De acordo com o Instituto Paraná Pesquisas, 70,5%, não respondeu ou não sabe em quem irá votar
Com RedeTV!
O Instituto Paraná Pesquisas divulgou um estudo nesta segunda-feira em que Tarcísio Gomes (Republicanos), ex-ministro da Infraestrutura de Jair Bolsonaro (PL), lidera a pesquisa espontânea na disputa ao governo dos estado de São Paulo.
Gomes deixou o cargo no governo federal na semana passada para lançar sua pré-candidatura em São Paulo, apoiada por Bolsonaro. Na pesquisa espontânea, que aquela cujos nomes dos outros pré-candidatos não são divulgados, ele lidera com 5,4%. Logo atrás vem o ex-prefeito da capital paulista Fernando Haddad, com 3,5%, e Marcio França (PSB), com 1,8%.
Ainda de acordo com o estudo espontâneo, 16,6% dos entrevistados respondeu “ninguém”, e a imensa maioria, 70,5%, não respondeu ou não sabe em quem irá votar.
O levantamento foi realizado por entrevistas pessoais, cara a cara, com eleitores com 16 anos ou mais em 78 municípios entre os dias 27 e 31 de março, sendo auditadas, de acordo com o instituto, simultaneamente à realização, no mínimo, 20,0% das entrevistas.
O nível de confiança da pesquisa é de 95%, com uma margem de erro aproximadamente de 2,3% para os resultados gerais.
É importante destacar que as pesquisas eleitorais refletem um momento, com base em amostras representativas da população.
No último dia dois de abril chegou ao fim a janela que permitia aos detentores de mandato nos Legislativos Estadual e Federal mudar de partido sem a perda do mandato, como também para quem desejar candidato a um cargo eletivo nas eleições de dois de outubro próximo, de acordo com o calendário eleitoral do TSE.
Por Edson Rodrigues
Até aqui, o que estava em jogo era a legalidade jurídica das candidaturas. Agora, começa a fase do engajamento político, que depende, única e exclusivamente, do povo, dos eleitores.
E o eleitorado tocantinense está com uma tolerância baixíssima em relação aos políticos que os representam, atualmente, com raras exceções, afinal, estamos falando do Tocantins, um Estado em que, atualmente, seus habitantes vêm tendo vergonha de assumir sua cidadania, ante os inúmeros casos de corrupção em investigação ou já tramitados, envolvendo figurinhas marcadas da política tocantinense, que chafurdaram – e chafurdam – na lama da corrupção em plena luz do dia, após chegarem a seus cargos eletivos enganando os eleitores, com o único objetivo de enriquecer, sem nenhum pudor de expor suas mansões, carrões, fazendas e itens de luxo.
Enquanto isso, do lado da população, são milhares de desempregados, centenas de famílias órfãs da pandemia de Covid-19, além dos tradicionais desassistidos, aqueles que estão sempre em situação de vulnerabilidade, como os habitantes do Sudeste, ano após ano aplacados pela seca. Junte-se a isso os milhares de ex-servidores públicos estaduais demitidos por Mauro Carlesse, sob a justificativa do “equilíbrio econômico” e da adequação à Lei de Responsabilidade Fiscal, ato que contou com o apoio da maioria dos deputados estaduais, e que estão, até hoje, sem contracheques.
São essas pessoas que vão julgar os nomes que se colocarem á disposição para as eleições de outubro, por meio do voto secreto, ou seja, com a tranquilidade de expor suas opiniões e sentimentos na cabine de votação, sem intervenção ou aconselhamento de ninguém, apenas motivados por sua própria consciência e avaliação. São eles que vão decidir quem merece entrar, quem não merece continuar e quem não deveria estar onde está.
TRABALHO ÁRDUO
Logo, quem deseja ter seu nome considerado pelo eleitor tocantinense, deve se preparar para o maior movimento de caça e conquista dos votos do eleitorado. A partir de agora, será um trabalho ininterrupto de convencimento e efetivação do voto para chegar bem ás convenções partidárias e poder mostrar que está bem cotado junto ao eleitorado e que pode fazer a diferença para todos os demais componentes da legenda, na hora de mostrar votos nas urnas.
Ainda há outras etapas por vir, seguindo o rito da Legislação Eleitoral, mas as convenções serão o marco definitivo para partidos e candidatos e, é aí que mora o grande perigo, pois nem sempre quem está, hoje, no comando de uma legenda, será quem estará, em agosto, no mesmo posto. As conveniências políticas podem motivar muitas reviravoltas em um futuro próximo.
QUEM SAI GANHANDO
Até agora, quem saiu ganhando coma s modificações ocorridas nesses últimos momentos de janela partidária, foram os servidores públicos estaduais que não tem nada a reclamar ante o respeito aos seus diretos adquiridos aplicado pelo Palácio Araguaia, que mirou no social, no ser humano, como aposta de consolidação de gestão. Há muito tempo que os servidores não recebem tanta atenção de uma administração estadual.
