Formação integra Projeto Profissionaliza Jovem e incentiva criatividade e empreendedorismo no ambiente on-line

 

 

Por  Renata Pessoa

 

 

Com foco em preparar a juventude para o mercado de trabalho digital, a Prefeitura de Palmas por meio da Fundação Municipal da Juventude de Palmas (FJP) está promovendo o curso de Mídias Digitais.

 

O curso está capacitando jovens de 15 a 29 anos que desejam transformar o uso da internet em profissão e conquistar novas oportunidades no futuro. A formação, realizada em parceria com a Escola Atitude Cursos, acontece de forma presencial todas às terças e quintas-feiras, das 19 às 22 horas, na sede da FJP.

 

As aulas oferecem experiências práticas e teóricas, onde os alunos participam de dinâmicas coletivas, desenvolvem apresentações e se inspiram em trajetórias de pessoas que já trilharam o caminho do sucesso no mundo digital.

 

Para os alunos, o aprendizado já começa a fazer diferença. A jovem Queren Hapuque, 16 anos, disse que já está aplicando o que aprendeu no curso no seu trabalho. Faça as mídias sociais de uma clínica. Os conhecimentos de iluminação, edição e novos aplicativos têm feito toda a diferença no meu dia a dia”, disse.

 

O estudante Gabriel de Jesus Alves Lima, 15 anos, destacou a importância da troca de experiências ao longo das aulas. “Aprendi a editar, criar vídeos e entender o marketing digital. Já gostava da área, mas o curso ampliou minhas possibilidades”, ressaltou.

 

De acordo com o presidente da Fundação da Juventude, Rivaldo Azevedo da Silva, a iniciativa representa um investimento direto no futuro da juventude palmense. “Queremos que nossos jovens tenham condições reais de transformar habilidades em profissão. O curso de mídias digitais vai abrir caminhos, incentivar a criatividade e ampliar as chances de sucesso nesse novo cenário de trabalho”, enfatizou.

 

 

 

 

Posted On Quarta, 20 Agosto 2025 13:26 Escrito por

 

Por Edson Rodrigues

 

 

À proporção que o período eleitoral se aproxima – lembrando que, no Tocantins, as lideranças políticas resolveram antecipar e começar a pré-campanha o quanto antes – surgem fatos que confirmam o ponto de ebulição que tomou conta dos bastidores.  Nessa terça-feira, 19, a deputada estadual Janad Valcari usou seu tempo na tribuna para anunciar oficialmente que é oposição ao governo de Wanderlei Barbosa. E bem ao seu estilo, estreou na oposição trazendo denúncias contra a secretaria estadual do Turismo.

 

Janad e o governador Wanderlei Barbosa

 

Janad disse que existem artistas que vendem show de R$ 25 mil a uma prefeitura e “depois recebem R$ 150 mil pelo mesmo show da Secretaria do Turismo do Estado”. “Isso, sim, é um absurdo”, criticou. A deputada apresentou um exemplo concreto, mostrando documentos da tribuna. “Casualmente” é de Augustinópolis, cuja prefeitura é comandada por Antônio do Bar (Republicanos), irmão do presidente da Assembleia, Amélio Cayres (Republicanos), com quem a deputada está rompida. Ela chamou o prefeito de seu amigo, lembrou de tê-lo homenageado com o título de cidadão e afirmou que o município contratou um show por R$ 25 mil e da Secretaria Estadual do Turismo esse artista recebeu R$ 100 mil, pela mesma apresentação, num intervalo de 30 dias. “Tenho a certeza de que, com a quebra do sigilo bancário dessa banda, a gente vai saber se tem algo errado”, sugeriu.

 

CAUTELA

 

O Observatório Político de O Paralelo 13 em nenhum momento quer desqualificar as denúncias feitas – e a serem feitas – por Janad, mas faz algumas ponderações. 

 

 

O fato é que o posicionamento e as denúncias de Janad estão sendo feitas no “calor das emoções”, após uma entrevista do governador à jornalista Maju Cotrim em que ele revelou que não queria ter apoiado Janad na eleição para a prefeitura de Palmas, no ano passado e que considera membro da sua base política “quem é meu companheiro, é da minha confiança, defende o meu governo e tem respeito por mim”, e completou “Ela não faz parte da minha convivência”.

