De acordo com o ministro, foram identificados indícios de crimes contra a administração pública em contratos, fraudes em licitações, superfaturamento e desvio de recursos públicos
Por Gabriela Boechat e Luísa Martins, da CNN
O ministro Flávio Dino, do STF (Supremo Tribunal Federal) pediu abertura de inquérito na quarta-feira (17) contra o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), seus três filhos e mais 20 aliados com base no relatório da CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito) da Covid-19.
De acordo com o ministro, o documentro elaborado ao final da comissão apresentou indícios de crimes e continha os requisitos legais necessários para a instauração de Inquérito Policial.
"Destaco que a investigação parlamentar apontou indícios de crimes contra a Administração Pública, notadamente em contratos, fraudes em licitações, superfaturamentos, desvio de recursos públicos, assinatura de contratos com empresas de 'fachada' para prestação de serviços genéricos ou fictícios, dentre outros ilícitos mencionados no relatório da CPI", diz Dino.
Em 2021, a CPI indiciou os citados na ação. Dois anos depois, no final de 2024, a PF (Polícia Federal) pediu para converter a investigação parlamentar em Inquérito Policial. É este o pedido acatado por Dino na quarta-feira (17). Agora, a PF terá 60 dias para complementar as investigações da CPI. O prazo pode ser prorrogado, se necessário.
O pedido se dá dois dias após a Câmara dos Deputados aprovar a PEC da Blindagem, que dificulta a prisão e processos criminais contra deputados e senadores. A proposta restringe prisões em flagrante de congressistas e exige aval do Legislativo para abertura de ações penais. O texto estabelece ainda prazo de 90 dias para análise de licença prévia para prisão ou processos.
A propostaainda precisa passar pela aprovação do Senado. Dentre as 24 pessoas que serão investigadas, 7 delas são parlamentares com mandato. Veja a lista completa:
Jair Bolsonaro, ex-presidente da República
Flavio Bolsonaro, senador
Ricardo Barros, deputado federal
Eduardo Bolsonaro, deputado federal
Osmar Terra, deputado federal
Beatriz Kicis, deputada federal
Carla Zambelli, deputada federal
Carlos Jordy, deputado federal
Onyx Lorenzoni, ex-ministro do governo Bolsonaro
Carlos Bolsonaro, vereador do Rio de Janeiro
Allan dos Santos, youtuber
Helcio Bruno De Almeida, tenente-coronel
Oswaldo Eustaquio, blogueiro
Helio Angotti Neto, ex-secretário de Ciência, Tecnologia, Inovação e Insumos Estratégicos do Ministério da Saúde
Bernardo Pires Kuster, youtuber
Paulo De Oliveira Eneas, ex-deputado estadual de São Paulo
Richards Dyer Pozzer, blogueiro
Leandro Panazzolo Ruschel, blogueiro
Carlos Roberto Wizard Martins, empresário fundador da Wizard
Luciano Hang, empresário fundador da Havan
Otavio Oscar Fakhoury, empresário
Filipe Garcia Martins Pereira, ex-assessor de Bolsonaro
Tercio Arnaud Tomaz, ex-assessor de Bolsonaro
Ernesto Araújo, ex-ministro das Relações Exteriores
CPI da Covid
Após 67 reuniões em mais de seis meses de atividade, a CPI da Covid aprovou o relatório final da comissão, que pedia indiciamento de 80 pessoas no final de 2021.
O relator, senador Renan Calheiros (MDB-AL), afirmou que a "mais grave omissão do governo federal foi o atraso na compra de vacinas". O documento apontava ainda que o governo federal teria agido de forma não técnica no enfrentamento à pandemia, "expondo deliberadamente a população a risco concreto de infecção em massa".
O relatório citava mais de 80 vezes o ex-presidente Jair Bolsonaro, atribuia a ele o cometimento de 10 crimes e pedia que fosse afastado de todas as redes sociais para a “proteção da população brasileira”.
O documento defendia ainda que o ex-presidente fosse acusado de ter cometido crimes contra a humanidade nos casos do colapso do oxigênio em Manaus, nas investigações envolvendo a operadora Prevent Senior e nas apurações de crimes contra povos indígenas.
Além de Bolsonaro, foi pedido o indiciamento de seis ex-ministros, seis deputados, um senador, um governador, um vereador, além de treze médicos e três empresários.
O relatório foi enviado para a PGR (Procuradoria-Geral da República), que pediu o arquivamento das ações por falta de elementos para abertura de inquérito. A PF, porém, pediu acesso às provas e concluiu pela necessidade de continuar as investigações, o que foi aprovado por Flávio Dino.
