Da Assessoria
Em sessão na Assembleia Legislativa do Tocantins, o deputado Eduardo Mantoan (PSDB) apresentou um requerimento solicitando a recuperação do asfalto do trecho da TO-050, em Taquaralto, na capital.
“Devido ao tráfego intenso de veículos, o asfalto está bastante irregular representando perigo aos motoristas. Por isso, quero pedir ao Governo do Estado, em regime de urgência, para que dê uma atenção especial para este trecho, incluindo as marginais da via”, afirmou o deputado.
A TO-050 é a principal via expressa de Palmas, possuindo trechos de responsabilidade do município, do governo estadual e do Dnit - Departamento Nacional de Infraestrutura e Transporte.
De acordo com o Decreto 8252/93 de 28 de junho de 1993, a faixa de domínio da rodovia da TO-010/TO-050 como de utilidade pública está sob a responsabilidade do Estado, com largura total de 100 metros, sendo 10 m para o lado oeste e 90 m para lado leste ao eixo da rodovia implantada, na época da elaboração do documento. Já a pista está sob jurisdição do Governo Federal.
Terra Brasil Notícias
Após desistir de nomear Kátia Abreu para uma vice-presidência do Banco do Brasil, o presidente Lula decidiu contemplar a ex-senadora com um cargo por meio de outro banco público federal.
Segundo fontes do Palácio do Planalto, o BNDES(Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social) deve indicar Kátia como conselheira de uma das empresas que a instituição é acionista.
Procurada, a assessoria de imprensa do presidente do BNDES, Aloizio Mercadante, limitou-se a informar à coluna que o banco de fomento “está aguardando as indicações do governo”.
O STF deve começar a julgar, nesta quinta-feira, 11, se condena o ex-presidente
Por Rayssa Motta
A Procuradoria-Geral da República (PGR) defendeu nesta quarta-feira, 10, a condenação do ex-presidente Fernando Collor a 22 anos e oito meses de prisão.
Ele responde a uma ação penal por corrupção passiva, organização criminosa e lavagem de dinheiro aberta a partir de investigações da Operação Lava Jato.
O ex-presidente foi acusado de receber mais de R$ 29 milhões em propinas, entre 2010 e 2014, em troca do direcionamento e do superfaturamento de contratos da BR Distribuidora. Ele nega as acusações.
A denúncia afirma que Collor, na época senador, tinha influência política na estatal e fez indicações estratégias em diretorias na tentativa de 'aparelhar' a empresa.
"Um senador da República, evidente, ou qualquer político, tem contatos e pode até indicar nomes. O problema é indicar e solicitar vantagens disso", defendeu mais cedo a vice-procuradora-geral da República Lindôra Araújo.
O Supremo Tribunal Federal (STF) deve começar a decidir nesta quinta-feira, 11, se condena o ex-presidente. A ação será debatida em sessão presencial no plenário. O relator é o ministro Edson Fachin. As defesas vão falar amanhã.
Retirado de um limbo político e social pelo Supremo Tribunal Federal no dia oito de novembro de 2019, depois de passar 580 dias preso por corrupção em um processo que envolveu toda a cúpula do PT e os ministros do seu governo 2, e que restituiu a bagatela de 25 bilhões de reais aos cofres públicos, Luiz Inácio Lula da Silva tornou-se presidente do Brasil pela terceira vez, nas eleições de 2022.
Por Edson Rodrigues e Luciano Moreira
Aclamado como “o único capaz de unir o Brasil” e eleito para “reconstruir a nação”, Lula parece ter esquecido de sua “missão” e de descer do palanque político que apregoou “a volta da paz, do respeito, da compreensão e da unidade nacional”, pois, até hoje, continua aplicando o mesmo discurso e deixando transparecer a mesma raiva e sede de “vingança”, quando se refere ao ex-presidente Jair Bolsonaro e, ao que tudo indica, esqueceu, também, de governar o País.
