Faleceu hoje, 26 de agosto, em Porto Nacional, Monsenhor Juraci Cavalcante, um santo homem com dedicação extremada na disseminação do evangelho
Por Edivaldo Rodrigues e Edson Rodrigues
Tinha o acolhimento entre os braços, que em abraços fraternal e de fé imoredoura, aconchegava a todos que dele necessitava de uma conexão com Deus, pois seus princípios basilares na sustentação da vida que levava permitia espalhar amor e contentamento.
A serenidade e bondade que Monsenhor Juraci externava no seu cotidiano sacerdotal fez dele um ser especial, fundamental e necessário para a sociedade portuense, que além de absover seus ensinamentos cristãos, se alegrava em risos largos, alimentados pelo humor espontâneo desse sacerdote de estatura corporal acanhada, pele tostada pelo sol nordestino, mas um homem agigantado na defesa dos princípios do Catolicismo.
Ao centro monsenhor Juraci na abertura da III Romaria do Padre Luso Matos tem Participação de 5 Sacerdotes em Porto Nacional
Monsenhor Juraci parte em direção à Morada do Nosso Pai Celestial, mas nós deixa um sentimento de coletividade fortalecido pela fé e um rosário de exemplos de carinho, solidariedade, amor, companheirismo, acolhimento, fraternidade e, acima de tudo, de um líder religioso que exerceu seu ofício com nuito respeito, serenidade e comprometimento.
Origem humilde
Dom Romualdo entrega bênção do Papa Francisco ao Mons. Juraci Cavalcante
Monsenhor Juraci Cavalcante Barbosa, nasceu em 21 de abril de 1933, no município de Corrente, Piauí, filho de Deocleciano Guilherme Barbosa e Dona Hosana Pacheco Cavalcante.
Padre Juraci, como carinhosamente é conhecido, graduou-se em Filosofia, no ano de 1995, no Seminário Arquidiocesano de Belém, Estado do Pará e também, em Teologia, no ano de 1959, no Seminário Arquidiocesano da cidade do Rio de Janeiro. Ordenou-se padre em 29 de junho de 1959, no Rio de Janeiro, sobre a tutela do Cardeal D. Jaime Câmara. Ele foi
Pároco da Catedral de Porto Nacional entre 1975 e 1998 e Administrador Diocesano de Porto Nacional durante seu período de vacância, entre 1995 e 1998, Monsenhor Juraci tinha 65 anos de sacerdócio.
O Tocantins entrou definitivamente na temporada de definição para a sucessão estadual de 2026. Em Brasília, o governador Wanderlei Barbosa prestigiou a festa de 20 anos do Republicanos, partido ao qual é filiado e que hoje exibe uma musculatura considerável no estado com três deputados federais, seis estaduais, inclusive com a presidência da Assembleia Legislativa e dezenas de prefeitos e vereadores. Por falar em Amélio Cayres, este é o nome escolhido para encabeçar a sucessão pela base governista. Para muitos aliados, não há mais tempo a perder, chegou a hora de oficializar.
Por Edson Rodrigues
Do outro lado do tabuleiro, o movimento político é intenso. O vice-governador Laurez Moreira rompeu de vez com Wanderlei e filiou-se ao PSD, sob a benção da direção nacional e com apoio direto do senador Irajá. A legenda prepara um grande ato, provavelmente em Palmas, para lançar Laurez como pré-candidato ao governo. Já a senadora Professora Dorinha Seabra costura, em paralelo, uma coligação entre União Brasil e Progressistas, atraindo lideranças de peso da capital e dos maiores colégios eleitorais do estado para também formalizar sua corrida ao Palácio Araguaia.
Amélio Cayres eo governador Wanderlei Barbosa
O cenário exige do governador e de sua base rapidez e firmeza. O cálculo é simples: oficializar a candidatura de Amélio Cayres, organizar a base aliada e blindar o projeto político para evitar os tropeços vistos nas eleições municipais, quando candidaturas apoiadas por Wanderlei não prosperaram. Há entregas relevantes no horizonte, como os dois hospitais regionais em construção em Araguaína e Gurupi, além de dezenas de obras em execução com previsão de conclusão até meados de 2026. Com dinheiro em caixa, aprovação popular acima dos 80% e um governo que pode mostrar resultados concretos, Wanderlei precisa ter pulso firme para levar seu candidato ao segundo turno.