 

Por isso não só O Paralelo 13 como os veículos de comunicação mais tradicionais do Tocantins preferem aguardar a formalização das denúncias nos órgãos competentes, como a própria Janad avisou que iria fazer e, após protocoladas daremos visão aos fatos.

 

PARLAMENTARES ATENTOS

 

A estreia de Janad Valcari na oposição ao governo do Estado deixou seus colegas parlamentares atentos, pois a própria deputada disputou o segundo turno das eleições municipais de 2025 com seu sigilo bancário quebrado pela Justiça Eleitoral exatamente pela suspeita de shows superfaturados.

 

Alguns parlamentares já consideraram a atitude de Janad, no mínimo, leviana e juntam-se a outros que lembraram que, uma vez na oposição, Valcari deveria entregar os 250 cargos que têm no governo estadual.

 

Como paira sobre a Assembleia Legislativa a nuvem negra de uma possível operação da Polícia Federal para investigar, mais uma vez, o superfaturamento em shows, o que coloca muitos deputados estaduais na corda bamba, não será surpresa que, ante um deslize ou denúncia não comprovada por Janad, ela corre o sério risco de ser acusada e julgada por seus pares por falta de decoro parlamentar.

 

O QUE DIZ O SECRETÁRIO DE TURISMO HERCY FILHO

 

O Observatório Político de O Paralelo 13 entrou em contato com o secretário de Turismo, Hercy Filho e o questionou sobre a denúncia de Janad. A resposta foi curta e em tom de tranquilidade: “estamos em viagem e retornaremos ao Tocantins no próximo sábado.  Vamos aguardar as autoridades competentes se manifestarem. Recebemos com normalidade as suspeitas e em caso de acatamento da denúncia, vamos responder a todas, dentro da Lei”.

 

PL

 

 

Ao que tudo indica a decisão de fazer oposição ao governo do Estado foi tomada pela deputada Janad Valcari por vontade própria e as razões são de foro íntimo, uma vez que o presidente estadual do PL, partido ao qual a parlamentar é filiada, senador Eduardo Gomes, vice-presidente do Senado Federal, por diversas vezes afirmou publicamente ser um companheiro fiel de Wanderlei Barbosa, e recebe o mesmo tratamento fraternal do governador.

 

Ao assumir esse posicionamento, que é um direito que lhe cabe, Janad Valcari terá que se preparar para o que poder vir pela frente, já que foi eleita deputada estadual e venceu o primeiro turno das eleições municipais da Capital, pelo PL, partido que faz parte da base aliada do Palácio Araguaia e está presente no primeiro escalão do governo estadual. Assumindo essa atitude contrária às diretrizes do seu partido, Janad pode estar abrindo a porta de saída da legenda, mesmo que para isso seja necessário que Eduardo Gomes lhe dê o direito de sair com dignidade.  Já é unânime nos bastidores políticos que Janad já não tem a mínima condição de permanecer no PL.

 

DENÚNCIAS X DENUNCISMO

 

A maioria das “denúncias” propagadas aos quatro ventos em forma de bravata, acaba “virando pizza” e sendo rebaixadas ao status de denuncismo. Não estamos dizendo que esse é o caso do que Janad Valcari tem a mostrar aos órgãos investigadores. Mas o Observatório Político de O Paralelo 13, assim como os veículos de comunicação com mais credibilidade no Estado, prefere aguardar o acatamento e a apuração dos fatos pelas autoridade competentes.

 

Governador Wanderlei Barbosa e o Senador Eduardo Gomes 

 

Enquanto isso, estaremos à espera das novas denúncias prometidas por Janad Valcari e seu posicionamento quanto aos 250 cargos entregues pelo governo do Estado aos apadrinhados da deputada – vai devolver ou não vai – assim como o desenrolar da sua vida política junto ao PL.

 

Já é de conhecimento público que Janad Valcari seria muito bem recebida pelo União Brasil, da senadora Dorinha Seabra, a quem Janad declarou seu apoio na busca pelo governo do Estado contra o candidato palaciano, Amélio Cayres.

