Um recente escândalo sacudiu a indústria láctea brasileira, envolvendo a marca Natville da Laticínios Santa Maria Ltda.
Por: Alana Carvalho
Um recente escândalo sacudiu a indústria láctea brasileira, envolvendo a marca Natville da Laticínios Santa Maria Ltda. A crise começou quando a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), em colaboração com o Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa), identificou severas irregularidades nas práticas de produção da empresa.
As investigações revelaram que os produtos foram fabricados sem as licenças necessárias e em condições sanitárias inapropriadas, levando à adulteração nos rótulos dos produtos. Esta situação preocupante não só compromete a qualidade do produto, mas também representa um perigo iminente à saúde pública.
Anvisa e a Identificação dos Produtos Contaminados
Entre janeiro e maio de 2023, a Anvisa realizou inspeções mais rigorosas na Laticínios Santa Maria Ltda. Essas averiguações expuseram a magnitude dos problemas, principalmente na produção de leites UHT e soro de leite em pó, que não estavam conforme as normas vigentes.
Por que o Controle de Qualidade da Anvisa é Crucial?
O controle de qualidade implementado pela Anvisa é um mecanismo essencial para prevenir que alimentos impróprios cheguem ao consumidor. Este sistema não só assegura a segurança alimentar como também garante a qualidade dos produtos disponíveis no mercado. No caso da Laticínios Santa Maria Ltda., a falta desse rigor resultou em produtos que poderiam comprometer gravemente a saúde dos consumidores.
Medidas Tomadas em Resposta aos Problemas Identificados
Imediatamente após a descoberta das irregularidades, a Anvisa exigiu a suspensão da venda, distribuição e uso dos lotes afetados. Comprometida com a correção dos erros, a Laticínios Santa Maria Ltda. começou o recolhimento voluntário dos produtos implicados. Foram afetados os seguintes itens:
É primordial que os consumidores verifiquem as datas de fabricação e as informações nos rótulos dos produtos lácteos para certificar-se da segurança dos itens adquiridos. Em caso de dúvidas ou para mais informações, a empresa disponibiliza um Serviço de Atendimento ao Consumidor (SAC), onde podem ser obtidos esclarecimentos e assistência.
REFLEXÃO DESTE DOMINGO
Por Edson Rodrigues
A sucessão municipal deste ano iniciou uma nova fase no último dia cinco, com o impedimento dos candidatos a prefeito e a vereador de acompanhar o governador, o prefeito de sua cidade ou outras autoridades constituídas, em entrega de obras, assinaturas de ordens de serviço, inaugurações ou qualquer ato administrativo federal, estadual ou municipal.
Em outras palavras, acabou a fase da “carona”, da “garupa”, do “papagaio de pirata” ou de “fazer graça com chapéu alheio”.
Como o Observatório Político de O Paralelo 13 vem expondo desde o início do processo sucessório, as eleições municipais de 2024 não serão para amadores nem para aventureiros, principalmente nos maiores colégios eleitorais tocantinenses.
Será o primeiro pleito municipal sem as coligações proporcionais, com novas regras para as “sobras” e o quociente eleitorais, já definidas pela Justiça Eleitoral.
O candidato a um mandato eletivo este ano, seja para prefeito ou vereador, terá que estar muito bem-assessorado por profissionais de marketing político, assessoria jurídica, assessoria de comunicação, contabilistas eleitorais, cabos eleitorais inteligentes e preparados, um conselho político ativo e respeitado pelo postulante e, além disso, ter propostas boas e bem fundamentadas.
Será importante, também, que o candidato tenha empatia, simpatia e um bom relacionamento com os principais veículos de comunicação, que são os verdadeiros formadores de opinião e têm credibilidade junto à população.
DEBATES
Toda essa equipe profissional será necessária, também, para deixar os candidatos a prefeito totalmente preparados para os debates. Principalmente para a primeira questão, que será “participar ou não participar do debate”.
Os que decidirem por participar dos debates, devem estar preparados para ter seus passados virados do avesso – principalmente se já exerceram função pública e se teve algum problema com a Justiça do mais leve até casos de corrupção – seu presente em total investigação, assim como sua vida pessoal e pública. Para tudo as respostas devem ser diretas, seguras e críveis, pois isso é o “debate” na sua essência. Além dos projetos e propostas, haverá sempre o espaço para perguntas, e é nessa hora que todos ficam mais expostos. Expostos a surpresas ou expostos para dar respostas diretas, esclarecedoras e pertinentes.
