Estamos em contagem regressiva para o fim do segundo ano do segundo mandato de Wanderlei Barbosa, um portuense que, de forma brilhante, ascendeu na vida política, de vereador portuense a governador reeleito, que por decisão pessoal deu continuidade e entregou pronta a obra da nova ponte sobre o Rio Tocantins, em Porto Nacional, iniciada no governo de Mauro Carlesse, recapeou as rodovias que ligam a cidade à Monte do Carmo, Brejinho de Nazaré, Natividade, Fátima, à BR-153 e à Palmas, e mantém seu gabinete no Palácio Araguaia aberto a todos os parlamentares que o procuram, principalmente os portuenses, e que em seu governo tem todas as emendas impositivas dos parlamentares estaduais pagas
Por Edson Rodrigues
Enquanto isso, todos os parlamentares portuenses, sejam federais, sejam estaduais, estranhamente mantém um profundo silencio em relação à tão necessária construção de um Hospital Regional na Capital da Cultura Tocantinense.
Os representantes políticos de Porto Nacional precisam abrir suas mentes – e a capa dos olhos – e dar motivo para buscar suas reeleições em 2026. Não há, hoje, de forma efetiva, um representante político portuense de quem possamos nos orgulhar por sua ação pelo município.
CRÍTICA CONSTRUTIVA
Não estamos aqui para falar mal de nenhum dos representantes portuenses nos parlamentos federal ou estadual, mas fazendo uma crítica construtiva, pois todos eles têm mais dois anos de mandato, assim como Wanderlei Barbosa.
Uma crítica que se torna ainda mais construtiva e direta quando o assunto é a construção do novo Hospital Regional de Porto Nacional. A saúde da Capital da Cultura Tocantinense, que por décadas foi um porto seguro para as regiões central e sudeste do Estado, hoje, melancolicamente, está, ela própria na UTI.
36 anos após a criação do Estado do Tocantins, nenhum dos representantes portuenses que ocuparam cargos eletivos na Assembleia Legislativa ou no Congresso Nacional dedicou um centavo sequer, via emenda impositiva ou emenda de bancada, para a construção de um novo Hospital Regional em Porto Nacional. Uma situação que, no passado, enchia de orgulho a sociedade portuense, formada pelos pais, avós e bisavós desses parlamentares, pois a cidade era referência em Saúde Pública e recebia pacientes de mais de 22 cidades do Estado e de outras regiões do País, e deu sustentação ao aumento da população com a criação do Tocantins e com a construção da Capital, Palmas.
Hoje, é a saúde pública de Porto Nacional que precisa de atendimento “médico”, pois está na UTI, entubada e sem perspectiva, por falta de investimento em equipamentos, laboratórios, centros cirúrgicos e UTIs.
ARAGUAINA E GURUPI
As cidades de Araguaína e Gurupi, com importância bem semelhante à de Porto Nacional para a economia do Estado, já tem seus novos Hospitais Regionais em plena construção. A população desses municípios não tem o que reclamar dos seus representantes, pois vieram dos seus parlamentares federais e estaduais as emendas que permitiram a retomada das obras.
Enquanto Porto Nacional ostenta uma grande quantidade de parlamentares federais e estaduais, aqueles poucos, de outros municípios, que realmente trabalham pelo seu povo, fazem os portuenses refletir sobre a qualidade dos políticos que escolheu para lutar por suas demandas nos parlamentos. São poucos levantando milhões e muitos levantando tostões.
O pior é que tem parlamentar portuense que já mandou mais recursos para outros municípios do que para Porto Nacional.
O Observatório Político de O Paralelo 13 aguarda apenas o fim do prazo de indicação e empenho das emendas impositivas de bancada e individuais, no Congresso Nacional e na Assembleia Legislativa, para fazer um demonstrativo de quem é quem na representação política de Porto Nacional.
