Evento abriu a oportunidade para a comunidade acadêmica de discutir práticas mais sustentáveis e responsáveis na pecuária tocantinense
Por Fábia Lázaro
O Governo do Tocantins, por meio da Secretaria de Estado do Meio Ambiente e Recursos Hídricos (Semarh), em parceria com o Comitê Pró-Animais e o Centro Universitário Itop (Unitop), promoveu, na última sexta-feira, 21, o 2° Workshop Bem-Estar Animal na Pecuária. O evento, que ocorreu no Auditório da instituição, faz parte do Plano de Ação do Comitê Pró-Animais e foi voltado, principalmente, para estudantes dos cursos de Medicina Veterinária, Zootecnia e Gestão Ambiental.
O 2° Workshop Bem-Estar Animal na Pecuária abriu a oportunidade para a comunidade acadêmica de discutir práticas mais sustentáveis e éticas na pecuária tocantinense, contribuindo para a pecuária responsável e sustentável.
A secretária-executiva do Comitê Pró-Animais, Meriele Oliveira, destacou a importância de levar um tema como este para a comunidade acadêmica. “Foi um momento de troca de conhecimento porque é muito mais do que um dever ético e moral, mas se trata da saúde da pecuária tocantinense, sendo debatida por futuros profissionais que irão estar atuando no mercado”, afirmou.
Palestra ministrada pelo médico-veterinário do Ruraltins, Pericleon Alves Rocha, abordou o tema Saúde e Bem-Estar Animal na Pecuária em que defendeu a Integração Lavoura, Pecuária e Floresta (ILPF).
O workshop contou com duas palestras especializadas: a primeira ministrada pelo médico-veterinário do Instituto de Desenvolvimento Rural do Tocantins (Ruraltins), Pericleon Alves Rocha, com o tema Saúde e Bem-Estar Animal na Pecuária em que defendeu a Integração Lavoura, Pecuária e Floresta (ILPF). O médico veterinário destacou ainda a importância do projeto de REDD neste contexto que está sendo trabalhado pelo Semarh, em que visa justamente essa redução das emissões, contribuindo para a manutenção das florestas e com compensação financeira por isto.
“Esses animais tinham acesso à alimentação e sombra, o que, segundo estudos científicos, poderia contribuir para um ganho de peso diário adicional de 90 a 100 gramas. Além disso, a disponibilidade de sombra e água poderia aumentar a produção de leite. O conceito de Carne Carbono Neutro, desenvolvido pela Embrapa, estava diretamente relacionado a essa abordagem sustentável da pecuária”, explicou Pericleon Rocha.
A segunda palestra abordou "A Importância da Pecuária no Agronegócio Tocantinense", ministrada pelo engenheiro agrônomo e gestor da Terra Forte Centro de Negócios, Rafael Naves. O evento também reuniu estudantes do Centro Universitário Católica do Tocantins (UniCatólica), do Centro Universitário Luterano de Palmas (Ulbra-Palmas) e do Instituto Federal do Tocantins (IFTO).
Encontro buscou fortalecer a parceria institucional
Por Sara Cardoso
Na tarde desta segunda-feira, 24, os delegados de polícia da 6ª Delegacia Regional de Polícia Civil (DRPC - Porto Nacional) se reuniram com a juíza Umbelina Lopes Pereira Rodrigues, titular da 2ª Vara Criminal da Comarca de Porto Nacional, para tratar de aspectos fundamentais para o aprimoramento da atuação da Polícia Civil e a otimização da comunicação com o Judiciário.
A reunião ocorreu na sede da Delegacia Regional de Porto Nacional e na ocasião os delegados sugeriram meios de ampliar os serviços policiais e criminais de maneira a fortalecer o combate à criminalidade em toda a comarca.
