Porto Nacional, aos 25 dias de novembro de 2019
Por Edson Rodrigues
O senador Eduardo Gomes se transformou no quadro político mais importante da atualidade, um “zap” valioso e único que vem desempenhando seu mandato, em Brasília, como um front avançado do povo tocantinense, trabalhando e se empenhando pelo bem do Tocantins, sem deixar de lado as várias funções e responsabilidades que o governo de Jair Bolsonaro achou por bem lhe entregar, como relator setorial do orçamento do Ministério do Desenvolvimento Regional, líder do governo no Senado e membro das mais diversas comissões da principal Casa de Leis do País.
Eduardo Gomes não se descuida em nenhuma das suas responsabilidades e se esmera no tratamento dispensado aos municípios tocantinenses, deixando bem claro que sua intenção é oxigenas os governos estadual e municipais e que não é advogado nem de um nem de outro, apenas um soldado, pronto para todas as batalhas.
Um dos maiores exemplos da presteza de Eduardo Gomes foi sua atuação quando, mesmo com todos os esforços do governo do Estado, apareceram empecilhos na hora de assinar os contratos dos empréstimos junto ao Banco do Brasil e à Caixa Econômica Federal. Nos últimos segundos do segundo tempo, quando a coisa estava se encaminhando para só ser resolvida em 2020, Eduardo Gomes, acionado pelo governador, sacou seu celular e convocou o presidente do Senado, Davi Alcolumbre. Do telefonema de Gomes surgiu uma reunião na casa de Alcolumbre, com a presença de Mauro Carlesse e do presidente da Caixa Econômica, onde tudo foi encaminhado para o desfecho mais feliz para os tocantinenses, marcado para o próximo dia 28.
Por esse e outros motivos, Eduardo Gomes é a grande esperança dos tocantinenses pois, sua atuação no Senado como um todo, não só em relação ao Tocantins, sua alta cotação junto ao governo Bolsonaro e o respeito adquirido junto aos seus pares, o alçaram ao patamar de ser cotado pelos analistas políticos do Brasil, como um dos prováveis futuro presidente do Senado Federal.
Mesmo com todo esse cacife e todo esse esforço, ainda tem políticos no Tocantins torcendo para que tudo dê errado, agindo na calada da noite para atrapalhar o que já foi conquistado, fazendo de tudo para que nada de bom ocorra para o Tocantins enquanto Mauro Carlesse for o governador, esquecendo que o Tocantins é muito mais que o governo do Estado e tem cidadãos que precisam desses benefícios.
É por isso que cremos que o presidente da República, Jair Bolsonaro, pode trazer outras boas notícias para o povo tocantinense, além da liberação dos recursos dos empréstimos.
SUCESSÃO 2020
Ao que parece, o governador Mauro Carlesse ainda não entrou no clima sucessório, devendo fazer isso apenas após as convenções partidárias.
Carlesse tem tudo para ser um ótimo cabo eleitoral, apoiando seus correligionários e parceiros de grupo político. Do alto das três vitórias consecutivas em eleições estaduais, em que demonstrou que não entra em briga para perder, Carlesse convida seus adversários a “dar uma olhadinha no retrovisor”, pois provou que joga com todas as cartas quando o assunto é eleição.
Mesmo assim, Mauro Carlesse tem um grande desafio – e um tabu – em Palmas, uma vez que nenhum governador conseguiu eleger o seu escolhido na Capital. Se há flores no jardim, os espinhos estão em maior número, pois frente ás pesquisas de consumo interno, Carlesse, hoje, subiria com tranquilidade em um palanque, com possibilidade e transferência de votos ao candidato que apoiar, que é o de Gurupi, mesmo assim, sem garantia de vitória. Em Palmas, nem passaria perto disso.
COMUNICAÇÃO TÍMIDA
Mesmo com um dos melhores comunicadores da história do Tocantins à frente de sua equipe de Comunicação no Palácio Araguaia, o governo de Mauro Carlesse segue como um “leão sem dente”, pois já fez – e está fazendo – muito pelo povo tocantinense, mas pouco disso se tornou de conhecimento da população.
