Ex-assessor de Flávio Bolsonaro foi preso em operação que apura 'rachadinhas'. Habeas corpus chegaram ao STJ no dia 7, e cabe ao presidente do STJ decidir questões no recesso
Com Agências
Queiroz foi preso em junho, depois que o juiz Flávio Itabaiana de Oliveira Nicolau, da 27ª Vara Criminal do Rio de Janeiro, decretou a preventiva.
O mandado de prisão foi cumprido no curso da investigação que apura um esquema de "rachadinha" na Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj). Segundo o Ministério Público, funcionários de Flávio devolviam parte do salário e o dinheiro era lavado por meio de uma loja de chocolate e de investimentos em imóveis.
O crime teria ocorrido entre abril de 2007 e dezembro de 2018 e envolve ao menos 11 ex-assessores que possuem parentesco, vizinhança ou amizade com Queiroz. Neste período, o ex-assessor teria recebido, via transferências bancárias e depósitos em espécie, mais de R$ 2 milhões. À época, Flávio era deputado estadual.
De acordo com o Ministério Público, há indícios de que Queiroz incorreu nos crimes de peculato (artigo 312 do Código Penal); lavagem de dinheiro (artigo 1º da Lei 9.613/98); organização criminosa (artigo 2º, caput, da lei 12.850/13); e obstrução de justiça (artigo 2º, parágrafo 1º, da lei 12.850/13).
Para o MP, Queiroz exercia a função de operador financeiro dentro do esquema de "rachadinha" que funcionava no gabinete de Flávio. Já o senador seria o líder da organização criminosa.
Histórico
No dia 20 de junho, a desembargadora, da 3ª Câmara Criminal do TJ de Rio, negou o pedido de substituição da prisão preventiva de Queiroz, ex-assessor do senador Flávio Bolsonaro (Republicanos-RJ), para prisão domiciliar.
Queiroz foi preso em Atibaia, no interior de São Paulo e a 80 km da capital, na manhã de quinta (18). A casa onde ele estava pertence a Frederick Wassef, advogado da família Bolsonaro. Ao ser preso, Queiroz disse que estava "muito doente". O caseiro afirmou que ele estava no local havia mais de um ano.
Ainda no mês passado, a 3ª Câmara Criminal do Tribunal de Justiça do estado retirou as investigações do caso da rachadinha no gabinete de Flávio Bolsonaro do juiz Flávio Itabaiana, da 27ª Vara Criminal, na primeira instância, e enviou para a segunda instância.
Por Antônio Coelho de Carvalho
Erros e acertos
O ministro Paulo Guedes anunciou dia 06, com todo otimismo que o governo pretende privatizar quatro empresas estatais em noventa dias. Mas ao que se viu foi o otimismo de Guedes durou pouco. O Congresso Nacional, nas pessoas de Rodrigo Maia e Davi Alcolumbre pediu ao STF a concessão de uma cautelar para impedir a venda de refinarias da Petrobras no Paraná e na Bahia, a intenção é dificultar venda de estatais. De acordo com eles, dirigentes da estatal burlaram a legislação para repassar esses ativos à iniciativa privada sem a permissão do Congresso Nacional. No ano passado, o STF decidiu que o governo federal pode vender subsidiárias sem o aval dos parlamentares. Apenas as companhias-mãe necessitam de votação. Aí lembramos do que disse JK: "O otimista pode até errar, mas o pessimista já começa errado."
Morte por coincidência
É Incrível como as pessoas envolvidas em investigações sobre os Kirchner morrem. Tudo por pura coincidência. Dessa vez foi o ex-secretário da ex-presidente da Argentina Cristina Kirchner. Fabián Gutiérrez era testemunha no caso “cadernos da corrupção”. Fabián foi encontrado morto no sábado 4, na cidade patagônica de El Calafate, a 2.750 quilômetros da capital Buenos Aires. Os investigadores constataram que ele foi assassinado. À época, ele contou à Justiça que várias sacolas com dinheiro chegavam todas as noites à sede do governo. Outro que teve o fim trágico foi Procurador Alberto Nisman que acusou a presidente de encobrir atentado a centro judaico em Buenos Aires, o ataque aconteceu em 1994 e teria sido encomendado por iranianos. Ele foi morte em 2915. O atentado deixou 85 mortos. Ele disse na semana passada que a presidente argentina, Cristina Kirchner, havia aberto um canal de comunicação secreto com o grupo de iranianos suspeito de ter plantado a bomba.
Gasolina em Falta em Caracas
Na Venezuela são cada vez mais frequentes as queixas da população sobre a falta de combustível. imagens de redes socias mostram as filas sem fim..
