A cerca de três meses e meio do primeiro turno, um misto de falta de interesse e indisposição do eleitor com algumas das principais candidaturas à presidência marca o cenário político nacional
Com InforMoney
Uma semana após a abertura da Copa do Mundo da Rússia, a corrida eleitoral brasileira ainda aguarda por um pontapé inicial no imaginário da opinião pública.
A cerca de três meses e meio do primeiro turno, um misto de falta de interesse pelo pleito e indisposição do eleitor com algumas das principais candidaturas à presidência marca o cenário político nacional. É o que mostra pesquisa realizada pelo Ipespe (Instituto de Pesquisas Sociais, Políticas e Econômicas) entre 18 e 20 de junho, a quinta encomendada pela XP Investimentos.
Segundo o levantamento, cresceu para 37% o grupo de eleitores que se declaram desinteressados com o pleito de outubro. É a maior marca já registrada na série de pesquisas, iniciada em 15 de maio. O resultado corresponde a um salto de 6 pontos percentuais em relação à fotografia da semana passada e uma oscilação para cima de 1 ponto em comparação com o percentual registrado no primeiro levantamento.
Apenas 23% dos entrevistados hoje se dizem muito interessados nas eleições, ao passo que 21% afirmam estar mais ou menos interessados. Uma semana atrás estes grupos somavam 48%. A margem máxima de erro é de 3,2 pontos percentuais para cima ou para baixo.
Nem mesmo o clima de Copa do Mundo ajudou a dar uma trégua na percepção negativa dos brasileiros sobre os principais nomes postos para a corrida presidencial.
Conforme aponta a pesquisa XP/Ipespe, nenhum pré-candidato avaliado viu sua taxa de rejeição cair de uma semana para cá. Pelo contrário, na maioria dos casos foram registradas oscilações para cima nos percentuais de eleitores que refutam apoio a determinado candidato sob qualquer hipótese.
Líder isolado neste indesejável ranking, com taxa de rejeição de 60%, embora também esteja à frente na corrida ao Palácio do Planalto nas simulações que consideram sua candidatura, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) agora vê três adversários com o mesmo percentual: Marina Silva (Rede), Ciro Gomes (PDT) e Geraldo Alckmin (PSDB). Tecnicamente empatados com o quarteto aparecem Fernando Haddad (PT) e Henrique Meirelles (MDB), ambos com 58%, mesmo com simultâneos níveis de desconhecimento superiores a 1/4. O deputado Jair Bolsonaro (PSL) apresentou patamar similar ao de outras pesquisas: 53% de rejeição. Eis os detalhes na tabela abaixo:
Primeiro turno
Sem fatos políticos novos capazes de motivar grandes alterações na atual dinâmica eleitoral e com eleitores ainda pouco interessados no pleito, os cenários de primeiro turno testados pelo levantamento não apresentaram mudanças significativas em relação ao quadro de uma semana atrás. Na pesquisa espontânea, quando não são apresentados nomes de candidatos aos entrevistados, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e o deputado federal Jair Bolsonaro aparecem empatados com 13% das intenções de voto. Brancos, nulos e indecisos somam 67%. Os ex-governadores Ciro Gomes, do Ceará, e Geraldo Alckmin, de São Paulo, têm 2% das intenções de voto cada. O senador Álvaro Dias (Podemos), a ex-ministra Marina Silva (Rede) e o engenheiro João Amoêdo (Novo) figuram com 1% cada.
Além do levantamento espontâneo, a pesquisa fez quatro simulações de primeiro turno. No cenário sem uma candidatura apresentada pelo PT, Bolsonaro lidera com 22% das intenções de voto. Na sequência, aparecem tecnicamente empatados Marina Silva, com 13%, Ciro Gomes, com 10%, e Geraldo Alckmin, com 8%. Álvaro Dias tem 5%, acompanhado por Manuela D'Ávila (PCdoB), com 2%. Com 1%, estão Henrique Meirelles (MDB), Guilherme Boulos (PSOL) e Flávio Rocha (PRB). Brancos, nulos e indecisos somam 36%.
