Por Edson Rodrigues

 

 

O processo sucessório das eleições estaduais de 2026 se antecipou e trouxe estremecimento político dentro da base governista. Ainda assim, o patrimônio político do governador Wanderlei Barbosa lhe garante condições de decidir, até 4 de abril, se permanece no cargo ou se renuncia para disputar uma vaga ao Senado, posição que, pelas circunstâncias, já lhe parece praticamente assegurada no pleito.

 

Com longa trajetória na vida pública, todos os mandatos conquistados pelo voto popular, Wanderlei Barbosa percorreu uma jornada que vai de vereador em Porto Nacional e Palmas, presidente da Câmara Municipal de Palmas, deputado estadual por diversas vezes, vice-governador e, finalmente, governador reeleito. Hoje, goza de uma aprovação superior a 80%, índice que reforça sua imagem de liderança firme e de posição.

 

 Governador Wanderlei Barbosa 

 

Nesse contexto, o governador já tem o seu candidato para a sucessão: o presidente da Assembleia Legislativa, deputado Amélio Cayres. O parlamentar tem percorrido os 139 municípios do Tocantins, em agendas conjuntas com o governador ou ao lado de outros colegas deputados, participando de inaugurações de obras e assinaturas de ordens de serviço. O movimento deixa claro que o Palácio Araguaia terá candidatura própria em 2026.

 

Amélio Cayres não caminha sozinho. Além do apoio declarado de Wanderlei Barbosa, conta com a maioria absoluta da Assembleia Legislativa, com prefeitos, vereadores e com o respaldo de diversos partidos políticos que sustentam o governo. A soma dessas forças lhe assegura, desde já, um espaço consolidado no inevitável segundo turno das eleições.

 

Áudios de Dorinha vazou por interlocutor

 

 

No entanto, o cenário político ganhou novos capítulos neste último fim de semana. Um áudio, supostamente gravado pela senadora Professora Dorinha Seabra, pré-candidata ao governo, veio a público. Em uma conversa privada, Dorinha mencionou assuntos envolvendo pré-candidatos ao Senado e ao governo, além de temas delicados da política tocantinense. No áudio, citou nominalmente três jornalistas — Cleber Toledo, Luiz Armando e Edson Rodrigues — insinuando que estaríamos sendo pagos, com recursos da Assembleia e do Governo do Estado, para desconstruir sua candidatura e favorecer Amélio Cayres.

 

Em gesto de grandeza, a senadora nos procurou para pedir desculpas pelo episódio e reconhecer o equívoco. Para nós, do Paralelo 13, o assunto se encerra aqui. Mas fica o alerta aos políticos, uma vez que é necessário o máximo de cuidado para não incorrer em infidelidades como essa, que colocam em risco trajetórias e credibilidades.

 

Ressaltamos que os demais assuntos tratados no áudio já são de conhecimento público e não nos cabe explorá-los. O que nos importa é reafirmar a posição editorial do Paralelo 13. Há 39 anos, nossa família, Edivaldo Rodrigues (editor), Edimar Rodrigues (diretora de finanças) e este que vos escreve, presidente do jornal, trabalha com humildade e seriedade, sustentando uma empresa de jornalismo e publicidade que honra seus compromissos: custos de pessoal, impostos municipais e federais, manutenção e parcerias legítimas com Governo, Assembleia, prefeituras e empresários.

 

bandeira de liberdade de expressão é um símbolo de liberdade pessoal utilizado para promover a liberdade de expressão

 

Jamais recebemos imposições de qualquer cliente ou parceiro para desconstruir candidaturas, atacar pessoas ou autoridades. Neste caso, podemos afirmar com veemência que nem o Governador Wanderlei Barbosa, o secretário de Comunicação Márcio Rocha, tampouco o presidente da Assembleia Legislativa Amélio Cayres exigiu qualquer linha editorial contra a senadora Professora Dorinha ou outro pré-candidato ao governo do Estado ou outro cargo. Sempre fomos tratados com ética, parceria e respeito. Não permitimos, e nunca permitiremos, que alguém interfira em nossa linha editorial, algo inegociável. Nas páginas impressas e online do Paralelo 13, a senadora Dorinha sempre recebeu espaço para notícias positivas, assim como qualquer liderança que atue no interesse público.

