Edivaldo Rodrigues, direto de Piratuba, SC --- Jornalistas de todo o Brasil estão reunidos Piratuba, Santa Catsrina e Marcelino Ramos, no Rio Grande do Sul, participando do 39° Congresso da ABRAJET- Associação Brasileira dos Jornalistas de Turismo, que tem como objetivo desempenhar um papel fundamental na promoção dos destinos brasileiros, conectando viajantes a experiências memoráveis e impulsionando o desenvolvimento da indústria do turismo no país.
Essa atuante entidade classista (ABRAJET), é composta por experimentados profissionais da área, que atuam como uma importante ligação a iniciativa privada, administrações públicas e a sociedade, contando histórias que inspiram e informam, sempre com ética, imparcialidade e excelência.
Na vasta programação, que teve início ontem, dia 16, no Thermas Park Hotel de Piratuba, e vai até 19 deste mês, será eleita a nova diretoria executiva da entidade.
Os integrantes da ABRAJET devem eleger, por aclamação, o jornalista tocantinense Luiz Pires, um dos mais experimentados profissionais do setor no Brasil, com atuações memoráveis no Tocantins, desde a sua fundação, onde vem trabalhando brilhantemente em quase todos os governos do Estado, principalmente nas gestões de Siqueira Campos, oportunidades em que desenvolveu ações que propiciaram a implantação de mecanismos modernos para moldar a comunicação ágil e abrangente que vivenciais hoje na mais nova unidade federativa da União.
O Ministério Público Estadual (MPTO), após meses de uma investigação que apontou que ele tinha o objetivo de fugir do Brasil
Com Site IstoÉ
O ex-governador Mauro Carlesse (PP), do Tocantins, foi preso neste domingo, 15, pelo Gaeco (Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado) do MP-TO (Ministério Público do Tocantins) na Fazenda Joia Rara, em São Salvador (TO), por indícios de um possível plano de fuga para o exterior.
Além de Carlesse, Claudinei Quaresemin, o ex-secretário de Parcerias e Investimentos do Tocantins investigado por suposto envolvimento em um esquema de corrupção e detido desde terça-feira, 10, também foi alvo de um mandado de prisão na mesma ação do Gaeco.
As acusações
De acordo com o documento expedido pelo MP-TO ao qual o site IstoÉ teve acesso, Quaresemin estaria providenciando os trâmites para a residência permanente de Carlesse no Uruguai, país conhecido como paraíso fiscal.
Ainda conforme o mandado, Carlesse também havia declarado residência na Itália, onde o ex-governador alugou uma casa por 1,5 mil euros (cerca de R$ 9,5 mil) no vilarejo de Pieve Caina, que possui 50 habitantes e fica no município de Marsciano, em Perugia. O político e Quaresemin ainda estariam conversando sobre o envio de uma remessa de dinheiro para uma conta no exterior.
Carlesse é alvo de investigações que apuram supostos crimes de peculato, lavagem de dinheiro e organização criminosa, que teriam sido praticados em fraudes à licitações ocorridas em 2018 em contratos da Secretaria de Infraestrutura, Cidades e Habitação do Estado do Tocantins. Os crimes teriam ocorrido até 2021.
O ex-governador também é acusado de chefiar um esquema de propina de hospitais e empresas de saúde do Tocantins que tinham convênio com o PlanSaúde (Plano de Assistência à Saúde dos Servidores do Tocantins). Ainda conforme o documento do MP-TO, em 2020, Carlesse teria usado a estrutura da Polícia Civil para plantar drogas na residência de uma pessoa com quem tinha um desafeto para que ela fosse presa pela Polícia Militar.
Em abril de 2022, Carlesse renunciou ao cargo de governador do Tocantins para evitar sofrer um impeachment. O político já havia deixado de atuar como gestor estadual meses antes, quando o STJ (Superior Tribunal de Justiça) o afastou em outubro de 2021.
À “TV Anhanguera”, Carlesse negou as acusações e afirmou que possui um imóvel na Itália por ser cidadão do país europeu. “Tenho uma casa lá para quando eu for de férias, algum motivo, eu tenho lá onde ficar. […] O Uruguai é comércio, é negócio. […] Temos muito interesse, inclusive no estado aqui, de fazer, trazer e levar produto”, pontuou o ex-governador.
