Nesses dias tenebrosos em que a dor dilacera almas e corações, fazendo da saudade um sentimento de convivência diuturno; em que famílias são dizimadas, apanhadas por uma pandemia letal, há no horizonte a suavidade dos ventos que sopram esperanças, que alicerça renovação de crenças, e solidifica apego ao viver de uma vida ancorada no acolhimento, na fraternidade, no fazer gratidão, no abraçar os desassistidos e desiludidos com o momento que vivenciamos. Essa esperança de novas conquistas e vida renovada, fortalece os indestrutíveis laços familiares de dona JACI AIRES GOMES, a popular “Dona Maninha”, que neste 29 de março celebra 90 anos abraçada no pensamento de filhos, filhas, genros, noras, netos bisnetos e demais familiares.
Da Redação
Antônio Carlos , José Carlos , Maria Cristina,Sandra Regina e Carlos Eduardo
Dona Jaci, filha de família tradicional de Porto Nacional, abriu os olhos para o mundo na icônica e centenária Rua do Cabaçaco, que desde os primeiros dias da cidade abriga um casario rebuscado, com suas portas e janelas abertas para receber o sopro da fé, tangido pela imponência da Catedral Nossa Senhora das Mercês. Dali, influenciada pelas novidades estabelecidas nos centros mais desenvolvidos, no principiar dos anos de 1950, se formou em Enfermagem, no Colégio Interno de Uberaba, Minas Gerais, e após 8 anos de namoro registrado em cartas, se casou com José Gomes dos Santos (In memorian”, e em São Paulo deram os primeiros passos para construir uma família balizada no respeito, na decência, no carinho, no amor e principalmente na fé cristã.
Novamente em solo portuense a admirada e respeitada “Dona Maninha”, se constituiu numa profissional de referencia no Hospital da Osego, uma das únicas unidades de saúde com porte médio do antigo Norte Goiano. Desse importante trabalho, reconhecido por toda esta secular coletividade, ao lado do esposo José Gomes, criou e educou uma prole formada por homens e mulheres da mais elevada postura cidadã, com destaque em expressivas áreas profissionais do Tocantins.
Os 10 filhos: Antônio Carlos, Cristina, José Carlos, Sandra, Jeremias, Edite, Terezinha, Zildinha, Carlos Eduardo, e Chiquinho, redesenharam a Família Gomes dos Santos, e ombreados por esposos e esposas: Lita, Pedro, Shirley, Juraci, Rosangela, Weber, Pauliceia, Jaine, Alex, Ricardo, então presentearam “Dona Maninha”, com 31 netos e 20 bisnetos, o que significa rejuvenescimento nos sonhos e uma marca indelével na rica e bela trajetória dessa incrível mulher, que soube ser uma amável filha, especial esposa, imã zelosa e admirável mãe, além de se entregar na construção de esperanças para seus pacientes, necessitados do acolhimento, e que nunca foi negado.
Que Deus continue a promover proteção e essa admirada cidadã portuense, e cumpra de luz todos em sua volta. Parabéns, “Dona Maninha” e que esta data se concretize na busca da continuação desta proveitosa e sublime caminhada.
Ex-juiz foi considerado parcial pelo STF em caso de Lula; ele diz que operação pode ter erro 'aqui ou ali', mas não intencional
Com Estado de Minas
O ex-juiz Sergio Moro afirmou neste domingo (28) não ter arrependimentos por seu trabalho no âmbito da Lava Jato, apesar da decisão recente do STF (Supremo Tribunal Federal) que considerou sua atuação parcial em caso do ex-presidente Lula.
“Não me arrependo de nada. Pelo contrário. Tenho muito orgulho do que foi feito na Operação Lava Jato”, afirmou.
O ex-ministro da Justiça do governo Jair Bolsonaro até admitiu a possibilidade de erros na Lava Jato, mas não propositais. “Pode ter tido algum erro aqui ou ali. Mas algum abuso, algo intencional? Nada.”
Ao participar de live promovida pelo grupo Parlatório, com a presença de empresários e políticos, Moro disse ser necessário desmistificar a narrativa de criminalização, de que haveria um conluio de um juiz malvado com procuradores ambiciosos com intuito de prejudicar políticos.
“Quando se fala em criminalização da política pela Lava Jato, isso é uma grande bobagem. O que havia são pessoas que receberam ou que pagaram suborno”, afirmou.
Depois do que chamou de desabafo, Moro encerrou: “Dá para tocar [Edith] Piaf [cantora francesa] ao fundo. Non, je ne regrette Rien. Não me arrependo de nada. Foi um trabalho importante, reconhecido pela população brasileira”.
