VEJA VOLTA A DESTACAR TENTATIVAS DE CALAR A LAVA JATO, ÉPOCA FALA QUE CUNHA NÃO QUER  DELAÇÃO E ISTOÉ AFIRMA QUE LULA RECEBEU PROPINA EM DINHEIRO DA ODEBRECHT

 

VEJA

Enterrando a Lava Jato: o Congresso contra-ataca

A edição de VEJA desta semana mostra como Congresso, sob as bênçãos do Planalto e dos partidos, tem reagido politicamente ao cerco da Operação Lava Jato. Alvo de oito inquéritos no âmbito do petrolão, o presidente do Senado, Renan Calheiros, convida o juiz federal Sergio Moro e o coordenador da força-tarefa da Lava Jato, Deltan Dellagnol, para debater o polêmico projeto de lei sobre abuso de autoridade. Na teoria, intenções democráticas do peemedebista. Na prática, como interpretam Moro e os procuradores, intimidação dissimulada. Enquanto isso, o líder do governo na Câmara, André Moura (PSC-SE), indicado ao posto pelo encarcerado Eduardo Cunha, costura com um assessor do presidente Michel Temer um projeto de lei que altera os acordos de leniência. A medida, dizem generais da Lava Jato, “aniquilaria” a operação. Ainda na Câmara, enquanto alguns deputados tentam anistiar a prática do caixa dois buscando, malandramente, uma brecha no relatório que o criminaliza, outras excelências, ainda menos decorosas, defendem a aprovação de uma emenda que conceda o perdão generalizado à prática.

ÉPOCA

Cunha orienta Cláudia Cruz a procurar Planalto em busca de ajuda

Preso em Curitiba, o ex-deputado federal Eduardo Cunha pediu a sua mulher, Cláudia Cruz, para avisar ao Planalto que ele conta com o lobby do governo junto aos Tribunais Superiores para ajudá-lo a sair da cadeia. Até agora, Cunha está se controlando e evita firmar uma delação premiada. Tenta se concentrar na defesa técnica e pretende esgotar todos os recursos jurídicos antes de voltar a pensar numa colaboração com o Ministério Público Federal. O Planalto não vai se mexer.

 

ISTOÉ

Lula recebeu propina em dinheiro vivo

Nos últimos meses, o ex-presidente Lula foi emparedado pela Lava Jato. Virou réu três vezes por práticas nada republicanas: obstrução de Justiça, ocultação de patrimônio — ao omitir um tríplex no Guarujá —, lavagem de dinheiro, corrupção passiva, organização criminosa e tráfico de influência no BNDES, em razão do esquema envolvendo a contratação de seu sobrinho Taiguara Rodrigues dos Santos. Ou seja, já há uma fartura de provas contra o petista, ao contrário do que costuma alardear sua defesa. Nada, no entanto, pode ser mais categórico e definitivo como conceito de corrupção, na acepção da palavra, do que o recebimento de pagamentos de propina em dinheiro vivo. Por isso, o que ISTOÉ revela agora acrescenta um ingrediente potencialmente devastador para o ex-presidente.

Num dos 300 anexos da delação da Odebrecht, considerada a mais robusta colaboração premiada do mundo, o herdeiro e ex-presidente da empresa, Marcelo Odebrecht, diz ter entregue a Lula dinheiro em espécie. Nunca uma figura pública que chegou a ocupar a presidência da República demonstrou tanta intimidade com a corrupção. Os repasses foram efetuados, em sua maioria, quando Lula não mais ocupava o Palácio do Planalto. O maior fluxo ocorreu entre 2012 e 2013. Foram milhões de reais originários do setor de Operações Estruturadas da Odebrecht – o já conhecido departamento da propina da empresa. Segundo já revelado pela Polícia Federal, aproximadamente R$ 8 milhões foram transferidos ao petista. Conforme apurou ISTOÉ junto a fontes que tiveram acesso à delação, o dinheiro repassado a Lula em espécie derivou desse montante.