Em algumas regiões, as pessoas passam entre dez e 14 horas em filas nos postos que têm combustível, muitas vezes sem conseguir abastecer. Os agricultores de várias regiões do país também se queixam de que estão perdendo as colheitas por não conseguir combustível para distribuir legumes e frutas nas grandes cidades. No regime socialista de Maduro não falta só a gasolina falta agua para os médicos lavar as mãos, sem falar em itens básicos para a segurança dos trabalhadores das áreas de saúde, diz a OMS.
PSOL e seus pré-candidatos
Por falar em Socialismo a deputada Sâmia Bomfim, pré-candidata à prefeitura de São Paulo pelo PSOL nas eleições deste ano, anunciou a “Reverenda” Alexya Salvador como vice da chapa. “Alexya é brilhante. Mulher, transfeminista, negra, mãe, professora, do PSOL, atuante na causa da adoção, vice-presidente da ABRAFH (Associação Brasileira de Famílias Homotransafetivas), membra do Coletivo Cristãos contra o Fascismo, teóloga e primeira reverenda com essas credenciais na América Latina. Uma mulher que vem das periferias com um trabalho fundamental e do qual muitas vezes a esquerda se mantém distante”, escreveu Sâmia no anúncio da formação da chapa. Outro na disputa o deputado estadual Carlos Gianazzi e o ex-candidato à presidência Guilherme Boulos, que tem Luiza Erundina como vice. Nas redes sociais, a deputada comentou a disputa.
Já no Rio de Janeiro o deputado Freixo anunciou Renata Souza como pré-candidata do PSOL. Freixo já disputou a prefeitura por três vezes sem sucesso. Sua antiga assessora e vereadora assassinada Mariele Franco estivesse viva ela seria a candidata do partido..
Cota racial nas eleições
É isso aí, os candidatos negros podem ter mais verba do fundo eleitoral. A verba pública seria dividida segundo o critério racial, obedecendo a proporção de candidatos negros e brancos de cada partido. Mesmo sendo maioria da população brasileira, negros representaram apenas 24% dos deputados federais escolhidos pelo voto popular em 2018. Uma consulta em análise pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) pode mudar esse cenário. Autora é a deputada federal Benedita da Silva, (PT-RJ). Os ministros Luís Barros relato votou contra (essa mudança deve ser feita por projeto de Lei). Edson Fachim acompanhou Barroso. Alexandre de Moraes pediu vistas e a decisão pode não valer para as próximas eleições. A cota e de 30%.
Propina de 67 milhões em propinas da JBS
A Policia Federal indiciou o governador de Mato Grosso do Sul por R$ 67 milhões em propinas da JBS. Foi o que chegou a conclusão do inquérito. Reinaldo Azambuja (PSDB), seu filho e outras 20 pessoas de crimes como corrupção, organização criminosa e lavagem de dinheiro. O governador negou irregularidades e disse que recebeu a conclusão com “estranheza e indignação”.
“Cabe destacar o papel de comando da organização criminosa exercido pelo governador Reinaldo Azambuja, seja diretamente, seja por intermédio de seu filho Rodrigo Souza e Silva”, escreveu na conclusão do relatório o delegado Leandro Alves Ribeiro. A PF também destacou que a delação premiada dos executivos da J&F cumpriu sua finalidade e permitiu a obtenção de provas relevantes para o inquérito. Os deputados de MT protocolaram pedido de impeachment do governador.
Mais uma vítima sem voz
Uma menina de 4 anos, é a oitava criança a ser morta no estado do Rio de Janeiro...
Essas mortes acontecem quando não haviam ação policial. Lembrando que o ministro Edson Fachin, do Supremo Tribunal Federal (STF), proibiu em decisão liminar (provisória) a realização de operações policiais em comunidades do Rio durante a pandemia do novo coronavírus. Sem notícias na grande mídia.. como vovó já dizia: Não há pior vilão que o vilão consciente.
Viva a vida
Os médicos de um hospital do Vietnã foram surpreendidos com o nascimento de um bebê. Ao sair da barriga da mãe, o menino segurava o DIU dela, que deveria ter servido para evitar a gravidez. Segundo os médicos, o DIU se moveu do local original e não serviu como contraceptivo dia 5 passados. E a vida superando a ciência .
Abortoduto: PL 1444 e 1552/2020
Ao contrário do combinado as putas no Congresso que seriam sobre o Covid-19. Os Projetos de Lei nº 1.444 e 1.552 de 2020 estão previstos para pauta do dia 09/07 na Câmara de Deputados em Brasília e podem implantar ferramentas de ampliação do acesso ao aborto no Brasil até 22 semanas de gestação (5 meses e meio). A ampliação do aborto está levemente maquiada na redação do Projeto de Lei como estratégia para que população e deputados contrários ao aborto não percebam. A complexa artimanha dos defensores do aborto joga com palavras e um extenso conjunto de normas para ampliar o aborto sob véus de um suposto combate à violência contra a mulher.
