Diretores, coordenadores pedagógicos e técnicos do Ensino Integral de 41 unidades escolares da Rede Estadual do Tocantins participaram do evento
Por Abrão de Sousa
O Governo do Tocantins, por meio da Secretaria de Estado da Educação (Seduc), realizou nesta terça-feira, 17, o 2º Seminário de Educação Integral em Tempo Integral do Tocantins”. O evento ocorreu no auditório central do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do campus Palmas, com a participação de diretores, coordenadores pedagógicos das escolas estaduais e dos técnicos do Ensino Integral das Superintendências Regionais de Educação.
Leandro de Souza Viera comentou que acredita em pessoas que querem fazer a diferença porque é dessa forma que podemos transformar a Educação do Tocantins
Ao todo, 41 unidades escolares da Rede Estadual do Tocantins participaram do evento que busca assegurar o cumprimento da meta 5 do Plano Estadual de Educação – PEE, 2014-2024(Lei nº 2977/2015), que no momento passa pelos processos de adesão, pactuação e redistribuição de matrículas pactuadas ao Programa Escolas em Tempo Integral, do Ministério da Educação (MEC), para o ano de 2025.
Entre as ações, destaca-se a apresentação das potencialidades da política pública de Educação Integral em Tempo Integral para o desenvolvimento pleno do estudante, o fomento ao protagonismo juvenil e o apoio aos jovens na construção dos seus projetos de vida.
Os participantes ainda compartilharam resultados e boas práticas das Escolas Integrais do Tocantins, com a finalidade de fortalecer a expansão de escolas na oferta de Ensino Integral para o ano de 2025.
O diretor Éder Vinícius Sousa Costa espera esclarecer dúvidas sobre o funcionamento do ensino em tempo integral
O secretário-executivo da Seduc, Edinho Fernandes, ressaltou a importância de um planejamento adequado para a implantação das escolas em tempo integral. “É um desejo nosso que as escolas sejam em tempo integral. Entretanto, essa modalidade escolar deve ser implantada com planejamento, para que o estudante alcance seu sucesso. Estamos com um ótimo desafio para o ano de 2025, que é a utilização da plataforma Google for Education. Para que uma escola em tempo integral tenha sucesso é preciso que o gestor aceite esse desafio, juntamente com toda sua equipe. Esperamos que mais escolas nessa modalidade sejam implantadas em nosso Estado”, acrescentou.
O professor Éder Vinícius Sousa Costa, diretor da Escola Estadual Darcy Ribeiro, de Pugmil, expressou suas expectativas em relação ao seminário. “Espero esclarecer dúvidas sobre o funcionamento da escola em tempo integral, que busca a melhoria da qualidade da educação. A nossa escola ainda não é em tempo integral, mas é um desejo que ela se torne, desde que atenda às características para essa modalidade”, pontuou o diretor Éder.
Em sua palestra, Maria Medeiros falou sobre os sonhos que devem ser realizados nas escolas
O diretor de Educação Integral e Jornada Ampliada, Leandro de Souza Viera, destacou seu otimismo em relação às mudanças. “Acredito em pessoas comprometidas em fazer a diferença, pois é assim que transformamos a Educação do Tocantins. Nosso trabalho vai além da sala de aula, abrangendo também os relacionamentos, que contribuem para o desenvolvimento do protagonismo dos nossos estudantes”, enfatizou.
A consultora pedagógica do Instituto Sonho Grande (ISG), Maria Medeiros, que proferiu a palestra “Educação Integral – a escola que prepara para a vida”, explanou sobre os sonhos que devem ser realizados nas escolas. “A gente tem a oportunidade de plantar vida na vida das pessoas. Quantos de nós aqui tivemos a vida transformada por meio da educação! As políticas públicas educacionais são para todos, independentemente do local em que vivem. E para que essas políticas alcancem a todos, precisamos da corresponsabilização, em que todos dentro da escola se responsabilizem pela oferta da educação”, concluiu.