Os pagamentos em dinheiro vivo fazem parte do que investigadores costumam classificar de “método clássico” da prática corrupta. Em geral, é uma maneira de evitar registros de entrada, para quem recebe, e de saída, para quem paga, de dinheiro ilegal. E Lula, como se nota, nunca se recusou a participar dessas operações nada ortodoxas. O depoimento agora revelado por ISTOÉ é a prova de que, sim, o petista não só esteve presente durante as negociatas envolvendo dinheiro sujo como aceitou receber em espécie, talvez acreditando piamente na impunidade. Se os repasses representavam meras contrapartidas a “palestras”, como a defesa do ex-presidente costuma repetir como ladainha em procissão, e se havia lastro e sustentação legal, por que os pagamentos em dinheiro vivo?

Posted On Segunda, 14 Novembro 2016 06:20 Escrito por

13/11/2016

RJ vai parcelar em até 7 vezes salário de 38% dos servidores do estado

De acordo com o site G1.com, o Governo do Rio de Janeiro quitou, até a noite de sexta-feira, 11, 62% dos salários de outubro dos servidores – R$ 1,28 bilhão da folha total, de R$ 2,1 bilhões. O estado vai começar a pagar a partir de quarta-feira, 16, em sete parcelas até o dia 5 de dezembro: a primeira de R$ 800, aumentando progressivamente até a última R$ 5 mil. Desta forma, o servidor que recebe menos receberá a totalidade de seus vencimentos antes. Segundo o governo, até quarta-feira, 74% da folha terão sido quitados.

Em entrevista à Rádio CBN, Pezão disse que o estado está ficando ingovernável. “Eu não tenho mais condições. Eu não posso emitir moeda, eu não posso colocar um déficit de R$ 170 bi, eu não posso governar por medida provisória, o estado está ficando ingovernável. Não tenho Medida Provisória para fazer, não posso declarar um déficit de R$ 170 bilhões e (fazer) entrar o recurso e trabalhar com R$ 170 bilhões, não tenho Casa da Moeda, não tenho banco, fica difícil", declarou. O governador afirmou que "em uma crise o gestor tem que estabelecer uma mínima prioridade dos pagamentos".

"Não fui pedir ajuda do Tesouro em dinheiro, fui pedir que deixe fazer operações que já foram feitas em outras oportunidades", afirmou, ao comentar sua visita a Brasília.

 

Depois de Temer e Lula, Cunha quer Mantega e prefeito do Rio como testemunhas

O ex-presidente da Câmara Eduardo Cunha pediu ao juiz federal Sérgio Moro que autorize uma troca de testemunhas de defesa e inclua o ex-ministro Guido Mantega (Fazenda) e o prefeito do Rio de Janeiro, Eduardo Paes (PMDB), entre as pessoas a serem ouvidas.

Os advogados do ex-deputado, preso na Operação Lava Jato, alegaram "dificuldade de localização" de outras duas testemunhas que seriam trocadas: Pedro Augusto Cortes Xavier, ex-gerente da Petrobras, e João Paulo Cunha (PT), ex-deputado e também ex-presidente da Câmara.

Cunha é réu em ação penal por suposto recebimento de propinas na compra pela Petrobras do bloco de Benin, na África, em 2011, e de manter contas secretas na Suíça. Ele já havia arrolado o presidente Michel Temer e o ex-presidente Lula como suas testemunhas.

Na sexta-feira,11, Temer informou o juiz Moro que vai depor por escrito. Lula deverá ser ouvido por videoconferência no dia 30, na Justiça Federal em São Bernardo do Campo. No pedido a Moro, a defesa de Cunha alega que Mantega era presidente do Conselho de Administração da estatal petrolífera quando foi adquirido o campo de Benin, "bem como na época em que a estatal alienou parte do bloco à Shell".

 

Impacto da Lava Jato levará Suíça a investigar bancos

As investigações da Operação Lava Jato levaram a Suíça a colocar seus bancos no alvo de processos criminais por corrupção e lavagem de dinheiro. A descoberta de mais de mil contas com movimentações suspeitas de dinheiro de origem brasileira quebrou um tabu entre as autoridades do país europeu e Berna irá considerar a abertura de ações penais contra instituições financeiras.