 

Janad e a senadora  Dorinha Seabra 

 

O certo é que Janad Valcari não terá vida fácil a partir de agora, pois em uma evidente busca por apoio, durante sua fala na tribuna da Assembleia Legislativa, citou o nome do deputado estadual Gutierres Torquato, sobrinho do vice-governador Laurez Moreira, dizendo que ele seria uma “vítima” do governo do Estado. Gutierres, visivelmente contrariado, demonstrando que não gostou do que ouviu disse como resposta que “nós temos perfis totalmente diferentes […] e eu tenho construído a minha trajetória. Dessa forma, não sou político de denuncismo”.

 

Chamamos atenção para a citação de Gutierres Torquato: “...denuncismo”!

 

Agora, só nos resta esperar pelas cenas dos próximos capítulos...

 

 

Posted On Quarta, 20 Agosto 2025 07:21 Escrito por O Paralelo 13

 

Em jantar realizado em Brasília nesta terça-feira (19/08/2025), 12 governadores e líderes de seis partidos da direita e centro-direita discutiram estratégias para a eleição presidencial de 2026.

 

 

Do Jornal Grande Bahia

 

 

As opções vão de candidaturas próprias ao lançamento de um nome único no primeiro turno, com Tarcísio de Freitas despontando como favorito. A federação União Progressista foi oficializada como maior bancada do Congresso, enquanto cresce a pressão para romper com o governo Lula.

Encontro na casa de Antonio de Rueda reuniu 12 governadores e líderes de seis partidos para discutir alternativas eleitorais contra o presidente Lula em 2026.

Um jantar realizado nesta terça-feira (19/08/2025) na residência de Antonio de Rueda, presidente da federação formada por União Brasil e PP, deu início à articulação de uma estratégia unificada da direita e centro-direita para as eleições presidenciais de 2026. O encontro reuniu 12 governadores, presidentes de seis partidos e lideranças do Congresso Nacional.

 

Entre os participantes estavam nomes de peso da política nacional, como Tarcísio de Freitas (Republicanos-SP), cotado como possível candidato único da oposição, Romeu Zema (Novo-MG), Cláudio Castro (PL-RJ), Ratinho Jr. (PSD-PR), Mauro Mendes (União-MT) e Ibaneis Rocha (MDB-DF). A reunião teve como pano de fundo a busca por alternativas diante da inelegibilidade de Jair Bolsonaro (PL), condenado em processos relacionados à tentativa de golpe de Estado.

 

Dois caminhos em debate: candidaturas próprias ou unidade já no 1º turno

No jantar, foram discutidas duas estratégias principais para enfrentar o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) em 2026:

 

Cada partido lançar candidatura própria no primeiro turno, unificando forças em eventual segundo turno contra Lula;

 

Construção de uma candidatura única já no início da disputa, com maior potencial de viabilidade e força eleitoral.

 

A segunda hipótese ganhou força com a menção ao nome de Tarcísio de Freitas, considerado por líderes como Gilberto Kassab (PSD) e Ciro Nogueira (PP) o único capaz de unir o campo oposicionista.

 

União Progressista oficializada e pressão sobre cargos no governo

Paralelamente, a federação União Progressista (União Brasil + PP) foi formalizada em convenção no Centro de Convenções Ulysses Guimarães. Com 109 deputados federais e 15 senadores, a federação se consolidou como maior força do Congresso Nacional.

 

No evento, Ciro Nogueira defendeu que filiados ocupando cargos no governo Lula deixem a administração. A medida deve afetar quatro ministérios controlados pelas legendas: Turismo, Integração Nacional, Comunicações e Esporte. Para Nogueira, a permanência desses quadros é “constrangedora” e contradiz a nova posição de oposição.

 

Tarcísio de Freitas desponta como favorito

Mesmo sem integrar oficialmente a federação, Tarcísio de Freitas foi saudado como favorito para 2026. Em discurso, defendeu a construção de um projeto nacional de pacificação, destacando temas como:

 

Reforma política;

 

Crise fiscal e financiamento do SUS;

 

Envelhecimento da população;

 

Redução da polarização política.

 

Enquanto Tarcísio buscou um tom conciliador, líderes como Ronaldo Caiado (União-GO) e Ibaneis Rocha (MDB-DF) defenderam o rompimento imediato da federação com o governo Lula e uma postura clara contra o PT.

 

Presença de Ciro Gomes amplia espectro da oposição

Um dos fatos mais marcantes da convenção foi a presença de Ciro Gomes (PDT), que anunciou sua saída da legenda e negocia filiação ao PSDB. Ciro foi elogiado por Ciro Nogueira, que destacou a importância de ampliar a frente opositora no Nordeste.