“Debatemos sobre os procedimentos policiais, tratamos da estrutura das nossas unidades, identificando pontos que podem ser melhorados para proporcionar um atendimento mais eficiente à população, e ainda abordamos meios de melhorar os fluxos de comunicação entre o Judiciário e a Polícia Civil, com o objetivo de facilitar a tramitação dos processos e aumentar a rapidez nas respostas às demandas judiciais. Acredito que este encontro fortaleceu ainda mais a parceria institucional e trouxe perspectivas positivas para a construção de um sistema de justiça mais ágil e eficaz”, destacou o delegado regional de Porto Nacional, Fabrício Piassi Costa.
O acordo foi feito sem licitação
Com site Plenonews
O Tribunal de Contas da União (TCU) deu um passo firme ao exigir esclarecimentos do governo federal sobre um contrato de R$ 478,3 milhões firmado com a Organização dos Estados Ibero-Americanos (OEI) para a organização da COP30, a Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas, que será realizada em Belém, no Pará, em 2025. A decisão veio em 18 de março de 2025, quando a área técnica do órgão identificou possíveis irregularidades no acordo, assinado em dezembro de 2024 sem processo licitatório.
A justificativa para a dispensa de licitação é o fato de a OEI ser uma entidade internacional, mas o TCU questiona a falta de transparência nos critérios que definiram o valor e a escolha da organização. O contrato, que tem vigência até 30 de junho de 2026, prevê ações administrativas, organizacionais, culturais, educacionais, científicas e técnico-operacionais para o evento. A magnitude financeira e os pagamentos antecipados, como os R$ 20,7 milhões registrados antes e logo após a formalização, levantaram suspeitas de má gestão de recursos públicos. O governo, liderado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva, agora terá de apresentar justificativas detalhadas para evitar que o caso se torne um entrave na preparação da conferência global.
Contexto do acordo com a OEI
A escolha da OEI para organizar a COP30 reflete uma estratégia do governo federal de recorrer a organismos internacionais para grandes eventos, prática que dispensa licitações com base em acordos de cooperação técnica. A organização, sediada na Espanha, atua há décadas em projetos de educação, ciência e cultura na Ibero-América, e o Brasil é um de seus membros fundadores desde 1949. No entanto, o TCU destacou que o país participa de outros organismos internacionais que poderiam ter sido considerados, questionando por que a OEI foi selecionada de forma discricionária. O contrato foi assinado pela Secretaria Extraordinária para a COP30, vinculada à Casa Civil, e inclui um plano de trabalho amplo, mas sem detalhes públicos sobre a composição do valor de quase meio bilhão de reais.
Além disso, o histórico recente da OEI com o governo Lula chama atenção: desde o segundo semestre de 2024, foram firmados cinco acordos totalizando cerca de R$ 600 milhões, um salto expressivo em relação aos R$ 50 milhões contratados nos governos anteriores de Dilma Rousseff, Michel Temer e Jair Bolsonaro. Esse crescimento coincide com a gestão de Rodrigo Rossi na OEI e a passagem de Leonardo Barchini, ex-diretor da entidade, para o cargo de secretário-executivo do Ministério da Educação, o que alimenta especulações sobre possíveis influências no processo.
Desdobramentos e impactos na gestão pública
A intervenção do TCU traz à tona uma discussão mais ampla sobre a transparência e a eficiência na administração de recursos públicos no Brasil, especialmente em eventos de grande porte como a COP30. O tribunal apontou que a falta de estudos comparativos com preços de mercado e a ausência de justificativas claras para o montante contratado violam princípios constitucionais como economicidade e eficiência. Além disso, os pagamentos de R$ 5 milhões em agosto e R$ 15,7 milhões em dezembro de 2024, antes e logo após a assinatura do contrato, sugerem a possibilidade de execução antecipada ou de outro acordo não declarado, o que compromete a legalidade do processo.
A oposição, liderada por figuras como o deputado Zucco (PL-RS) e o senador Rogério Marinho (PL-RN), já acionou o TCU e o Ministério Público, intensificando a pressão sobre o governo. Especialistas em gestão pública alertam que, caso as irregularidades sejam confirmadas, o caso pode gerar atrasos na organização da COP30 e desgaste político para o governo Lula. Por outro lado, a OEI defende sua capacidade de gestão, destacando seu histórico em eventos internacionais, enquanto a Secretaria Extraordinária para a COP30 afirma que a contratação seguiu o Decreto 11.941/2024. A resposta do governo será crucial para determinar o rumo dessa polêmica.