A hipótese de renúncia, levantada em algum momento, está fora de questão. O governador tem reiterado que não deixará o cargo, e com o vice em rota própria no PSD essa discussão é página virada. A candidatura de Laurez, na verdade, funcionou como uma trava política ao surgir no tabuleiro, fechou a porta para qualquer renúncia de Wanderlei que pudesse entregar o governo a quem não contava com sua confiança.
Gilberto Kassab presidente do PSD, Senador Irajá Abreu e Laurez Moreira
Mas aqui cabe uma advertência, afinal Laurez Moreira, reconhecido como político ilibado e de boas práticas, precisa ter atenção redobrada no comando do PSD para não se tornar um “cavalo de Troia” nas mãos do senador Irajá Silvestre. O retrovisor político do Paralelo 13 lembra bem do episódio envolvendo Marlon Reis, candidato a governador em 2018, que apoiou a candidatura de Irajá ao Senado. À época, Irajá tocou sua campanha praticamente apartado da de Marlon, que acabou arcando com os custos e desgastes enquanto Irajá se elegeu senador. É um alerta que precisa ser dito, pois Laurez não pode correr o risco de repetir essa história, servindo de escada para um projeto alheio, quando o seu nome, pela primeira vez, desponta como viável para liderar um bloco de oposição.
Senador Iraja e Marlon Reis
As oposições, de todo modo, avançam em sua organização. O PSD aposta em Laurez para apresentar uma candidatura competitiva, com discurso de gestão técnica e experiência executiva. Já o grupo liderado por Dorinha busca consolidar um palanque robusto, somando prefeitos de grandes cidades como os chamados G-5 e fortalecendo sua presença territorial. Ambos movimentos ganham corpo e ritmo, enquanto aguardam a definição oficial do governo em torno de Amélio Cayres.
No meio de todo esse arranjo está um eleitorado ainda majoritariamente indeciso. Pesquisas recentes apontam que cerca de 71% dos eleitores não sabem em quem votar para governador. A pauta central do cidadão comum, neste momento, não é a política, mas a sobrevivência econômica, o peso da cesta básica, da energia, da água e dos juros. A desconfiança em relação à classe política continua alta, alimentada por escândalos de corrupção. Ainda assim, os levantamentos mostram que Wanderlei Barbosa mantém alta aprovação, o que dá fôlego à base. A grande questão é se essa popularidade será suficiente para garantir transferência de votos a Amélio Cayres.
Senadora Dorinha Seabra e o prefeito de Palmas Eduardo Siqueira
O processo sucessório foi antecipado pelo rompimento entre governador e vice e pelo distanciamento da senadora Dorinha, que passou a articular um projeto independente com apoio de prefeitos dos maiores colégios eleitorais. Em resposta, Wanderlei Barbosa aproximou-se de Amélio Cayres e o colocou como herdeiro de seu projeto político. A partir de agora, a disputa entra na fase das oficializações. O quadro é de três polos competitivos, o que torna o segundo turno inevitável.
O Observatório Político de O Paralelo 13 alerta: cabe ao governador Wanderlei Barbosa, como maior líder do grupo político que comanda o Palácio Araguaia, assumir a responsabilidade de unir a base, dar a palavra final sobre a candidatura de Amélio Cayres e proteger o projeto de governo de dispersões. Com tantas obras relevantes prestes a serem entregues, dinheiro em caixa e um estado em movimento, o grupo liderado por Wanderlei Barbosa tem todas as chances de chegar ao segundo turno. Mas, como em qualquer tabuleiro político, o tempo é peça que não se recupera. E quem errar menos daqui para frente terá as maiores chances de vencer a partida.
Com Assessoria
O Governo do Tocantins vem registrando resultados expressivos na atração de investimentos e na consolidação de um ambiente de negócios moderno e competitivo. À frente desse processo está o secretário de Indústria, Comércio e Serviços, Beto Lima, que, sob a liderança do governador Wanderlei Barbosa, conduz uma agenda estratégica capaz de projetar o Estado como um dos principais hubs logísticos e produtivos do Brasil Central.
Avanços com o PICS
Um dos pilares dessa transformação é o Programa de Impulsionamento da Indústria, Comércio e Serviços (PICS), implementado pela atual gestão. Em pouco mais de três anos e meio, apenas no âmbito do Conselho de Desenvolvimento Econômico (CDE), o Tocantins já atraiu R$ 10 bilhões em investimentos privados, superando de forma significativa os quatro anos anteriores, quando foram captados R$ 2,4 bilhões.
