolução digital. E a segunda é a transição energética. Nossos países precisam ter as condições necessárias para responder a essas mudanças".

 

Era esperado que o presidente Lula criticasse o embargo econômico dos Estados Unidos contra a ilha durante o discurso, o que não aconteceu.

 

Historicamente, o Brasil se posiciona contra ao embargo, no entanto, a tradição foi quebrada pelo ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), que se posicionou a favor das sanções unilaterais.

 

Ao assumir a presidência pela terceira vez, Lula voltou a colocar a diplomacia brasileira contra ao embargo. Segundo o governo do petista, as sanções asfixiam o regime de Cuba.

O que é o embargo?

O embargo, ou bloqueio, como é chamado em Cuba, ocorreu em 1959, quando a Revolução Cubana liderada por Fidel Castro derrubou o ditador Fulgêncio Batista. Desde então, a relação entre o grupo rebelde e os Estados Unidos não tem sido harmoniosa.

 

O bloqueio é um compilado de leis que servem para ir contra as mudanças instaladas pela Revolução Cubana. A principal delas é a desapropriação de terras, que pertencem a americanos, que tem o objetivo de reforma agrária.

 

O atual líder do regime ditatorial cubano, Miguel Díaz-Canel, diz que o embargo é o responsável pelos protestos, pela desigualdade econômica e pela falta de liberdade no país.

 

Além do Brasil, a Organização das Nações Unidas (ONU) também se posiciona contra ao embargo. A entidade defende que as sanções unilaterais, transgridem o direito internacional e o multilateralismo.

 

Posted On Domingo, 17 Setembro 2023 04:47 Escrito por
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