Estratégias foram definidas em reunião com gestores de diversas áreas e serão implementadas para reprimir incêndios criminosos no território tocantinense
Por Guilherme Lima e Ivan Trindade
Em reunião realizada nesta terça-feira, 17, na sede da Secretaria de Estado do Meio Ambiente e Recursos Hídricos (Semarh), representantes de diversas pastas discutiram e alinharam estratégias para combater as queimadas nos municípios tocantinenses. Participaram do encontro membros da própria Semarh; do Corpo de Bombeiros Militar (CBMTO); da Defesa Civil do Estado, da Polícia Militar do Tocantins (PMTO), da Secretaria de Estado da Segurança Pública (SSP); da Secretaria de Estado do Trabalho e Desenvolvimento Social (Setas); da Secretaria de Estado da Comunicação (Secom); do Exército Brasileiro e de outros órgãos.
Na ocasião, foram debatidos os desafios relacionados às queimadas, que têm se intensificado em todo o país, e as iniciativas já em curso para conter os focos de incêndio. Duas ações principais foram definidas: a mobilização de uma força-tarefa organizada pela Setas, em parceria com os prefeitos das cidades mais afetadas, para prestar apoio emergencial às populações em situação crítica; e o fortalecimento de ações repressivas pela Polícia Militar e pela SSP, com foco no combate aos incêndios criminosos.
De acordo com o último boletim de monitoramento do Centro de Inteligência Geográfica em Gestão do Meio Ambiente (Cigma), o Tocantins registra 13.448 focos de queimadas - Crédito: Luiza Caetano/Governo do Tocantins
O titular da Semarh, Marcello Lelis, ressaltou a urgência das ações do Governo do Tocantins para enfrentar a crise ambiental. “Discutimos medidas essenciais para combater essa situação crítica. Duas frentes foram destacadas: uma voltada para a assistência às populações atingidas e outra para intensificar o combate aos incêndios criminosos”, explicou.
Assistência às famílias afetadas
O secretário de Estado do Trabalho e Desenvolvimento Social, Jonis Calaça, destacou a destinação de recursos para os municípios tocantinenses atingidos pelas queimadas - Crédito: Aldemar Ribeiro/Governo do Tocantins
A Secretaria de Estado do Trabalho e Desenvolvimento Social (Setas) destinará recursos financeiros para os municípios atingidos pelas queimadas, conforme a Portaria n° 148, de 2024, publicada no dia 9, no Diário Oficial do Estado (DOE), que estabelece os critérios de partilha e transferência de recursos dos Benefícios Eventuais. Esses recursos serão usados para apoiar cidades em situação de emergência, com valores que variam entre R$ 32 mil e R$ 42 mil para cada município, conforme a extensão territorial e a gravidade dos danos.
O gestor da Setas, Jonis Calaça, destacou a importância de dar assistência aos municípios. “Estamos destinando recursos emergenciais para ajudar pequenos produtores e famílias que sofreram prejuízos e tiveram que deixar suas casas. Já identificamos as cidades em estado de emergência e calamidade, sendo que os repasses serão feitos de acordo com esses critérios”, reforçou.
Os municípios atingidos pelas queimadas devem entrar em contato com a Setas, observando os critérios estabelecidos na Portaria n° 148. O órgão também realizará visitas às cidades mais afetadas para orientar as prefeituras sobre como acessar esses recursos de forma ágil.
Combate aos incêndios criminosos
O comandante-geral da PMTO, coronel Márcio Antônio Barbosa, enfatizou o reforço na fiscalização, ao citar o uso do Batalhão da Polícia Militar Ambiental e das patrulhas rurais em todo o Tocantins - Crédito: : Aldemar Ribeiro/Governo do Tocantins
No âmbito da segurança pública, a Polícia Militar está atuando em parceria com outros órgãos para intensificar o combate às queimadas, focando especialmente nos incêndios criminosos. O comandante-geral da PMTO, coronel Márcio Antônio Barbosa, ressaltou o reforço na fiscalização, citando o uso do Batalhão da Polícia Militar Ambiental (BPMA) e das patrulhas rurais em todo o Estado. Ele também destacou que provocar incêndios em matas ou florestas é crime, conforme o artigo 41 da Lei n° 9.605, com pena de reclusão de dois a quatro anos.
A população pode colaborar com denúncias por meio do WhatsApp do Batalhão Ambiental, pelo número (63) 99201-6048, enviando fotos e coordenadas geográficas.