Perspectivas para o futuro da COP30
A investigação do TCU coloca o governo federal em uma posição delicada às vésperas de um evento que pretende posicionar o Brasil como líder global na agenda climática. A COP30 é vista como uma oportunidade para o país demonstrar compromisso com a sustentabilidade, mas o imbróglio em torno do contrato com a OEI pode ofuscar esse objetivo se não houver uma solução rápida e transparente. O governo terá de apresentar esclarecimentos detalhados sobre os critérios de escolha da OEI, a composição do valor contratado e os pagamentos antecipados, sob o risco de o TCU recomendar a suspensão do acordo.
Enquanto isso, a sociedade civil e os parlamentares acompanham de perto, exigindo que os recursos públicos sejam utilizados de forma responsável. Para o futuro, o desfecho desse caso pode influenciar a forma como o Brasil conduz parcerias internacionais em eventos globais, reforçando a necessidade de processos mais rigorosos e competitivos. A expectativa é que a resposta do governo, aguardada nos próximos dias, traga luz sobre as intenções administrativas e permita que a preparação da COP30 siga sem maiores turbulências. Até lá, o caso segue como um teste de gestão para a atual administração, com impactos que vão além do evento em si.
HOJE, SEGUNDA- FEIRA 24 DE MARÇO, UM SENADOR TOCANTINENSE PRESIDE O SENADO
Com uma trajetória que começou na Câmara Municipal de Palmas e, hoje, chega à presidência do Senado Federal, Eduardo Gomes crava, definitivamente, se u nome na história política do Tocantins, estado caçula do Brasil.
Aliado do governado Wanderlei Barbosa, Eduardo Gomes representa, com humildade e sabedoria o povo tocantinense, a população dos 139 municípios e torna-se uma chave-mestra, que abre todas as portas do governo federal aos tocantinenses.
GOIANYR BARBOSA, UM HOMEM ÍNTEGRO
A prisão equivocada do jornalista tocantinense Goianyr Barbosa foi, cruelmente, usada pela oposição para tentar atingir o Palácio Araguaia, com fake News fazendo pré-julgamentos completamente rasos quanto ao embasamento jurídico.
O Observatório Político de O Paralelo 13 aguarda a conclusão das investigações referentes a questão envolvendo Goianyr Barbosa, trazendo a verdade sobre o mal entendido que levou à sua prisão, que irão comprovar a total idoneidade do jornalista.
BRAVATAS DE THIAGO BARBOSA
As conversas do jovem advogado Thiago Barbosa Thiago Barbosa encontradas no aparelho celular do desembargador investigado pela Polícia Federal, soam mais como bravatas de um jovem inexperiente do que comprovação de crime.
Obviamente tudo deve ser apurado pela Polícia Federal, para que não restem dúvidas quanto ao grau de participação em crimes de todos os investigados.
E que esse flagrante de inexperiência e arroubo juvenil, sirva de exemplo, para o resto da vida profissional e pessoas de Thiago Ribeiro, demonstrando que quem acha que sabe demais, na verdade, não sabe nada...
CONDENAÇÃO DE BOLSONARO É QUESTÃO DE TEMPO I
A Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal (STF) vai dedicar três sessões, entre terça (25) e quarta-feira (26), para decidir se aceita denúncia contra o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e outros sete acusados de tentativa de golpe de Estado em 2022.
Segundo a Procuradoria-Geral da República (PGR), essas pessoas fazem parte do "núcleo crucial" da organização criminosa. Integram esse grupo: Jair Bolsonaro, ex-presidente; Alexandre Ramagem, ex-diretor-geral da Agência Brasileira de Inteligência (Abin); Almir Garnier Santos; ex-comandante da Marinha do Brasil; Anderson Torres; ex-ministro da Justiça e ex-secretário de Segurança Pública do Distrito Federal; General Augusto Heleno; ex-ministro do Gabinete de Segurança Institucional da Presidência; Mauro Cid; ex-chefe da Ajudância de Ordens da Presidência; Paulo Sérgio Nogueira, ex-ministro da Defesa; e Walter Souza Braga Netto, ex-ministro da Casa Civil.
