Reunião discutiu oportunidades nos setores mineral, de energia fotovoltaica e crédito de carbono para atrair novos investimentos ao Estado

 

 

Por Márcia Oliveira

 

 

O Governo do Tocantins, por meio da Secretaria da Indústria, Comércio e Serviços (Sics), recebeu na última quinta-feira, 14, o empresário Arnold Wald, representante da 3A Mining, e sua equipe técnica. O encontro também contou com a participação da Secretaria Extraordinária de Representação em Brasília e da Companhia de Mineração do Tocantins (Mineratins). O objetivo foi apresentar as potencialidades do Estado nos setores de mineração, geração de energia fotovoltaica e crédito de carbono.

 

A 3A Mining é uma empresa com atuação nacional e internacional, especializada no desenvolvimento de projetos de mineração sustentáveis e inovadores. Com ampla experiência no mercado e parcerias estratégicas, a companhia investe em tecnologias modernas para aumentar a eficiência na extração mineral, respeitando o meio ambiente e priorizando a segurança jurídica dos investimentos.

 

Carlos Humberto Lima ressaltou o compromisso do Governo do Tocantins em promover um ambiente favorável aos negócios

 

Durante a reunião, o secretário da Sics, Carlos Humberto Lima, ressaltou o compromisso do Governo do Tocantins em promover um ambiente favorável aos negócios.

 

“Estamos trabalhando, sob a liderança do governador Wanderlei Barbosa, para fazer do Tocantins o melhor estado do Brasil para se investir, gerando oportunidades, emprego e renda para a nossa população”, afirmou.

 

O diretor-presidente da Mineratins, Israel Guimarães, apresentou um panorama técnico das riquezas minerais do Tocantins, destacando a ocorrência de minerais estratégicos como terras raras e urânio, além do potencial para a exploração de ferro e calcário. Segundo ele, o Estado está entre os maiores produtores de calcário do Brasil e possui áreas promissoras para novos investimentos.

 

“Estamos direcionando parte da energia da Mineratins para identificar e desenvolver minerais críticos, que podem impulsionar ainda mais nossa agroindústria e atrair capital nacional e estrangeiro”, enfatizou.

 

O empresário Arnold Wald destacou o potencial de crescimento do Tocantins e demonstrou interesse em futuras parcerias.

 

“Ficamos entusiasmados com as oportunidades que o Estado oferece. Em apenas 36 anos, o Tocantins já alcançou grandes conquistas, e estamos certos de que, nos próximos anos, poderá vivenciar um crescimento exponencial, unindo desenvolvimento econômico e segurança para o investidor privado”, concluiu.

 

 

Posted On Sábado, 16 Agosto 2025 07:04 Escrito por O Paralelo 13

Com Consultor Jurídico

 

 

O ministro Dias Toffoli, do Supremo Tribunal Federal, declarou nesta quinta-feira (14/8) a nulidade de todos os atos da finada “lava jato” contra João Vaccari Neto, ex-tesoureiro do Partido dos Trabalhadores (PT). Com a decisão, ficam invalidadas todas as sentenças, as denúncias e os atos de investigação praticados contra o petista no Paraná.

 

A decisão tem o mesmo fundamento que levou Toffoli a anular, em julho, os atos da autodenominada força-tarefa contra o doleiro Alberto Youssef: o entendimento de que as mensagens apreendidas na “operação spoofing”, da Polícia Federal, revelaram um conluio entre o Ministério Público Federal e o então juiz Sergio Moro, que conduzia os processos em primeiro grau.

 

Para Toffoli, Vaccari foi mais uma vítima de conluio entre o MPF e Sergio Moro

 

No caso de Vaccari, a decisão é uma extensão da anulação concedida por Toffoli ao advogado Guilherme de Salles Gonçalves. Como os dois foram corréus em uma ação penal, que tinha como figura central o ex-ministro do Planejamento Paulo Bernardo, o magistrado considerou que as situações são idênticas.

 

“Diante de condição objetiva que macula de nulidade os atos processuais praticados em desfavor do requerente, é inegável a identidade de situações jurídicas”, escreveu Toffoli.