O site IstoÉ não localizou a defesa de Quaresemin e não obteve resposta da representação de Carlesse. O espaço segue aberto para manifestação.
Além disso, o ministro do Supremo determinou que a Polícia Federal tome o depoimento de 20 pessoas
Por Gabriela Coelho
O ministro Alexandre de Moraes, do STF (Supremo Tribunal Federal), prorrogou por mais 180 dias o inquérito que apura a disseminação de notícias falsas e ameaças a integrantes da Corte. A decisão ocorre para finalizar as investigações sobre a existência de um “Gabinete do Ódio”. O inquérito tramita sob sigilo no STF.
“Com a finalidade de finalizar as investigações sobre a comprovação da existência, o financiamento e modus operandi do ‘Gabinete do Ódio’, bem como de todos os seus participantes, o Inq 4781 foi prorrogado pelo Ministro Alexandre de Moraes por 180 (cento e oitenta) dias, com a determinação de oitiva de mais 20 pessoas, a complementação da análise das informações obtidas mediante a quebra de sigilo fiscal e bancário e o término das diversas diligências em andamento na Polícia Federal”, disse o ministro na decisão.
O anúncio da abertura do inquérito foi feito em março de 2019 pelo então presidente do STF, ministro Dias Toffoli, após ofensas feitas pelo procurador da República Diogo Castor de Mattos à Justiça Eleitoral.
O artigo 43 do Regimento Interno do Supremo serviu como base para a abertura do inquérito. Ele diz: “Ocorrendo infração à lei penal na sede ou dependência do tribunal, o presidente instaurará inquérito, se envolver autoridade ou pessoa sujeita à sua jurisdição, ou delegará esta atribuição a outro ministro.”
Após prisão
A decisão ocorre após o ministro Alexandre de Moraes autorizar a prisão do general Walter Braga Netto por obstruir investigações da Polícia Federal. O ex-ministro foi preso no último sábado (14), no Rio de Janeiro. A Polícia Federal cumpriu o mandado de prisão após autorização do ministro do STF.
Segundo a decisão, corporação identificou que Braga Netto atuou para atrapalhar investigações em curso, em especial a que apura uma suposta tentativa de golpe de Estado após as eleições de 2022.
O general foi indiciado pela PF em novembro por três crimes: abolição violenta do Estado Democrático de Direito, golpe de Estado e organização criminosa. Além dele, o ex-presidente Jair Bolsonaro e 38 pessoas foram indiciadas. O STF encaminhou o relatório policial à PGR (Procuradoria-Geral da República), que terá de decidir se oferece denúncia ou não.
O presidente eleito dos Estados Unidos defendeu elevação de tarifas para produtos estrangeiros e citou o Brasil pela primeira vez
Com Agências
Durante um evento em Mar-a-largo, residência de Donald Trump na Flórida, o presidente eleito dos Estados Unidos (EUA) falou sobre aumentar as taxas para produtos de outras nações, reeditando a guerra fiscal travada durante seu último governo, principalmente com a China.
Agora, a promessa é atingir outras nações que incluem os Brics - bloco econômico formado por Brasil, Rússia, Índia, China e outras nações em desenvolvimento. Pela primeira vez desde que foi eleito, Trump citou o Brasil diretamente.
"O Brasil nos taxa muito. Se eles querem nos taxar, tudo bem. Taxaremos de volta”, declarou.
O republicano disse que tem bom relacionamento com Xi Jinping, líder chinês, e desconversou ao dizer que os dois podem "resolver todos os problemas do mundo". Ao explicar sua política de taxação para produtos estrangeiros, Trump também citou a Índia comop exemplo de país que "taxa bastante" os produtos norte-americanos.
"Vamos tratar as pessoas de maneira bem justa. Mas a palavra 'recíproco' é importante, porque se alguém nos taxar... por exemplo, a Índia - se a Índia nos taxar em 100% e não fizermos nada, vocês sabem... eles nos enviam uma bicicleta e nós enviamos uma bicicleta, eles nos cobram 100%, 200%... a Índia taxa bastante".
