CEO diz que vai parar de vender carne do Mercosul na França; Brasil rechaça decisão

 

Com Estadão

 

O CEO do Carrefour, Alexandre Bompard, divulgou um comunicado nas suas redes sociais, nesta quarta-feira, 20, no qual afirma que a varejista se compromete, a partir desta quarta-feira, 20, a não vender carnes do Mercosul, bloco formado por Brasil, Argentina, Paraguai e Uruguai, independentemente dos “preços e quantidades de carne” que esses países possam oferecer.

 

Assinada por Bompard, a carta é endereçada a Arnaud Rousseau, presidente da Federação Nacional dos Sindicatos dos Operadores Agrícolas (FNSEA).

 

O CEO afirmou que a decisão foi tomada após ouvir o “desânimo e a raiva” dos agricultores franceses, que protestam contra a proposta de acordo de livre comércio entre a União Europeia e o Mercosul. Os atos, organizados pela FNSEA e pelos Jovens Agricultores (JA), começaram na última segunda-feira, 18, com bloqueios de rodovias e fogo em objetos.

 

Os grupos pedem que o presidente francês, Emmanuel Macron, anuncie que vai utilizar o veto da França se o projeto for aprovado. Na última semana, o primeiro-ministro francês, Michel Barnier, disse que o país não deve aceitar o acordo se o texto se mantiver como atualmente proposto.

 

Produção está consonância com as diretrizes internacionais

No início da noite, o Ministério da Agricultura e Pecuária (MAPA) publicou nota onde reitera a qualidade e compromisso da agropecuária brasileira com a legislação e as boas práticas agrícolas, em consonância com as diretrizes internacionais.

 

“O rigoroso sistema de Defesa Agropecuária do Mapa garante ao país o posto de maior exportador de carne bovina e de aves do mundo, mantendo relações comerciais com aproximadamente 160 países, atendendo aos padrões mais rigorosos, inclusive para a União Europeia que compra e atesta, por meio de suas autoridades sanitárias, a qualidade e sanidade das carnes produzidas no Brasil há mais de 40 anos”, apontou.

 

“O posicionamento do Mapa é de não acreditar em um movimento orquestrado por parte de empresas francesas visando dificultar a formalização do Acordo Mercosul – União Europeia, debatido na reunião de cúpula do G20 nesta semana. O Mapa não aceitará tentativas vãs de manchar ou desmerecer a reconhecida qualidade e segurança dos produtos brasileiros e dos compromissos ambientais brasileiros”, encerrou.

 

Procurado, o Grupo Carrefour Brasil afirmou que “nada muda nas operações no País.”

 

 

Posted On Quinta, 21 Novembro 2024 03:10 Escrito por O Paralelo 13

O ex-presidente compartilhou em um grupo no WhatsApp um print de uma notícia sobre a confissão do ex-PGR, que em seu livro de memórias revelou ter ido armado à sede do STF com a intenção de assassinar o decano.

 

 

Por Ricardo Lélis

 

 

Um dia após a operação da Polícia Federal (PF) que revelou um suposto plano de militares para assassinar o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, o ex-presidente Jair Bolsonaro trouxe à tona um episódio polêmico envolvendo o ex-procurador-geral da República Rodrigo Janot.

 

Na tarde desta quarta-feira, 20 de novembro, Bolsonaro compartilhou em um grupo de contatos no WhatsApp um print de uma notícia sobre a confissão de Janot, que em seu livro de memórias revelou ter ido armado à sede do Supremo Tribunal Federal (STF), em Brasília, com a intenção de matar o ministro Gilmar Mendes.

 

Apesar de não ter feito comentários sobre o conteúdo, a postagem ocorre em um momento de intensa repercussão sobre a operação da PF.

 

A ação resultou na prisão de quatro oficiais do Exército, integrantes do grupo especial conhecido como “kids pretos”, além de um agente da Polícia Federal. Eles são investigados por supostamente planejar um atentado contra Lula em 2022.