Na simulação com o PT lançando o ex-prefeito de São Paulo Fernando Haddad como candidato, Bolsonaro lidera com 21%, seguido por um empate triplo entre Marina Silva (14%), Ciro Gomes (10%) e Geraldo Alckmin (8%). Álvaro Dias aparece com 5%, tecnicamente empatado com Haddad, com 3%, e Henrique Meirelles e Manuela D'Ávila, com 2% das intenções de voto. Flávio Rocha e Guilherme Boulos têm 1% cada. Brancos, nulos e indecisos somam 33%.
No cenário em que sua candidatura é incluída, o ex-presidente Lula lidera com 28% das intenções de voto, seguido por Bolsonaro, com 19%. Em outro pelotão, aparecem tecnicamente empatados Marina Silva (10%), Geraldo Alckmin (7%), Ciro Gomes (5%) e Álvaro Dias (4%). Henrique Meirelles, Guilherme Boulos, Manuela D'Ávila e João Amoêdo têm 1% cada. Os "não voto" somam 22%.
A pesquisa testou, pela terceira vez, um cenário que simula o poder de transferência de votos do ex-presidente Lula a Fernando Haddad como possível candidato do PT. Para isso, o nome do ex-prefeito foi apresentado aos entrevistados acompanhado pelo aposto "apoiado por Lula", o que lhe rendeu um salto nas intenções de voto e a segunda posição na disputa. Nesta situação, Bolsonaro lidera com 19%, seguido por um empate técnico entre quatro candidatos: Haddad (12%), Marina Silva (11%), Ciro Gomes (8%) e Geraldo Alckmin (8%). Álvaro Dias aparece logo atrás, com 5% das intenções de voto. Manuela D'Ávila e Henrique Meirelles têm 2% cada, ao passo que Guilherme Boulos e Flávio Rocha têm 1%. Brancos, nulos e indecisos somam 31%.
Segundo turno
Foram testadas seis situações de segundo turno na pesquisa XP/Ipespe. Em eventual disputa entre Alckmin e Haddad, o tucano venceria por 28% a 19%, com 46% de brancos, nulos e indecisos. A diferença de 9 pontos percentuais é 1 ponto menor que a registrada na semana anterior, com uma oscilação negativa do tucano enquanto o petista se manteve estável. Na terceira semana de maio, eles chegaram a estar tecnicamente empatados.
Se a disputa fosse entre Lula e Bolsonaro, o petista venceria por 41% a 33%, com 26% de brancos, nulos e indecisos. Duas semanas atrás, a vantagem numérica era de 5 pontos, o que configurava empate técnico. No início da série histórica, o deputado aparecia 2 com 2 pontos a mais, também em situação de empate técnico.
Caso Bolsonaro e Alckmin se enfrentassem, a situação seria de empate técnico, com o deputado numericamente à frente por placar de 32% a 31%. Brancos, nulos e indecisos somam 37% das intenções de voto. A diferença de placar neste levantamento é 4 pontos menor do que a registrada há três semanas e 6 em comparação com o maior distanciamento entre os candidatos, quando o tucano vencia por 35% a 28%.
Em eventual disputa entre Marina Silva e Bolsonaro, o cenário também é de empate técnico, com a ex-senadora numericamente à frente por 36% a 32%. Brancos, nulos e indecisos somam 31% das intenções de voto. Nos dois primeiros levantamentos, realizados em maio, era o deputado que aparecia numericamente à frente..
Empate técnico também é observado na simulação de disputa entre Alckmin e Ciro, com o tucano numericamente à frente por placar de 32% a 30%. Brancos, nulos e indecisos somam 38%. Duas semanas atrás, o cenário também era de empate técnico, mas com placar favorável ao pedetista por 3 pontos de diferença.
Caso Bolsonaro e Ciro se enfrentassem, o cenário também seria de empate técnico (como nas últimas duas semanas), com o parlamentar à frente numericamente com placar de 33% das intenções de voto a 32%. Brancos, nulos e indecisos somam 35%. Nos dois primeiros levantamentos, o deputado vencia a disputa com diferença superior à soma da margem de erro máxima dos votos dos candidatos.
