Com Agência Brasil
O advogado Caio Luiz de Almeida Vieira de Mello será o novo ministro do Trabalho, informou há pouco o Palácio do Planalto. Segundo a Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República, o presidente Michel Temer dará posse ao novo ministro amanhã (10) no Planalto.
Formado em direito pela Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), o desembargador aposentado foi vice-presidente Judicial do Tribunal Regional do Trabalho da Terceira Região, em 2008 e 2009.
Atualmente, Caio Luiz de Almeida Vieira de Mello atua no escritório de advocacia Sergio Bermudes como consultor jurídico. “O presidente me fez o convite, e eu aceitei”, disse Mello à Agência Brasil, acrescentando que se pronunciará amanhã na posse.
No último dia 5, o chefe da Casa Civil da Presidência da República, ministro Eliseu Padilha, assumiu interinamente o Ministério do Trabalho, no lugar de Helton Yomura, que pediu exoneração do cargo após ser um dos alvos da terceira fase da Operação Registro Espúrio, deflagrada pela Polícia Federal (PF)
Em nota à imprensa divulgada na noite de quinta-feira (5), o Palácio do Planalto informou que Temer recebeu e aceitou o pedido de exoneração do ministro do Trabalho. "O presidente agradeceu sua dedicação à frente da pasta", diz a nota da Secretaria de Comunicação Social da Presidência.
Governador ressaltou que desafio será manter ações já iniciadas durante seu governo interino
Por Jarbas Coutinho
"Esse é um governo do povo. Vamos trabalhar juntos para fazer um Estado diferente. Nós, de todos os poderes, temos uma responsabilidade muito grande com o Tocantins e com o nosso povo", disse o governador Mauro Carlesse, na sessão especial de posse na Assembleia Legislativa do Tocantins, na manhã desta segunda-feira, 9 de julho, presidida pela nova presidente da Casa, deputada Luana Ribeiro, e prestigiada por autoridades de todos os poderes estaduais, parlamentares federais, como o presidente nacional do Partido Humanista da Solidariedade (PHS), Marcelo Aro, prefeitos, vereadores, além de representantes classistas e dos trabalhadores.
Os primeiros atos na sessão foram as renúncias dos, até então, deputados estaduais, Mauro Carlesse e Wanderlei Barbosa; que, em seguida, fizeram o juramento e tomaram posse nos cargos de governador e vice-governador, para o mandato tampão que vai até 31 de dezembro de 2018. Já com a faixa de governador do Tocantins, Mauro Carlesse concedeu entrevista e adiantou os rumos iniciais do governo nos próximos meses. “Não haverá demissão de servidores, mas estamos estudando uma redução de despesas do governo para, desta forma, podermos continuar as ações já iniciadas, porque o Estado não pode parar”, disse o governador.
O vice-governador Wanderlei Barbosa falou da responsabilidade de administrar o Estado e da necessidade de apoiar o setor produtivo para que o Tocantins retome os rumos do crescimento. “Vamos trabalhar humildemente para devolver ao povo a confiança no Governo. Eu estarei lado a lado com o governador no enfrentamento das dificuldades e na tarefa que é garantir a normalidade no Tocantins”, garantiu o vice-governador.
Diplomação
Antes da posse na Assembleia, o Tribunal Regional Eleitoral (TRE) realizou a diplomação dos eleitos, o governador Mauro Carlesse e o vice-governador Wanderlei Barbosa receberam os diplomas das mãos do presidente da Corte, Marco Vilas Boas, que, na ocasião, destacou o trabalho da justiça eleitoral na eleição suplementar. “Foi um escrutínio secreto e democrático realizado com sucesso. Tivemos uma crise institucional que desaguou no campo político, mas o Estado está no rumo da estabilidade e toda a população tem a esperança numa gestão profícua com as medidas necessárias para a melhoria do Estado”, afirmou o presidente.
Já no Palácio Araguaia, na condição de governador empossado, Mauro Carlesse ressaltou que o desafio será manter o que já vinha sendo realizado durante a sua interinidade no governo. “Vamos manter um bom trabalho na Saúde, onde temos que melhorar bastante para atender o povo. Na Segurança Pública, já contamos com ações que certamente serão reconhecidas pela sociedade, além da Educação e a Infraestrutura, que são setores prioritários nesse momento, já que o mandato é muito curto e estamos impedidos de muitas iniciativas pelo período eleitoral”, pontuou. Mesmo diante dessas limitações impostas pelo período eleitoral, o governador sustentou que a população tocantinense pode esperar muita determinação, trabalho e dedicação para honrar os votos recebidos. “Agradeço mais uma vez a população por acreditar em um projeto novo”, concluiu.