Uma pesquisa divulgada pelo jornal Folha de São Paulo no dia 1º de maio, seu terceiro governo tem avaliação positiva na atenção aos povos indígenas (16%). Na sequência, aparecem combate à miséria (12%), cultura (8%) e promoção da igualdade racial (7%).
Por outro lado, a economia foi a área pior avaliada (15%). Em seguida, surgem saúde e a segurança pública (12%), e combate ao desemprego e à corrupção (10%).
Justamente as áreas em que Lula prometia “dar um show” e “devolver a dignidade e o orgulho de ser brasileiro” à população. E isso não é novidade.
ECONOMIA CAPENGA
Algumas políticas públicas adotadas pelo PT nos governos de Lula (2003-2010) e de Dilma Rousseff (2011-2016) tiveram consequências negativas para o desenvolvimento econômico do país, avaliam analistas ouvidos pelo site UOL. Entre os principais erros na economia citados por eles, estão a redução de impostos para determinados grupos industriais e o uso de bancos estatais, como o BNDES, para fazer investimento público focado só em algumas empresas, e o controle artificial de preços de combustíveis e energia elétrica.
E, agora, desde que assumiu a presidência, Lula, além de não dar a atenção devida à economia, coleciona viagens ao exterior a custos altíssimos, com comitivas exageradas e equivocadas, voltou a oferecer dinheiro dos contribuintes brasileiros para países endividados, que, sabe-se, seguirão não pagando o que devem, como a Argentina, enquanto deixa o empresariado, os homens e mulheres do agronegócio com quebra de safra a pagar juros altíssimos – os mais caros do mundo – a indústria sofrendo, com fábricas fechando e multinacionais deixando o Brasil, e o desemprego aumentando mês a mês.
VALORES INVERTIDOS
A viagem de três dias de Lula e sua comitiva à China no mês passado custou ao menos R$ 5,5 milhões aos cofres públicos. Os dados são da Lei de Acesso à Informação (LAI) e ainda estão sendo consolidados, devido ao reagendamento da visita, do dia 25 de março para 11 de abril, por motivos de saúde do presidente da República. Segundo o Itamaraty, custos de hospedagem ainda estão sendo objeto de negociação e devem impactar no valor final — custos com passagens e combustível das aeronaves oficiais não foram informados. O petista embarcou no dia 11 de abril, com destino a Xangai. No dia 13, seguiu para a capital Pequim, e retornou ao Brasil no dia 16 de abril, com parada em Abu Dhabi. Os gastos obtidos não consideram o que foi pago pelo governo com a viagem ao país árabe.
Para piorar, Lula levou para encontro com o presidente da China, Xi Jinping, o líder do Movimento dos Trabalhadores Sem Terra (MST) João Pedro Stédile. A presença de Stédile na comitiva oficial em Pequim ocorre após a divulgação de vídeo em que o dirigente do movimento promete retomar ainda este mês as invasões de terra.
O prestígio dado ao dirigente do MST acontece no mesmo momento em que o governo petista tenta se aproximar e romper resistências junto ao agronegócio. Stédile, no entanto, não é figura bem-vista pelo setor produtivo rural.
MAS, TUDO SE RESUME A BOLSONARO
Lula e alguns dos seus principais ministros parecem ter combinado em esquecer que o ex-presidente Jair Bolsonaro é um caso para a Justiça, não para o governo. Nas entrevistas concedidas tanto no Brasil quanto no exterior, o único assunto é xingar e acusar Bolsonaro, pois a principal meta desse governo parece não ter nada a ver com o bem-estar da população, mas sim, tornar Jair Bolsonaro inelegível e, se possível, prendê-lo, em uma vingança “olho por olho, dente por dente” e que serve, ao mesmo tempo, para manter a mídia ocupada com o ex-presidente e desviar a atenção para os problemas da atual gestão, a falta de cumprimento das promessas de campanha e a falta de ação governamental.