Metodologia
A pesquisa XP/Ipespe foi feita por telefone, entre os dias 18 e 20 de junho, e ouviu 1.000 entrevistados em todas as regiões do país. Os questionários foram aplicados "ao vivo" por entrevistadores (com aleatoriedade na leitura dos nomes dos candidatos nas perguntas estimuladas) e submetidos a fiscalização posterior em 20% dos casos para verificação das respostas. A amostra representa a totalidade dos eleitores brasileiros com acesso à rede telefônica fixa (na residência ou trabalho) e a telefone celular, sob critérios de estratificação por sexo, idade, nível de escolaridade, renda familiar etc.
O intervalo de confiança é de 95,45%, o que significa que, se o questionário fosse aplicado mais de uma vez no mesmo período e sob mesmas condições, esta seria a chance de o resultado se repetir dentro da margem de erro máxima, estabelecida em 3,2 pontos percentuais. O levantamento está registrado no TSE (Tribunal Superior Eleitoral) pelo código BR-06647/2018 e teve custo de R$ 30.000,00.
O Ipespe realiza pesquisas telefônicas desde 1993 e foi o primeiro instituto no Brasil a realizar tracking telefônico em campanhas eleitorais. O instituto tem como presidente do conselho científico o sociólogo Antonio Lavareda e na diretoria executiva, Marcela Montenegro.
Em segundo nas pesquisas eleitorais, atrás apenas do ex-presidente Lula (PT), Bolsonaro quer evitar debates para se “blindar” de críticas
Com Agências
O deputado federal Jair Bolsonaro (PSL), pré-candidato à presidência da República, está definindo o tom de sua campanha para o primeiro turno das eleições de 2018. Parte de sua estratégia, informa o jornal O Globo , será não participar dos tradicionais debates televisionados entre os candidatos.
Bolsonaro , assim, busca evitar que suas ideias e propostas sejam exploradas pelos demais presidenciáveis. O deputado se tornou célebre por sustentar opiniões controversas sobre temas como segurança pública, direitos humanos, representatividade de minorias, saúde, educação e economia, assuntos que fatalmente virão à tona nos debates .
Figurando em segundo lugar na maioria das pesquisas eleitorais, ficando atrás apenas do ex-presidente Lula (PT) , o deputado considera que, ao não comparecer aos debates, ele se “blinda” das críticas e mantem, ao menos, a porcentagem atual de apoiadores, que beira os 20% do eleitorado.
Candidatos de esquerda como Ciro Gomes (PDT) , Manuela D´Ávila (PCdoB) e Guilherme Boulos (PSOL), de centro como Marina (Rede), e de direita Geraldo Alckmin (PSDB) vêm criticando Bolsonaro nas redes sociais na internet e em entrevistas a jornalistas.
Internamente, todas as campanhas consideram que a candidatura do deputado federal pode não ter a consistência que vem demonstrando até aqui. A tese é que, uma vez que tenha que defender suas ideias perante os adversários, Bolsonaro pode se complicar e perder boa parte de seus apoiadores.
Além disso, o deputado contará com parco tempo de propaganda eleitoral na TV e magros recursos financeiros para sua campanha. Por isso, outro ponto de sua estratégia está em concentrar esforços no convencimento pela internet, onde ele conta milhões de seguidores e um canal bem estabelecido de comunicação com os eleitores.
Mesmo dentro de seu partido, contudo, muitos consideram que Jair Bolsonaro pode já ter atingido um “teto” de apoiadores. A esperança é que ainda assim ele chegue ao segundo turno, quando os tempos de TV dos postulantes à presidência se iguala por força de lei.
Grupo é suspeito de fraudar concurso da Polícia Militar do Tocantins. Presos estão na Casa de Prisão Provisória de Araguaína, norte do estado
Com Assessoria da PC
A Polícia Civil do Tocantins, por intermédio da Delegacia Especializada em Investigações Criminais (DEIC/NORTE), informa que foram presas até o momento 13 pessoas, incluindo o líder da quadrilha, vulgo "Antônio Concurseiro".
