Ele foi preso nesta sexta-feira (25). De acordo com a Justiça, Beto Richa tentou influenciar depoimento de testemunhas na Lava Jato
Com assessoria
O ex-governador do Paraná Beto Richa (PSDB) foi preso às 7 horas desta manhã de sexta-feira, 25, pela Polícia Federal. Segundoa s informações, Richa foi preso em casa. O ex-governador teve a prisão preventiva decretada pelo juiz Paulo Sérgio Ribeiro, da 23ª Vara Federal de Curitiba.
O pedido foi feito pelo Ministério Público Federal (MPF) em um desdobramento da Operação Integração – que foi uma fase da Lava Jato, que investigou a concessão de rodovias no Paraná. O pedido foi justificado com a informação de que Richa estaria tentando atrapalhar as investigações.
Beto Richa é investigado pelos crimes de corrupção, lavagem de dinheiro e associação criminosa.
A prisão preventiva é aquela por tempo indeterminado, ou seja, não há prazo para que Richa deixe a prisão.
Dirceu Ferreria, contador da ex-primeira dama Fernanda Richa, também é alvo do mandado de prisão preventiva.
Primeira prisão
Beto Richa foi preso em setembro de 2018, pelo Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), em Curitiba. Em setembro, ele foi alvo de duas operações: uma realizada pelo Ministério Público do Paraná (MP-PR), pela qual foi preso, e outra da Polícia Federal (PF), em uma etapa da Lava Jato, em que foi alvo de busca e apreensão.
Fernanda Richa, e Deonilson Roldo, que é ex-chefe de gabinete do ex-governador, e mais 12 investigados foram detidos suspeitos de envolvimento em um esquema de superfaturamento de contratos para manutenção de estradas rurais para o pagamento de propina para agentes públicos.
Beto Richa é investigado pelo pagamento de propina a agentes públicos, direcionamento de licitações de empresas, lavagem de dinheiro e obstrução da Justiça.
EDITORIAL
A administração que ao invés de promover as mudanças prometidas vem provocando um dilúvio de desesperança
Por Edson Rodrigues e Edvaldo Rodrigues
Dizem que corrupção é o maior mal da administração pública. Infelizmente, o prefeito de Porto Nacional, contrariou a educação recebida de seus pais. Além disso, Joaquim Maia conseguiu infligir um mal maior que a corrupção à cidade de Porto Nacional: ele apoderou-se dos sonhos da população da cidade, das esperanças de dias melhores, deixou a população refém da sua má administração, sem poder recorrer a ninguém.
Já se foram dois anos de mandato sem que se tenha visto um lapso de boa administração, com obras realizadas, nem na parte estrutural. Isso é resultado de uma equipe mal formada, que não consegue emplacar projetos, planejar, criar soluções, muito menos arrecadar recursos federais.
O que vemos em Porto Nacional é o extremo oposto do que apresentam as administrações de Palmas, Paraíso, Gurupi e Araguaína, só para citar algumas, que estão com dinheiro em caixa para obras, com emendas impositivas e de bancada engatilhadas para os dois últimos anos de administração, que surfam em ondas de ótima popularidade e que têm as equipes técnicas mais competentes que se conhece a auxiliar seus prefeitos, enchendo de orgulho seus cidadãos.
Enquanto isso, Joaquim Maia “toca” sua administração sem metas, sem planejamento e sem foco, bancando de humilde, indo à feira de sandálias, aos domingos, mas esquecendo de colocar a roupa de trabalho nos dias úteis.
Seus auxiliares, secretários, superintendentes e outras denominações para cargos de confiança, até hoje, dois anos depois de a administração ter começado, ainda não disseram a que vieram, não justificaram os bons salários que recebem e nada produzem em benefício de Porto Nacional.
O DILÚVIO
Sinceramente, achamos que dois anos como prefeito de Porto Nacional seriam suficientes para Joaquim Maia mostrar serviço. Sua administração é omissa, negligente, e ineficaz. O único “ponto fora da curva”, a única coisa que funciona a contento em seu governo é a UPA.
Parece que um dilúvio varreu de Porto Nacional sua cultura, suas temporadas de praias que atraiam milhares de turistas e aqueciam a economia, as ruas sem buracos, os bairros limpos, a ação social, seu esporte, seus postos de saúde, seus remédios, suas praças bucólicas, sua iluminação pública e, principalmente, os vereadores honestos e interessados e seu prefeito.