Secretário de Comunicação Sebastião Vieira de Melo
Só na área da Saúde, são milhares de cirurgias realizadas, tendas para atendimento, novos equipamentos, farmácias abastecidas e dezenas de milhares de pacientes atendidos, mas o que vira destaque na mídia é um procedimento que não foi realizado ou a falta de um medicamento especial, dando a entender que a Saúde Pública está um caos. Pode até não ser a Saúde Pública dos sonhos, mas muito se avançou em relação aos governos anteriores. Nas rodovias tocantinenses o que se vê são milhares de quilômetros recuperados, novas rodovias pavimentadas, sinalização, operação tapa-buracos, acostamentos, capina da vegetação e trechos iluminados onde, antes, não se via nada além de buracos, de Norte a Sul do Estado. Na segurança Pública, os índices de violência caíram em praticamente todos os municípios, mas ninguém sabe.
Tudo o que o governo já realizou, mesmo sendo apenas sua obrigação, acaba sendo suplantado pelas más notícias, pelas informações duvidosas ou pelos veículos alinhados com a oposição, pois não adianta ter à frente um secretário de comunicação experiente e capacitado como Sebastião Vieira de Melo, e manter a estrutura da secretaria sem condições de realizar um bom trabalho. É mais ou menos como ter uma Mercedes na garagem, mas não ter dinheiro para abastecê-la.
Grandes governos só são grandes quando o povo sabe o que ele fez. No Tocantins, pouco se sabe quanto ás realizações do governo, e isso cria uma sensação de que o governo não trabalha. Enquanto essa sensação permanecer, poucos serão os que irão querer dividir o palanque com o governador.
REJEIÇÃO DESTOANTE
Ronaldo Caiado e o prefeito de Goiânia estão dando um grande show de administração e de publicidade. Absolutamente todas as ações de seus governos viram notícia e são divulgadas pela mídia, mesmo que estejam fazendo menos que o governo do Tocantins, eles mantém um fluxo enorme de informações para a mídia, o que facilita a aceitação popular de seus mandatos.
Enquanto isso, no Tocantins, um governo que chamou para si a responsabilidade, cortou na própria carne para enquadrar o Estado na Lei de Responsabilidade Fiscal, paga o funcionalismo público em dia, está prestes a zerar sua dívida com o Igeprev, utilizando os quase 400 milhões de reais que devem entrar nos cofres públicos com a partilha do Pré-Sal, enfrenta uma rejeição injusta, completamente destoante do que o governo vem realizando.
O pior é que o auge do período chuvoso se aproxima, e as estradas não pavimentadas vão voltar a ser manchete por causa das interdições, quedas de pontes e buracos, em detrimento das rodovias que foram recuperadas, pavimentadas e sinalizadas, que passarão a ser coisa do passado, sem nenhuma publicidade, e sem gerar dividendos políticos e de aceitação popular ao governo do Estado.
EXEMPLOS
Os ex-prefeitos Raul Filho e Otoniel Andrade sabem bem no que a falta de divulgação das ações de um governo podem resultar nas urnas, pois enquanto Raul fez os melhores colégios de Palmas, turbinou a Educação, pavimentou bairros inteiros, construiu casas populares e investiu na Ação Social, Otoniel fez mais por Porto Nacional do que as três administrações que o antecederam, com pavimentação, estradas vicinais, colégios e UPAs. Mesmo assim, Raul Filho viu sua esposa perder uma eleição para deputada exatamente por conta dos votos de Palmas e Otoniel não conseguiu se reeleger.
Se o governador Mauro Carlesse estiver pensando em continuar na vida pública e desejar ajudar seus companheiros nas eleições do ano que vem, precisa, urgentemente melhorar a sua Comunicação e usar tudo o que fez e o que faz para baixar seus índices de rejeição popular nos principais colégios eleitorais do Estado.
Só assim ele passará a ser o fiel da balança nas eleições municipais, tendo uma presença positiva nos palanques dessas cidades e ser o cabo eleitoral que todos querem consigo, fazendo, também, com que todos os que vier a ajudar sejam seus cabos eleitorais na corrida pelo Senado, em 2022.