CONDENAÇÃO DE BOLSONARO É QUESTÃO DE TEMPO II
Os cinco ministros da Primeira Turma vão decidir se recebem ou não a denúncia contra Bolsonaro e os sete aliados. Os oito são acusados de terem cometido cinco crimes: golpe de Estado, abolição violenta do Estado Democrático de Direito, organização criminosa armada, dano qualificado e deterioração de patrimônio tombado.
Se for rejeitada, a acusação será arquivada. Se a acusação for aceita pela Primeira Turma, será aberta uma ação penal e os denunciados vão se tornar réus no tribunal.
LÍDER DO PL ACREDITA EM APROVAÇÃO DA ANISTIA
O líder do PL na Câmara, deputado Sóstenes Cavalcante, afirmou neste domingo, 23, em entrevista ao Estadão que contabiliza atualmente o apoio de mais de 310 deputados favoráveis a anistia para os presos do 8 de Janeiro. A declaração se deu após a divulgação do Placar da Anistia do Estadão, levantamento exclusivo entre os parlamentares da Casa. Para Sóstenes, os 95 deputados que não quiseram responder à pesquisa até o momento vão apoiar o projeto no momento em que for à votação. Eles se somariam, segundo ele, aos 176 deputados que disseram "sim no levantamento". Outros 116 disseram não e 126 não deram retorno.
"Esses deputados de partidos do Centro virão conosco tão somente vejam a assinatura dos líderes partidárias. Alguns deles talvez não vão declarar voto antecipadamente porque podem ter algum processo no STF, algum cuidado, mas na hora do voto vai votar com a gente", disse Sóstenes.
LINDBERGH FARIAS RECHASSA HIPÓTESE DE ANISTIA
O líder do PT na Câmara, Lindbergh Farias (RJ), reiterou à imprensa que a prisão do ex-presidente Jair Bolsonaro por tentativa de golpe de Estado é uma questão de tempo e rechaçou a ideia de anistia a ele, militares de alta patente de seu entorno que conspiraram contra a democracia, além dos terroristas que atacaram e depredaram as sedes dos três Poderes em 8 de janeiro de 2023.
Em discurso no plenário da Câmara, em resposta a parlamentares da extrema direita que, sem nenhuma base legal, pediram o impeachment do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, Lindbergh os acusou de levantar uma cortina de fumaça para encobrir a iminente prisão de Bolsonaro. “Eles têm abstinência de golpe”, ironizou o líder do PT.
“LULA 3 ESTÁ LEVANDO PAÍS PARA ABISMO” I
“Acuse-os do que você faz, chame-os do que você é!” Com essa frase em artigo publicado no site jornalístico “Poder360”, o senador Rogério Marinho (PL/RN) começa a traçar o perfil do governo Lula em apenas dois anos de gestão. “Receitas pusilânimes e moral política da esquerda estão perdendo espaço no mundo e o movimento chegará ao Brasil, derrubando Lula e o PT”, avalia o líder bancada de oposição no Senado Federal.
O senador Rogério Marinho inicialmente diz, no artigo publicado na segunda-feira 20), que “essa frase, independente de quem a disse, reflete uma máxima da esquerda – opera como o batedor de carteira que sai gritando “pega ladrão”– e resume o triste momento político que vive o Brasil. Atualmente, 2 dos Poderes da República, junto com grandes veículos de imprensa, trabalham para desumanizar a oposição ao governo federal”.
“LULA 3 ESTÁ LEVANDO PAÍS PARA ABISMO” II
As afirmações do senador Marinho são baseadas no péssimo momento por que passa o presidente Lula em relação à avaliação popular do seu terceiro governo.