Esse “dilúvio” que levou tudo de Porto Nacional tem um nome: incompetência administrativa, e um apelido: falta de compromisso.
ACORDA, CIDADÃO PORTUENSE
O que mais nos causa estranheza é o silêncio das entidades classistas, da Associação Comercial e Industrial, do CDL, do Sindicato Rural, Maçonaria, OAB, Igreja, sindicatos, das lideranças políticas, e3nfim, de todos os que têm voz e vez e que sempre participaram dos processos eleitorais na cidade.
Todos precisam, urgentemente, voltar a dar suas opiniões, chamar a população à participação nas discussões, elencar prioridades, realizar reuniões e pressionar o que sobrou de bom na Câmara Municipal para que cumpra com o seu papel.
Infelizmente, nossa Câmara Municipal está desmoralizada, com a maioria dos vereadores respondendo a processos criminais, até por formação de quadrilha, lavagem de dinheiro e correndo o risco de prisões a qualquer momento, segundo informações dos bastidores, pois quatro já foram presos e outras prisões virão.
Será de muita valia para toda a cidade que os dirigentes classistas tomem uma iniciativa para chacoalhar a população e a cidade, tirando Porto Nacional dessa letargia administrativa e fazendo alguma coisa para que os sonhos dos nossos cidadãos possam ser devolvidos.
Em nossa próxima edição impressa, em fevereiro, traremos uma matéria aprofundada sobre a inoperância da Câmara Municipal e a paralisia administrativa, além de outras 25 matérias, abordado o abandono de Luzimangues e denunciando escândalos em todas as áreas, que serão replicadas em nossa plataforma eletrônica, que podem comprometer o futuro de nossa Porto Nacional.
Que Deus nos ajude!
O governador do Tocantins, Mauro Carlesse, cumpre agenda em Brasília (DF) nesta quinta-feira, 24, e em audiência com o ministro-chefe da Casa Civil, Onyx Lorenzoni, o governador Carlesse levou duas solicitações prioritárias para o Estado. A primeira trata-se de uma avaliação mais ágil que ateste o reenquadramento do Estado dentro dos limites da Lei de Responsabilidade Fiscal. Já segunda, é a solicitação de um Decreto Presidencial que viabilize o asfaltamento da BR-242, no trecho que passa pela Ilha do Bananal, ligando os estados do Tocantins e do Mato Grosso, rodovia também conhecida como Transbananal
Com Assessoria
De acordo com o governador, diferente de outros estados do país, o Tocantins tem cumprido suas obrigações fiscais ao reduzir despesas e trabalhar para o incremento da receita. O governador Carlesse apresentou, ao ministro, os dados que comprovam que o Tocantins já pode ser elevado até mesmo para a classificação A da Secretaria do Tesouro Nacional (STN), e assim, ter acesso ao financiamento da Caixa Econômica Federal de cerca de R$ 600 milhões, que já foi aprovado e terá os recursos liberados assim que o Estado melhorar a atual avaliação na STN.
“O Tocantins já está enquadrado na LRF. O que queremos agora é que essa avaliação seja feita o mais rápido possível para que o nosso Estado tenha acesso a esses recursos. Assim vamos dar início às obras já planejadas, como a ponte de Porto Nacional, as obras em todos os municípios. Isso vai gerar 25 mil empregos no Tocantins e vamos alavancar nossa economia”, avaliou o governador.
Transbananal
Outra solicitação do governador Mauro Carlesse, ao Ministro da Casa Civil, foi a edição de um Decreto Presidencial que permita o asfaltamento da BR-242, no trecho de 90 km que passa pela Ilha do Bananal. Segundo o governador, essa é uma obra de integração nacional, que, além de ligar dois estados, vai promover um grande desenvolvimento em toda a região.
“Essa é uma obra vital para o Brasil. Além de ligar os dois estados, vai viabilizar uma região que hoje não tem como escoar sua produção e aguarda essa obra para produzir mais. Essa rodovia vai viabilizar a Ferrovia Norte-Sul, que Governo Federal já anunciou a licitação do trecho até o interior de São Paulo. Essa produção que virá do Mato Grosso, junto com a do Tocantins, vai viabilizar também a demanda de cargas da ferrovia, além de proporcionar um grande desenvolvimento para os dois estados e para o Brasil”, frisou o governador ao Ministro.