Na ânsia por sua vingança pessoal, Lula e sua equipe de governo, enfim, esquecem que Jair Bolsonaro não pode ser condenado, preso ou sofrer qualquer tipo de sanção civil ou política, pois, assim, o “governo 3” de Luiz Inácio Lula da Silva deixaria de ter o seu “motivo de existir”, pelo menos até o atual momento, pois findaria o discurso de ódio e a mídia, enfim, iria colocar os problemas de ineficiência e incompetência que minam a vontade do Congresso em participar ou embasar a atual gestão, de volta às manchetes.
Finalmente, assim, estaria dado o devido crédito ao desgoverno e à vergonha que vem sendo o “governo 3” do 13.
Sem mais!
O presidente do PSD disse a VEJA oline que o PT pode atrapalhar o governo, cobra firmeza na Economia e faz defesa da política de juros do Banco Central
Por Clarissa Oliveira
Citado frequentemente como um dos principais articuladores políticos da atualidade, o presidente nacional do PSD, Gilberto Kassab, olha com cautela para a crise vivida no Congresso pelo governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Equilibrando-se entre o apoio de seu partido a Lula e a adesão ao governo de Tarcísio de Freitas, no qual é secretário de Governo, Kassab considera natural a tensão entre Executivo e Legislativo. Mas diz enxergar com preocupação o efeito do PT sobre o presidente. “O PT pode sim atrapalhar o governo do presidente Lula”, afirma.
Convidado desta semana do Amarelas On Air, programa de entrevistas de VEJA, Kassab diverge da forma como o PT tem abordado temas como o tamanho da máquina estatal, o controle das contas públicas e a atual política de juros. Para ele, esses são alguns dos obstáculos que se impõem a um movimento necessário de Lula na direção do centro.
“Se Lula não conseguir caminhar para o centro na condução das suas políticas públicas, ele vai ter um desgaste. Ele vai ter um desgaste. Eu divirjo em relação ao que o PT prega para o Brasil, em relação ao tamanho do Estado, em relação à condução da política econômica. Sou bastante conservador nisso, tenho preocupação com o excesso de gastos públicos. Eu acho que, se não houver controle, vamos ter muita dificuldade de controlar a inflação e vamos continuar com os juros altos”, afirmou Kassab.
Na entrevista a esta colunista, Kassab lembrou da simbologia da aliança que uniu Lula ao hoje vice-presidente Geraldo Alckmin, com a promessa de que o governo caminharia para o centro. Ele também defendeu, por exemplo, a atual política de juros do Banco Central, fruto de sucessivos embates tendo Lula e o PT de um lado e Roberto Campos Neto do outro. Para Kassab, a cautela demonstrada pelo presidente da autoridade monetária se faz necessária no atual momento, considerando o risco de uma disparada da inflação.
“Essa taxa de juros tem esse patamar baseado na constatação de que não tem nada pior para o Brasil do que a volta da inflação”, disse Kassab, acrescentando que Campos Neto tem demonstrado “muito boa vontade com o governo”, mesmo tendo a responsabilidade de decidir pela redução dos juros sem a certeza de que o governo fará sua parte na Economia. “Acho que essa cautela do Banco Central tem sido importante para o Brasil”, disse.
Kassab enxerga em Fernando Haddad uma peça-chave para equilibrar o desempenho do governo nessa equação. Aos poucos, segundo ele, o ministro da Fazenda tem feito valer suas opiniões e começa a conquistar a confiança de setores que antes temiam sua indicação. “Depois da eleição do Lula, eu percebia, todo mundo percebia, muita preocupação com o Haddad e pouca preocupação com o PT. Todos entendiam: o Haddad, no Ministério da Fazenda, não vai ser positivo. E as coisas mudaram, né? Hoje existe mais confiança no Haddad na condução da economia e menos no PT.”