Entre os empreendimentos em curso, destacam-se:
Segundo Beto Lima, esses resultados comprovam a confiança do setor privado na condução política e na segurança institucional do Estado:
“O Tocantins vive um novo momento. Estamos criando um ambiente sólido para negócios, com segurança jurídica, planejamento de longo prazo e integração com o setor produtivo. Essa é a determinação do governador Wanderlei Barbosa e é nela que trabalhamos todos os dias”, destacou o secretário.
Planejamento Tocantins 2045
Outro marco é o planejamento estratégico Tocantins 2045, que será apresentado em outubro, durante as comemorações do aniversário do Estado. O documento foi elaborado com metodologia da UFT, em parceria com a Unitins, validado pela Secretaria de Planejamento (Seplan) e receberá contribuição final das federações dos setores produtivos.
O plano estabelece diretrizes para elevar o Tocantins da 23ª posição econômica nacional para entre a 15ª e a 17ª até 2045. Entre os principais eixos estão:
Para Beto Lima, trata-se de um divisor de águas:
“Pela primeira vez, o Tocantins terá um plano econômico construído pela academia local, validado pelo setor produtivo e liderado pelo Governo. É uma virada de página na história do nosso desenvolvimento”, ressaltou.
Tocantins como hub do Brasil Central
Com localização estratégica e investimentos em infraestrutura logística — como novos pátios na Ferrovia Norte-Sul, a ampliação da malha viária para mais de 10 mil km de rodovias pavimentadas e a viabilização dos trechos 2 e 3 da Hidrovia Araguaia-Tocantins — o Estado caminha para se consolidar como ponto de convergência da produção agroindustrial e da logística nacional.
Na avaliação do governador Wanderlei Barbosa, o trabalho conduzido pelo secretário Beto Lima abre caminho para um futuro de prosperidade:
“Estamos construindo um Tocantins que será referência para o Brasil Central, atraindo investimentos, gerando empregos e garantindo qualidade de vida para nossa população”, afirmou.
Movimento de Combate à Corrupção Eleitoral repudia iniciativas do Congresso que colocam em xeque as conquistas da lei
Com Correio do Estado de Minas
A Comissão de Constituição e Justiça do Senado aprovou o novo Código Eleitoral, que será votado, nesta terça-feira, em plenário - (crédito: Edilson Rodrigues/Agência Senado)
O Movimento de Combate à Corrupção Eleitoral (MCCE) condenou, nesta segunda-feira, iniciativas em tramitação no Senado que, na avaliação da entidade, colocam em risco os pilares da Lei da Ficha Limpa. O principal alvo é o Projeto de Lei Complementar (PLP) 192/2023, que está previsto para votação nesta terça-feira e propõe flexibilizar os prazos de inelegibilidade. A medida pode abrir caminho para que políticos condenados retornem às urnas antes de cumprirem integralmente suas penas. Também sob críticas está o PLP 112/2021, que faz parte da proposta de reforma do Código Eleitoral e, segundo o movimento, fragiliza mecanismos de fiscalização e controle.
Para o diretor do MCCE, Luciano Caparroz dos Santos, os dois textos representam retrocessos profundos no combate à corrupção. Ele defende que mudanças em uma lei de iniciativa popular não podem ocorrer sem consulta direta à sociedade. "Quando os parlamentares alteram a legislação eleitoral, eles estão legislando em causa própria. Isso deveria ser submetido a plebiscito ou referendo, de forma que a sociedade pudesse decidir. Especialmente porque a Lei da Ficha Limpa surgiu da mobilização popular com mais de 1,6 milhão de assinaturas", disse, em entrevista ao Correio.
As alterações propostas reduzem o alcance das punições previstas atualmente. Hoje, a inelegibilidade é de, no mínimo, oito anos, podendo se estender de acordo com o tempo de cumprimento da pena. Na prática, isso significa que políticos condenados podem ficar afastados por mais de uma década. Caso as mudanças sejam aprovadas, o tempo máximo será limitado a oito anos. "Com essa mudança, uma pessoa condenada a dez anos de prisão poderia, faltando dois anos para cumprir a pena, registrar candidatura — inclusive estando presa", alertou Caparroz. Ele também ressaltou que a flexibilização é direcionada, principalmente, a crimes políticos, eleitorais e de improbidade administrativa, criando benefícios específicos para a própria classe política.