Ato Ecumênico
Antes, os presentes participaram de um ato ecumênico com o bispo da Igreja Universal do Reino de Deus no Estado do Tocantins, Edson Gaspar de Carvalho, e com o arcebispo metropolitano de Palmas, Dom Pedro Brito Guimarães.
A solenidade foi prestigiada pela presidente da Assembleia Legislativa, deputada Luana Ribeiro; pelo procurador-geral de Justiça, José Omar de Almeida Júnior; pelo presidente do Tribunal de Contas do Estado (TCE), Manoel Pires dos Santos; deputados estaduais, federais, senadores, representantes da Defensoria Pública, entre outras autoridades estaduais, federais, e municipais.
Perfil
Mauro Carlesse nasceu em Terra Boa (PR) e, no Tocantins, atuou como empresário e agropecuarista. Ele iniciou na política ao se filiar no Partido Verde (PV) em 2011. Foi candidato a prefeito em Gurupi nas eleições de 2012. No ano seguinte, filiou-se ao Partido Trabalhista Brasileiro (PTB) e venceu as eleições de 2014 para deputado estadual.
Foi eleito, em julho de 2016, presidente da Assembleia Legislativa e assumiu o cargo para o biênio 2017/2019. O deputado assumiu o Governo do Tocantins após a cassação de Marcelo Miranda e Claudia Lelis. Ao se candidatar para o mandato tampão, que vai até o dia 31 de dezembro, foi eleito com 75,14% dos votos válidos e vai permanecer no cargo até 31 de dezembro deste ano.
Procuradores e promotores alegaram que Favreto violou “flagrantemente o princípio da colegialidade” ao conceder habeas corpus para ex-presidente
Com Agência Brasil
Ao menos sete representações foram abertas no Conselho Nacional de Justiça (CNJ) contra o desembargador do Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF-4) Rogério Favreto, responsável por determinar a soltura do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, no domingo (8) . Elas não têm prazo para serem julgadas.
Uma delas foi assinada por um grupo de 100 membros do Ministério Público (MP), entre procuradores e promotores, que pediu providências contra o desembargador. Para os integrantes do MP, a decisão de Rogério Favreto , que atendeu a um pedido de deputados do PT durante plantão no TRF-4, violou “flagrantemente o princípio da colegialidade”, uma vez que, na visão do grupo, passou por cima da determinação da 8ª Turma do tribunal.
Os procuradores e promotores baseiam o pedido com um trecho da resolução do CNJ sobre o assunto, segundo a qual “plantão judiciário não se destina à reiteração de pedido já apreciado no órgão judicial de origem ou em plantão anterior, nem à sua reconsideração ou reexame”.
Os membros do Ministério Público querem que o CNJ analise se Favreto cometeu “violação à ordem jurídica” ao determinar a soltura do ex-presidente. De acordo com eles, o desembargador não apresentou justificativa plausível para reverter decisão colegiada anterior e soltar o petista.
O pedido de providências ataca um dos principais argumentos de Favreto, que para justificar a sua decisão apresentou como “fato novo” a condição de ele ser pré-candidato à Presidência da República, estando assim injustamente impedido de participar de entrevistas, debates e sabatinas.
“Vale destacar que a condição de pré-candidato do paciente não é fato novo, mesmo porque, notoriamente, é de conhecimento público há meses a candidatura, ainda que à revelia da lei, do paciente beneficiado pelo habeas corpus concedido pelo desembargador federal”, diz o texto do pedido de providências.
O vice-presidente Jurídico do PSDB, deputado Carlos Sampaio (SP), também protocolou uma representação contra Favreto no CNJ . Pelo Twitter, o deputado afirmou que "é inadimissível que um desembargador plantonista, filiado há mais de 20 anos ao PT, não se declare impedido de julgar um caso que já havia sido decidido pela 8ª turma do TRF-4".
"Espero, mesmo, que o CNJ puna exemplarmente este desembargador, para que o povo brasileiro não tenha mais que vivenciar casos lamentáveis de ativismo judicial, como vimos ontem", defendeu o tucano Carlos Sampaio.
Decisão de Rogério Favreto gera impasse
A decisão sobre soltar ou manter a prisão do ex-presidente gerou controversas no meio jurídico . No domingo (8), Favreto decidiu conceder habeas corpus ao petista, mas sua decisão, depois de idas e vindas, foi revogada pelo presidente do tribunal, Thompson Flores.