 

Por isso, escrevemos este Olho no Olho, uma vez que o fato tornou-se público e envolveu nosso nome. Temos, antes de tudo, o dever de dar satisfação aos leitores, colaboradores e parceiros que acompanham nossa história.

 

Seguimos de cabeça erguida, certos de que praticamos jornalismo democrático, com responsabilidade e a plena garantia da liberdade de expressão.

 

 

Posted On Terça, 19 Agosto 2025 06:36 Escrito por

Na ocasião, o chefe do Executivo também anunciou a construção de uma escola estadual de tempo integral no município

 

 

Por Guilherme Lima

 

 

O governador do Tocantins, Wanderlei Barbosa, acompanhado da primeira-dama e secretária extraordinária de Participações Sociais, Karynne Sotero; e do secretário de Estado da Educação, Fábio Vaz, entregou, nesta segunda-feira,18, a reforma e a ampliação do Colégio Militar do Estado do Tocantins (CMTO) Professora Maria Guedes, em Palmeirópolis. A obra representa um investimento de R$ 2.325.860,39 e integra o projeto Obra Toda Semana: transformando escolas, construindo futuros, desenvolvido pela Secretaria de Estado da Educação (Seduc), por meio do Programa de Fortalecimento da Educação (Profe).

 

Durante a inauguração, o governador Wanderlei Barbosa reafirmou o compromisso do Governo do Tocantins com a valorização da educação. “Aqui, em Palmeirópolis, estamos testemunhando um grande momento da educação do nosso estado. Essa unidade de ensino nos dá muito orgulho e nada mais justo do que oferecer aos alunos, professores e servidores de Palmeirópolis um colégio reformado, com excelente estrutura”, pontuou.

 

Durante a cerimônia, o governador Wanderlei Barbosa reforçou o compromisso do Estado com a educação

 

O secretário de Estado da Educação, Fábio Vaz, ressaltou a magnitude da reforma. “É uma alegria viver esse dia especial ao lado dos alunos do colégio militar, que muito me orgulham. Temos aqui uma das melhores escolas do Tocantins, agora totalmente reformada e pronta para a comunidade”, enfatizou.

 

Estrutura e desempenho da unidade

 

A unidade escolar atende 425 estudantes matriculados no ensino fundamental, no ensino médio regular e no ensino médio integrado.

 

A obra contemplou a reforma dos blocos antigos e a construção de um novo pátio; passagem coberta; casa de bomba; depósito para lixo orgânico e reciclável; além de urbanização; paisagismo; instalações de segurança contra incêndio e emergência; melhorias elétricas e pintura geral.

 

Unidade escolar atende 425 estudantes matriculados no ensino fundamental, no ensino médio regular e no ensino médio integrado

 

O colégio é uma referência estadual, sobretudo aos municípios da região sudeste do Tocantins. No Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb) 2023, divulgado em 2024, o Colégio Militar Professora Maria Guedes obteve a maior nota do Tocantins no ensino médio, alcançando 5,5 pontos. Desde 2018, a unidade não registra casos de evasão ou abandono escolar.

 

O prefeito de Palmeirópolis, Wlisses Barros, enfatizou a importância da unidade de ensino para todo o estado e parabenizou a atuação da Seduc. “A escola é histórica e muito importante para toda a região. Agora, ela está totalmente reformada e pronta”, salientou.

 

A aluna Laura Vitória Coelho está no 2º ano do ensino médio e estuda na unidade desde o 6° ano do ensino fundamental. Ela expressou o quão gratificante é estudar em uma escola totalmente reformada. “Está tudo lindo, isso incentiva a gente a estar na escola”, evidenciou.

 

Nova escola

 

Na ocasião, o governador Wanderlei Barbosa oficializou, com a prefeitura de Palmeirópolis, a doação de um terreno municipal ao Estado. O espaço, localizado na Rua Josefa Galdino da Silva, no Loteamento Residencial Vitória, possui 6.024,247 m² e será destinado à construção de uma escola estadual de tempo integral.

 

O prefeito de Palmeirópolis, Wlisses Barros, parabenizou o Governo do Tocantins pela entrega das melhorias na unidade escolar

 

Com investimento total de R$ 7.802.060,37, a nova unidade escolar contará com uma estrutura completa, incluindo seis salas de aula; laboratório; biblioteca; refeitório; quadra poliesportiva; guarita; circulação coberta; subestação de 112,5 KVA; além de drenagem pluvial e muro de proteção.