Bolsonaro é alvo de escárnio após contrair covid-19
Muitos brasileiros acham que a infecção do presidente foi merecida, ele virou alvo de muitos ataques nas redes sociais. Muitos deles desejando até a morte do presidente como fez um jornalista da Folha de São Paulo. Outro desafeto o presidente o humorista Danilo Gentile não perdeu a oportunidade de tentar fazer graça...
De Juiz para Colunista
O ex-juiz e ex-ministro da Justiça Sergio Moro agora Colunista da revista digital Crusoé, em entrevista à emissora GloboNews disse: “Tem bons nomes para candidatos a presidência da República: Tem o Luciano Huck, o governador de São Paulo, João Doria, o ex-ministro Luiz Henrique Mandetta, que, inclusive, fez um trabalho fenomenal, foi um personagem que cresceu na crise. Não faltam candidatos, o país tem bons nomes. ”. O ex-ministro, deixou em aberto uma possível candidatura à Presidência do Brasil em 2022. “O que eu posso assegurar é que eu quero continuar participando do debate público. Para tanto, eu não preciso ter um cargo, eu posso continuar falando. ” Só pra avisar Sergio Moro não é jornalista... poder ser um blogueiro.
As dificuldades da Rede Globo
Segundo informações do colunista Léo Dias, do portal Metrópoles, a Rede Globo decidiu suspender o pagamento que faz às escolas de samba pelos direitos de transmissão do desfile. A medida ocorre em decorrência da incerteza se haverá desfile de carnaval em 2021, por causa da pandemia do coronavírus.
Em comunicado enviado ao jornalista, a Globo confirmou o fato.
“A TV Globo é detentora dos direitos de transmissão dos desfiles de Carnaval do Rio e de São Paulo. A dúvida, neste momento, é se, por conta dos impactos da pandemia de Covid-19, haverá desfiles no ano que vem. Por causa desta incerteza, a emissora não iniciou, até o momento, o pagamento dos valores referentes aos desfile de 2021. A TV Globo aguarda a evolução da situação”.
O novo PT
Em ato falho, presidente municipal do PT de Laje do Muriaé, no Rio de Janeiro, Liédio Luiz da Silva (PT), promete em vídeo que caio nas redes sociais “PROMETE ROUBAR.... pouco! "fazer muito e roubar pouco." Cara com lágrimas de alegria, veja ai:
Candidato do PT a vereador revela o princípio do partido: Roubar pouco https://t.co/iWOGiIKKBv pic.twitter.com/JORQ8z72pt
— Revista Oeste (@revistaoeste) July 8, 2020
Tucano é preso
Para quem disse que nunca viu um tucano preso aí está a prova e foi no Estado de São Paulo essa ousadia
O deputado reforçou a importância da matéria na retomada da geração de empregos
Por Alessandra Azevedo
O presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), afirmou que boa parte dos deputados defende a derrubada dos vetos do presidente Jair Bolsonaro ao projeto que prevê a desoneração da folha de pagamento de empresas durante a pandemia do novo coronavírus. O deputado reforçou a importância da matéria na retomada da geração de empregos.
"O trabalho na Câmara está muito forte na possibilidade da gente derrubar esse veto. Acho que vai ter muito voto na Câmara, no Senado também", disse Maia, em entrevista à CNN Brasil. O objetivo da proposta, ao reduzir tributos cobrados das empresas, é diminuir o custo de contratação e manutenção de funcionários, para evitar demissões.
Ao sancionar a Medida Provisória que permite corte de salários e suspensão de contratos de trabalho, nesta segunda-feira (6/7), Bolsonaro retirou o trecho que prorrogava a desoneração da folha de pagamentos até 31 de dezembro de 2021. Com isso, a medida valerá pelo o prazo proposto inicialmente pelo governo, até 31 de dezembro de 2020. O Congresso, no entanto, pode derrubar o veto e manter o prazo definido pelos parlamentares.
A MP libera empregadores do desconto de 20% à Previdência Social, desde que eles contribuam com 1% a 4,5% do faturamento bruto. A desoneração beneficia 17 setores da economia, como construção civil, transportes rodoviário e metroferroviário, comunicação, segmentos de calçados, tecnologia da informação, call center e têxtil.
Para Maia, o Parlamento fez o trabalho correto ao prorrogar por mais um ano a desoneração a 17 setores da economia. A sinalização dada pelo governo ao vetar o trecho, na visão dele, "é muito ruim" e não ajuda no processo de retomada dos empregos. "Acho que Câmara e Senado tomaram decisão correta. Fizemos por mais um ano, até para dar tempo de o governo pensar em proposta futura", ressaltou.