O Ministério Público da Suíça, em uma medida que provoca debate entre advogados, banqueiros e operadores de fortunas no país, deixou claro que essa será a estratégia a partir de agora. A medida foi adotada diante das denúncias sobre envolvimento de operadores, políticos e executivos brasileiros com instituições financeiras.

Com o anúncio, a expectativa entre procuradores é de que bancos suíços optem por denunciar clientes que tenham movimentações financeiras suspeitas ou pelo menos se recusem a abrir contas sem comprovação da origem lícita dos recursos depositados. As autoridades suíças ficaram surpresas com o fato de, nos dias seguintes à prisão de Marcelo Odebrecht, em junho do ano passado, cerca de 80 denúncias terem sido apresentadas pelos bancos locais sobre suspeitas de movimentações da empreiteira brasileira.

Posted On Domingo, 13 Novembro 2016 06:58 Escrito por

Políticos que se distanciaram das práticas da velha política e de partidos envolvidos em corrupção surpreenderam nas urnas.  Até nos Estados Unidos o improvável Trump venceu o tradicionalismo

 

Por Edson Rodrigues

 

A vitória de Donald Trump nos Estados Unidos sobre Hillary Clinton, João Dória, em São Paulo, Alexandres Kalil, em Belo Horizonte e Carlos Amastha, em Palmas demonstram que não é só no Brasil que a velha política está sendo deixada para trás pelos eleitores e que uma nova era se inicia na seara da condução do bem público.

Os três candidatos eleitos têm em comum o fato de terem ignorado e, até, dispensado alianças com políticos tradicionais e fizeram suas campanhas quase que de maneira independente, e fizeram questão, em suas caminhadas, de ressaltar esse distanciamento da política tradicional.

Todos os derrotados pelos três eram os chamados “políticos tradicionais” e não conseguiram emplacar a continuidade da política feita sem propostas e voltada ao populismo.

O fato é mais profundo que uma simples mudança de escolhas. A sociedade, o eleitor, o empresariado, os desempregados, já não conseguem engolir a velha política do tapinha no ombro, do beijo nas criancinhas, do botijão de gás, da compra de uma rifa, da rodada de cerveja, do pagamento da conta de luz ou água, do IPVA, dos discursos de domingo. Tudo isso, apontaram as urnas, faz parte de um passado que não tem volta.  O passado dos políticos copa do mundo, que só retornam nas bases eleitorais a cada quatro anos, dos políticos que fazem do seu mandato uma extensão familiar.  Atitudes como essas enfraqueceram os partidos – tanto de oposição quanto governistas - e fizeram o eleitor por todos na embarcação da desvalorização, da desmoralização, dos que perderam a qualidade e o poder políticos de uma só vez, dos que deixaram e ser donos dos partidos para tornarem frente nas  negociações de de coligação, dos que exerciam, por fora, a função de lobistas e dos que viam, nas eleições, apenas o brilho do ouro do fundo partidário, da graninha fácil e da venda do horário de TV e rádio, que deveria ser gratuito.

 

MODERNIZAÇÃO

O político que não se profissionalizar fará parte do passado, cairá no ostracismo das velhas práticas. Um grande exemplo foi a campanha vitoriosa do prefeito eleito de Goiânia, Íris Rezende Machado que, com 82 anos, teve o marketing de sua campanha considerado como o 2°melhor de todas as capitais, justamente a característica que diferencia a velha da nova política. Íris fez uma campanha totalmente profissional, moderna, atualizada e com bons profissionais na área publicitária.

No Tocantins as eleições municipais foram também recheadas de marketing profissional.  Os poucos que apostaram na campanha primitiva, do coronelismo ou da troca de votos por favores, foram levados ao banco dos derrotados.

Isso indica que os povos do mundo, do Brasil e do Tocantins, apostarão em 2018 em quem lhe mostrar um novo caminho como alternativa, fizer uma campanha baseada em propostas e soluções, enfim, no novo, mas um novo moderno e confiável.

 

DEPURAÇÃO

O Brasil, já vem há anos, mesmo que em passos lentos, passando por uma depuração, com as explosões dos escândalos de corrupção do Mensalão, Lava-jato e outros de menor poderio explosivo.