2025 é um ano que antecede as eleições de 2026, quando serão escolhidos os parlamentares que representarão seus municípios no Congresso Nacional e na Assembleia Legislativa. “Jogar para a torcida” só no fim do mandato é uma coisa que, para os eleitores tocantinenses, já não conta mais. Principalmente para os portuenses que Já deram o recado nas urnas este ano, reelegendo apenas 17% dos ocupantes das cadeiras da Câmara Municipal.
O mesmo pode valer para as eleições estaduais. Se a moda pega....
Fica o alerta!
Nos aguardem...
Por Edson Rodrigues
A situação é de causar dúvida em qualquer observador mais atento, como é o caso do Observatório Político de O Paralelo 13. Depois de figurar entre as melhores prefeitas do Brasil, com direito a homenagem no site do PSDB, seu partido, do qual é presidente estadual, além de presidente nacional do PSDB Mulher, em texto que ressaltava “única prefeita mulher de capitais, a tucana Cinthia Ribeiro, de Palmas (TO), está entre as gestoras de capital mais bem avaliadas do país. Palmas foi apontada como a segunda melhor capital na avaliação do Índice de Desempenho de Gestão Aquila (IGMA). A administração de Palmas é apontada como a segunda com melhor desempenho entre as capitais. Foram avaliados os dados de desempenho fiscal, educação, saúde, infraestrutura e desenvolvimento. Nas áreas fiscal e de educação, obteve mais de 80% de avaliação. O índice geral foi 68,82%”.
Desde então, ela própria assumiu o codinome “Mamis Poderosa” em suas postagens nas redes sociais, em que elencava seus méritos como prefeita.
Mas, após ver “seu” candidato – e de seu esposo, deputado estadual Eduardo Mantoan –,deputado estadual Júnior Geo, a prefeito, ficar em terceiro lugar e fora do segundo turno com sua arquirrival Janad Valcari, também deputada estadual, a Mamis Poderosa resolveu agregar forças ao candidato que enfrentaria – e venceria – Janad, Eduardo Siqueira Campos.
Uma vez vendo sua arquirrival sem chances de ocupar a cadeira que ocupará até o próximo dia 31, era de se esperar que a prefeita de Palmas apenas navegasse pelas águas calmas da bonança e conduzisse um fim de governo de transição tranquilo para o candidato que apoiou no segundo turno.
Mas o que se vê acontecer não tem nada a ver com o esperado. Teria a Mamis Poderosa se transformado em “Mamis Ardilosa”?
EXPLICANDO (OU TENTANDO)
Tá no dicionário: “Ardiloso: que é sagaz, astucioso, manhoso, enganador, velhaco, espertalhão”.
Pois é exatamente com ardilosidade que Cinthia Ribeiro vem desenvolvendo a transição do seu governo para Eduardo Siqueira Campos. Já são vários e vários sinais de que há uma “herança maldita” à espera do novo prefeito de Palmas. Justamente aquele que se elegeu fazendo uma campanha em que não houve sequer uma palavra contra as gestões de Cinthia Ribeiro nem contra ninguém.
Talvez chateada por não ter emplacado nenhum nome de sua confiança na nova gestão, talvez pela proibição, por parte da Justiça, do empréstimo milionário tentado por ela no fim deste mandato, ou do Refis, igualmente em fim governo, ou o TCE ter cancelado uma concorrência de milhões de reais, com forte “cheiro” de ato não republicano, ou, quem sabe, as eleições dos diretores das escolas da rede municipal, também impedida via Justiça, Cinthia Ribeiro tenha trocado o “poderosa” pelo “ardilosa”, praticamente minando o território que seu sucessor, Eduardo Siqueira Campos, terá que trilhar, a partir do próximo dia primeiro de janeiro de 2025.
“EQUIPE ANTIBOMBAS”
Pois será exatamente com uma “equipe antibombas” que Eduardo Siqueira Campos terá que iniciar sua gestão, desarmando os “artefatos explosivos” como ações de primeiríssima necessidade, tornando sem efeito todos os atos ardilosos, sem amparo legal, que foram assinados e publicados no Diário Oficial do Município nos últimos 30, 35 dias de governo de Cinthia Ribeiro.