Antônio Ferreira Lima Sobrinho
As provas do concurso da Polícia Militar do Tocantins foram aplicadas no dia 11 de março para mais de 80 mil inscritos. São 1 mil vagas para soldado e mais 40 para oficial da PM. Porém, o concurso foi suspenso pela Justiça até o fim do processo eleitoral para escolha de um governador tampão.
Antônio Concurseiro, como é conhecido o suspeito, havia sido preso no Maranhão por outras fraudes. Ele foi aprovado em mais de 30 concursos e seria a pessoa que faz as provas para repassar gabaritos a outros candidatos.
Presos no Maranhão:
.Abimael Silva Almeida .Hagear da Silva Lima .Fernandes da Silva Lima .Jhonata Araújo Cantuário . Flaviana Silva Furtado .Luiz Fernando Melo Nascimento .Renner Moraes Ferreira Mendes .Mailson de Paiva Vieira .Wylmerson Rubem dos Santos Silva .Dionatan Soares Belfort
Presos em Teresina (Piauí): .Antonio Ferreira Lima Sobrinho .Aline Oliveira Santana .Gabriela de Oliveira Santana
Eventual confirmação de inelegibilidade de vice derruba chapa inteira; MP Eleitoral aponta ilegalidade na filiação do deputado ao PHS e adversários questionam registro eleitoral fora do prazo
Cm Assessoria
A ação do MPE (Ministério Público Eleitoral), representado pelo subprocurador Geral Eleitoral, Humberto Jacques Medeiros, contra a aprovação da candidatura de Wanderlei Barbosa (PHS), vice da chapa liderada pelo governador interino Mauro Carlesse (PHS), está pronta para ser julgada. Caso seja considerada procedente pelo TSE (Tribunal Superior Eleitoral), como não é mais possível substituir o candidato a vice, toda a chapa estaria irregular, derrubando assim a candidatura de Carlesse.
Na tarde desta quarta-feira, 20 de junho, Wanderlei Barbosa foi intimado eletronicamente pelo TSE. Na ação, o MP informa que Wanderlei Barbosa se filiou ao PHS no início de abril, ou seja, não tinha seis meses de partido quando disputou o primeiro turno da eleição suplementar, em 3 de junho. Além disso, os adversários de Carlesse e Wanderlei no primeiro turno sustentam que o vice não registrou sua candidatura a tempo no dia 23 de abril, tendo sua documentação sido protocolada após às 19h30 – o limite era 19 horas.
No recurso do MP Eleitoral, que tem nove páginas com vários precedentes favoráveis à tese defendida pela Procuradoria, o vice-procurador-geral sustenta que na democracia as regras não podem ser mudadas para favorecer eventuais indivíduos, destacando que o protagonismo político cabe aos partidos e não às pessoas.
“Eventual incompatibilidade de determinado indivíduo ao regramento constitucional – por mais injusta que lhe possa parecer, diante da surpresa das eleições suplementares – não deve conduzir ao abrandamento daquilo que o constituinte estabeleceu com rigor. Isso porque o protagonismo político, em uma verdadeira democracia com feições representativas, não recai sobre as pessoas dos atores políticos, mas sim sobre as agremiações partidárias que lhes dão concretude. A impossibilidade de participação no pleito de um pretenso candidato não retira da sua agremiação a possibilidade de propor um vasto leque de representantes das suas propostas ideológicas à sociedade, para que escolha livremente”, destaca Humberto Jacques Medeiros.
Em anexo, a intimação e o recurso do MP.
Ministro participou de evento do TSE e da União Europeia nesta quinta e disse ser otimista no combate das notícias falsas durante o período eleitoral
Com Assessoria do TSE e iG São Paulo
O presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), ministro Luiz Fux, afirmou nesta quinta-feira (21) que as eleições podem ser anuladas caso sejam baseadas em notícias falsas massificadas, as chamadas 'fake news'. Segundo o ministro, regras do Código Eleitoral permitem que isso ocorra caso seja comprovada o desrespeito aos direitos políticos dos cidadãos brasileiros.