Já quem decidir por não comparecer aos debates, pode até achar que se livra dos riscos de grandes desgastes. Se o candidato for devidamente “limpo” de problemas com a Justiça e de qualquer deslize em sua vida pessoal, a justificativa da ausência pode até ser “digerida” pelos eleitores.
Mas, caso contrário, os seus adversários presentes ao debate terão a oportunidade única de iniciar uma fase desgastante e com muita possibilidade de sangramento contínuo, transformando o ausente em vidraça, atacando-o de todas as formas possíveis, pois não terão quem os interpele ou negue o que quer que falem, e podem “esquartejar”, politicamente, o candidato ausente.
Negar as acusações e rebater os ataques sofridos em um debate apenas, pode até ser plausível, se o candidato tiver um bom projeto de marketing capaz de suplantar os ataques e diluir seus efeitos, mas continuar apenas arrumando desculpas e não comparecendo aos demais debates, pode ser suicídio eleitoral.
Debates sérios, com transparência e preparo, podem ser cruciais para a consolidação da imagem do candidato, criando empatia com o eleitorado e suscitando oportunidades de demonstrar suas qualidades e sua capacidade em assumir o cargo de gestor municipal.
Os eleitores estão abertos a ouvir as propostas e a debater, conjuntamente, os projetos, mas, para isso, precisam, primeiro, confiar minimamente no candidato, independente da cor partidária ou ideologia política.
Um bom desempenho em um debate pode ser definitivo para uma vitória eleitoral.
O EXEMPLO
Em 1995, Cristóvão Buarque era candidato ao governo do Distrito Federal. Sua campanha era tão pífia, que nenhuma empresa de publicidade com experiência em campanhas políticas aceitou fazer sua campanha, por conta dos meros 1,5% de intenção de votos apontados nas pesquisas.
Foi então que um tocantinense entrou para a história do marketing político nacional. O publicitário José Carlos Leitão, à época presidente da Associação dos Proprietários de Empresas de Publicidade do Distrito Federal, se juntou a um amigo da área e começou a produzir peças de marketing para Cristóvão Buarque.
Pouco mais de 40 dias depois, Cristóvão Buarque já apontava como o terceiro colocado nas pesquisas, tecnicamente empatado com o segundo colocado. Foi aí que o plano de governo de Buarque foi encorpado com pitadas pontuais de estratégias de marketing, que deram visibilidade e tornaram as qualidades do seu programa de governo mais evidentes e mais claras, e aos eleitores simplesmente “compraram” a ideia.
A partir desse ponto, veio o Programa Bolsa Família que, mais tarde foi adotado e nacionalizado pelo governo Lula, e Cristóvão Buarque tornou-se líder das pesquisas faltando pouco mais de 20 dias para o dia da eleição.
Cristóvão Buarque foi eleito, seu futuro político, tornou-se notável, com duas eleições para o Senado e José Carlos Leitão, natural de Novo Acordo, tornou-se uma celebridade na área do marketing político e, até hoje, atua na área do aconselhamento político, análise de pesquisas e é uma referência em consultoria em diversos estados do Brasil, com trânsito livre nos principais gabinetes da Capital Federal, principalmente nos do governo do Distrito Federal.
CONCLUSÃO
Com o exposto acima, fica claro que não há candidaturas imbatíveis, muito menos candidaturas sem possibilidade de êxito. Só a voz das urnas é quem decide. Temos diversos exemplos no Tocantins, como Carlos Amastha, em Palmas, Joaquim Maia, em Porto Nacional, Wagner Rodrigues, em Araguaína, e isso só para ficar nos mais recentes casos de viradas históricas em eleições municipais.
Ainda há tempo de buscar profissionalizar as campanhas nas áreas de marketing, comunicação e contábil, buscar a empatia das redações dos veículos de comunicação de credibilidade, montar um conselho político com autonomia e m coordenador de campanha experiente, que tome as decisões na hora que precisar, agradem ou não ao candidato.