Essa depuração teve uma aceleração extraordinária nas últimas eleições municipais, nos maiores colégios eleitorais, como: Belo Horizonte, São Paulo e Distrito Federal, onde os políticos tradicionais foram derrotados por candidatos que se mostraram, além de modernos, antenados às demandas da população, que clama pelo fim da corrupção e da politicagem.

 

TOCANTINS E A DEPURAÇÃO

Com a vitória de Carlos Amastha derrotando ex-governadores, ex-prefeitos de Palmas, senadores, deputados federais e estaduais, “donos de partido”, e lideranças tradicionais, juntando-se a isso, a Operação Ápia, a delação da Odebrecht, que envolve a venda da Saneatins e o empréstimo de R$800 milhões junto à Caixa Econômica Federal, o “enforcamento” da CPI na Assembleia Legislativa, a Lei de Ficha Limpa, o julgamento dos processos de improbidade administrativas de políticos tocantinenses no TCU, CGU, STF, STF, TCE, TJ e TRE, com processos julgados até 2017 ou até maio de 2018, pode-se esperar nas eleições majoritárias de 2018 uma das maiores depurações políticas já vistas em um Estado brasileiro.

Vale ressaltar que a venda da Seneatins e o destino do empréstimo de 800 milhões de reais entraram na mira da Lava Jato e do temido juiz Sérgio Moro por duas vertentes.  A delação premiada de Marcelo Odebrecht e a prisão de Eduardo Cunha, que foi o “padrinho” do empréstimo.

Caso essas investigações sigam o mesmo curso das demais tocadas por Sérgio Moro, muito mais políticos tocantinenses, além dos adeptos da velha política, vão ter suas carreiras interrompidas de forma abrupta, pois o povo já demonstrou que quer e apoia uma “faxina geral”

As urnas já deram o recado em outubro passado.  Para bom entendedor, meia palavra basta. Mas, para o mau entendedor, meio voto, não basta!

Posted On Quarta, 09 Novembro 2016 21:25 Escrito por

DELAÇÃO DA ODEBRECHT À LAVA JATO COLOCA POLIÍTICOS E EMPRESÁRIOS TOCANTINENSES NA MIRA DO JUIZ MORO

 

O clima anda tenso em alguns ambientes políticos e empresariais do Estado ao verem, por tabela, “a casa cair” após a “bonança”  

 

Matéria completa na versão impressa do jornal na próxima semana

 

Por: Edson Rodrigues

 

Venda da Saneatins, CPI da Saneatins, denúncias e mais denúncias sobre a operação que resultou na venda dos 40% que cabiam ao Estado no controle acionário da empresa de saneamento à empreiteira, além de um nebuloso empréstimo na Caixa Econômica Federal de mais de 800 milhões, nunca surtiram efeito em terras tocantinenses.  Sempre acabavam “enforcadas na Assembleia”.

Agora, e tão somente agora, após o presidente da empreiteira, Marcelo Odebrecht ver que com o Juiz Sérgio Moro não tem moleza, e após muito tempo preso, o ex-intocável resolveu falar tudo o que sabe e, infelizmente para a turma do Tocantins, isso inclui a transação sombria que envolveu a venda das ações do governo estadual e qual rumo tomou o dinheiro resultante.

A delação de Marcelo Odebrecht já está custando o triplo do lucro dos envolvidos na venda da Saneatins em sono, apetite, crises nervosas, tensão e desespero dos envolvidos.

Sabe-se, de antemão, que são, pelo menos cinco suspeitos dos Legislativos estadual e federal, com foro privilegiado, cinco de Executivos municipais, um ex-deputado e três operadores que, com a delação já fechada pela força tarefa da Lava-jato, e a condução dos depoimentos sob a responsabilidade pessoal do temido juiz Sérgio Moro, numa negociação que demorou meses entre a caríssima banca de advogados da Odebrecht e a força tarefa, formada pelo Ministério Público Federal e o grupo de promotores e juízes da Lava-jato, as chances de algum envolvido escapar ileso, incluindo o executivo que cuida das operações tocantinenses da empreiteira  e que operou as tratativas do “cala boca”.