Essa é a primeira vez que Moro se manifesta presencialmente sobre a decisão da Segunda Turma do Supremo Tribunal Federal pela parcialidade do ex-juiz na condução do caso do triplex de Guarujá (SP), que havia levado à condenação de Lula por corrupção passiva e lavagem de dinheiro.
Na última quarta (24), o ex-juiz divulgou uma nota sobre a decisão do STF, ocorrida na véspera, e disse que tinha “absoluta tranquilidade” sobre as decisões.
Neste domingo, embora não tenho citado especificamente a decisão do STF sobre sua conduta, Moro chamou de “muito ruim” a decisão que retirou de Curitiba a competência para julgar Lula.
“Sempre tratei o STF com o máximo respeito, mas a decisão de revisão da jurisprudência das execuções da primeira instância foi uma decisão errada, uma decisão infeliz.”
Moro se referia à decisão do ministro Edson Fachin que, no início deste mês, determinou a anulação de todas as condenações proferidas contra o ex-presidente Lula pela 13ª Vara Federal da Justiça Federal de Curitiba, responsável pela Lava Jato.
Lula, 75, tinha sido condenado em duas ações penais, por corrupção e lavagem de dinheiro, nos casos do tríplex de Guarujá (SP) e do sítio de Atibaia (SP).
Em decisão que será julgada pelo plenário do Supremo em 14 de abril, Fachin argumentou que os delitos imputados ao ex-presidente não correspondem a atos que envolveram diretamente a Petrobras e, por isso, a Justiça Federal de Curitiba não deveria ser a responsável pelo caso. Ele determinou que os casos sejam reiniciados pela Justiça Federal do Distrito Federal.
Assim, as condenações que retiravam os direitos políticos de Lula não têm mais efeito e ele pode se candidatar nas próximas eleições, em 2022. Lula estava enquadrado na Lei da Ficha Limpa, já que ambas as condenações pela Lava Jato haviam sido confirmadas em segunda instância.
Na live deste domingo, Moro se defendeu da acusação de parcialidade: “Quando se fala em abusos e excessos, temos que ir aos fatos”, disse. O ex-juiz afirmou que 20% dos acusados pela Lava Jato foram absolvidos e perguntou. “Cadê o conluio?”
Ao falar do combate à corrupção no Brasil, Moro afirmou que, nos últimos anos, “houve retrocessos em relação a leis, jurisprudências e processos simbólicos”.
Segundo Moro, a Lava Jato mostrou que não estamos fadados ao fracasso no combate à corrupção. Ele afirmou ainda que a luta contra corrupção é resultado de avanços, inclusive do próprio STF no julgamento do mensalão. Mas “tem sofrido agora esse retrocesso”.
“Temos que nos perguntar hoje onde estão os bons exemplos. O que foi feito em matéria de combate à corrupção como bons exemplos, considerando os últimos acontecimentos? Que tipo de mensagem estamos passando para dentro e fora do país?”
A decisão da Segunda Turma do STF foi tomada por 3 votos a 2, após mudança de posicionamento da ministra Cármen Lúcia.
A turma julgou procedente o habeas corpus em que a defesa do petista pedia a declaração da suspeição de Moro e decidiu anular a ação do tríplex —ficam nulos todos os atos do ex-juiz.
Gilmar Mendes e Ricardo Lewandowski foram os outros dois ministros do colegiado a votar contra Moro. Os votos derrotados foram os de Kassio Nunes Marques e Edson Fachin, relator da Lava Jato no Supremo.
Embora os ministros tenham frisado em seus votos que a decisão vale para o caso tríplex, há um temor entre defensores da Lava Jato de que ela abra caminho para anulação de outros processos da força-tarefa. Advogados de outros investigados já se preparam para apresentar pedidos similares ao de Lula.
A transmissão da live contou com a participação do ministro do Meio Ambiente, Ricardo Sales, e do ex-ministro da Saúde Luiz Henrique Mandetta, além de empresários. Os ex-presidentes Fernando Henrique Cardoso (PSDB) e Michel Temer (MDB) fizeram a abertura do encontro virtual. Ambos minimizaram a ameaça de retrocesso no combate à corrupção no Brasil.
Com cerca de 225 participantes do grupo, Moro admitiu que muitos consideraram errada sua decisão de deixar a toga para ocupar o Ministério da Justiça, mas disse ter visto no convite de Bolsonaro uma oportunidade de construir políticas públicas para combate à corrupção. “Quando vi que não tinha chance de acontecer dentro do governo que eu ocupava, saí.”
Além de proibir o povo de sair às ruas, o decreto de calamidade pública permite o confisco das casas
POR AUGUSTO NUNES
Os governadores não ficam em casa. Ordenam aos outros que fiquem — e tratem de distrair-se com o que for possível para que eles continuem a movimentar-se sem vigilância no jogo em que somos sempre os derrotados. Dão entrevistas, convocam reuniões e planejam em má companhia as próximas espertezas oficialmente destinadas a combater a pandemia de coronavírus.