 

O ex-ministro da Fazenda pode disputar o governo do Ceará em 2026, mas também não descarta compor uma chapa presidencial. Sua participação reforçou a ideia de que a oposição busca construir um bloco amplo, do centro-esquerda à centro-direita, para derrotar Lula.

 

Tentativa de preencher o vácuo deixado por Bolsonaro

A reorganização da direita e centro-direita em torno da União Progressista revela uma tentativa de preencher o vácuo deixado por Bolsonaro. A aposta em Tarcísio de Freitas como figura de consenso mostra a busca por renovação, mas expõe tensões internas entre partidos que defendem candidaturas próprias e aqueles que querem unidade imediata.

 

O movimento também indica uma mudança de estratégia: sair da dependência de Bolsonaro e construir uma alternativa institucionalizada, ainda que com contradições quanto ao rompimento com cargos no governo. A presença de Ciro Gomes adiciona complexidade, sinalizando possibilidade de alianças improváveis em nome da derrota do PT.

 

*Com informações da Veja, Folha e Poder360.

 

 

Posted On Quarta, 20 Agosto 2025 07:13 Escrito por O Paralelo 13

A 2ª Câmara Criminal do Tribunal de Justiça do Tocantins (TJTO) aumentou a pena do policial militar do Estado do Pará João Oliveira Santos Júnior, de 43 anos, condenado pelo assassinato do advogado Danillo Sandes Pereira, ocorrido em Araguaína

 

 

Da Assessoria

 

 

Em acórdão (decisão colegiada) tomado no dia 12/8 e publicado no Diário da Justiça Nacional desta terça-feira (19/8), os desembargadores julgaram procedente um dos recursos para elevar a condenação do militar de 32 anos e 10 meses para 36 anos de reclusão em regime fechado.

 

Conforme o processo, no julgamento original, o Tribunal do Júri da Comarca de Araguaína havia condenado o policial pelos crimes de homicídio qualificado, ocultação de cadáver e associação criminosa. O crime teve grande repercussão e foi motivado por uma disputa em um processo de inventário, no qual a vítima atuava como advogado antes de deixar o caso.

 

Ainda segundo o processo, a execução do advogado ocorreu a mando de um cliente insatisfeito com sua atuação profissional, e o então policial militar do Estado do Pará e outros dois comparsas foram contratados para cometer o assassinato. O crime foi praticado mediante pagamento, com uso de dissimulação para atrair a vítima e com recursos que dificultaram sua defesa. Após a execução, o corpo do advogado foi ocultado em uma propriedade rural próxima à rodovia TO-222, em Araguaína.

 

No recurso ao Tribunal de Justiça, a defesa do réu alegou nulidades no julgamento do júri, como a posição dele no plenário, que teria prejudicado a comunicação; manifestação isolada do pai da vítima na sessão; a menção a um acordo de delação premiada não validado pela Justiça; e a exibição de uma matéria jornalística que não era parte do processo. A defesa também argumentou que a condenação seria contrária às provas apresentadas.

 

A desembargadora Angela Haonat, relatora do caso, rejeitou os pedidos ao destacar que a decisão do júri encontrou amparo "no robusto conjunto de provas", incluindo laudos e depoimentos, e que não houve prejuízo concreto à defesa que justificasse a anulação do julgamento. Por outro lado, o Tribunal de Justiça reavaliou a dosimetria da pena para apontar que a conduta do réu merece reprovação maior, em razão da premeditação do crime e do fato de que o réu, como agente de segurança pública, tinha o dever de proteger a sociedade, mas escolheu violar a lei de forma grave, ao atuar em um grupo de extermínio.

 

Além da relatora, votaram pelo aumento a desembargadora Jacqueline Adorno e o juiz convocado Gil de Araújo Corrêa, integrantes da 5ª Turma da 2ª Câmara Criminal.

 

Com a nova decisão, a pena final foi fixada em 36 anos de reclusão e 22 dias-multa.

 

Em abril deste ano, a mesma 5ª turma havia negado um recurso de apelação do acusado de ter contratado o trio do grupo de extermínio e mantido a pena total fixada em 39 anos e 3 meses de reclusão​. Os outros dois acusados também tiveram as penas aumentadas pelo TJTO para 32 anos e 22 dias de reclusão, após julgamento de apelações dos dois ainda em 2023.