A deputada federal Dorinha Seabra é outra figura política que, após as primeiras impressões, demonstrou ter ganho musculatura política, com a declaração dos principais deputados estaduais, principalmente dos que compõem a base de apoio do Palácio Araguaia, de apoio á sua candidatura ao Senado.
Dorinha vem pelo União Brasil, resultado da fusão do DEM com o PSL, mas, apesar de estar bem quista e bem vista, não pode, jamais, subestimar seus principais adversários à única vaga disponível no Senado, como a senadora Kátia Abreu, que tem uma ótima infraestrutura política, com um excelente Fundo Partidário, por conta da frente de partidos que formam sua base de apoio, sem contar com o governador Wanderlei Barbosa e seu grupo político, fechados com Kátia.
Ou seja, a oposição ao governo de Wanderlei Barbosa, mesmo que liderada por Ronaldo Dimas, cujo padrinho político é o senador Eduardo Gomes, tem que trazer os prefeitos e outras lideranças em conjunto e falando em uníssono, para que suas pretensões políticas, para todos os cargos, criem musculatura política, independente de Kátia Abreu e qualquer outro político que se posicione contra ou a favor.
A hora é de mostrar quem tem o povo, quem tem o voto e quem tem a inteligência para lidar com qualquer situação.
A primeira vista, os candidatos a governador Wanderlei Barbosa e Ronaldo Dimas, os candidato ao Senado, Dorinha Seabra, Marcelo Miranda e Kátia Abreu, ale, de Wanderlei, Dimas e Mourão para o governo do Estado, são os mais conhecidos e já anunciados. Porém, até o fim a convenções partidárias, muita coisa ainda há para acontecer. Qualquer erro pode ser fatal para qualquer candidatura e o tempo vai se encarregar de quem irá errar menos e garantir seu futuro político.
Partidos que apoiam o presidente atraem muito mais deputados que o bloco de esquerda
Por José Benedito da Silva e poder 360
O presidente Jair Bolsonaro e o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva
O presidente Jair Bolsonaro (PL) e o ex-presidente Lula Divulgação/Divulgação
O presidente Jair Bolsonaro (PL) está vencendo de goleada o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) até agora em ao menos um campo de disputa: a atração de novos filiados dentro da janela partidária, o período permitido pela legislação para a troca de partidos sem perda de mandato, que termina nesta sexta-feira, 1º.
Os três partidos que apoiam o presidente – PL, Republicanos e PP, que formam a trinca do Centrão, o bloco que sustenta Bolsonaro no Congresso – ganharam 61 deputados durante o período: foram de 101 eleitos em 2018 para 162 até a manhã desta sexta-feira.
Já os partidos que apoiam Lula – PT, PSB, PCdoB, PSOL e PV – viram a bancada diminuir de 109 eleitos em 2018 para 100 atualmente. Os cinco partidos, individualmente, têm menos parlamentares hoje do que tinham na última eleição.
Veja abaixo os números:
Partidos que apoiam Bolsonaro (PL, PP e Republicanos)
Com Folha de São Paulo
A Refinaria de Mataripe, na Bahia, controlada pela Acelen, vai reduzir o preço da gasolina e do diesel a partir de amanhã, dia 2, em 10% e 10,5%, respectivamente. A queda de preços acontece após sucessivos aumentos desde janeiro.
O reajuste segue a queda do preço do petróleo no mercado internacional e do dólar em relação ao real. Antes da redução, os preços da Acelen para os dois combustíveis superava em cerca de 10% a paridade de importação (PPI) no porto de Aratu (BA), segundo levantamento da Associação Brasileira dos Importadores de Combustíveis (Abicom).
Mais cedo, a Acelen havia reajustado para cima o querosene de aviação (QAV) em 19,3%.
Após um dia de incertezas, o governador de São Paulo, João Doria (PSDB), confirmou nesta quinta, 31, que renunciará ao cargo e disputará a presidência da República pelo partido
Por Anita Efraim
João Doria (PSDB) se despediu do governo do estado de São Paulo nesta quinta-feira (31). Após um dia de especulações, Doria concedeu uma coletiva de imprensa no Palácio dos Bandeirantes e manteve a pré-candidatura à presidência da República.
Com ares de lançamento de campanha, Doria foi saudado no 4º Seminário Municipalista pela plateia com gritos de "Brasil pra frente, Doria presidente". O secretário Marco Vinholi abriu o evento e disse que o governador é "o próximo presidente do Brasil". Foi apresentado um vídeo para apresentar os feitos de Doria, com foco especial na vacinação contra a covid-19. Entre os presentes, estavam 619 prefeitos do estado, entre os 645.