Na avaliação do MCCE, o Congresso adota um duplo padrão: enquanto tem ampliado penas e endurecido leis na área criminal, atua no sentido inverso ao tratar de regras eleitorais, reduzindo barreiras e facilitando a vida de políticos condenados. "Essa discrepância compromete a credibilidade do sistema político. A sociedade já é crítica em relação aos partidos e ao Parlamento, e medidas como essas aprofundam a desconfiança", argumentou o diretor.
Diante do cenário, o movimento intensificou esforços para barrar os projetos. Segundo Caparroz, o MCCE tem feito reuniões em gabinetes, conversado com assessores e parlamentares e mobilizado os comitês estaduais, que pressionam os senadores em suas bases eleitorais.
Além disso, campanhas em redes sociais e ações de conscientização buscam ampliar a pressão popular. "Estamos mobilizando a sociedade porque entendemos que a Lei da Ficha Limpa é patrimônio do povo brasileiro. Sua defesa não é apenas do MCCE, mas um dever coletivo", reforçou.
Governador mineiro destacou que tem pautas em comum com o ex-presidente, mas que não é tão próximo quanto dizem
Por Hermano Chiodi
Em entrevista ao Programa Roda Viva, da TV Cultura, em São Paulo, o governador de Minas Gerais, Romeu Zema (Novo), negou que seja próximo ao ex-presidente Jair Bolsonaro (PL). Ele destacou que nunca teve apoio ou compartilhou palanque com o ex-presidente no primeiro turno das eleições presidenciais e que só declarou apoio a Bolsonaro no segundo turno das eleições de 2022.
“Quem conhece minha história sabe que em 2018 eu caminhei de um lado e Bolsonaro de outro. Em 2022, a mesma posição, exceto no segundo turno, quando já estava reeleito. Eu nunca fui do mesmo partido dele. Em 22 ele apoiou outro candidato ao governo de Minas, então essa minha vinculação com ele não é tão grande quanto alguns alardeiam", disse o governador.
"Temos sim propostas que acreditamos e temos comum acordo. Queremos um estado mais leve, o combate a corrupção, eu valorizo a família, sou cristão. Mas dizer que eu sempre caminhei com ele, quem sabe da minha vida, análise perfeitamente que nunca estivemos no mesmo partido disputando as eleições lado a lado”, reforçou Zema.
Em outro momento do programa, o governador destacou que se encontrou com o ex-presidente Jair Bolsonaro para comunicá-lo de que pretendia disputar as eleições e negou que a direita esteja dividida. "Há cerca de trinta dias atrás eu fui a Brasília para uma série de compromissos, entre eles encontrar o Bolsonaro. Comuniquei a ele, em primeira mão, que iria lançar minha pré-candidatura pelo Partido Novo. O que ele disse, e o Caiado já repetiu isso, que quanto mais candidatos a direita tiver, melhor; mais forte ela fica. Em Minas Gerais, com certeza minha candidatura trará mais votos para a direita e o mesmo acontece em outros estados", avalia.
Ele ainda reforçou que não se incomoda com as críticas feitas pelos filhos de Bolsonaro sobre os governadores que estão se colocando como nomes para a disputa presidencial e diz que entende o momento difícil que a "família Bolsonaro" enfrenta.
Pré-candidatura
O governador de Minas Gerais, Romeu Zema (Novo), foi oficialmente lançado como pré-candidato à Presidência da República em evento nacional do Partido Novo, no início de agosto (16/8). O anúncio foi feito em São Paulo num evento com a presença das principais lideranças da legenda.
A entrevista ao Roda Viva faz parte da estratégia adotada pelos marqueteiros do governador mineiro para nacionalizar o nome de Zema e torná-lo mais conhecido em outras regiões do país.
A candidatura do governador mineiro busca disputar votos na direita, base eleitoral do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), que atualmente está inelegível e não poderá disputar a eleição presidencial do próximo ano. Ele é um defensor da ideia de que os partidos de direita devem lançar diversas candidaturas no primeiro turno para conseguir uma base consistente e capaz de fazer frente ao presidente Lula (PT), que pode disputar a reeleição, em um eventual segundo turno.