 
Ao anular os atos da “lava jato” contra Guilherme Gonçalves, em abril deste ano, Toffoli afirmou que a atuação conjunta e coordenada entre magistrado e MPF aniquilou o direito de defesa na ação penal contra ele e Vaccari. O ministro concluiu, na ocasião, que a “mistura da função de acusação com a de julgar” corroeu as bases do processo penal democrático ao determinar prisões, buscas e apreensões de forma arbitrária.

 

O advogado Luiz Flávio Borges D’Urso, que representa Vaccari na ação, afirmou que a medida reforça um entendimento já consolidado sobre os métodos da “lava jato”.

 

“A recente decisão do ministro Toffoli, anulando os processos criminais movidos contra o sr. Vaccari durante a operação lava-jato, reafirma o que em incontáveis decisões anteriores, já havia cristalizado: de que os inúmeros processos criminais contra ele, como sempre sustentamos, foram resultantes de uma perseguição com viés político.”

 

 

Posted On Sábado, 16 Agosto 2025 06:58 Escrito por O Paralelo 13

Presidente dos Estados Unidos, Donald Trump defendeu o ex-presidente Bolsonaro e fez acusação sobre o Brasil ser um péssimo país; veja detalhes

 

 

Por: Alessandra Oliveira

 

Na quinta-feira (14/08), o presidente Donald Trump participou de uma conversa com alguns jornalistas na Casa Branca e abriu o jogo sobre o que pensa de Jair Bolsonaro e do Brasil. De acordo com informações, o político detonou o território nacional além de ter feito declarações apoiando o ex-presidente. Confira!

 

Detonou o Brasil?

Trump, foi questionado sobre as tarifas que estão sendo aplicadas aos países da América Latina e à aproximação deles com a China. Como resposta, o presidente dos EUA não perdeu tempo e disse: "O Brasil tem sido um péssimo parceiro comercial em termos de tarifas — como você sabe, eles nos cobram tarifas enormes, muito, muito maiores do que as que nós cobramos, e, basicamente, nós nem estávamos cobrando nada. (...) Eles cobram tarifas enormes e tornaram tudo muito difícil de fazer. Então, agora estão sendo cobrados 50% de tarifas, e não estão felizes, mas é assim que funciona".

Na sequência, o presidente dos EUA aproveitou para defender Jair Bolsonaro sobre situações vividas no Brasil. "O Brasil tem algumas leis muito ruins acontecendo... Quando eles pegam um presidente e eles o colocam na prisão ou estão tentando prendê-lo. Eu conheço esse homem e vou lhe dizer — eu sou bom em avaliar pessoas: acho que ele é um homem honesto. Acho que o que fizeram é uma coisa… Isso é realmente uma execução política que estão tentando fazer com o Bolsonaro", disse.

 

Desde julho, Trump volta e meia cita Bolsonaro quando fala do Brasil, dizendo que o Judiciário está fazendo uma "caça às bruxas" contra o ex-presidente. Já na quarta-feira (13/08), Lula disse que o governo vai seguir tentando negociar com os Estados Unidos para derrubar a taxação sobre produtos brasileiros. 

 

"A gente vai continuar teimando em negociação porque nós gostamos de negociar. Nós não queremos conflito. Não quero conflito nem com Uruguai, nem com a Venezuela, quanto mais com os EUA. Agora a única coisa que precisamos exigir é que a soberania nossa é intocável, ninguém dê palpite nas coisas que nós temos que fazer", disse o atual presidente do Brasil.

 

 

 

Posted On Sábado, 16 Agosto 2025 06:55 Escrito por O Paralelo 13

O ministro da Saúde, Alexandre Padilha, em anúncio a expansão do programa Mais Médicos com a oferta de novas vagas no primeiro edital de 2025Crédito,Marcelo Camargo/Agência Brasil

 

 

Por Author, Giulia Granchi e Mariana Schreiber

 

 

 

O governo de Donald Trump revogou o visto de entrada nos Estados Unidos da esposa e da filha do ministro da Saúde, Alexandre Padilha, em mais uma ação contra autoridades brasileiras.