Certamente Cinthia Ribeiro não deixará seu governo sem reafirmar em seu pronunciamento de despedida todos os seus “feitos” e seus “títulos”, mas não lembrará de nenhum “malfeito” como os citados acima, pois filho feio nunca tem pai, mas todo pai de filho feio tem a “cara de pau” de afirmar, com todas as letras, o quanto ele é “lindo”.
TRANSPARÊNCIA SERÁ A PALAVRA DE ORDEM
Mas, nosso Observatório Político de O Paralelo 13, a imprensa palmense, tocantinense, assim como toda a população, aguardam do prefeito eleito, Eduardo Siqueira Campos, que torne públicas as ações emergenciais que terá que tomar e que dê transparência aos atos de verdadeira sabotagem – intencionais ou não – que encontrará assim que tomar pé da situação real da prefeitura de Palmas.
Da mesma forma devem agir os vereadores eleitos e reeleitos para a nova legislatura, para demonstrar que não são cegos políticos como os que estiveram acompanhando os atos da “Mamis Poderosa” e nada fizeram contra. São apenas oito vereadores reeleitos – 11 não conseguiram suas reeleições – ou seja, serão 15 novos vereadores que terão de dar o exemplo aos que presenciaram a última gestão, e honrar os votos recebidos.
A transparência deve ser a palavra de ordem da nova administração municipal de Palmas.
O que a população de Palmas indicou nas urnas é que quer ver citados como prioridades de governo e de ação no legislativo os problemas deixados por Cinthia Ribeiro Mantoan: estradas vicinais em péssimas condições, dificultando não só o escoamento da produção agropecuária do entorno da Capital, mas até o acesso de serviços emergenciais, como ambulâncias, às propriedades, só para citar um caso mais recente, milhões de reais em dívidas sem empenhos que garantam suas quitações, dentre elas os contratos com a presa que presta – de forma precária e desorganizada, diga-se de passagem – os serviços de transporte público urbano, outros contratos da secretaria de Infraestrutura com fornecedores e prestadores de serviço, dentre muitos outros “papagaios”, devidamente apurados pelo Observatório Político de O Paralelo 13, que deverão ficar sem receber, pois “o fundo do taxo foi raspado”. Aquele mesmo “taxo” que a Mamis citava como “cheio” e devidamente capaz de arcar com as obras e o plano de governo do “seu” candidato.
Segundo o apurado pelo Observatório Político de O Paralelo 13, 90% das dívidas que serão deixadas pela gestão da Mamis Ardilosa não têm empenho, pois foram feitas sem previsão no Orçamento.
Quem forneceu, prestou serviço e tem alguma coisa, ainda, a receber, ficará sem amparo legal e, só na Justiça, para ter chance de receber pelo serviço que prestaram.
Pelo visto, Mamis Ardilosa esperará estar em Brasília, nos braços do PSDB Mulher, que preside nacionalmente, para ser encontrada pelos oficiais de justiça tocantinenses.
Por isso, lançamos a pergunta: por qual motivo a “Mamis Poderosa” virou a “Mamis Ardilosa”? Inveja? Raiva por não ter conseguido inserir alguém de sua confiança no novo governo? Maldade ou sabotagem para dificultar o governo de Eduardo Siqueira Campos?
Só o tempo dirá!
Muito além de uma relação estritamente comercial, o acordo entre Mercosul e União Europeia abrange também questões políticas e sociais
Por Maria Clara Andrade
Foi assinado nesta sexta-feira, 6, o acordo entre o Mercosul e a União Europeia, debatido por mais de 20 anos. O anúncio foi feito durante reunião da cúpula do Mercosul, no Uruguai, com a presença da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen.