Como dizia Chacrinha, “quem não se comunica, se trumbica”!
Deputada Federal pelo Paraná e membros do Diretório Nacional foram eleitos neste domingo (24) durante o 7º Congresso da legenda
Com Estadão Conteúdo
A deputada federal Gleisi Hoffmann (PR) foi reeleita neste domingo, 24, presidente nacional do PT no 7º Congresso Nacional da sigla, que ocorre na Casa de Portugal, em São Paulo.
Gleisi foi eleita por com 558 votos dos delegados, que foram escolhidos em pleitos regionais por filiados do partido - o equivalente a 72% dos votos, segundo dados divulgados no encerramento do Congresso. O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva não compareceu ao Congresso neste domingo. Ele fez um discurso na abertura, na sexta-feira, 22.
"Essa expressividade dos votos só me dá mais responsabilidade", disse ela em fala após a proclamação dos resultados. Gleisi disputou o cargo com a deputada federal Margarida Salomão (MG), que teve 131 votos (16,8% do total) e o historiador e figura histórica da sigla, Valter Pomar, com 91 votos (11,7%). O deputado federal Paulo Teixeira (SP) retirou a candidatura um pouco antes de ser iniciado o processo de votação. Houve 12 votos em branco e nenhum nulo.
"O Brasil passa por uma situação grave, temos um golpe continuado", disse Glesi em seu discurso, criticando a política econômica liberal do governo, classificando como equivocada e que vai retirar direitos da população. "Temos que ser firmes contra a retirada de direitos do povo." A deputada disse que as manifestações contra essas políticas liberais, que ocorrem em países como Chile e Colômbia, vão chegar ao Brasil.
"Queremos Lula presidente da República novamente", afirmou a deputada no discurso. Ela disse que um dos desafios do PT é mostrar a inocência do ex-presidente. "A extrema direita está se organizando, temos que fazer um contraponto." Para ela, é importante o PT "ir para as vilas", conversar com as pessoas.
Além da confirmação da reeleição de Gleisi, que já era esperada pelos membros do partido, a principal novidade do dia ficou por conta da aprovação de uma emenda à tese que vai guiar o partido nos próximos quatro anos que prevê que o partido, a depender da análise da conjuntura, possa vir a assumir a defesa do impeachment do presidente Jair Bolsonaro. Na prática, a sigla não vai adotar essa postura nesse momento, mas não descarta discutir essa possibilidade a depender da evolução dos fatos e se forem comprovados atos graves cometidos por Bolsonaro.
A emenda foi apresentada pela corrente majoritária do partido, da qual Gleisi faz parte, a Construindo um Novo Brasil (CNB). No Congresso neste domingo, o texto da emenda foi lido pelo vice-presidente do PT-SP Jilmar Tatto: "A partir da evolução das condições sociais e percepção pública sobre caráter do governo e da correlação de forças, a direção nacional do partido, atualizando a tática para enfrentar o projeto do governo Bolsonaro, poderá vir a exigir a sua saída", diz a emenda.
Segundo Tatto, o texto foi aprovado com maioria absoluta. "Nós remetemos ao Diretório Nacional para acompanhar a evolução política que está acontecendo no Brasil e deixamos em aberto a questão de, eventualmente, em algum momento, se esse governo rasgar a Constituição ou se for comprovado que fez algo muito grave, como ser um governo de milicianos, evidentemente que isso adotar postura "Fora Bolsonaro" está no horizonte em algum momento, mas essa não é nossa prioridade, a nossa prioridade é defender os trabalhadores."
Tatto completou que, pelo entendimento do partido, é necessário derrotar o governo Bolsonaro, o que significa derrotar suas políticas. "Compete mais ao PT nesse momento organizar a população brasileira para resistir ao desmonte dessas políticas, de tudo que o governo Lula conseguiu nesses últimos anos. Evidentemente que defendemos a democracia, defendemos o voto e Bolsonaro foi eleito. Mas, se em algum momento for comprovado que ele cometeu um fato grave, a Constituição garante que ele pode ser eventualmente sofrer impeachment."