O Corpo de Bombeiros Militar do Tocantins também está mobilizado no combate ao fogo. O comandante-geral, coronel Peterson Queiroz Ornelas, destacou a importância da união de esforços no combate aos incêndios florestais no estado. “Nós estamos atuando no combate aos locais afetados e é importantíssima essa união de esforços para que todos trabalhem justamente para reduzir os danos provocados pelas queimadas”, comentou.
Já a Polícia Civil (PC), por meio da Secretaria de Estado da Segurança Pública (SSP), está comprometida em identificar os responsáveis por incêndios criminosos e levá-los à Justiça, conforme reforçado pelo delegado-geral da PC, Claudemir Luiz Ferreira, na reunião realizada com gestores de diversas áreas na manhã desta terça-feira, 17.
Suspensão das queimadas controladas
Desde julho deste ano, o Governo do Tocantins suspendeu a emissão de autorizações para queimadas controladas no Estado, com vigência até 30 de outubro. A medida, publicada pelo Instituto Natureza do Tocantins (Naturatins), visa prevenir a propagação de incêndios durante o período de estiagem.
Situação das queimadas no Tocantins
De acordo com o último boletim de monitoramento do Centro de Inteligência Geográfica em Gestão do Meio Ambiente (Cigma), com dados coletados entre os dias 10 e 16 de setembro de 2024, o Tocantins registra 13.448 focos de queimadas, sendo os municípios mais afetados Lagoa da Confusão (353 focos), Pium (187), Formoso do Araguaia (225), Miracema do Tocantins (83) e Mateiros (46).
Alvos teriam cometido diversos atos ilícitos ambientais na região do Parque Nacional do Jamanxim, no Pará
Por Gabriel Hirabahasi
O ministro da Advocacia-Geral da União (AGU), Jorge Messias, anunciou nesta segunda-feira, 16, a primeira ação de dano climático protocolada em nome do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio) por danos no Parque Nacional do Jamanxim, no Pará. Os alvos são cinco fazendeiros que, segundo o ministro, teriam cometido diversos atos ilícitos ambientais na região.
"Hoje anunciamos uma ação muito importante, primeira grande ação de dano climático que vamos apresentar representando o ICMBio. Será apresentada na Justiça Federal contra vários infratores no Parque Nacional Jamanxim, no Pará, na ordem R$ 635 milhões", disse o ministro em um evento na sede da AGU, em Brasília.
A ação já foi protocolada na Justiça Federal. O nome dos réus não foi divulgado, bem como a peça protocolada pela AGU, para evitar reações dos réus antes de o assunto ser despachado com o juiz responsável.
A procuradora-chefe da Procuradoria Nacional de Defesa do Clima e do Meio Ambiente da AGU, Mariana Cirne, disse que "nunca esteve tão evidente a necessidade de incluirmos o clima em nossas vidas". "Estamos abrindo uma nova etapa, levando em consideração as unidades de conservação", afirmou.
A ação por dano climático tem como objetivo buscar o ressarcimento por todos os danos, desde a devastação do bioma até a emissão de gases de efeito estufa, por exemplo. É a primeira ação do tipo protocolada pela AGU em nome do ICMBio, responsável por mais de 600 áreas de conservação ambiental no País.
A ação foi anunciada pela Advocacia-Geral da União no momento em que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva vem sendo pressionado a liderar uma reação contra as insistentes queimadas que assolam o País nas últimas semanas. Nesta segunda-feira, 16, Brasília amanheceu tomada de fumaça por causa de incêndios no Parque Nacional de Brasília. A Polícia Federal investiga este caso.
O governo Lula foi alertado sobre a seca, a maior desde o início da série histórica há 74 anos, e o risco de escalada dos incêndios florestais. Uma série de documentos incluindo ofícios, notas técnicas, atas de reuniões e processos judiciais mostra que a gestão petista tinha ciência do que estava por vir desde o início do ano.
O Ministério do Meio Ambiente afirmou, após a publicação da reportagem, que o governo se antecipou, mas que ninguém esperava eventos nas proporções atuais. Disse ainda que não é possível controlar a situação se o "povo" continuar provocando incêndios.
'Tolerância zero'
Jorge Messias disse que Lula e o governo passam uma mensagem de que há "tolerância zero contra infratores ambientais" por meio da ação de dano climático protocolada em nome do ICMBio por danos no Parque Nacional do Jamanxim.