Trump também foi questionado sobre questionado sobre o impacto que essa guerra fiscal teria sobre a inflação do país e respondeu que, em seu primeiro mandato, a elevação de tarifas para produtos estrangeiros não trouxe impacto para o país. O republicano afirmou ainda: "Tarifas farão os nosso país rico".
Com a chegada dos novos profissionais, o estado soma 271 médicos em atividade, reforçando a atenção primária à saúde em municípios e comunidades indígenas
Da Assessoria
O governo federal tem fortalecido a atenção primária à saúde do país por meio do programa Mais Médicos, que, só este ano, contou com 6.729 novos profissionais em mais de 2 mil municípios. Esse número representa mais de 25% do total de 26.756 médicos que atuam em 4.412 cidades e 34 Distritos Sanitários Especiais Indígenas (DSEIs). No Tocantins, foram 51 novos médicos, totalizando 271 profissionais em atividade no estado.
No início desta gestão, o Ministério da Saúde contava com apenas 13 mil vagas ativas no Mais Médicos. Em 2023, o governo federal retomou o programa, com o intuito de ter profissionais nos municípios distantes dos grandes centros e nas periferias das cidades. O programa avançou, sobretudo, entre os municípios com maior vulnerabilidade social, onde cerca de 60% dos médicos estão.
Os resultados alcançados nos últimos dois anos foram discutidos no Encontro Nacional das Referências do Programa Mais Médicos, na sexta-feira (6). “O Mais Médicos não se encerra em si mesmo. Ele é um meio potente e importantíssimo para viabilizar e fortalecer a Estratégia Saúde da Família”, afirmou o secretário-adjunto de Atenção Primária à Saúde (APS), Jerzey Timóteo, em palestra sobre a relação do programa com as principais iniciativas que constroem o primeiro nível de atenção do Sistema Único de Saúde (SUS).
O intuito do encontro foi, além de dar visibilidade às ações desenvolvidas, mostrar o papel importante que as referências regionalizadas têm para o sucesso do programa. As referências regionais do Ministério da Saúde são essenciais na gestão dos programas de provimento profissional na ponta do serviço, onde as pessoas moram, formam suas famílias e recebem atendimento. Elas são responsáveis por apoio técnico, orientações, mediações de conflitos, acompanhamento e monitoramento das atividades realizadas. São como a ponte entre o ministério e os territórios.
“2025 será o ano de consolidar nosso trabalho, metas e políticas que retomamos desde o início da gestão. Com o trabalho das referências regionais, comunicamos mais com gestores, profissionais e sociedade as políticas da atenção primária à saúde, ganhamos capilaridade sem perder de vista o nosso papel de formulador de políticas públicas”, destacou o diretor do Departamento de Apoio à Gestão da Atenção Primária, Wellington Mendes Carvalho.
“Com a aproximação entre a gestão federal e as referências regionalizadas, é possível também identificar os desafios de cada território e alinhar as ações, as diretrizes e os planos futuros”, lembrou o diretor.
Outros avanços do Mais Médicos em 2024
Pela primeira vez na história do programa, foi lançado um edital de chamamento com cotas para pessoas com deficiência e grupos étnico-raciais, como negros, quilombolas e indígenas.
Outro destaque foi a concessão de curso e bolsa-formação em preceptoria de medicina de família e comunidade de R$4.000 a 2.700 residentes de medicina de família e comunidade (MFC). Essa formação prepara o futuro médico de família e comunidade para que ele transmita o conhecimento adquirido a novos profissionais em formação, ampliando assim a capacidade do país de criar novos programas de residência médica em MFC.
O Ministério da Saúde anunciou, ainda, a integração das formas de provimento do programa, o que garante mais segurança às equipes de saúde e fortalece o atendimento à população. Com isso, 3,6 mil médicos bolsistas serão efetivados pela Agência Brasileira de Apoio à Gestão do Sistema Único de Saúde (AgSUS), com permanência nos municípios onde já atuam, mantendo o vínculo com a comunidade.