 

Em 2019, Janot disse que chegou a ir armado com um revólver ao Supremo Tribunal Federal (STF) com a intenção de matar o ministro Gilmar Mendes e depois se suicidar.

'Eu ia matar ele (Gilmar Mendes) e depois me suicidar', diz Rodrigo Janot a jornal

Os dois protagonizaram um longo embate enquanto Janot ocupou o cargo de Procurador-Geral da República, entre 2013 e 2017, com trocas constantes de críticas públicas.

 

O ex-PGR disse ter, porém, chegado a um limite em 2017 quando o ministro envolveu sua filha em uma das pendengas.

 

“Num dos momentos de dor aguda, de ira cega, botei uma pistola carregada na cintura e por muito pouco não descarreguei na cabeça de uma autoridade de língua ferina que, em meio àquela algaravia orquestrada pelos investigados, resolvera fazer graça com minha filha”, escreve Janot em seu livro lançado na época.

 

Segundo o ex-PGR, ao encontrar o ministro sozinho na antessala do plenário do Supremo, antes de uma das sessões, chegou a sacar uma pistola, mas não puxou o gatilho somente porque “a mão invisível do bom senso tocou no meu ombro e disse: não”.

 

O episódio ocorreu em 2017, depois de Janot ter pedido ao Supremo que considerasse Mendes suspeito para julgar um habeas corpus de Eike Batista.

 

O argumento era que a esposa do ministro, Gilmar Mendes, trabalhava em um escritório de advocacia que prestava serviços ao empresário.

 

Em seguida, circulou na imprensa a informação de que a filha de Janot, Letícia Ladeira Monteiro de Barros, defendia a empreiteira OAS, envolvida na Lava Jato, em processos no Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade). O ex-PGR atribuiu a divulgação da informação a Mendes e, por isso, cogitou matá-lo, segundo o relato.

 

 

Posted On Quinta, 21 Novembro 2024 03:05 Escrito por O Paralelo 13

Evento acontecerá nesta quinta-feira, 21, em São Luís do Maranhão e poderá ser acompanhado de forma online

 

 

Por Kaio Costa

 

 

O secretário de Indústria, Comércio e Serviços do Tocantins, Carlos Humberto Lima, será um dos debatedores do Fórum “Infraestrutura e a Nova Industrialização: construindo o futuro com o olhar proativo do presente”, promovido pela Universidade Ceuma, a Federação das Indústrias do Maranhão (Fiema) e o Conselho Maranhão Export, em São Luís (MA).

 

A programação acontecerá nesta quinta-feira, 21, no Auditório Josué Montello (Ceuma), na capital ludovicense, e reunirá especialistas, gestores públicos e empresários do setor industrial para debater os desafios e as oportunidades relacionados ao desenvolvimento da indústria no Brasil.

 

Carlos Humberto Lima irá participar da mesa redonda “A Nova Indústria Brasil e o Maranhão: reflexões e perspectivas”, que integra o painel “Nova Indústria: Políticas Públicas, Desafios e Oportunidades”, e que acontecerá às 9h50 da quinta, 21. A mesa redonda reunirá convidados representantes de várias entidades, instituições e órgãos públicos como Fiema, Sedepe, Sebrae e Secretarias da Indústria, Comércio e Serviços do Tocantins e Maranhão.

 

Interessados em acompanhar online o Fórum, a Instituição de Ensino Superior estará transmitindo toda a programação através do link: https://www.youtube.com/watch?v=I5gDfrPv0QY

 

 

 

Posted On Quinta, 21 Novembro 2024 03:03 Escrito por O Paralelo 13

Resultado final deveria ser divulgado nesta quinta-feira; nova data não foi definida

 

 

Por Giovanna Inoue

 

 

O Ministério da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos divulgou nesta quarta-feira (20) que vai adiar a divulgação do resultado final do CNU (Concurso Público Nacional Unificado), o “Enem dos Concursos”, prevista inicialmente para esta quinta-feira (21). A nova data ainda não foi anunciada, e um novo cronograma deve ser publicado nesta quinta.