"A mensagem que vamos passar hoje com o anúncio desta ação por dano climático contra diversos infratores é muito forte, do presidente Lula: daqui para frente, governo federal terá tolerância zero contra infratores ambientais. que fique muito claro isso. não toleraremos de forma alguma qualquer infração ambiental", afirmou o ministro.
Apesar de se tratar de um caso específico - uma ação de punição pelos danos climáticos no Parque Nacional do Jamanxim (PA) -, o ministro Jorge Messias fez questão de ressaltar que a ação demonstra "com muita clareza à sociedade" essa posição do governo para "responsabilizar todos os infratores ambientais".
"Como sabemos que a degradação do meio ambiente e as ações que colocam em risco se dão pela mão do homem, temos que alcançar as pessoas. Uma questão fundamental e que demonstraremos com muita clareza à sociedade é que vamos responsabilizar todos os infratores ambientais", afirmou.
Em entrevista ao Estado de Minas, ministro de Minas e Energia afirmou que medida tomada na gestão Bolsonaro não teve estudos técnicos como base
Com O Estado de Minas
Diante de uma seca recorde no país, o governo avalia a volta do horário de verão, suspenso em 2019. O Ministério de Minas e Energia deve concluir, nos próximos dias, um estudo sobre a necessidade e viabilidade da medida.
O Comitê de Monitoramento do Setor Elétrico (CMSE) também se reúne hoje para retomar a discussão sobre as medidas de combate à falta de chuvas e o impacto nos reservatórios. O último boletim do Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS), divulgado na sexta-feira, elevou a previsão para a carga nacional de energia em setembro, ao mesmo tempo em que apontou um nível menor do que o esperado anteriormente para os principais reservatórios de hidrelétricas do país ao final deste mês.
O órgão projetou um crescimento de 3,2% para a carga de energia no SIN (Sistema Interligado Nacional) ante setembro de 2023, a 79.679 megawatts médios, contra 1,5% estimado há uma semana.
Já para os reservatórios das usinas hidrelétricas do subsistema Sudeste/ Centro-Oeste, a expectativa é de que atinjam apenas 46,9% da capacidade ao final deste mês, ante 47,4% previstos na semana anterior.
O ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, já vem dando sinais sobre a volta do horário de verão. Ontem, ele reforçou que deve propor a medida à Casa Civil. Sem mencionar datas, ele ponderou que será necessário um amplo planejamento.
“Vamos avaliar o contexto, e é muito provável que a gente proponha o horário de verão ao governo como uma decisão final”, disse em entrevista à Rádio Itatiaia.
Escassez hídrica
A prática de adiantar os relógios uma hora durante os meses da primavera e do verão é adotada em diversos países e visa ao máximo aproveitamento da luz solar e, consequentemente, à redução do consumo de energia elétrica.
No Brasil, foi instituído em 1931, em decreto assinado pelo então presidente Getúlio Vargas. Ao longo dos governos que se sucederam, houve alternância entre sua aplicação ou não. A partir de 1985, o presidente José Sarney tornou o horário especial perene.
Os governos seguintes mantiveram. O fim do horário de verão foi oficializado durante o governo de Jair Bolsonaro, em abril de 2019. A justificativa foi a avaliação de que a reduzida economia de energia no período não era suficiente para justificar os efeitos negativos produzidos no relógio biológico da população.
Agora, Silveira dá outra interpretação e diz que, sim, é necessário reavaliar sua adoção ou não. “O horário de verão passa a ser uma realidade muito premente. Com essa escassez hídrica, no momento de pico, entre 18h e 20h, quando perdemos a energia solar e diminui a eólica, precisamos despachar a térmica”, explicou Silveira.
O ministro lembrou que a situação atual é diferente de anos atrás, porque há um caixa de R$ 9 bilhões para investir nas distribuidoras, mas que é preciso aumentar a segurança e a resiliência do sistema, além de fazer o planejamento para 2026. “O efeito do horário de verão não é só de segurança energética, até porque não temos risco de uma crise energética, mas temos que aumentar a segurança e a resiliência do sistema, para garantir energia para todos os brasileiros e temos também que planejar 2026”, enfatizou. Apesar da orientação do MME, a decisão final depende do Palácio do Planalto.
O ministro disse ainda que o retorno do horário de verão, além de necessário para a segurança energética, também deve impulsionar setores econômicos como comércio e turismo, aquecendo a atividade durante o período em que os dias são mais longos.