A cidade de Palmas, capital do Tocantins, lidera o ranking das cidades com menor poluição no país. Com amplo planejamento urbano e grandes áreas verdes, a cidade se destaca pelo ar mais limpo, qualidade ambiental e baixa emissão de poluentes industriais
Por José Gustavo - Site radio tupy
Palmas combina modernidade e natureza, oferecendo aos moradores uma vida com menor exposição a poluição do ar, impactando positivamente a saúde e bem-estar da população.
A cidade apresenta características que contribuem para a baixa poluição:
Planejamento urbano inteligente: ruas largas e bem ventiladas facilitam a circulação do ar, evitando acúmulo de poluentes.
Áreas verdes extensas: parques e áreas de preservação ajudam a filtrar partículas do ar.
Baixa densidade industrial: a ausência de grandes indústrias reduz significativamente a emissão de gases poluentes.
Além disso, o incentivo ao uso de transporte público e a fiscalização ambiental ajudam a manter o ar limpo, tornando Palmas referência em sustentabilidade urbana.
Quais são os impactos positivos da baixa poluição?
Viver em um ambiente com menor poluição traz diversos benefícios:
Saúde respiratória: menos casos de asma, alergias e doenças pulmonares.
Bem-estar psicológico: espaços limpos e verdes promovem melhor qualidade de vida e sensação de tranquilidade.
Sustentabilidade: menor emissão de gases poluentes contribui para o equilíbrio ambiental e preservação da biodiversidade.
Como a cidade de Palmas serve de exemplo para outras cidades?
O modelo de Palmas mostra que planejamento urbano, investimento em áreas verdes e políticas ambientais eficazes reduzem a poluição urbana. Outras cidades podem seguir esse exemplo adotando medidas simples, como:
Ampliação de parques e áreas de lazer.
Controle mais rígido sobre emissões industriais.
Incentivo ao transporte público, bicicletas e veículos elétricos.
A experiência de Palmas reforça que a integração entre planejamento urbano, conscientização ambiental e políticas públicas é essencial para criar cidades mais saudáveis e sustentáveis.
Quais cuidados os moradores devem ter?
Mesmo em cidades com baixa poluição, é importante que os moradores mantenham hábitos saudáveis:
Evitar queimadas e descarte inadequado de lixo.
Plantar árvores e preservar áreas verdes.
Reduzir o uso de veículos individuais quando possível.
Seguindo essas práticas, Palmas não só mantém o ar limpo como também inspira outras cidades a investir em qualidade ambiental, tornando a vida urbana mais saudável e sustentável para todos.
O item que apresentou maior variação de preço foi o quilo da costela dianteira, com 75,05%, sendo o menor valor de R$ 15,99 e o maior de R$ 27,99
Por: Fabíolla Cirqueira
O Procon Tocantins identificou uma variação de até 75% nos preços das carnes na Capital, durante pesquisa realizada nesta quarta-feira, 17. A pesquisa foi feita em 10 estabelecimentos comerciais, incluindo supermercados, atacadistas e casas de carnes, e analisou 32 cortes de carne bovina, suína, frango, peixe e linguiças.
“Na hora de comprar carne, o consumidor deve observar a aparência do produto, conferir a procedência e sempre comparar os preços”, orienta o superintendente do Procon Tocantins, Euclides Correia.
O item que apresentou maior variação de preço foi o quilo da costela dianteira, com 75,05%, sendo o menor valor de R$ 15,99 e o maior de R$ 27,99.
Em seguida, o quilo do frango inteiro, com a variação de 66,74%, sendo comercializado entre R$ 8,99 e R$ 14,99. Já o quilo do filé bovino apresentou variação de 60,01%, com preços de R$ 49,99 a R$ 79,99.
Entre as carnes suínas, os itens que apresentaram a maior variação foram o pernil traseiro e o dianteiro com osso, ambos com 50,03%. O menor preço encontrado foi de R$ 19,99 e o maior de R$ 29,99.
Já entre as linguiças, a que apresentou maior variação foi a linguiça mista, com 43,50%, custando entre R$ 22,99 e R$ 32,99.
Nos pescados, o tambaqui foi o único encontrado e apresentou variação de 52,97%, sendo vendido entre R$ 16,99 e R$ 25,99.
Confira a pesquisa completa: Clique aqui
O diretor de Fiscalização do Procon Tocantins, Magno Silva, reforça a importância da pesquisa. “Ao comparar os preços de diferentes fornecedores, o consumidor pode identificar a melhor oferta, evitando gastos desnecessários. Muitas vezes, a diferença de preços é significativa, e a pesquisa permite aproveitar descontos e promoções”, afirmou.