 

FIM DE UMA ERA DE IMPUNIDADE

Segundo apuramos com nossas fontes em Brasília, a confirmação de tais fatos tornarem-se públicos, representará o sepultamento em grupo de muitos dos mais importantes chefes políticos de diversos seguimentos partidários e classistas do Estado e significará o fim de uma era de impunidade e leniência.

O Paralelo 13 teve acesso aos nomes dos possíveis beneficiado no esquema e, desde o ano passado, em várias matérias, artigos e editoriais, demos detalhes e informações sobre os suspeitos de lavagem e esquentamento de recursos ilícitos. Mas, como não tínhamos provas, nos  resguardamos ao papel da imprensa em não divulgar nomes e dados mais precisos sem provas inquestionáveis.  Muitas vezes, isso nos rendeu até olhares e opiniões críticas, mas, pelo visto, em breve não seremos apenas nós que teremos essas informações em mãos, mas, certamente, seremos os primeiros a publicá-las.

O andar da carruagem demonstra que estamos bem próximos do fim da impunidade de muitos políticos tocantinense, que sempre se trajaram de cordeiros, mas não passavam de lobos, corroendo os recursos da Saúde, da Educação, da Segurança Pública, da Ação Social, da Infraestrutura de outras áreas tão carentes da nossa comunidade.  Mas, o mal maior cometido por essas pessoas foi se aproveitar da boa-fé dos nossos irmãos tocantinenses.

Graças aos membros dirigentes do TCU, MPF, TCE, TRF, STF, CGU, DEPE, TJ que, agindo juntos estão desinfetando o país com muita coragem, desvendando a lavagem de dinheiro público, fruto da corrupção que vinha transformando o Brasil em um País comandado por ladrões.

Ficamos felizes em informar, também que outras ações de combate à corrupção estarão em curso por estes próximos 40 dias, estacando boa parte da sangria, das hemorragias nas contas públicas do Estado, onde todos são iguais para o respeitado Sérgio Moro, que já mandou para o xilindró em Curitiba do milionário ao doutor, do ministro ao intelectual, fazendo com que dividam o mesmo espaço no presídio em Curitiba, para verem que sua associação maléfica, agora, faz parte do passado, assim como as suas liberdades.

Posso assegurar aos nossos leitores de O Paralelo 13, impresso e online, que a operação Ápia ficará resumida a troco, caso as delações da Odebrecht atinjam seus alvos no Tocantins.

Em resumo, a casa cai!

 