 

Governador também oficializou, com a prefeitura de Palmeirópolis, a doação de um terreno onde será construída uma nova escola estadual de tempo integral

 

O titular da Seduc, Fábio Vaz, evidenciou que a parceria entre Estado e município proporciona muitos ganhos na educação. “Vamos construir, em cooperação com a prefeitura, uma nova escola que vai atender do 6º ao 9º ano. Essa parceria vai transformar a educação da cidade”, declarou.

 

“Conversamos com o governador Wanderlei Barbosa e o secretário da Educação, Fábio Vaz, e conseguimos viabilizar a construção de uma grande e moderna escola. O município entrou com a doação do terreno e, em breve, essa obra estará em andamento para atender nossas crianças”, salientou o prefeito de Palmeirópolis, Wlisses Barros.

 

Obra toda semana

 

O projeto Obra Toda Semana: transformando escolas, construindo futuros simboliza o compromisso do Governo do Tocantins com a modernização da rede estadual de ensino. Desde o lançamento, em 23 de junho, já foram assinadas 11 Ordens de Serviço. Com a entrega da reforma e ampliação do CMTO Professora Maria Guedes, a cidade de Palmeirópolis recebe a segunda inauguração do projeto, totalizando 13 ações executadas.

 

 

Posted On Terça, 19 Agosto 2025 06:19 Escrito por

Cabeleireira foi condenada a 14 anos de prisão por participar dos atos

 

 

Por André Richter

 

 

O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), decidiu nesta segunda-feira (18) manter a decisão da Primeira Turma da Corte que condenou a cabeleireira Débora Rodrigues dos Santos.

 

Em abril deste ano, Débora foi condenada a 14 anos de prisão pela participação nos atos golpistas de 8 de janeiro de 2023 e por pichar a frase "Perdeu, mané" na estátua A Justiça, localizada em frente ao edifício-sede do STF.

 

Moraes negou recurso apresentado pela defesa de Débora. O ministro citou que a cabeleireira não tem direito aos chamados embargos infringentes, recurso que permite a revisão da pena para réus que obtiveram pelo menos dois votos a favor da absolvição. No julgamento, o placar da condenação foi de 4 votos a 1.

 

“Assim, trata-se de somente um voto vencido pela absolvição parcial, conforme demonstrado. Além disso, o voto vencido exclusivamente quanto à dosimetria da pena não configura divergência passível de oposição de embargos infringentes”, decidiu Moraes.

 

Com o fim do julgamento, a cabeleireira está condenada pelos crimes de abolição violenta do Estado Democrático de Direito, golpe de Estado, associação criminosa armada, dano qualificado e deterioração do patrimônio tombado.

 

O próximo passo será a execução da condenação. Desde março deste ano, Débora cumpre prisão domiciliar por ter filhos menores de idade.

 

 

Posted On Terça, 19 Agosto 2025 06:17 Escrito por

Empresa tem 72 horas para cumprir notificação

 

 

Da Agência Brasil

 

 

O ministro da AGU, Jorge Messias, informou que a ação declaratória de constitucionalidade foi apresentada após solicitação feita pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva e com base em estudo técnico e jurídico solicitado ao órgão na semana passada.

A Advocacia-Geral da União (AGU) enviou nesta segunda-feira (18) uma notificação às redes sociais Instagram, Facebook e WhatsApp para solicitar a exclusão de robôs de inteligência artificial que simulam aparência infantil e realizam diálogos com conteúdo sexual.

 

A empresa tem 72 horas para excluir os robôs e esclarecer quais medidas têm sido adotadas para evitar que crianças e adolescentes tenham acesso a conteúdo sexual e erótico.

 

No ofício enviado à Meta, empresa que opera as redes citadas, a AGU disse que chatbots criados por meio da ferramenta Meta IA Studio promovem a erotização infantil.

 

O órgão também acrescentou que as plataformas da Meta estão disponíveis para menores de idade, a partir dos 13 anos, e não existe filtro para verificar a idade dos usuários entre 13 e 18 anos.

 

“Tais chatbots têm potencialidade de alcançar um público cada vez mais amplo nas plataformas digitais, especialmente nas redes sociais da Meta, ampliando de forma exponencial o risco do contato de menores de idade com material sexualmente sugestivo e potencialmente criminoso”, argumenta a AGU.