Ainda ficaram outras emendas por votar, o que deve acontecer em uma reunião do diretório do partido. As emendas aprovadas serão apensadas ao texto final da tese vencedora, também da CNB, chamada "Lula Livre para Mudar o Brasil".
A tese será a diretriz do partido nos próximos quatro anos e diz que a estratégia do PT deve ser de resistência ao governo Bolsonaro, que tem um projeto de "enorme retrocesso histórico", segundo o texto, e, ao mesmo tempo, de acumulação de forças para que o País possa retomar "o mais rápido possível" o caminho da transformação social.
O texto também defende a unidade de forças progressistas tanto no Parlamento quanto na sociedade e diz que não há contradição entre consolidar a unidade das esquerdas e buscar alianças mais amplas com personalidades e setores de centro em prol do Estado de Direito.
Há ainda menção às eleições municipais de 2020, dizendo que o partido lançará o maior número possível de candidatos a vereador e que vão buscar alianças para fortalecer o polo de oposição democrática. "A derrota da ultradireita é um dos nossos objetivos centrais." O texto também fala em dar centralidade às reformas do Estado, Política, Tributária, Agrária, entre outras.
Há ainda críticas ao governo Bolsonaro e afirmações de que o presidente interfere "diretamente" no inquérito da Polícia Civil do Rio sobre o assassinato da vereadora Marielle Franco.
STF derrubou no último dia 7 a possibilidade de prisão após 2ª instância. Ministra é relatora de habeas corpus que questiona norma do TRF-4 segundo a qual a prisão deveria ser automática
Com Agência Brasil
A ministra do Supremo Tribunal Federal (STF) Cármen Lúcia determinou hoje (22) que o Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF4) mande soltar todas as pessoas que foram presas por terem condenação confirmada pela segunda instância da Justiça Federal do sul do país. O TRF4 é o tribunal responsável pelas execuções das penas dos condenados na Operação Lava Jato no Paraná.
De acordo com a decisão da ministra, o TRF deve cumprir a decisão da Corte, tomada no dia 7 de novembro, na sessão que anulou o entendimento anterior, que autorizava a prisão em segunda instância. Cármen Lúcia votou a favor da prisão antecipada, mas entendeu que a decisão do plenário deve prevalecer.
"Concedo parcialmente a ordem apenas para determinar ao Tribunal Regional Federal da Quarta Região analise, imediatamente, todas as prisões decretadas por esse Tribunal com base na sua Súmula n. 122 e a coerência delas com o novo entendimento deste Supremo Tribunal, colocando-se em liberdade réu cuja prisão tiver sido decretada pela aplicação da jurisprudência, então prevalecente e agora superada", decidiu a ministra.
Na decisão, a ministra também afirmou que os condenados deverão ser soltos somente se estiverem presos exclusivamente com base no entendimento superado sobre a segunda instância. Se a prisão foi determinada por outro motivo, a soltura não ocorrerá.
Com base no entendimento anterior do STF, que permitia a prisão, o TRF editou uma norma interna, a Súmula 122, autorizando a decretação da prisões pelos juízes do Paraná, Santa Catarina e do Rio Grande do Sul.
Apresentador estava internado desde quarta-feira (20), quando sofreu acidente em casa em Orlando, nos Estados Unidos, e bateu a cabeça.
Gugu Liberato, um dos maiores nomes da TV brasileira, morreu aos 60 anos em Orlando, nos Estados Unidos, anunciou nesta sexta-feira (22) a sua assessoria de imprensa. Ele estava internado desde quarta-feira (20) em um hospital da cidade, depois de sofrer uma queda em casa e bater a cabeça.
A morte encefálica foi confirmada pelo médico Guilherme Lepski, neurocirurgião brasileiro chamado pela família, segundo o comunicado (leia a íntegra abaixo). Lepski chegou a Orlando nesta sexta.
Ele diz que Gugu voltou de viagem à Ásia na própria quarta. Ao subir ao sótão, para verificar o ar-condicionado, pisou em uma área feita de gesso (drywall) e caiu no chão da cozinha, de uma altura de quatro metros.