LISTA DOS POLÍTICOS E OPERADORES INDICIADOS POR SÉRGIO MORO NA OPERAÇÃO LAVA JATO ATÉ 15 DE MARÇO

ANIBAL GOMES deputado federal PMDB – CE

ROSEANA SARNEY ex-governadora PMDB – MA

EDUARDO CUNHA presidente da Câmara PMDB – RJ

RENAN CALHEIROS presidente do Senado PMDB – AL

VALDIR RAUPP senador PMDB – RO

ROMERO JUCÁ senador PMDB – RR

EDISON LOBÃO senador e ex-ministro da Energia PMDB – MA

LUIZ FERNANDO PEZÃO governador PMDB – RJ

SÉRGIO CABRAL ex-governador PMDB – RJ

REGIS FICHTNER ex-chefe da Casa Civil do RJ PMDB – RJ

ARTHUR LIRA deputado federal PP – AL

ROBERTO BRITTO deputado federal PP – BA

SANDES JÚNIOR deputado federal PP – GO

ROBERTO BALESTRA deputado federal PP – GO

WALDIR MARANHÃO deputado federal PP – MA

LUIZ FERNANDO FARIA deputado federal PP – MG

AGUINALDO RIBEIRO deputado federal PP – PB

EDUARDO DA FONTE deputado federal PP – PE

DILCEU SPERAFICO deputado federal PP – PR

NELSON MEURER deputado federal PP – PR

SIMÃO SESSIM deputado federal PP – RJ

AFONSO HAMM deputado federal PP – RS

ALUIS CARLOS HEINZE deputado federal PP – RS

RENATO MOLLING deputado federal PP – RS

JOSÉ OTÁVIO GERMANO deputado federal PP – RS

JERÔNIMO GOERGEN deputado federal PP – RS

MISSIONÁRIO JOSÉ OLIMPIO deputado federal PP – SP

LÁZARO BOTELHO deputado federal PP – TO

JOÃO LEÃO ex-deputado PP – BA

LUIZ ARGÔLO ex-deputado do PP, hoje no SD – BA

JOSÉ LINHARES ex-deputado PP – CE

PEDRO HENRY ex-deputado PP – MT

PEDRO CÔRREA ex-deputado PP – PE

ROBERTO TEIXEIRA ex-deputado PP – PE

CARLOS MAGNO ex-deputado PP – RO

VILSON COVATTI  ex-deputado PP – RS

JOÃO PIZZOLATTI ex-deputado PP – SC

ALINE CORRÊA ex-deputada PP – SP

MÁRIO NEGROMONTE ex-ministro das Cidades PP – BA

GLADSON CAMELI senador PP – AC

BENEDITO DE LIRA senador PP – AL

CIRO NOGUEIRA senador PP – PI

FERNANDO BEZERRA COELHO senador PSB – PE

FERNANDO COLLOR senador PTB – AL

VANDER LOUBET deputado federal PT – MS

JOSÉ MENTOR deputado federal PT – SP

CÂNDIDO VACCAREZZA ex-deputado PT – SP

HUMBERTO COSTA senador PT – PE

LINDBERGH FARIAS senador PT – RJ

GLEISI HOFFMANN senadora PT – PR

TIÃO VIANA governador PT – AC

JOÃO VACCARI operador PT

FERNANDO BAIANO operador

E aí, pessoal do Tocantins com as mãos sujas.  Acham que vão escapar de um “banho” na Lava Jato??!!     

Posted On Quarta, 09 Novembro 2016 05:46 Escrito por

Ao ignorar suas funções de sindicalista para incitar servidores e população contra Marcelo Miranda, presidente do Sisepe deixa claro razões pessoais e políticas da greve que só prejudica o povo

 

Por Edson Rodrigues

 

Uma greve iniciada no pior momento econômico da história do País e do Tocantins, mesmo após decisões do governo federal que inviabilizaram qualquer possibilidade de flexibilidade por parte do governo do Estado nas negociações e que foi perdendo gradativamente sua credibilidade junto ao povo, que começou a sentir na pele seus efeitos, não poderia acabar de forma mais melancólica.

Se antes eram apenas desconfianças, agora se tem certeza de que a greve jamais foi deflagrada para cobrar direitos dos servidores e, sim, por motivação política e, agora, desvela-se também seu caráter pessoal contra a pessoa do governador Marcelo Miranda, por parte de seu “líder”, Cleiton Pinheiro, presidente do Sindicato dos Servidores Públicos do Tocantins.

Os servidores que, no início, até achavam-se representados pelo presidente do Sisepe, foram, aos poucos, notando que haviam virado massa de manobra de um projeto político pessoal, e foram esvaziando as Assembleias até chegar ao ponto em que classes profissionais inteiras voltaram ao trabalho e oito das dez cidades onde o Sisepe tem sede já têm a totalidade dos serviços públicos estaduais em funcionamento.

 

A GRANDE FARSA

Cleiton Pinheiro foi deixando cada vez mais claro que a “sua greve” era uma grande farsa, até que assinou um verdadeiro atestado de ilegitimidade, ao iniciar a coleta de assinaturas para um abaixo-assinado que vai pedir o impeachment do governador Marcelo Miranda, a ser entregue em dezembro à Assembleia Legislativa.

Além de ser um verdadeiro despautério, essa incitação à ilegalidade comandada por Cleiton não tem base legal, o que revela, mais uma vez, que ele usa os servidores públicos estaduais a quem deveria representar, como massa de manobra.

A nova “arma” de Cleiton contra o governador Marcelo Miranda é um Mandado de Injunção Coletivo contra o que a entidade chama de “omissão legislativa” praticada pelo governador Marcelo Miranda (PMDB), em relação ao pagamento da data-base 2016 do funcionalismo. Entre os pedidos da ação estão: decretar a “inércia” do chefe do Executivo em reajustar o vencimento dos servidores e estabelecer o prazo de 30 dias para elaboração e encaminhamento do Projeto Lei que concede a revisão geral anual à Assembleia Legislativa, observando o percentual de 9,83%.