 

O tema sobre a erotização de crianças veio à tona nas últimas semanas após o influenciador Felca denunciar perfis que usam crianças e adolescentes para promover a adultização infantil.

 

Nesta semana, a Câmara dos Deputados deve voltar a debater a aprovação de um projeto de lei (PL) para combater a adultização de crianças e adolescentes nas redes sociais.

 

 

Posted On Terça, 19 Agosto 2025 06:14 Escrito por

Com afastamento do trabalho garantido pela Lei Maria da Penha, ministros votam pelo pagamento previdenciário às vítimas

 

 

 

Por Yumi Kuwano

 

 

 

O STF (Supremo Tribunal Federal) formou maioria para que o INSS (Instituto Nacional do Seguro Social) tenha que pagar benefício temporário, no valor do auxílio-doença, a mulheres vítimas de violência doméstica que precisem parar de trabalhar.

 

Até esta segunda (18), os ministros Alexandre de Moraes, Cristiano Zanin, Cármen Lúcia, Luiz Fux e Dias Toffoli seguiram o relator, Flávio Dino, pelo entendimento. Ainda faltam votar Gilmar Mendes, Edson Fachin, Nunes Marques e André Mendonça.

 

Eles têm até às 23h59 desta segunda-feira (18) para votar no plenário virtual. Caso não haja pedido de vista ou destaque, a decisão da maioria para que a mulher impossibilitada de trabalhar em caso de violência doméstica receba auxílio será confirmada.

O recurso do INSS tenta derrubar o direito obtido por uma trabalhadora do Paraná, em decisão na segunda instância da Justiça Federal, para que recebesse benefício previdenciário análogo ao auxílio-doença pelo afastamento do trabalho em razão da Lei Maria da Penha.

 

A lei garante que a mulher vítima de violência doméstica fique seis meses sem trabalhar, mas não há previsão legal de pagamento de salário.

 

O pagamento pode ser de natureza previdenciária, no caso de trabalhadoras com carteira assinada, ou assistencial, quando a fonte de renda for informal.

 

De acordo com Dino, o pagamento do benefício pode garantir a aplicação da medida protetiva para a vítima de violência. “O sistema normativo deve ser interpretado no sentido de conferir a maior proteção à mulher vítima de violência doméstica e familiar”, explicou o ministro.

 

 

Perguntas e respostas

 

Qual foi a decisão do STF em relação ao pagamento de benefícios do INSS para mulheres vítimas de violência?

 

O STF decidiu que o INSS deve pagar um benefício temporário, equivalente ao auxílio-doença, para mulheres vítimas de violência doméstica que se afastam do trabalho.

 

Quem foram os ministros que votaram a favor dessa decisão?

 

Os ministros que votaram a favor da decisão até o último domingo (17) foram Alexandre de Moraes, Cristiano Zanin, Cármen Lúcia, Luiz Fux e Dias Toffoli, seguindo o relator Flávio Dino.

 

Qual é o prazo para a votação no plenário virtual do STF?

 

Os ministros têm até as 23h59 desta segunda-feira (18) para votar no plenário virtual. Se não houver pedido de vista ou destaque, a decisão da maioria será confirmada.

 

Qual foi o recurso apresentado pelo INSS?

 

O INSS apresentou um recurso para tentar derrubar o direito de uma trabalhadora do Paraná, que havia obtido na segunda instância da Justiça Federal o direito a um benefício previdenciário análogo ao auxílio-doença devido ao afastamento do trabalho pela Lei Maria da Penha.

 

O que a Lei Maria da Penha garante às mulheres vítimas de violência?

 

A Lei Maria da Penha garante que a mulher vítima de violência doméstica pode se afastar do trabalho por seis meses, mas não prevê o pagamento de salário durante esse período.

 

Como será o pagamento do benefício para as mulheres vítimas de violência?

 

O pagamento pode ser de natureza previdenciária para trabalhadoras com carteira assinada ou assistencial para aquelas que têm renda informal.

 

Qual é a justificativa do ministro Flávio Dino para essa decisão?

 

Flávio Dino afirmou que o pagamento do benefício pode garantir a aplicação da medida protetiva para a vítima de violência. Ele destacou que o sistema normativo deve ser interpretado para oferecer maior proteção às mulheres vítimas de violência doméstica e familiar.

 

 

Posted On Terça, 19 Agosto 2025 06:11 Escrito por
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