 

Padilha não foi afetado diretamente porque seu visto americano venceu em 2024. Ele, porém, fica impedido de obter um novo visto.

 

A informação foi divulgada pelo portal G1 e confirmada pela BBC News Brasil.

 

A divulgação da medida ocorre dois dias após a gestão Trump anunciar, na quarta-feira (13/08), a revogação de vistos de brasileiros envolvidos na criação do programa Mais Médicos, quando cubanos atuaram no Brasil para suprir a falta de atendimento em áreas remotas ou periféricas do país.

 

Padilha também era ministro da Saúde quando o programa foi implementado, em 2013, durante o governo da presidente Dilma Rousseff (PT).

 

"Estou absolutamente indignado. É um ato covarde que atinge uma criança de dez anos de idade, que atinge a minha esposa", disse Padilha, ao canal Globo News.

 

"E as pessoas que fazem isso, o clã Bolsonaro, que orquestra isso, têm que explicar, não para mim, para o mundo todo, qual o risco que uma criança de dez anos de idade pode ter para o governo americano", continuou.

 

A fala do ministro faz referência à atuação do deputado Eduardo Bolsonaro (PL-SP) nos Estados Unidos. O filho do ex-presidente Jair Bolsonaro está naquele país desde fevereiro, articulando com o governo Trump retaliações contra o Brasil, em resposta ao processo criminal que seu pai enfrenta no Supremo Tribunal Federal (STF).

 

Padilha disse ainda que a criação do programa em 2013 ocorreu após visitar diversos países para buscar soluções para a falta de médicos no Brasil.

 

"Naquele momento, [médicos cubanos] estavam em mais de 60 países. E hoje ainda tem em dezenas de países, inclusive na Itália", disse Padilha, citando um país cujo governo tem boa relação com a gestão Trump.

 

O ministro ressaltou que hoje o Mais Médicos opera principalmente com profissionais brasileiros e que já não há pareceria com Cuba. A mudança foi adotada após parte da classe médica brasileira criticar fortemente a vinda dos cubanos.

 

Segundo ele, trata-se do "maior programa de provimento médico do mundo", com 28 mil médicos alocados em áreas remotas do país.

 

"Qual que é a explicação que não tem qualquer tipo de sanção, qualquer crítica a esses outros países [que ainda empregam cubanos], e vêm fazer uma sanção aqui no Brasil contra servidores brasileiros e contra a família do ministro da Saúde, se nós não temos mais parcerias com médicos e médicas cubanas?", continuou.

 

Na quarta-feira (13/08), o governo americano divulgou o nome de outros dois brasileiros atingidos por seu envolvimento com o Mais Médicos.

 

Mozart Julio Tabosa Sales é o atual secretário de Atenção Especializada à Saúde do Ministério da Saúde. Já Alberto Kleiman é, segundo seu perfil no LinkedIn, coordenador-geral para a COP30 da Organização do Tratado de Cooperação Amazônica (OTCA).

 

A medida foi divulgada pelo secretário de Estado dos EUA, Marco Rubio, como parte da retomada da "política de restrição de vistos relacionada a Cuba".

 

O texto afirma que os dois teriam atuado no "esquema de exportação de trabalho forçado do regime cubano", em referência à participação de médicos cubanos no programa entre 2013 e 2018. Rubio também destacou que a medida se baseia na suposta cumplicidade de Sales e Kleiman com o trabalho forçado do governo cubano por meio do Mais Médicos.

 

O Departamento de Estado dos EUA acusa os envolvidos de enriquecer o "corrupto regime cubano" e de privar o povo da ilha de atendimento médico.

 

Além disso, o comunicado aponta que a Organização Pan-Americana da Saúde (Opas) teria atuado como intermediária para implementar o programa sem seguir os requisitos constitucionais brasileiros, driblando sanções dos EUA a Cuba. A Opas, vinculada à Organização Mundial da Saúde (OMS), ainda não se manifestou sobre o caso.