 

A HORA DO CORTE DE PONTO

Agora é a hora dos órgãos da Justiça mostrar bom-senso e entendimento da Lei, observando as condições impostas pelo governo federal aos estados, o fato de que o governo estadual vem recorrendo a todos os esforços possíveis para manter os salários dos servidores em dia e, principalmente, que deve ser publicada na próxima quarta-feira, a decisão do Plenário do Supremo Tribunal Federal (STF) que, por 6 votos a 4, decidiu que os dias parados dos servidores públicos grevistas devem ser descontados pela administração pública.

Se levarmos em conta que a maioria dos servidores já voltou ao trabalho, não seria difícil identificar os que escolheram radicalizar junto com o presidente Cleiton Pinheiro, e se recusam a voltar ao trabalho, mesmo comprometendo o ano letivo de milhares de estudantes, deixando milhares de pais, que investiram nos estudos de seus filhos, com material, aluguel em outras cidades e alimentação, no prejuízo em plana crise financeira e que simplesmente mataram o sonho do ensino superior de milhares de estudantes que ficaram sem os ensinamentos de sala de aula que poderiam fazer a diferença na hora da prova do Enem, realizada no último fim de semana.

Tribunal de Justiça, Ministério Público Estadual, Tribunal de Contas e Assembleia Legislativa, são órgão que dependem dos repasses do governo do Estado e têm a exata noção dos sacrifícios que têm sido feitos para que esses repasses não atrasem ou cessem.

 

DIFERENÇA DE LIDERANÇA

Enquanto Cleiton Pinheiro tenta desestabilizar ainda mais o governo do Estado e segue incitando servidores a continuar penalizando o povo, que é quem, no fim, acaba sempre prejudicado pela greve, o governador Marcelo Miranda passou as últimas três semanas se dividindo entre o Tocantins e Brasília, onde busca a liberação de recursos, fazendo uma verdadeira romaria em gabinetes de ministros e secretários, tratando de verbas para o SUS e de emendas parlamentares, inclusive juntando-se aos demais governadores do País, que estarão nesta terça-feira com a presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministra Carmén Lúcia, para discutir a ação cível originária (ACO) movida por diversos Estados - inclusive o Tocantins -, solicitando que o montante obtido com a multa paga pelos contribuintes que regularizaram ativos no exterior — a chamada repatriação — seja repartida pela União com os governos regionais.

Os governadores querem uma fatia maior dos recursos arrecadados com a repatriação. A Receita Federal informou no dia 1º que o total declarado chegou a R$ 50,9 bilhões, sendo metade referente ao Imposto de Renda (IR) e o restante à multa. No entanto, a equipe econômica entende que apenas a parcela de IR deve ser partilhada com governadores e prefeitos. Na ACO, os Estados alegam que têm direito à multa e pedem que seja concedida uma liminar em caráter de urgência garantindo esse repasse. Na forma atual, a Lei da Repatriação prevê que o Tocantins receberá R$ 193.298.816,01.

Ou seja, fica visível a diferença de liderança entre Cleiton e Marcelo.  Aliás, deve ser essa a questão pessoal do presidente do Sisepe com o governador do Estado: enquanto um tenta de todas as formas criar meios de o povo sofrer, esforçando-se para manter um movimento grevista totalmente incoerente com a situação financeira do País, o outro esforça-se para trazer recursos para minorar o sofrimento daqueles que representa, inclusive sacrificando o anúncio de medidas de contenção de gastos, que deve ser feito só na próxima 5ª, para não deixar passar oportunidades de garantir recursos.

No fim, Cleiton Pinheiro pode acabar prejudicando não só o povo, mas, também, os que diz representar, pois sob o seu comando podem ficar sem salários – inclusive o 13º - por causa de uma radicalização com motivações pessoais.

 

Posted On Terça, 08 Novembro 2016 05:54 Escrito por
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