O ministro Onyx Lorenzoni recebeu de forma positiva as demandas apresentadas por Mauro Carlesse e afirmou a remessa imediata da documentação para análise e que a resposta sobre os pleitos deve acontecer em breve.
Infraestrutura
Ainda nesta quinta-feira, 24, o governador Mauro Carlesse também terá agenda com o ministro da Infraestrutura, Tarcísio Gomes de Freitas. O governador pretende tratar sobre a duplicação da BR-153, da pavimentação da BR-235 que liga o Tocantins ao Maranhão e também sobre a manutenção da BR-010 (TO-020), que liga Palmas a Aparecida do Rio Negro. Esse trecho já foi repassado à União, mas segue recebendo manutenção pelo Governo do Estado, via Agência Tocantinense de Transportes e Obras (Ageto).
No início da noite desta quinta-feira, 24, o governador Mauro Carlesse, que cumpre agenda oficial em Brasília, foi recebido em audiência pelo ministro da Infraestrutura, Tarcísio Gomes de Freitas. Na pauta, as rodovias federais que cortam o Tocantins, a ponte de Xambioá e a construção da TO-0500 (BR-242), também conhecida como Transbananal
Da Assessoria
A primeira solicitação do governador Carlesse ao ministro Freitas foi a duplicação da BR-153 e que os atrasos na realização dessa obra prejudicam o Estado e o País. O Governador ouviu do Ministro que entende a relevância de sua reivindicação e que irá, já em fevereiro, iniciar os procedimentos para o novo processo licitatório da duplicação do primeiro trecho que liga Anápolis (GO) a Aliança (TO). Este trecho já possui estudos prontos em virtude de já ter sido concedido anteriormente, mas o contrato foi cancelado devido incapacidade da empresa vencedora. De acordo com o Ministro, é necessária a realização de consulta pública e em seguida será uma nova concessão para obras de melhorias, inclusive a duplicação. O compromisso do ministro Tarcísio Freitas é de que esses procedimentos serão agilizados e já começam em fevereiro deste ano.
Em relação à travessia da Ilha do Bananal, o ministro Tarcísio Freitas afirmou que em curtíssimo prazo irá repassar ao Estado do Tocantins a concessão deste trecho da rodovia, que é de 90 km. A medida possibilitará ao Governo do Estado a busca por parceiros que possibilitem a construção da obra. A intenção do governador Carlesse é de viabilizar uma Parceria Público-Privada (PPP). “Essa é uma das nossas prioridades e a receptividade do Ministro nos dá a segurança que vamos fazer logo essa obra que é muito importante para o Tocantins, para o Mato Grosso e o Brasil”, disse o Governador.
Sobre a ponte de Xambioá, o Governador solicitou ao Ministro que possa agilizar a liberação judicial da obra para que, enfim, os trabalhos iniciem e a ligação do Tocantins com o Pará naquela região seja feita através da nova ponte. O Ministro já solicitou de sua assessoria, o levantamento completo sobre a situação da obra para que a mesma tenha início. Da mesma forma, o Governador solicitou que o Governo Federal finalize os trâmites para assumir de fato a manutenção da BR-010 (TO-020), no trecho que liga Palmas a Aparecida do Rio Negro.
“Foi um dia bastante produtivo, pois as audiências foram para tratar de projetos de desenvolvimento. Essas obras estruturantes vão dar um impulso na economia do Tocantins, vão gerar empregos e vão preparar nosso Estado para receber investimentos privados que vão gerar ainda mais empregos. Tanto o ministro Tarcísio Freitas como o ministro Onyx Lorenzoni entenderam isso e demonstraram todo o apoio a esses projetos”, disse o Governador.
Agenda
Nesta sexta-feira, 25, o governador Mauro Carlesse tem prevista uma audiência com o ministro Carlos Alberto dos Santos Cruz, da Secretaria de Governo. Esta será a primeira audiência oficial do Governador com o ministro Santos Cruz. Acompanham o Governador na agenda em Brasília, o subsecretário das Cidades e Infraestrutura, Renato Assunção, e o chefe de gabinete do Governador, Divino Alan Siqueira.