Ao comprar carnes em açougues, é importante prestar atenção a vários fatores para garantir a qualidade e segurança do alimento. Escolha um açougue confiável, observe a aparência da carne, verifique a procedência, avalie o armazenamento, solicite cortes na hora, se possível e fique atento ao preço.
Denuncie
Os consumidores que identificarem irregularidades, como carne estragada, falta de informações no rótulo ou problemas na conservação dos produtos, podem formalizar uma denúncia ao Procon Tocantins por meio do WhatsApp Denúncia, no número (63) 9 9216-6840.
*Estagiária sob supervisão da Jornalista Waldenia Silva
Por Edson Rodrigues
O governador interino Laurez Moreira não perdeu tempo em desenhar o mapa da sua estratégia para 2026. Em pouco menos de um mês de comando do Palácio Araguaia, ele vem costurando apoios, atraindo lideranças regionais e montando um time que deixa claro que não pretende ser coadjuvante no embate sucessório contra a senadora Professora Dorinha Seabra, hoje líder absoluta nas pesquisas de intenção de voto.
Costuras finas no tabuleiro da Capital
Laurez até acreditava que teria o apoio do prefeito Eduardo Siqueira, mas o surgimento do G-5, - composto por Eduardo Siqueira, prefeito de Palmas, Wagner Rodrigues, gestor de Araguaína, Josi Nunes de Gurupi, Ronivon Maciel de Porto Nacional e Celso Morais, de Paraíso - um grupo de prefeitos que já declarou apoio a Dorinha, alterou os planos. Para não ficar isolado, o interino abriu as portas do governo para a ex-prefeita Cinthia Ribeiro Mantoan e seu marido, o deputado estadual Eduardo Mantoan, que passaram a integrar sua base política.
Na noite da última quarta-feira (17), Laurez recebeu oficialmente Cinthia no Palácio Araguaia, em sua primeira agenda pública após o falecimento de sua mãe, Niclair Alves Caetano. O encontro, agendado pelo próprio governador, reforçou o alinhamento político. Durante a reunião, Cinthia pregou união e disse que “é hora de unir forças, superar diferenças e construir um projeto sólido para o Tocantins”.
A Secretaria de Infraestrutura também ganhou reforço com a nomeação de técnicos de confiança do casal, ampliando a presença do grupo Mantoan no governo interino.
Araguaína: a jogada de mestre
Na maior cidade do norte tocantinense, Laurez fez um movimento ousado ao trazer o ex-prefeito Ronaldo Dimas para a Secretaria de Planejamento. A escolha tem peso político e simbólico, já que Dimas, além de gestor reconhecido, é pai do deputado federal Tiago Dimas, um dos nomes mais influentes da região. Para completar, o ex-deputado César Halum assumiu a Secretaria de Agricultura, ampliando a rede de articulação em Araguaína e entorno.
Bico do Papagaio
Na região do Bico, a aposta foi em Homero Barreto Júnior, agora secretário executivo da Secretaria de Governo. Ele carrega o peso político de uma família tradicional, com histórico de mandatos, prefeitos e cargos estratégicos, como a Superintendência da Codevasf, ocupada por seu pai, Homero Barreto. Homero Júnior chega com a missão de ser a ponte entre o governador interino e as lideranças locais.
Montando o time para 2026
Se por um lado Laurez busca imprimir sua marca, por outro manteve nomes fortes da gestão Wanderlei Barbosa, como o secretário da Indústria e Comércio, Beto Lima, que vem atraindo investidores e conduzindo um projeto de desenvolvimento para o Tocantins até 2045. A permanência de Beto e de outros técnicos sinaliza continuidade em áreas sensíveis, ao mesmo tempo em que o governador interino dá sua própria cara ao primeiro escalão.
Laurez aposta na formação de um grupo político e administrativo sólido, sem ruídos de corrupção, para se apresentar em 2026 como alternativa viável ao eleitorado. O jogo está só começando, mas o interino já mostrou que sabe como marcar território, em Palmas, em Araguaína e no Bico.
A Família Paralelo 13 se une na dor e na saudade à Família Macedo pelo falecimento do Professor João Macedo, ocorrido na noite do último dia 17 de setembro.
João Macedo foi um cidadão que escreveu sua história balizada nos princípios do ética, da moral, do trabalho, da retidão e, acima de tudo, da fé cristã, o que fez dele um homem admirado e respeitado por todos, principalmente por seus milhares de alunos, a quem disseminou ensinamentos de amor, fraternidade e de cidadania plena.
Que Deus o receba na Sua Morada e o acolha num abraço de luz e paz por toda eternidade.
Edivaldo Edson e Edimar Rodrigues