Especialistas em Direito afirmam que a resolução 71, do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), não permite a revisão decisões apreciadas pelo órgão judicial de origem e, portanto, o desembargador plantonista não teria competência para julgar o pedido de soltura de Lula, pois o TRF, o Superior Tribunal de Justiça (STJ) e o Supremo Tribunal Federal (STF) já haviam decidido sobre a questão.
Segundo o ex-presidente do STF Carlos Velloso, o desembargador federal João Pedro Gebran Neto, relator dos processos da Lava Jato, era o juiz competente para julgar o pedido de habeas corpus. "Prevalece a decisão do juiz natural da questão, o desembargador relator, que reassumiu as suas funções", afirmou.
Já para o doutor em Direito e professor da Universidade de Brasília Antonio Escrivão Filho, o desembargador Fravreto, durante o plantão judiciário, é o único apto a proferir qualquer decisão no caso. “É assim que está publicado no Diário Oficial da Justiça Federal”.
“Toda atuação que foge a essa jurisdição do plantão é uma atuação extraordinária, é uma atuação de exceção, como vem sendo infelizmente observado pela sociedade brasileira em tempos de expansão desse protagonismo político da Justiça”, avaliou o professor.
Escrivão Filho explicou que, encerrado o plantão judicial, o plantonista envia o processo para a jurisdição competente. Neste caso, o processo do ex-presidente está sob jurisdição do desembargador Gebran Neto, que é o relator, e a liberdade provisória seguiria para apreciação pela 8ª turma do TRF-4, da qual ele faz parte.
O professor afirmou ainda que o desembargador Gebran, assim como o juiz Sérgio Moro, apareceram no processo sem serem provocados dentro do procedimento normal da Justiça.
“Ele [Gebran] teria esse poder [de suspender a liberdade provisória] quando ele voltasse a trabalhar, porque o processo tem que seguir um rito previsto na lei processual e, quando encerrado o plantão judicial [de Rogério Favreto ], o processo seria remetido então ao relator ao longo da semana”.
Manobra foi planejada por um deputado petista e impetrado no plantão de um desembargador que militou 20 anos no partido
Por Edson Rodrigues
O Brasil foi surpreendido neste domingo, 8, pelo Habeas Corpus concedido pelo desembargador Rogério Favreto, do TRF-4, sediado em Porto Alegre, que concedia liberdade ao ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, preso em cela especial da Polícia Federal, em Curitiba.
O pedido de liberdade foi feito por três deputados federais do PT e protocolado trinta minutos após o início do plantão do desembargador Rogério Favreto a decisão pela soltura chegou às mãos da Polícia Federal às 10h.
A partir da divulgação do fato, o País passou a viver momentos de tensão e expectativa, pois os lances passaram a se suceder quase que simultaneamente.
O juiz Sérgio Moro, que sentenciou Lula a 12 anos e um mês de prisão em regime fechado, deixou suas férias de lado e emitiu um despacho contestando a decisão de Favreto.
O PT e seus partidos aliados logo reagiram, chegando ao ponto de um advogado de Santa Catarina, Douglas Alexandre de Oliveira Herrero encaminhar ao Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF4), na tarde deste domingo (8), um ofício pedindo a prisão imediata do juiz Sérgio Moro por desobediência à ordem judicial.
Em seguida, Favreto emitiu um novo despacho, reiterando a decisão de mandar soltar o ex-presidente. Logo depois, o Ministério Público Federal pediu a reconsideração da decisão sobre o pedido de soltura e o desembargador federal João Pedro Gebran Neto, relator dos processos da Lava Jato em segunda instância, determinou que não fosse cumprida a decisão de Favreto.
Não satisfeito, Rogério Favreto voltou a ordenar a soltura do ex-presidente Lula, desta vez determinando que a ordem fosse cumprida em uma hora, prazo que acabou logo depois das 18h.
A pergunta que não cala, é: porque o PT e seus aliados não pediram a prisão de moro quando, Na terça-feira, um dia após iniciar o período de férias, o magistrado cancelou o uso de tornozeleira do ex-ministro José Dirceu?
Ao articular uma ação oportunista e sorrateira, o PT e seus aliados – pois não são todos os partidos de esquerda que são xiitas - colocaram em xeque a única instituição superior do País que ainda goza de credibilidade junto à população e vem sendo a tábua de salvação para que o Brasil não mergulhe em um caos político, econômico e institucional.
Um dos autores do pedido de habeas corpus concedido pelo desembargador Rogério Favreto e cassado logo depois pelo também desembargador João Pedro Gebran Neto, o deputado federal Paulo Teixeira (PT-SP) disse que ainda confia que a decisão inicial - que determinava a soltura do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva - será cumprida. "Entendemos que ele é o juiz do caso, por estar no plantão judiciário", disse.