Com a queda, bateu a cabeça e sofreu uma fratura na têmpora direita.
Informações sobre o traslado do corpo para o Brasil, velório e sepultamento não haviam sido divulgadas até a última atualização desta reportagem.
Doador de órgãos
Um dos motivos para a demora no traslado é que, segundo a família, Gugu expressou em vida o desejo de ser doador de órgãos. Só depois desse processo que o corpo será levado para o Brasil.
Nota divulgada pela família, amigos e colegas fala sobre a morte do apresentador. Leia o trecho final:
“Gugu sempre refletiu sobre os verdadeiros valores da vida e o quão frágil ela se revela. Sua partida nos deixa sem chão, mas reforça nossa certeza de que ele viveu plenamente”.
Gugu foi um dos principais apresentadores da TV do Brasil. Entre 1981 e 2003, foi destaque no SBT no comando de programas de auditório que foram sucessos na época, como "Viva a noite" e "Domingo legal". Em 2009, assinou contrato com a TV Record, onde continuou a atuar como apresentador.
Ao longo da carreira, iniciada aos 14 anos, como auxiliar de produção de Silvio Santos, que na época tinha um programa na TV Globo, trabalhou ainda como empresário, cantor e ator.
Relembre a carreira de Gugu Liberado
Artistas, amigos e apresentadores lamentaram a morte de Gugu. "Quantos momentos lindos juntos, querido @guguliberato. Sempre tão carinhoso e amigo. Você faz parte da minha história e da história da TV brasileira, dos programas de auditório", escreveu Angélica.
"Muito triste, eu lamento a sua partida", escreveu Ana Maria Braga. Já Luciano Huck afirmou: "Vá em paz, querido Gugu. Triste como amigo, triste como admirador, triste como colega, triste como espectador. O Brasil perde um comunicador que escreveu capítulos importantes da TV brasileira".
O presidente Jair Bolsonaro também lamentou a morte do apresentador. "O país perde um dos maiores nomes da comunicação televisiva, que por décadas levou informação e alegria aos lares brasileiros. Que Deus o receba de braços abertos e conforte os corações de todos”.
Gugu tinha três filhos com a médica Rose Miriam di Matteo: João Augusto, de 18 anos, e as gêmeas Marina e Sophia, de 15 anos.
'Viva a noite': o 1º sucesso de Gugu
Antônio Augusto Moraes Liberato nasceu na Lapa, bairro de classe média de São Paulo, em 10 de abril de 1959. Filho caçula de portugueses, tinha dois irmãos, Amandio Liberato e a numeróloga Aparecida Liberato.
Fã de Silvio Santos, conseguiu se aproximar do apresentador aos 13 anos ao lhe entregar uma carta. Um ano depois, começou a trabalhar na TV como auxiliar de produção do empresário, que na época tinha um programa na TV Globo.
Em 1982, Gugu passou a apresentar seu primeiro grande sucesso na então TVS: o programa "Viva a noite". A atração, que alavancou sua carreira, teve destaque por trazer números musicais de artistas em alta na época.
Em 1987, Gugu assinou contrato com a Rede Globo, mas Silvio Santos foi pessoalmente conversar com o jornalista Roberto Marinho e conseguiu a liberação do apresentador.
Silvio iria passar por uma cirurgia delicada e precisava de Gugu para assumir boa parte da programação de domingo no SBT.
Na emissora, Gugu comandou outros programas e quadros de auditório com gincanas, famosos e atrações musicais, como "Sabadão sertanejo" e "Corrida maluca", além do game show “Passa ou repassa”.
Em 1993, estreou outro grande sucesso, "Domingo legal", que comandou por 16 anos.
No programa, o apresentador esteve à frente de quadros como “Táxi do Gugu”, “Banheira do Gugu” e “Gugu na minha casa”. Também apresentou números musicais e comandou brincadeiras de palcos com artistas convidados.
Na atração, Gugu também eternizou a música “Pintinho amarelinho”, cantando e dançando repetidas vezes no palco.