Efetividade
A efetividade do horário de verão divide opiniões. Muitos acreditam que estender a luz solar mediante a mudança de horário é positivo, mas há também a parcela que acredita que a mudança de horário além de não apresentar resultados expressivos no consumo de energia é também prejudicial à saúde.
O professor da Universidade de São Paulo (USP), Pedro Luiz Côrtes, destacou que o consumo de energia elétrica tem se mantido alto em 2024 devido às temperaturas elevadas e à falta de chuvas.
“Tradicionalmente, o nosso consumo é muito elevado durante o verão, pelo uso mais intensivo de aparelhos de ar-condicionado, ventiladores e reduz bastante no inverno”, disse ao jornal da instituição. “O que tem acontecido este ano é que o consumo subiu muito, em função do calor, são temperaturas de um período muito quente, e isso fez com que o consumo subisse muito.
Um dado importante é que o consumo mínimo, que nós verificamos este ano em agosto, foi maior do que todos os picos de consumo que nós tivemos ao longo dos anos anteriores”, destacou. Apesar do cenário, embora o consumo de pico no final da tarde e início da noite ainda exista, o professor lembra que o maior consumo de energia atualmente ocorre no meio da tarde, devido ao uso de ar-condicionado.
“O horário de verão, até a última vez em que ele foi adotado, ainda apresentava algum resultado em termos de economia de energia. Não tão significativa proporcionalmente quanto fora em anos anteriores, mas ainda ocorria”, avaliou.
À medida que nos aproximamos do dia 6 de outubro de 2024, o cenário político de Palmas continua a evoluir. As campanhas estão em ritmo acelerado, e as pesquisas de intenção de voto oferecem um retrato mais claro sobre a tendência dos eleitores
Por Edson Rodrigues
Se antes, em análises iniciais realizadas pelo "Observatório Político de O Paralelo 13", cerca de 50% dos eleitores se declaravam indecisos, hoje o quadro mudou. As últimas pesquisas apontam uma redução considerável desse número, o que reforça ainda mais a possibilidade de uma definição precoce. Esse novo cenário consolida a vantagem de Janad, que aparece com 45% das intenções de voto, distanciando-se de seus principais adversários, Eduardo Siqueira Campos e Professor Júnior Geo.
Liderança de Janad
Entre as principais candidaturas, a liderança de Janad Valcari, do Partido Liberal (PL), desponta com força. Duas pesquisas nacionais, da Exame/IDEIA e do Ipespe, reforçam sua posição à frente da disputa. De acordo com o levantamento realizado pelo Ipespe entre 6 e 9 de setembro de 2024, Valcari aparece com 45% das intenções de voto, seguida de Eduardo Siqueira Campos com 27% e Professor Júnior Geo com 17%. Esses números indicam uma possível vitória de Valcari já no primeiro turno.
Movimentos Eleitorais
Apesar da liderança de Janad Valcari, a dinâmica eleitoral continua aberta para surpresas. A redução no número de eleitores indecisos sugere uma maior definição no panorama político, mas o comportamento desses eleitores será fundamental até o fim da campanha. O "Observatório Político de O Paralelo 13" segue acompanhando atentamente os desdobramentos e aguarda com expectativa os novos levantamentos da FIETO e da TV Anhanguera, que prometem trazer informações decisivas para uma análise mais detalhada.
Próximos passos
Muita coisa pode acontecer até o dia 6 de outubro de 2024, data em que os eleitores de Palmas decidirão quem ocupará o cargo de prefeito pelos próximos quatro anos. As campanhas das principais candidaturas estão a pleno vapor, e cada movimento estratégico pode ser determinante para atrair o voto daqueles que ainda estão em dúvida ou inclinados a mudar de posição.
O "Observatório Político de O Paralelo 13" continuará monitorando todos os aspectos desta eleição, trazendo análises embasadas e imparciais conforme os resultados das pesquisas forem sendo divulgados. Nossa próxima análise, após a publicação das pesquisas da FIETO e da TV Anhanguera, trará um panorama mais claro do cenário eleitoral e dos rumos que as candidaturas poderão tomar. Até lá, seguiremos atentos e comprometidos em oferecer informações sólidas e bem fundamentadas aos nossos leitores.