 

 

Posted On Quarta, 20 Agosto 2025 07:03 Escrito por O Paralelo 13

Após sessão realizada nesta terça-feira (19/8), o Tribunal do Júri da Comarca de Augustinópolis (TO) condenou Francisco Monteiro da Silva, de 40 anos, pelo assassinato da esposa, Regilane Soares dos Santos, de 39 anos, e pela tentativa de homicídio contra os dois filhos da vítima, no dia 4 de fevereiro de 2024, em Praia Norte.

 

 

Da Assessoria

 

 

Conforme o processo, após ingerir bebida alcoólica, ele assassinou a esposa, com quem foi casado por 17 anos, a facadas, logo depois de esfaquear a filha do casal, de 15 anos, e o enteado, de 19 anos. Os dois tentaram intervir na briga do casal, mas foram atingidos pelos golpes enquanto a mãe fugia com um bebê nos braços, também filho do casal. Em seguida, ele alcançou a esposa e a atacou com inúmeras facadas, após questionar a paternidade de um dos filhos. As mortes dos filhos não se concretizaram porque foram socorridos e levados ao hospital.

 

Durante o julgamento, o Conselho de Sentença reconheceu a culpa de Francisco Silva em todos os crimes. Ao julgarem a morte da esposa dele, os jurados entenderam que o homicídio teve as qualificadoras de motivo fútil, meio cruel e feminicídio, quando a morte é cometida contra a mulher por razões da condição do sexo feminino. Também consideraram que o crime foi cometido na presença de descendentes, situação que a legislação brasileira considera como causa de aumento de pena.

 

Os jurados também reconheceram que o réu tentou matar os dois filhos da vítima e mantiveram, no caso da adolescente, o uso de recurso que impossibilitou a defesa da vítima, pois o ataque ocorreu pelas costas, além da qualificadora de feminicídio.

 

Ao consideram a decisão soberana das(os) juradas(os), o juiz Alan Ide Ribeiro da Silva, que presidiu o Tribunal do Júri, condenou o réu à pena total de 73 anos e 4 meses de reclusão, em regime fechado.

 

Ao fixar as penas, o juiz estabeleceu 40 anos de reclusão pela morte da esposa. Ao fundamentá-la, considerou a culpabilidade por ter perseguido a vítima enquanto tentava fugir da casa familiar, sua conduta social ser considerada pessoa violenta, as circunstâncias estar embriagado e drogado no momento do crime e as consequências do crime a bebê de colo passou a morar com a irmã que sobreviveu ao ataque.

 

O juiz também considerou, como causa de aumento, o crime ter sido cometido na frente de descendente e, como agravantes, o motivo fútil discussão sobre a paternidade do filho, o meio cruel inúmeros e profundos golpes de faca e, ainda, o fato de ter sido cometido contra cônjuge e em contexto familiar, no âmbito de relações domésticas.

 

Pela tentativa de feminicídio contra a filha, a pena é de 20 anos; e, contra o filho, de 13 anos e 4 meses de reclusão. As penas foram definidas pelas mesmas circunstâncias judiciais do crime cometido contra a mãe, somadas às consequências, que são as limitações físicas ainda sofridas em decorrência dos golpes recebidos por cada vítima. Como agravantes, o juiz apontou o recurso que impossibilitou a defesa (golpe nas costas da filha e no ombro do filho), o fato de o crime ter sido cometido para assegurar a execução de outro (afastá-los para matar a mãe) e o contexto de relações domésticas.

 

Somadas, as penas totalizam 73 anos e 4 meses de prisão, a serem cumpridos inicialmente em regime fechado. Alan Ide determinou a execução imediata da pena, com base em decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) sobre a soberania dos veredictos do Tribunal do Júri.

 

Francisco Monteiro da Silva não poderá recorrer da decisão em liberdade, pois sua prisão preventiva foi mantida na sentença, para garantia da ordem pública e para assegurar a aplicação da lei, ao se considerar que ele fugiu do local após os crimes.

 

Cabe recurso ao Tribunal de Justiça.

 

 

Posted On Quarta, 20 Agosto 2025 07:01 Escrito por O Paralelo 13
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