DOIS PESOS DUAS MEDIDAS
O presidente do PT estadual e pré-candidato do partido ao governo do Paraná, Florisvaldo Fier, o Doutor Rosinha, ironizou a decisão de Gebran ao ser informado dela por jornalistas.
"Sentença do compadre do [juiz federal de primeira instância Sergio] Moro vale, e a outra não?", disse.
Ele se referiu à relação próxima entre ambos - Moro e Gebran -, que não escondem que são amigos.
O que Doutor Rosinha não disse foi que Rogério Favreto, o desembargador que concedeu, hoje, o Habeas Corpus, foi filiado ao PT e tem uma história de militância no partido, tendo, inclusive trabalhado em cargos de confiança no Planalto, durante os dois governos de Lula.
Ou seja, para o PT e seus aliados vale tudo, até colocar em questionamento uma decisão que mantém assassinos, pedófilos, estupradores, ladrões de banco e outros criminosos perigosos que, assim como Lula, só estão presos pela decisão que permitiu a prisão após condenação em segunda instância.
Para libertar Lula vale à pena, para eles, colocar não apenas as instituições brasileiras sob questionamento, mas, também, a segurança da população com as solturas de criminosos que se seguiriam?
Infelizmente, é assim que pensam o PT e seus aliados. É assim que pensam os que querem a todo custo, retomar seu projeto de poder pelo poder, e, não, pelo povo.
E ainda querem governar você. Governar o Brasil!
Por Luciano Moreira
O Brasil perdeu para a Bélgica! Ohhhhh! Grandes coisas!
Uma Copa do Mundo realizada em um país onde direitos humanos são tratados como piada, homofobia, xenofobia, discriminação aos negros e a tudo que seja contra o status quo do presidente Putin são considerados normais, jamais poderia ter um resultado previsível.
Vença quem vença, o resultado será, sempre, questionável.
Os brasileiros tiveram o privilégio de comemorar a derrocada dos seus maiores adversários mais cedo, mas, nesta sexta-feira, 6, provaram do mesmo veneno e, de sacaneadores nas redes sociais, viraram sacaneados.
Argentinos, alemães e o resto do mundo, agora, vivem o mesmo sentimento e se regozijam. Enquanto isso, no Brasil....
Esse é exatamente o ponto!
Enquanto isso, no Brasil, essa não foi a Copa dos “90 milhões em ação”, do “coração na ponta da chuteira”, muito menos das ruas decoradas, carreatas e festas familiares.
Essa foi a Copa do pé atrás, do “sentimento estranho”, do “mal agouro” e da desconfiança geral e irrestrita.
Raras foram as famílias que se reuniram com fartura à mesa – ou à churrasqueira –, nas ruas a presença foi pífia e os carros e casas enfeitados com adereços referentes à seleção, puderam ser contados nos dedos.
E, pra quem acha que este texto tem a ver com o 7 x 1, que iria descambar sobre a copa de 2014, que “traumatizou” os brasileiros, sinto informar que “o buraco é mais embaixo”.
Essa copa foi “morta”, como foi, por causa do momento político e institucional que o Brasil vive, com investigações revelando escândalos, juízes mandando prender e o STF mandando soltar. É a Copa da dúvida! Dúvida se o Tite escalou direito? Não! Dúvida se foi pênalti no Gabriel Jesus? Não! Dúvida se houve falha na marcação nos gols da Bélgica? Não!
A dúvida é sobre o futuro do Brasil, das nossas instituições, dos nomes que estarão disponíveis nas urnas para os cargos de deputado estadual, federal, senadores e presidente da República!
Qual deles será o “artilheiro”? Qual deles será o “frangueiro”? Qual deles estará em impedimento na hora do gol?
O sentimento que o Brasil viveu na Copa do Mundo, é o mesmo que ele vai continuar sentindo nas eleições de outubro. Um vazio, uma dúvida atroz, uma sensação de impotência, que acabará levando o resultado às abstenções, votos nulos e em branco que se viu nas eleições suplementares que aconteceram em alguns locais, justamente em meio à Copa do Mundo de Futebol.
Se a descrença com o árbitro de vídeo se alardeou, imagina com o “árbitro de urna”!!!
O Brasileiro que torceu “meia boca” nesta Copa do Mundo é o mesmo que vai às urnas em outubro.
Resta saber se o voto que vai “cair” nas urnas estará caindo com a certeza do gol ou com a possibilidade de ser apenas mais uma “firula” do Neymar!
Vai, Brasil!!!!