 

A prova foi aplicada em 18 de agosto em todo o país, depois de ser adiada por três meses devido às chuvas e enchentes no Rio Grande do Sul.

 

No total, são 6.640 vagas em 21 órgãos, entre ministérios, agências e instituições do Judiciário. Cada candidato pôde se inscrever em um único bloco temático e, dentro dele, classificou, por ordem de preferência, os cargos desejados.

 

Candidatos reintegrados

 

No início deste mês, a Justiça Federal no Tocantins anulou uma decisão que eliminava candidatos do CNU que não marcaram no gabarito uma “bolinha” correspondente ao caderno de provas respondido.

 

O pedido foi movido pelo MPF (Ministério Público Federal), que alegou falha na orientação dos fiscais de sala aos candidatos. Segundo o MPF, o fiscal só alertou sobre a necessidade de transcrever a frase da capa do caderno de questões e não falou sobre ter que marcar qual era o caderno de provas que iria ser respondido.

 

No edital, estava previsto que os candidatos seriam eliminados caso não transcrevessem a frase e não marcassem a opção correspondente ao caderno. Segundo o MPF, para ser eliminado, então, o candidato teria que ter deixado de fazer as duas condições. O juiz Adelmar Aires Pimenta da Silva entendeu que a ambiguidade nas regras não pode levar à eliminação dos candidatos.

 

A União, no entanto, afirmou que as eliminações cumprem o que era previsto no edital. Em coletiva de imprensa logo após a aplicação do concurso, em agosto, a ministra da Gestão e Inovação em Serviços Públicos, Esther Dweck, chegou a dizer que os candidatos que não tinham feito a marcação do caderno de provas no gabarito não seriam eliminados. Mas logo em seguida, a pasta voltou atrás e confirmou a exclusão desses candidatos.

 

 

 

Posted On Quinta, 21 Novembro 2024 03:01 Escrito por O Paralelo 13

Países assinam 37 atos nas áreas de agricultura, comércio, investimentos, infraestrutura, indústria, energia, mineração, finanças, ciência e tecnologia, comunicações, desenvolvimento sustentável, turismo, esportes, saúde, educação e cultura

 

 

Da Assessoria da PR

 

 

Elevar a Parceria Estratégica Global entre Brasil e China ao patamar de Comunidade de Futuro Compartilhado por um Mundo mais Justo e um Planeta Sustentável, além de alicerçar a cooperação pelos próximos 50 anos em áreas como infraestrutura sustentável, transição energética, inteligência artificial, economia digital, saúde e aeroespacial. Este foi um dos principais desdobramentos dos encontros, acordos e parcerias consolidados a partir da visita de Estado do presidente da República Popular da China, Xi Jinping, ao Brasil. O líder chinês foi recebido pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva nesta quarta-feira, 20 de novembro, no Palácio da Alvorada, em Brasília.

 

No contexto desta visita, quase 40 atos internacionais foram assinados em áreas como comércio, agricultura, indústria, investimentos, ciência e tecnologia, comunicações, saúde, energia, cultura, educação e turismo”

 

“No contexto desta visita, quase 40 atos internacionais foram assinados em áreas como comércio, agricultura, indústria, investimentos, ciência e tecnologia, comunicações, saúde, energia, cultura, educação e turismo”, listou o presidente Lula, durante sua declaração à imprensa.

 

A parceria oficial entre os dois países data de meio século, além de manterem relação profícua na coordenação de organismos internacionais, como Organização das Nações Unidas (ONU) e Organização Mundial do Comércio (OMC), além de grupos como G20 e BRICS, entre outros. Lula fez questão de ressaltar que o encontro fortalece ainda mais a parceria estratégica entre as nações, na defesa da reforma da governança global e em prol de um sistema internacional mais democrático, equitativo e ambientalmente sustentável. São visões referendadas pelo lado chinês.