João Doria discursou no evento e elogiou a lealdade de Rodrigo Garcia. "Ele coordenou a nossa campanha, campanha vitoriosa, e cumpriu o papel de um governo que administrou a função pública com o mesmo ritmo, com o mesmo comportamento, com a mesma postura de uma empresa privada", afirmou Doria. "Ao longo destes 3 anos e 3 meses, São Paulo foi governada por dois governadores."
O tucano também homenageou Bruno Covas, que foi vice de Doria na prefeitura e herdou o cargo quando o tucano deixou o posto para concorrer ao governo estadual. "Ninguém imaginava que o Bruno partiria tão cedo, de forma tão triste", disse. Em seguida, Doria elogiou Ricardo Nunes (MDB), que assumiu a prefeitura depois de Covas.
Doria afirmou que se sente orgulhoso do trabalho à frente do estado, citou os pais e falou sobre valores católicos, que teriam moldado a formação dele como pessoa. Ao mesmo tempo, o tucano condenou a ditadura militar e relembrou que o pai teve de ser exilado durante o regime.
Doria fez ainda críticas diretas ao PT, citando crises econômicas, e a Jair Bolsonaro, pela gestão durante a pandemia de covid-19, quem chamou de negacionista. O tucano chamou os dois pré-candidatos de "extremistas". "A pressão dessa força de extremistas tem tornado difícil a construção do consenso. Vamos, sim, defender a democracia, a liberdade e o futuro do Brasil."
"Obrigado São Paulo, obrigado pela oportunidade de ter sido governador deste estado, tão importante para a minha vida e para a vida do país. Obrigado a todos vocês. A omissão é a fantasia dos covardes, a coragem é a marca dos líderes", declarou Doria ao se despedir do estado. "Daqui para frente, nosso trabalho continua em São Paulo pelas mãos experiência e eficientes de Rodrigo Garcia, que a partir do dia 2 será governador do estado de São Paulo, e será reeleito governador do estado de São Paulo."
"Eu quero estar ao lado de vocês a partir do próximo dia 2, para mostrar que é possível sim ter uma nova alternativa ao Brasil. De paz, trabalho, dedicação, humildade e integração a todo o Brasil. Fazer isso com determinação, longe da ideologia, distante do populismo e absolutamente condenando a corrupção e mal trato do dinheiro público", afirmou. "Sim, serei candidato à presidência da República pelo PSDB, nosso PSDB."
Rodrigo Garcia também discursou. Agora, ele assume o cargo de governador e vai concorrer à reeleição em outubro. "Em tempos de divisão, São Paulo deu um exemplo. Enquanto muitos queriam defender seus pontos de vista, nós, ao seu lado, defendíamos o certo", disse Garcia a Doria. O vice elogiou a gestão de Doria e toda a equipe montada pelo tucano.
"Hoje estamos chegando ao final de um ciclo, mas ninguém está aqui para te dizer adeus, mas para te dizer um até breve, porque nós sabemos a importância do que você fez por São Paulo e fará pelo Brasil", declarou. "O Brasil merece João Doria. Conte conosco."
Mudanças nos planos
Segundo a TV Globo, na última quarta-feira (30), Doria havia informado a Rodrigo Garcia (PSDB), que ficaria no cargo até o fim de 2022 e desistiria de tentar disputar a presidência. A definição teria irritado Garcia, que agora assume o posto no executivo e concorreria à reeleição em outubro.
Sem que Doria deixasse o cargo, Rodrigo Garcia pode concorrer, mas não teria o palanque esperado, com o espaço de um governador, que comanda a máquina. Garcia deixou o DEM, partido ao qual foi filiado por quase 30 anos, para integrar o PSDB e concorrer ao cargo. Pouco conhecido, ele esperava passar meses como governador, o que poderia impulsionar a candidatura ao governo. Com a saída de Doria do cargo, os planos de Garcia devem ser mantidos.
João Doria teria se sentido traído pelo partido, já que alguns tucanos trabalhavam para emplacar a candidatura de Eduardo Leite, mesmo que o governador paulista tenha ganhado as prévias. Após as notícias de que os planos tinham mudado, Doria afirmou que se tratava apenas de especulação.
Em meio às especulações, Doria recebeu o apoio do presidente do PSDB, Bruno Araújo, por meio de uma carta. No texto, Araújo reafirmou que as prévias são válidas e Doria é ao candidato escolhido pelo partido.
“Venho, por meio desta, reafirmar que o candidato a Presidente da República pelo Partido da Social Democracia Brasileira (PSDB) é o Governador do Estado de São Paulo, João Doria, escolhido democraticamente em prévias nacionais realizadas em novembro de 2021”, escreveu Araújo.