Especialistas ouvidos pelo Terra não hesitam em chamá-lo de histórico, apesar de terem opiniões divergentes sobre o que o acordo pode significar para o País no curto e no longo prazo.
O que é o acordo Mercosul-UE?
Muito além de uma relação estritamente comercial, o acordo entre Mercosul e União Europeia abrange também questões políticas e sociais. Porém, pelo viés econômico, as trocas comerciais entre os países do bloco são o que acabam chamando mais a atenção.
Na prática, o acordo pode criar o “maior mercado do mundo”, com cerca de 700 milhões de consumidores envolvidos, segundo explica Igor Lucena, economista e doutor em Relações Internacionais.
O professor de Relações Internacionais da ESPM Roberto Uebel acrescenta que, anualmente, são transacionados bilhões de dólares entre os 27 países da União Europeia. Esse seria, então, o “maior acordo entre blocos do mundo”.
Ele resume a parte comercial do acordo como um “livre acesso”. “Com diminuição de barreiras, isenção de tarifas para a circulação de produtos primários entre os países dos dois blocos, a concessão de licenças exclusivas para os produtores dos dois blocos e também o acesso facilitado aos mercados”, afirma.
Uebel ressalta que o acordo também trata de outros pontos de governança econômica e de questões políticas, que envolvem, por exemplo, o intercâmbio e cooperação técnico-científica entre os dois blocos.
O que deve acontecer depois da assinatura?
Semanas antes da assinatura do acordo, alguns países europeus, com destaque para a França, iniciaram uma campanha de oposição à relação. No país presidido por Emmanuel Macron, há o temor por parte dos agropecuários de que a carne vinda do Mercosul, principalmente do Brasil, tome conta do mercado francês.
A oposição pode vir a ser um empecilho mesmo depois do acordo assinado. Isso porque ainda é preciso passar por algumas etapas para a implementação.
“A gente vai ter 3, 7 meses de ratificações e ele deve ser implementado, se não tiver nenhum problema geopolítico, por volta do final do ano que vem e início de 2026. E ele vai se moldando e se reorganizando pelo prazo de 10 anos”, estima o economista Igor Lucena.
O professor Roberto Uebel detalha os próximos passos: “Após assinado, ele não entra em vigor imediatamente. Ele precisa passar pela aprovação dos parlamentos dos países europeus. Cerca de 15 parlamentos precisam ratificar ele, no mínimo, e precisa passar pelo Parlamento Europeu em Estrasburgo, na França, e também precisa ser ratificado pelos parlamentos dos países do Mercosul. Estamos falando aí, praticamente, de 30 parlamentos que precisam ratificá-lo para entrar em vigor.”
Ou seja, é possível que a França, Polônia, Romênia e quais outros países insatisfeitos tentem agir politicamente para desconfigurar o acordo.
Os preços vão subir ou cair no Brasil?
Sobre os efeitos nos preços, os especialistas ouvidos pelo Terra divergem do que deve acontecer. Na visão a curto prazo, os dois estão otimistas com o acordo, mas o professor Roberto Uebel, da ESPM, teme que, no longo prazo, os preços subam nos mercados brasileiros. Isso porque o mercado de exportação pode se tornar mais atrativo para os produtores de carne, por exemplo, do que o mercado interno.
Ainda assim, Uebel não consegue ser maniqueísta e chamar o acordo de negativo. "O meu olhar de economista, a minha formação, coloca essas ressalvas para o longo prazo. Para o curto prazo, na Europa, já é preocupante, mas aí o meu olhar de cientista político também vê como algo positivo porque é o fortalecimento de instituições, principalmente para o Mercosul. É quase um realismo das relações internacionais", pondera.
Já Igor Lucena vê com bons olhos o efeito que o acordo pode trazer para os compradores de automóveis aqui no Brasil, que seria, para ele, abastecido com produtos melhores, vindos da Europa, e com preços mais competitivos.