Fux ainda destacou que o TSE o artigo 222 do Código Eleitoral coloca que se o resultado de uma eleição qualquer for fruto de uma ‘ fake news ’ difundida de forma massiva e influente no resultado, torna-se possível a anulação. Ele aponta que, para tanto, são necessários "o acervo probatório, a cognição e o conhecimento profundo daquilo que foi praticado. Mas a lei prevê esse tipo de sanção”, afirmou.
O mesmo vale para quando o resultado é viciado de falsidade, fraude, coação, como aponta o artigo 237, que ainda diz que serão coibidos e punidos “a interferência do poder econômico e o desvio ou abuso do poder de autoridade, em desfavor da liberdade do voto”.
A explanação do ministro foi feita durante o evento do Tribunal Superior Eleitoral em conjunto da União Europeia na manhã de hoje. No evento, ele ainda disse que a Justiça será "incansável" no combate às notícias falsas durantes a eleição de 2018 no País.
"Seremos incansáveis em relação às fake news. E não há de se falar em violação da liberdade de expressão e controle de conteúdo, porque o TSE em suas sessões jurisdicionais controla as propagandas negativas e impõe sanções eleitorais correspectivas", defendeu.
"As notícias falsas são aquelas sabidamente inverídicas e que influem no voto do eleitor. Porque se preconizamos que o voto tem de ser livre, é preciso que a opinião do eleitor seja imune de suborno, corrupção e desinformação. Não existe voto livre sem opinião livre", completou.
O ministro também disse ser "otimista" em relação ao combate das notícias falsas, acreditando ser possível a criação de instrumentos que "eliminem esse mal que contamina a democracia".
"Nós do TSE entendemos que, na vida, como dizia professora e conferencista [Helen Adam] Keller, 'a vida é uma ousadia ou, então, ela não é nada'. Com isso acreditamos que é possível combater as falsas notícias. Temos trabalhado para isso", garantiu.
Combate às fake news nas eleições de 2018
Sobre os planos de combate às falsas notícias pela Justiça Eleitoral nas eleições deste ano, Fux trouxe alguns exemplos nacionais e internacionais para demonstrar como acredita ser possível evitar resultados baseados em mentiras.
"Recentemente (...) uma empresa pegou todos os discursos do Barack Obama e conseguiu extrair da sua voz palavras que deram ensejo ao hate speech , o chamado discurso do ódio, que é totalmente incompatível com a personalidade política de Obama. E ficamos todos estarrecidos de ver como a tecnologia é capaz de gerar notícias que não são verdadeiras. Mas se a tecnologia é capaz disso, é claro que nós – homens – somos capazes de gerar instrumentos aptos a combater e eliminar esses males que contaminam a democracia", disse.
A fim de ilustrar o combate às notícias falsas no País, o ministro do TSE citou o caso da vereadora do Psol, Marielle Franco.
"Caetano Veloso cantava as belezas do Estácio, bairro boêmio e tradicional, onde foi assassinada uma política e uma mulher que se destacava no universo feminino pela habilidade política, exatamente por levantar sua voz contra o despotismo dessa área. Essa mulher foi assassinada e uma semana depois as redes sociais veiculavam que ela fora esposa de um dos maiores traficantes de drogas do Rio", apontou.
"Essa é uma fake news . Se fosse publicada durante o exercício de sua profissão, poderia atrapalhá-la em uma reeleição, por exemplo. Posteriormente, foi-se comprovada se tratar de uma notícia falsa e foi retirada [da internet]. Foi combatida e conjurada das redes, acrescida de um direito de resposta. Esse é um primeiro exemplo porque eu não creio nos pessimistas, eu acredito no meu sacerdócio e luto por ele. Eu não vim falar da doença, mas sim do remédio. Como é possível curar essa doença", finalizou o ministro.