Até no Nordeste, reduto eleitoral que sempre consagrou as vitórias eleitorais de Lula, a avaliação do “péssimo ou ruim” já bateu na casa dos 53% e a tendência é que continue em queda livres.
Sem outra bandeira política senão ver Bolsonaro na cadeia, quesitos como inflação e índices econômicos no seu terceiro governo foram deixados ao Deus dará e, agora, só resta botar panos quentes e esperar que as análises da jornalista Míriam Leitão, da GloboNews, mantenham a parte dos eleitores petistas crentes de que está tudo bem./
PT TENTA REAGIR NO NORDESTE
Após o anúncio da direita sobre plano de avançar em estados do norte e do nordeste brasileiro, pesquisa realizada pela Quaest mostra avanço de queda de popularidade de Lula na região que historicamente é base eleitoral do petista.
Na Bahia, a insatisfação com a gestão petista aumentou 18 pontos percentuais em relação à pesquisa realizada em dezembro do ano passado, passando de 33% para 51%. Já em Pernambuco, o índice de desaprovação passou dos mesmos 33% para 50%.
O objetivo de aliados do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) é eleger mais políticos no território em que o hoje o atual presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, te, eleitorado cativo. Em entrevista à Itatiaia, o deputado federal Nikolas Ferreira (PL) admitiu que a direita planeja ampliar sua área de atuação. “Vamos, claro, vamos para o Nordeste, vamos para o Norte”, afirmou o deputado federal Nikolas Ferreira (PL) em entrevista à Itatiaia.
Iniciativa visa aliviar as finanças de trabalhadores e beneficiar até 47 milhões de empregados do setor privado
Por Marina Verenicz
A ministra-chefe da Secretaria de Relações Institucionais, Gleisi Hoffmann, anunciou em suas redes sociais, neste sábado (23), a criação de um novo programa de crédito consignado do governo Lula (PT), que promete aliviar a situação financeira de quem enfrenta dificuldades, especialmente com as altas taxas de juros.
Em um vídeo publicado no Instagram, Gleisi destacou que o novo programa é uma alternativa viável para quem precisa de crédito, mas não pode arcar com altas taxas. “Apertou o orçamento? O juro tá alto? Pega o empréstimo do Lula”, afirmou a ministra, apresentando a nova linha de crédito.
A principal inovação do programa é a facilidade de acesso. Segundo Gleisi, o empréstimo pode ser solicitado diretamente pelo aplicativo da Carteira de Trabalho Digital, com ofertas disponibilizadas em até 24 horas, e o pagamento será descontado automaticamente da folha salarial. Isso torna a operação mais segura para os bancos e possibilita taxas de juros menores.
A ministra também ressaltou que, a partir de 25 de abril, quem já possui um crédito consignado poderá migrar para o programa, aproveitando a taxa mais baixa do empréstimo oferecido pelo governo: “Trocando os juros mais altos que você está pagando pela taxa mais em conta do empréstimo do Lula”, disse ela.
O novo modelo de crédito consignado estabelece que até 10% do saldo do FGTS e 100% da multa rescisória possam ser utilizados como garantia, diminuindo o risco de inadimplência e permitindo condições mais acessíveis para os trabalhadores.
Além disso, o crédito consignado tem limite de até 35% do salário para as parcelas, com foco em funcionários públicos e beneficiários do INSS, que possuem um perfil de maior segurança para os bancos. O programa também será expandido para o setor privado, beneficiando até 47 milhões de trabalhadores em todo o Brasil, incluindo empregados domésticos, rurais e microempreendedores individuais (MEIs).
Fernando Haddad, ministro da Fazenda, também comentou a medida nesta segunda-feira (24), afirmando que o programa visa fazer valer a justiça financeira, garantindo acesso ao crédito com condições mais justas e facilitadas para a população.
“Por que o trabalhador do setor privado não pode ter o mesmo benefício do servidor público e dos aposentados? Não foi a dívida que superendividou a pessoa, foram os juros”, disse o ministro durante o evento Rumos 2025, promovido pelo jornal Valor Econômico.