“Acho que a indústria brasileira vai ter que se reinventar, porque vai concorrer diretamente com a indústria europeia e sem uma quantidade mínima de impostos no médio prazo. Então, vai ter uma mudança muito grande, né? Vão ter carros mais tecnológicos, mais bem acabados e com preços muito mais atrativos”, afirma.
Chefe do Executivo estadual e o presidente do Porto de Santos, Anderson Pomini, visitaram as instalações da unidade industrial do Grupo Fazendão, em Luzimangues
Por Jarbas Coutinho
O governador do Tocantins, Wanderlei Barbosa, acompanhado do secretário de Estado da Indústria, Comércio e Serviços, Carlos Humberto Lima; e do secretário de Estado da Agricultura e Pecuária, Jaime Café; apresentou nesta quinta-feira, 5, ao presidente do Porto de Santos, Anderson Pomini; e ao gerente de Planejamento Estratégico e Governamental, Rodrigo Tommasi Marinho, as instalações da unidade industrial da Fazendão Agronegócio, localizada em Luzimangues, distrito de Porto Nacional. O objetivo da visita do presidente foi conhecer a infraestrutura da região para expandir as exportações pelo Porto de Santos.
O Complexo Portuário de Santos é o maior da América Latina e está localizado no estuário de Santos, entre os municípios de Santos, Guarujá e Cubatão. A visita do presidente ao estado foi realizada a convite do Governo do Tocantins, como parte da política da gestão de buscar novas possibilidades para impulsionar o escoamento da produção tocantinense.
A visita do presidente ao estado foi realizada a convite do Governo do Tocantins, como parte da política da gestão de buscar novas possibilidades para impulsionar o escoamento da produção tocantinense
Em reunião no Palácio Araguaia Governador José Wilson Siqueira Campos, o governador Wanderlei Barbosa agradeceu a visita dos representantes e destacou a importância do Porto de Santos. “Nós sabemos que o Porto de Santos é o maior do país em movimentação de mercadorias para exportação e nós queremos escoar também por lá. Recebemos produtos de outros estados como o Mato Grosso, do Pará e temos uma logística privilegiada”, pontuou o governador, ao firmar o compromisso de visitar o Porto de Santos para conhecer toda a estrutura.
Na ocasião, o presidente do Porto de Santos, Anderson Pomini, ressaltou que a visita ao Tocantins veio ao encontro do programa Porto Vai até a Fazenda, que objetiva conhecer a origem dos produtos. “Estamos aqui conhecendo a infraestrutura local, as necessidades reais daqueles que produzem e que pretendem escoar para o mundo passando pelo Porto de Santos. Hoje o governador do Tocantins, que é o Wanderlei, investe principalmente nas rodovias e estimula investimentos nas linhas férreas, para que possamos produzir mais e escoar mais pelo Porto de Santos”, pontuou.
O presidente do Porto de Santos, Anderson Pomini, elogiou os investimentos que vêm sendo realizados pela gestão do governador Wanderlei Barbosa no Tocantins
Antes de percorrer as instalações da unidade em Luzimangues, o governador Wanderlei Barbosa e os representantes do Porto de Santos tiveram a oportunidade de acompanhar a apresentação da empresa realizada pelo presidente do Grupo Fazendão, Volney Aquino, que na ocasião agradeceu o chefe do Executivo pelo trabalho que vem realizando e pelo incentivo ao empresariado no estado. “Obrigado pela visita, que nos honra muito. É o progresso chegando e isso nos alegra muito. Com esse trabalho do Governo do Tocantins, vamos crescer a cada dia”, salientou o empresário.