Gugu deixou o programa e o SBT em 2009, quando assinou contrato com a TV Record. Na nova emissora, foi apresentador de programas que levavam seu nome, antes de passar a comandar reality shows como "Power Couple Brasil" e "Canta Comigo".
Desde 2013, os programas comandados por ele eram produzidos e gerados direto dos estúdios da sua produtora, a GGP Produções, criada em 2000.
Ao longo da carreira, ganhou diversos prêmios, como um disco de ouro, 11 estatuetas do Troféu Imprensa e o Troféu Internet em 2005.
Gugu foi empresário, cantor e ator
Gugu ganhou projeção nacional por apresentar programas no SBT e na Record, mas sua história foi além do comando das atrações televisivas. Ele também foi empresário, cantor e ator.
Na adolescência, Gugu trabalhou como office-boy. Nos intervalos, escrevia cartas para seu ídolo Silvio Santos. Aos 14 anos, foi convidado para integrar a produção do apresentador.
Ele continuou a carreira como produtor por um período, mas não gostou da função e começou a estudar odontologia. Chegou a fazer dois anos do curso, mas acabou voltando definitivamente para a televisão. Ele também estudou jornalismo.
Gugu Liberato dança com o 'Pintinho Amarelinho' no 'Domingo Legal' — Foto: Moacyr dos Santos/Acervo do SBTGugu Liberato dança com o 'Pintinho Amarelinho' no 'Domingo Legal' — Foto: Moacyr dos Santos/Acervo do SBT
Gugu Liberato dança com o 'Pintinho Amarelinho' no 'Domingo Legal' — Foto: Moacyr dos Santos/Acervo do SBT
Ao longo da carreira, Gugu Liberato teve vários brinquedos atrelados a seu nome e até um parque aquático, que encerrou as atividades em 2002.
No mesmo ano, o apresentador lançou o álbum "Gugu para crianças", com músicas infantis. Também virou personagem em quadrinhos no "Almanaque do Gugu", distribuído entre as décadas de 1980 e 1990.
Gugu também atuou no cinema ao lado de Xuxa, Angélica, Os Trapalhões e outros. Em alguns filmes, como “O Noviço Rebelde”, “O Casamento dos Trapalhões” e “Os Fantasmas Trapalhões”, interpretou a si próprio em cena.
Em outros, como “Xuxa e os Duendes” e “Padre Pedro e a Revolta das Crianças”, deu vida a personagens como o Duende da Inveja e o Padre Sebastião.
Acidente
De acordo com o comunicado divulgado nesta sexta pela família, Gugu “sofreu uma queda acidental de uma altura de quatro metros [na quarta-feira] quando fazia um reparo no ar-condicionado instalado no sótão” de sua casa em Orlando.
No quinta-feira, chegou a ser divulgado que ele caiu ao preparar a decoração de Natal, informação que não foi confirmada posteriormente.
Após a queda, o apresentador bateu a cabeça em uma quina. No momento do acidente, ele estava acompanhado de Rose Miriam, com quem tem três filhos.
A equipe de resgate levou entre cinco e dez minutos para chegar e socorrer Gugu, que foi levado ao Health Medical Center, onde permaneceu na Unidade de Terapia Intensiva, com diagnóstico de sangramento intracraniano.
Em razão do quadro grave, não foi indicada cirurgia. De acordo com Lepski, o risco de morte em caso de descompressão seria de 70% em um período de três a quatro meses.
No período de observação, segundo o comunicado, “foi constatada a ausência de atividade cerebral”.
Leia nota divulgada pela assessoria de Gugu Liberato:
"NOTA DE FALECIMENTO
Este é um momento que jamais imaginamos viver. Com profunda tristeza, familiares comunicam o falecimento do pai, irmão, filho, amigo, empresário, jornalista e apresentador Antônio Augusto Moraes Liberato (Gugu Liberato), aos 60 anos, em Orlando, Florida, Estados Unidos.
Nosso Gugu sempre viveu de maneira simples e alegre, cercado por seus familiares e extremamente dedicado aos filhos. E assim foi até o final da vida, ocorrida após um acidente caseiro.