 

“Sendo os dois maiores países em desenvolvimento, em seus respectivos hemisférios, China e Brasil devem assumir proativamente a grande responsabilidade histórica de salvaguardar os interesses comuns dos países do Sul Global e de promover uma ordem internacional mais justa e equitativa. Vamos aprofundar a cooperação em áreas prioritárias como economia e comércio, finanças, ciência e tecnologia, infraestrutura e produção ambiental. E reforçar a cooperação em áreas emergentes, como transição energética, economia digital, interagência artificial e mineração verde”, afirmou Xi Jinping, durante sua declaração.

 

Apesar de distantes na geografia, há meio século China e Brasil cultivam uma amizade estratégica, baseada em interesses compartilhados e visões de mundo próximas. A China é o maior parceiro comercial do Brasil desde 2009. Em 2023, o comércio bilateral atingiu recorde histórico de…

 

SINERGIAS - Na pauta do encontro também foram incluídos temas como sinergias entre políticas e programas de investimento e desenvolvimento dos dois países, bem como estreitamento de relações bilaterais e coordenação sobre tópicos regionais e multilaterais. “Estabeleceremos sinergias entre as estratégias brasileiras de desenvolvimento, como a Nova Indústria Brasil (NIB), o Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), o Programa Rotas da Integração Sul-Americana, e o Plano de Transformação Ecológica e a Iniciativa Cinturão e Rota”, listou o presidente brasileiro.

 

FORÇA-TAREFA - Lula garantiu que, para que os acordos sejam implementados, uma Força-Tarefa sobre Cooperação Financeira e outra sobre Desenvolvimento Produtivo e Sustentável serão estabelecidas e vão apresentar projetos prioritários em até dois meses, além dos esforços mantidos para dar seguimento ao Diálogo MERCOSUL-China e ao aprofundamento da cooperação na área de investimentos.

 

MUNDO MELHOR - Para o líder chinês, é hora de ambos os países, juntos, buscarem desenvolvimento, cooperação e justiça, em vez de pobreza, confrontação e hegemonia, e, assim, construírem um mundo melhor. O presidente brasileiro ressaltou o suporte do governo chinês à Aliança Global contra a Fome e a Pobreza, lançada oficialmente há dois dias, durante a Cúpula do G20, no Rio de Janeiro, que já tem a adesão de mais de 80 nações. “A China foi parceira de primeira hora nessa empreitada para devolver a dignidade a 733 milhões de pessoas que passam fome no mundo em pleno século 21”, disse Lula.

 

BUSCA PELA PAZ - Outro tema abordado na reunião dos dois líderes foi o fim das guerras na Ucrânia e no Oriente Médio. Lula lembrou que sem paz o planeta tampouco estará em condições de construir soluções para a crise climática, outra meta compartilhada com a China. “O interesse chinês pelo Fundo Florestas Tropicais para Sempre, proposto pelo Brasil para remunerar a preservação desses biomas, confirma que há alternativas eficazes para financiar o desenvolvimento sustentável”.

 

UCRÂNIA E PALESTINA - Xi Jinping ressaltou que somente quando houver uma visão de segurança comum, cooperativa e sustentável será possível uma trilha de paz duradoura. “China e Brasil emitiram entendimentos comuns sobre uma resolução política para a crise na Ucrânia e criaram o Grupo de Amigos da Paz sobre a crise na Ucrânia, junto com os outros países do sul global. Devemos reunir mais vozes que advocam a paz e procuram viabilizar uma solução política. Sobre o conflito no Oriente Médio, o presidente chinês afirmou que é necessário focar na Palestina. “É a causa raiz. Apelamos por um cessar-fogo imediato”, reforçou o líder chinês.

 

 

Posted On Quarta, 20 Novembro 2024 16:11 Escrito por O Paralelo 13
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