O secretário de Estado da Indústria, Comércio e Serviços, Carlos Humberto Lima, explicou que a visita do presidente do Porto de Santos ao Tocantins faz parte de uma política do Governo do Tocantins de expandir as soluções logísticas. “O Governo do Tocantins, por meio do Pics [Programa de Impulsionamento da Indústria, Comércio e Serviços], busca ampliar os horizontes de todos os setores econômicos do nosso estado, inclusive na questão logística. Então, o que estamos fazendo aqui hoje é buscar novas opções de escoamento para o setor produtivo do Tocantins. Quanto mais opções nós tivermos, melhores serão as condições de competitividade dos nossos empresários tocantinenses”, evidenciou o titular da Secretaria de Estado da Indústria, Comércio e Serviços (Sics).
Grupo Fazendão
A Fazendão Agronegócio constitui uma das maiores empresas do setor agroindustrial da região. O grupo inaugurou recentemente uma indústria de grãos em Luzimangues, distrito de Porto Nacional, com capacidade de esmagar em torno de 800 mil toneladas de soja ao ano, produzindo farelo e óleo degomado.
Em MS, Lula ironiza rejeição do mercado e Simone afirma que querem “afundar o País”
Com Agências
Em Mato Grosso do Sul para a inauguração da maior fábrica de celulose do mundo, no município de Ribas do Rio Pardo, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) aproveitou a ocasião para ironizar a rejeição que seu governo tem sofrido por parte do setor financeiro. Os ministros Rui Costa (Casa Civil) e Simone Tebet (Planejamento e Orçamento) fizeram coro ao chefe e fizeram fortes críticas ao chamado “mercado”.
“Ontem, saiu uma pesquisa dizendo que 90% do mercado, daqueles que acompanham a Faria Lima, são contra o meu governo. Eu já ganhei 10%, porque, nas eleições, eles eram 100% contra. Então, eu já cresci, já ganhei 10% dele”, discursou Lula, na manhã desta quinta-feira (5).
Os ministros Rui Costa e Simone Tebet citaram os crescentes investimentos público e privado que vêm sendo feitos no país e os resultados que já estão sendo observados, entre eles, o crescimento da economia, acompanhado da menor taxa de desemprego e da maior taxa de ocupação da história, além de políticas sociais bem sucedidas, que resultaram na diminuição da evasão escolar.
“Eu não posso acreditar que, com um governo tão bem avaliado como este, o tal do mercado o avalie em 90% como ruim. Isso não é imparcialidade. É jogar contra o país. E quem joga contra o país quer ajudar a afundar o país”, declarou Simone.
O ministro da Casa Civil seguiu a mesma linha crítica adotada por Tebet. “Tempos de comemorar [os resultados recentes da economia], porque aqueles que torcem contra o Brasil diziam que, no ano passado, íamos crescer 1%. Crescemos 3,3%. Esses mesmos pessimistas diziam que o Brasil ia crescer 1,5% [em 2024], mas o Brasil vai fechar o ano crescendo 3,5%”, disse Costa.
Segundo Rui Costa, o crescimento do país tem como origem os investimentos, em parte estimulados pela ampliação de crédito, tanto para pessoas físicas como jurídicas. “O crédito, este ano, foi ampliado em 15% para pessoas físicas. E a massa salarial foi ampliada em 13%, alcançando o maior valor da história desse país”, afirmou.
Uma pesquisa divulgada pelo instituto Quaest, na quarta-feira (4), apontou que a rejeição do governo entre operadores do chamado mercado chegou a 90%. Os embates entre a gestão e os interesses do segmento têm sido um dos principais motivos para que o dólar tenha batido recordes, operando acima de R$ 6 nos últimos dias.
Ainda no seu discurso em Ribas do Rio Pardo, Lula afirmou que irá terminar o mandato com a “economia crescendo, povo consumindo e o mercado reclamando”.
“É esse país que vou entregar, como entreguei em 2010, com a economia crescendo. Nós vamos entregar a economia crescendo, o povo consumindo, o mercado reclamando e as empresas que investem na produção fazendo investimento concreto”, disse o presidente da República.
Com R$ 22,2 bilhões de investimento, a nova fábrica de celulose da Suzano vai aumentar a produção em 20% e gerar três mil novos empregos.