Ele sofreu uma queda acidental de uma altura de cerca de quatro metros quando fazia um reparo no ar condicionado instalado no sótão. Foi prontamente socorrido pela equipe de resgate e admitido no Orlando Health Medical Center, onde permaneceu na Unidade de Terapia Intensiva, acompanhado pela equipe médica local.
Na admissão deu entrada em escala de *Glasgow de 3 e os exames iniciais constataram sangramento intracraniano. Em virtude da gravidade neurológica, não foi indicado qualquer procedimento cirúrgico. Durante o período de observação foi constatada a ausência de atividade cerebral. A morte encefálica foi confirmada pelo Prof. Dr. Guilherme Lepski, neurocirurgião brasileiro chamado pela família, que após ver as imagens dos exames em detalhes, confirmou a irreversibilidade do quadro clínico diante de sua mãe Maria do Céu, dos irmãos Amandio Augusto e Aparecida Liberato, e da mãe de seus filhos, Rose Miriam Di Matteo.
Ainda não temos detalhes sobre o traslado para o Brasil. Informações sobre velório e sepultamento serão passadas assim que tudo estiver definido.
Ele deixa três filhos, João Augusto de 18 anos e as gêmeas Marina e Sophia de 15 anos.
Atendendo a uma vontade dele, a família autorizou a doação de todos os órgãos.
Gugu sempre refletiu sobre os verdadeiros valores da vida e o quão frágil ela se revela. Sua partida nos deixa sem chão, mas reforça nossa certeza de que ele viveu plenamente. Fica a saudade, ficam as lembranças - que são muitas - e a certeza que Deus recebe agora um filho querido, e o céu ganha uma estrela que emana luz e paz.
Familiares e funcionários
São Paulo, 22 de novembro de 2019
Com Assessoria
O Detran Tocantins já tem um novo gestor. O governador Mauro Carlesse assinou a nomeação do advogado Cláudio Alex Vieira como presidente do Departamento Estadual de Trânsito do Tocantins (Detran TO). A nomeação foi publicada na edição nº 5.489 do Diário Oficial do Estado, nesta sexta-feira, 22.
Até sua nomeação, Cláudio Alex Vieira era Assessor Especial do Gabinete do Governador, onde atuava em processos administrativos e judiciais, e possui vasta experiência em Gestão Pública. O advogado também já foi o chefe do Núcleo Regional do Procon em Gurupi.
Trabalhou ainda na prefeitura de Gurupi, onde exerceu o cargo de Diretor de Controle Interno (Gurupi Prev/Ipasgu), atuando com as atividades de fiscalização contábil, financeira, orçamentária, operacional e patrimonial, sempre tendo como alvo as finalidades constitucionais.
Advogado atuante nas áreas Eleitoral, Administrativa, Gestão Pública, Civil e Penal, Cláudio Alex Vieira traz farta bagagem da iniciativa privada, onde atuou como Executivo do Banco de Crédito Nacional S/A; Vice-presidente da Apae de Gurupi, onde exercia a gerência da unidade, capitação de recursos, pagamentos e recebimentos; foi ainda Presidente Estadual da Confederação Elo Social.
ATR
O governador Mauro Carlesse nomeou também o empresário e engenheiro Virgílio da Silva Azevedo como presidente da Agência Tocantinense de Regulação, Controle e Fiscalização de Serviços Públicos (ATR).
Virgílio Azevedo, que já ocupou a presidência da Agência Tocantinense de Transportes e Obras (Ageto) na atual gestão, é empresário do ramo imobiliário e engenheiro ambiental. Na vida pública foi presidente da Câmara de Vereadores de Paraíso do Tocantins em 2012, sendo eleito para o mandato 2008/2012. Foi residente do Departamento de Estradas de Rodagens do Estado do Tocantins (Dertins) na regional de Paraíso de 2009 a 2010, atual Ageto. Desde a época de estudante milita em causas coletivas e de discussões que envolvem a temática do desenvolvimento econômico e social do Tocantins.