A campanha precisa ser descentralizada, mas com autonomia dada a profissionais. Campanha política não pode ser embasada em opinião de baba-ovo, senão, o candidato só vai ouvir o que quer, não o que precisa ouvir.
Fica a dica...
Líder do partido Republicanos no Tocantins, Wanderlei Barbosa tem se destacado no Ranking Nacional de Aprovação desde o início da gestão
Da Assessoria
O governador do Tocantins, Wanderlei Barbosa, continuou com um desempenho impressionante no último levantamento de aprovação dos governadores brasileiros, mantendo-se em segundo lugar com uma taxa de 76,2%, resultado que destaca o impacto positivo de sua administração e o reconhecimento de suas ações por parte dos cidadãos tocantinenses.
Desde o início de seu mandato, Wanderlei Barbosa tem implementado políticas que visam a melhoria das condições de vida no estado. Entre suas principais realizações, estão os significativos investimentos em infraestrutura, avanços na área da saúde e educação. Além de política efetiva de desenvolvimento econômico, que tem atraído novos investimentos e apoiado os empreendedores locais, gerando mais emprego e renda para a população. O que levou o estado a ter um crescimento ímpar, sendo, também, um dos maiores do país.
O levantamento que coloca Wanderlei Barbosa em posição de destaque foi realizado pelo Instituto XYZ e divulgado nesta semana. A pesquisa contou com a participação de milhares de cidadãos de diferentes estados, que avaliaram a gestão de seus governadores em diversos aspectos, como saúde, educação, segurança e infraestrutura.
Além de Wanderlei Barbosa, o ranking também destacou outros governadores bem avaliados. Ronaldo Caiado, de Goiás, lidera a lista com 83,9% de aprovação, seguido por Barbosa. Em terceiro lugar, aparece Ratinho Jr., do Paraná, com 75,7%. Mauro Mendes, do Mato Grosso, e o também republicano Tarcísio de Freitas, de São Paulo, completam o top 5, com 74,5% e 68,7% de aprovação, respectivamente.
Esses resultados não apenas refletem a eficácia das administrações estaduais, mas também o nível de confiança que a população deposita em seus líderes. Segundo o governador Wanderlei Barbosa, a aprovação demonstra que políticas públicas estão alinhadas com as necessidades e expectativas dos tocantinenses. “Somo um governo que trabalha com seriedade e dedicação para promover o desenvolvimento do Tocantins. Nosso foco é continuar trabalhando na construção de um Tocantins melhor”, frisa Wanderlei ao parabenizar toda a equipe de governo pelo trabalho que tem sido executado frente ao Estado.
Com uma gestão pautada na transparência e no diálogo contínuo com o Governo Federal, deputados, senadores, municípios e população, além dos princípios republicanos, o governo de Wanderlei Barbosa tem se destacado como um dos mais bem avaliados do país, refletindo o compromisso com o progresso e o bem-estar de todos os cidadãos do Tocantins.
Da Assessoria
Em um único dia, o presidente do PL Tocantins, senador Eduardo Gomes, anunciou a liberação de mais de R$ 12 milhões em recursos federais para 20 municípios do estado. As áreas beneficiadas são diversas, abrangendo desde infraestrutura rural até investimentos em turismo e esporte.
“Nosso compromisso é trabalhar incansavelmente para levar desenvolvimento a todos os municípios do Tocantins. Esses recursos são fruto de um esforço conjunto com as prefeituras e representam mais ações e obras que vão resultar em qualidade de vida para a população”, afirmou o senador Eduardo Gomes.
Destaque para o Turismo
O setor turístico foi um dos principais contemplados, recebendo um montante de R$ 1,7 milhão. Desse valor, R$ 765.613,00 serão destinados a obras de pavimentação, revitalização de orlas e sinalização turística em Porto Nacional. A capital Palmas também recebeu a liberação de R$ 293 mil para iluminação da ciclovia e reforma do píer no lago, enquanto a orla de Brejinho receberá R$ 382 mil em investimentos.