Em grande parte das delegacias do Tocantins falta viaturas, infraestrutura, serviços de manutenção e limpeza, delegados e agentes
Com Assessoria do Sindipol
O presidente do Sindicato dos Delegados de Polícia Civil do estado do Tocantins (Sindepol/TO), Mozart Felix, protocolou na manhã desta quinta-feira, 24, junto ao Ministério do Público um ofício solicitando providências quanto à utilização dos veículos pela Polícia Civil, a reforma dos prédios, o pagamento dos aluguéis, o aumento no número de delegacias regionais, uma rede de internet com acesso em todo estado e que suporte o sistema da PC, o retorno dos serviços de manutenção e vigilância, que foram suspensos após a posse do Governador com as exonerações em massa, além disso, o pagamento de diárias e indenizações dos delegados, agentes, escrivães e papiloscopistas.
Segundo, Mozart, os Delegados, assim como toda a Polícia Civil têm apresentado à sociedade excelentes resultados e o Governo do estado não valoriza os esforços desses profissionais. “O Tocantins tem batido recordes nacionais de eficácia da ação policial em decorrência de prisões, apreensões e solução de crimes, no entanto, o Governo do Estado não faz a sua parte, com isso o trabalho investigativo vem sendo prejudicado sobremaneira por diversas e recorrentes ações e omissões por parte da administração pública”, afirma o presidente.
Falta de infraestrutura
Os aluguéis dos prédios das unidades da Polícia Civil em todo o estado estão com pagamentos atrasados há vários meses, o que já acarretou inclusive em ações de despejo por parte dos proprietários.
Além disso, a Polícia Civil do Tocantins passou a utilizar um sistema eletrônico de registro de procedimentos disponibilizado pela União, que visa modernizar o fluxo de informação e uniformizar métodos de atuação das polícias judiciárias, acarretando maior celeridade e eficiência. Seria algo a comemorar, se não fosse o fato do sistema ter sido implantado no estado sem as adequações de rede necessárias nas delegacias.
Redução no número de regionais e falta de pessoal
O número de Delegacias Regionais de Polícia Civil (unidades administrativas) foi reduzido de 13 para 8, tornando inviável a administração e prejudicando o andamento dos trabalhos. O Tocantins possui dimensões continentais e, apenas para ilustrar, há hoje Delegacias Regionais no Tocantins que tem área de abrangência maior do que a de vários estados brasileiros. Utilizando como exemplo, a de Araguatins que já era responsável por vasta extensão territorial foi fundida com a Delegacia Regional de Tocantinópolis, o que inviabiliza um trabalho eficiente.
E para piorar a situação todos os servidores que atuavam na parte de manutenção, vigilância, atendimento ao público e limpeza das unidades policiais foram exonerados pelo Governo do Estado. As delegacias estão sem vigilantes, pessoal de limpeza, auxiliares administrativos, etc. Houve ordem para confecção de escalas de serviço de plantão para os agentes de polícia realizarem função de vigia dos prédios. Essa situação prejudica a sociedade em diferentes aspectos e paralisa as investigações em andamento.
Problemas com transporte
A Polícia Civil não possui quantidade mínima de viaturas necessária para atender a sociedade. Não há viaturas em todas as unidades policiais, a maioria utilizadas são caracterizadas, o que impossibilita o trabalho de investigação. As viaturas descaracterizadas que vinham sendo utilizadas eram fruto de cessão cautelar do Poder Judiciário às Delegacias e tiveram que ser devolvidas ainda em 2018, o que acarretou na paralisação de várias investigações e a situação permanece inalterada.
E como medida de contenção de despesas, o Governo do estado determinou o bloqueio dos serviços de manutenção dos veículos, ou seja, as poucas viaturas em uso não estão passando por manutenção preventiva e não haverá possibilidade de conserto, caso venham a apresentar defeitos.
Diárias e indenizações atrasadas
Os delegados e os policiais não têm recebido valores legalmente devidos em decorrência de suas atividades laborais, há atrasos de vários meses no pagamento de diárias e indenizações e não há notícia oficial por parte da administração sobre datas de pagamento.