 

No atual governo de Luiz Inácio Lula da Silva, o Mais Médicos passou a priorizar profissionais brasileiros. Segundo dados divulgados na segunda-feira (11/08), 92,25% dos 24,9 mil médicos ativos no programa são nacionais.

 

A medida contra Sales e Kleiman foi elogiada pelo deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP), que vive nos EUA e tem pressionado o governo americano por sanções a autoridades brasileiras, especialmente ministros do STF.

 

O episódio ocorre em meio a uma escalada de retaliações de Trump ao Brasil. Em julho, Washington impôs tarifas de 50% sobre produtos brasileiros e sancionou o ministro Alexandre de Moraes, acusando o país de perseguição política contra Jair Bolsonaro, réu em uma ação penal sobre suposta tentativa de golpe após a derrota nas eleições de 2022.

 

Mozart Sales, em sua conta do Instagram, publicou um texto afirmando que a penalidade é uma "sanção injusta" e defendeu o Mais Médicos.

 

"Essa sanção injusta não tira minha certeza de que o Mais Médicos é um programa que defende a vida e representa a essência do SUS, o maior sistema público de saúde do mundo - universal, integral e gratuito".

 

 

Posted On Sábado, 16 Agosto 2025 06:52 Escrito por O Paralelo 13

Liderança empresarial apresentou atuação da empresa e convidou a Sics para palestra em evento voltado a produtores rurais e agroindústria

 

 

Por Guilherme Gandara

 

 

A CEO da Solve Gestão e Negócios, Francieli Bernardi, esteve na última quinta-feira, 14, na Secretaria da Indústria, Comércio e Serviços (Sics) para conhecer as políticas públicas do Governo do Tocantins e apresentar o trabalho da empresa — uma das que mais contribuem para a concessão de crédito no Estado. Durante o encontro com o secretário Carlos Humberto Lima, ela também convidou a pasta para ministrar palestra em um evento previsto para ocorrer entre outubro e novembro, em Paraíso do Tocantins, voltado a produtores rurais de grãos e à agroindústria.

 

A reunião teve como foco a contextualização das ações do governo do Estado através do PICS - Programa de Impulsionamento da Indústria, Comércio e Serviços, que estimulam o acesso e a oferta ao crédito, potecializando o desenvolvimento econômico do Tocantins. Oportunamente, Francieli apresentou as ações da Solve em todo o Estado, destacando o trabalho em planejamento, inovação e oportunidades de financiamento para empresas de diferentes portes.

 

O evento para o qual a Sics foi convidada é organizado em parceria com o Banco da Amazônia e a Associação dos Produtores de Soja e Milho do Tocantins (Aprosoja-TO). O objetivo do evento é divulgar linhas de crédito para construção de armazéns de grãos, com condições atrativas do Fundo Constitucional de Financiamento do Norte (FNO), como prazos mais longos, carência e taxas reduzidas.

 

Para o secretário Carlos Humberto Lima, a aproximação com empresas do setor é estratégica para ampliar resultados.

 

“Ampliar o acesso ao crédito é criar oportunidades para que o produtor e o empresário invistam, aumentem sua capacidade produtiva e gerem mais empregos e renda. A parceria com o setor privado, através das suas entidades representativas, potencializa o alcance dessas ações e fortalece o nosso desenvolvimento econômico”, destacou.

 

Francieli Bernardi ressaltou a intenção de somar forças com o Estado para viabilizar investimentos e ampliar oportunidades.

 

“Conversamos sobre os trabalhos que a Solve já vem realizando no Tocantins, principalmente na área de planejamento, inovação e oportunização de crédito às empresas, fomentando crescimento e investimento. Nossa intenção é participar do fluxo de desenvolvimento que o Estado vem alcançando, oferecendo condições de financiamento mais acessíveis, por meio do FNO do Banco da Amazônia, com taxas atrativas, prazos mais longos e carência, beneficiando desde micro e pequenas até médias e grandes empresas”, afirmou.

 

 

 

Posted On Sábado, 16 Agosto 2025 06:49 Escrito por O Paralelo 13
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