Os monarcas provincianos estão cada vez mais atrevidos, acaba de confirmar o estado de calamidade urdido pelo governador de Sergipe, Belivaldo Chagas. Para quem não sabe, estado de calamidade é o nome de batismo da obscenidade jurídica cujo filhote mais recente tem a alcunha de Covidão. Essa vigarice permite a um reizinho regional suspender o pagamento do que deve, embolsar gordas verbas federais, fazer compras sem licitação e desviar alguns bilhões extorquidos dos pagadores de impostos. Tudo isso se repetirá em Sergipe caso não seja atirado à lata de lixo o papelorio assinado por Belivaldo.
Tudo isso e muito mais: a partir de 4 de abril, o governador também poderá, nos 180 dias seguintes, "requisitar bens móveis e imóveis privados, serviços pessoais e utilização temporária de propriedade particular". Em resumo: durante seis meses, para garantir a vitória sobre o vírus chinês, o direito de propriedade deixará de existir em Sergipe. Logo a trapaça será reprisada no restante do país: a turma nunca perde a chance de copiar um péssimo exemplo.
Os farsantes já aboliram com alarmante frequência o direito de ir e vir. Há quase um ano confiscaram o direito de trabalhar e o direito de estudar. Se revogarem o direito de propriedade, terão chegado à perfeição. Em 2020, os belivaldos nos proibiram de circular pelas ruas quando bem entendêssemos. Agora querem expulsar-nos de casa — se assim recomendar o combate à pandemia. Haja cinismo
Versamune está sendo desenvolvida em parceria entre a Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto da USP, a Farmacore e a PDS Biotechnology
Por Eduardo Simões
A Agência Nacional de Vigilância Sanitária informou neste domingo que fez exigências à Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto da Universidade de São Paulo (USP) no processo de análise do pedido para realização de testes clínicos de fases 1 e 2 da potencial vacina contra Covid-19 Versamune.
"As exigências não suspendem a análise das demais informações apresentadas pelas desenvolvedoras da vacina", disse o órgão regulador em nota, sem entrar em detalhes sobre as exigências feitas.
A Versamune está sendo desenvolvida em parceria entre a Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto da USP, a empresa brasileira Farmacore e a norte-americana PDS Biotechnology.
O pedido de autorização para os testes em Fases 1 e 2, nas quais são testadas a segurança e a resposta imune induzida pela vacina em um número reduzido de voluntários, foi entregue à Anvisa na última quinta-feira, disse a agência.
A Versamune conta com apoio do governo federal e o ministro da Ciência e Tecnologia, Marcos Pontes, afirmou na sexta-feira que os ensaios clínicos de Fases 1 e 2 serão realizados com 360 pessoas, ao longo de cerca de três meses.
Posteriormente, serão realizados os ensaios clínicos de Fase 3, com número de voluntários de 20 mil a 30 mil, para testar a eficácia da vacina, de acordo com o ministro.
Para a realização da Fase 3 é necessária uma nova autorização da Anvisa.
No sábado, 27, o Estado contabilizou 1.112 novos casos de Covid-19, sendo 363 das últimas 24h. O restante é de exames coletados em dias anteriores e que tiveram seus resultados liberados ontem
Com Agências
O recorde anterior tinha sido registrado nesta sexta-feira (26), quando 27 mortes foram registradas em 24 horas.
Segundo a Secretaria de Estado da Saúde (SES), com a atualização o estado passou a somar 138.206 casos positivos e 1.942 óbitos.
De acordo com a SES, do total de novos casos, 363 foram registrados nas últimas 24 horas. O restante são exames coletados em dias anteriores, mas que só tiveram os resultados liberados nesta sexta-feira (26).
A maioria dos casos diagnosticados foi na faixa etária entre 20 e 39 anos (407), seguida pelas pessoas com 40 e 59 anos (371).
PORTO NACIONAL
A Secretaria Municipal de Saúde de Porto Nacional (SEMUS), por meio da Vigilância em Saúde e do Comitê de Vigilância Epidemiológica (CVE), informa a situação da COVID-19. A Vigilância Epidemiológica de Porto Nacional informa que, até `as 12h do dia 27 de março de 2021, totaliza 15154 notificações para Síndrome Gripal (SG) e Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG), onde estão inclusos também os casos suspeitos para COVID-19, onde, por meio de mexames laboratoriais e pela clínica foram 8698 descartados, 264 em análise, 6192 confirmados, 5038 recuperados e 112 óbitos para COVID-19, o que aponta uma letalidade de 1,8%