Agricultura e Esporte também recebem investimentos
Por meio do Ministério da Agricultura e Pecuária, o senador Eduardo Gomes conseguiu a liberação de R$ 6,4 milhões para a construção de pontes, feiras e adequação de estradas vicinais em 12 municípios (Brasilândia, Cariri, Carrasco Bonito, Lagoa do Tocantins, Paranã, Pedro Afonso, Porto Nacional, Sampaio, Silvanópolis, Palmeiras do Tocantins, Angico e Itaperatins).
Já pelo Ministério da Integração e do Desenvolvimento Regional, foram destinados R$ 925 mil para Itacajá, Lajeado e Santa Fé, que vão receber um caminhão basculante, obras de contenção de enchentes e uma barragem. Na área esportiva, Goianorte, Palmas e Santa Teresa receberão R$ 3,1 milhões para a construção de quadras esportivas e campos society.
Pesquisa mostra que padrinhos políticos podem afastar ao invés de atrair o eleitorado na disputa pelo comando da capital paulista
Por Jésus Mosquéra
O instituto de pesquisa Datafolha divulgou, neste sábado (6), um levantamento sobre o poder de influência de padrinhos políticos na disputa pela prefeitura de São Paulo (SP). Os dados indicam que 56% dos eleitores admitem mudar o voto a depender de quem acompanhará seus candidatos nos palanques.
Dos 56% que cogitam essa possibilidade, 37% trocariam de candidato com certeza, e 19% “talvez” mudariam o voto. Por outro lado, 41% manteriam os votos. E 2% não souberam responder. Essas porcentagens foram obtidas com base em 1.092 entrevistas realizadas no município de São Paulo, entre terça (2) e quinta-feira (4). A margem de erro é de 3% para mais ou para menos. O nível de confiança da pesquisa é de 95%.
Bolsonaro lidera rejeição
O Datafolha mediu a influência do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), do governador do estado de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), e do vice-presidente Geraldo Alckmin (PSB). Dos quatro, Bolsonaro é o que mais afugenta eleitores: 65% responderam que não votariam em qualquer candidato apoiado por ele. A rejeição aumentou em relação a maio, quando 61% responderam não querer votar em um candidato apoiado pelo ex-presidente.
Em segundo lugar vem o apadrinhamento de Tarcísio, com 48% de rejeição. Alckmin vem em seguida, com 47%. Já Lula tem 45% de rejeição como padrinho político.
Quais serão os “afilhados”?
A pesquisa buscou também os palpites dos eleitores sobre quais serão os candidatos apadrinhados. Entre os entrevistados, 40% afirmaram não saber quem será o “afilhado” de Bolsonaro, 11% disseram que seria Pablo Marçal (PRTB) e 27% acertaram, ao apontar o nome do atual prefeito, Ricardo Nunes (MDB), a quem o ex-presidente já declarou apoio. Nunes tem também o apoio de Tarcísio.
Quase metade dos eleitores - 48% - sabe que Lula apoia a pré-candidatura do deputado federal Guilherme Boulos (PSOL) à prefeitura de São Paulo. Apenas 7% sabem que o apoio de Alckmin é a Tábata Amaral (PSB). Boa parte - 24% - acredita que ele fechará com Boulos. E 13% afirmaram que o candidato de Alckmin é Nunes. Outros 39% não souberam responder.
Rio de Janeiro
No Rio de Janeiro, a rejeição a um candidato apadrinhado pelo governador do estado, Cláudio Castro (PL), é de 61%. Em relação a um possível afilhado de Bolsonaro, a rejeição é de 57%. Já Lula é rejeitado como padrinho por 46% dos eleitores.
Mais da metade dos cariocas - 54% - não sabem qual candidato Castro e Bolsonaro devem apoiar. O apoio de Lula ao prefeito Eduardo Paes (PSD) é reconhecido por 42% dos eleitores, enquanto 38% não sabem qual o candidato do presidente.
Belo Horizonte e Recife
Em Belo Horizonte, 60% dos eleitores declararam que não votariam de jeito nenhum em algum candidato de Bolsonaro,. A rejeição a Lula é de 53%. Já o governador Romeu Zema (Novo) afasta 48% dos eleitores. No Recife, 67% dos eleitores rejeitam um candidato apoiado por Bolsonaro, enquanto 38% admitem trocar o voto se o apoio vier de Lula. A governadora do estado, Raquel Lyra (PSDB), afasta 59% dos eleitores.