Maia também discordou do governo da possibilidade de criação de uma nova CPMF, sobre transações digitais, proposta estudada desde o início do governo pela equipe econômica, mesmo antes da pandemia. O deputado afirmou que o governo tem direito de mandar "a proposta que quiser" à Câmara, mas "recriar CPMF não tem apelo no Parlamento". "Não pode o cidadão comum pagar, mais uma vez, a conta dos desequilíbrios e do custo elevado do Estado", disse.
Site, do grupo que hoje emprega Sérgio Moro, afirma que presidente da corte tenta barrar Gilmar Mendes de colocar suspeição de ex-juiz em plenário para não "devastar imagem do judiciário"
Com Revista Forum
O Antagonista, veículo conhecido como porta-voz da operação Lava Jato, publicou nota nesta quarta-feira (8), sem citar fontes, onde afirma que o presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Dias Toffoli, tem dito a interlocutores que Gilmar Mendes, o novo presidente da Segunda Turma, não deveria pautar, na volta do recesso, julgamento do habeas corpus do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
O processo aponta para a suspeição no caso do ex-juiz Sérgio Moro e pretende anular as sentenças de Lula, tanto no caso do triplex no Guarujá quanto no do sítio em Atibaia.
O Antagonista prevê, em sua nota, placar favorável a Lula na Suprema Corte. Afirma ainda que “para Toffoli isso seria “devastador para a imagem não só da Corte, mas também de todo o Judiciário, uma vez que as sentenças já foram confirmadas por outras instâncias”.
Vários juristas do Brasil e do mundo afirmam desde o início dos processos exatamente o contrário. Lula é vítima de lawfare e a virada virá exatamente da instância superior, o que desmantelaria toda a trama das instâncias anteriores que o condenaram.
Atualmente, o único trabalho do ex-juiz Sérgio Moro, que cumpre quarentena após deixar o ministério da Justiça, é ser colunista do próprio O Antagonista. Moro sempre foi apontado como a grande fonte de informações do veículo.
Intimado pelo ministro Bruno Dantas, do Tribunal de Contas da União (TCU), a explicar seu contrato com a revista Crusoé, que faz parte do Antagonista, enquanto ainda recebe salário de ministro – embora tenha deixado o governo Jair Bolsonaro há mais de dois meses -, Sérgio Moro afirmou em nota de rodapé de um segundo artigo confuso que pediu a “suspensão dos pagamentos (ainda não havia recebido nenhum)” aos editores da publicação.
Grupo publicava conteúdo sobre notícias, eventos, eleições, memes, críticas à oposição e a jornalistas. Facebook diz que responsáveis tentavam ocultar identidade
Com G1
O Facebook anunciou nesta quarta-feira (8) a remoção de uma rede de contas e páginas, tanto na rede social quanto no Instagram, ligadas ao Partido Social Liberal (PSL) e a gabinetes da família Bolsonaro. Segundo a empresa, essas contas estavam envolvidas com comportamento inautêntico no Brasil.
Mesmo com os responsáveis tentando ocultar suas identidades, as investigações da rede social encontraram ligações de pessoas associadas ao PSL e a alguns dos funcionários nos gabinetes de Eduardo Bolsonaro, Flávio Bolsonaro e Jair Bolsonaro, e também de Anderson Moraes, Alana Passos, ambos deputados estaduais pelo PSL no Rio de Janeiro.
Segundo a rede social, o grupo usava uma combinação de contas duplicadas e contas falsas para evitar a aplicação de políticas da plataforma. As contas removidas não foram divulgadas.
O Facebook afirmou que chegou ao grupo a partir de notícias na imprensa e por meio de referências durante audiência no Congresso brasileiro.
Veja o que foi removido:
Foram apagadas 35 contas, 14 Páginas e 1 Grupo no Facebook, além de 38 contas no Instagram;
Cerca de 883 mil pessoas seguiam uma ou mais dessas páginas no Facebook;
Em torno de 917 mil seguiam contas do grupo no Instagram;
O grupo removido reunia cerca de 350 pessoas;
Foram gastos US$ 1,5 mil em anúncios por essas páginas, pagos em real.
Segundo a empresa, os conteúdos publicados eram sobre notícias e eventos locais, incluindo política e eleições, meme políticos, críticas à oposição, organizações de mídia e jornalistas, e também sobre a pandemia de coronavírus.
"A atividade incluiu a criação de pessoas fictícias fingindo ser repórteres, publicação de conteúdo e gerenciamento de Páginas fingindo ser veículos de notícias", disse o Facebook em comunicado.