A matriarca da família Gomes, Gilda Torres Gomes, comemorou 86 anos em grande estilo na noite do último sábado, 14 de junho, reunindo filhos, netos, bisnetos, amigos e membros da Universidade da Maturidade (UMA), instituição da qual é madrinha e inspiração
Da Redação
O evento, realizado no Anhãdu Eventos, teve como tema as tradicionais festas juninas, com decoração típica, barracas de comidas e bebidas, quadrilha e muita música ao vivo.
A celebração começou com a família reunida para o parabéns. Entre bandeirolas e trajes caipiras, os convidados saborearam nas diversas barraquinhas, pastéis quentinhos de vários sabores, arroz tropeiro, doces típicos como quebra-queixo, pipocas, frutas, batidas, sucos naturais e, claro, quentão é cerveja servidos à vontade em uma barraca especial que aqueceu o clima festivo.
Dona Gilda, sempre sorridente e atenta a todos os detalhes, fez questão de agradecer a presença de cada um. “Sou feliz, feliz, feliz. Deus me deu alegria de viver e de ver minha família crescer unida”, disse, emocionada.
A aniversariante, que é referência de força e dedicação, nasceu em Sergipe e chegou ao Norte de Goiás no início da década de 1980 ao lado do esposo, José Gomes Sobrinho, fincando raízes em Araguaína, já no então jovem estado do Tocantins.
A trajetória de Dona Gilda também inspirou um legado social: a criação da Universidade da Maturidade — UMA — um projeto pioneiro de valorização e inclusão social da pessoa idosa, que nasceu de uma ideia sua e foi abraçado por seu filho caçula, o senador Eduardo Gomes, hoje vice-presidente do Senado.
Na festa, alunos e professores da UMA também prestaram homenagens com apresentação de quadrilha, animando ainda mais a noite caipira.
Com bênçãos e muita alegria, a noite seguiu animada, celebrando mais do que os 86 anos de vida, mas também uma história de fé, união familiar e contribuição para o envelhecimento digno e ativo de muitos tocantinenses.
Chefe do Executivo tocantinense estava no país para conhecer projetos nas áreas agrícola e de tecnologia, além de projetos sociais e saiu horas antes do início do conflito com o Irã
Da Assessoria
O Governador Wanderlei Barbosa chegou em segurança na madrugada deste domingo, 15, em Palmas após uma semana em Israel, onde esteve a convite do Consórcio Brasil Central para conhecer projetos na área agrícola e de tecnologia, além de projetos sociais.
O Governador e a sua comitiva saíram de Israel na última quinta-feira, 12, para uma escala na Turquia horas antes do fechamento do espaço aéreo do país devido ao início guerra contra o Irã.
“A viagem foi muito proveitosa, mas acabamos antecipando a nossa volta pois vimos a tensão que estava na região. Depois que saímos nos demos conta do risco que estávamos correndo. Mas, graças a Deus, estamos em segurança e na expectativa que os brasileiros que estão lá consigam voltar o mais rápido possível”, afirmou o governador Wanderlei Barbosa, que passa a cumprir agenda normalmente já nesta segunda-feira, 16.
Acompanhavam o governador, a primeira-dama e secretaria de Participações Sociais Karynne Sotero, o secretário da Agricultura Jayme Café e o presidente da Agência de Tecnologia da Informação, Hiran Gomes.
Segundo o Governador, a decisão de voltar antecipadamente os colocou, em segurança, de volta ao solo brasileiro, e agora as demais comitivas aguardam liberação. “Falei com o José Eduardo, coordenador do Consorcio Brasil Central, e com governador de Rondônia, comandante Marcos Rocha, e eles estão aguardando a abertura do espaço aéreo para retornarem. Desejamos um ótimo retorno para todos os brasileiros que estão em Tel Aviv,” finalizou Wanderlei Barbosa.
Chegamos a Palmas nesta madrugada. Que todos tenham um excelente domingo.?? Depois de dias intensos e desafiadores em Israel, pisar novamente em solo brasileiro ?? é como respirar alívio e renovar a esperança. Nossos corações se enchem de gratidão por cada oração, cada palavra de… pic.twitter.com/b6KjjkqAFV
— Wanderlei Barbosa (@WanderleiTO) June 15, 2025
Outras autoridades brasileiras e suas comitivas que também visitavam o país para conhecer os mesmos projetos, como o prefeito de Belo Horizonte Álvaro Damião, não tiveram a mesma sorte e agora estão abrigados em bunkers, enquanto o Itamaraty tenta viabilizar a saída deles em segurança de Israel e o retorno ao Brasil. Ao todo 41 autoridades brasileiras estão nesta situação.
O relator listou 19 demandas que devem ser atendidas pelo INSS. Entre elas, o instituto deve apresentar o número de pedidos de cancelamento de descontos
Por Gabriela Coelho
O ministro André Mendonça, do STF (Supremo Tribunal Federal), mandou o INSS (Instituto Nacional do Seguro Social), a Controladoria-Geral da União, a Polícia Federal e o Tribunal de Contas da União enviarem informações sobre suspeitas de fraudes, omissões e práticas abusivas na aplicação de descontos em benefícios previdenciários.
Na ação, o Instituto Nacional de Direito das Pessoas com Deficiência Oceano Azul aponta práticas abusivas no INSS relacionadas a fraudes massivas por meio de descontos indevidos. Sustenta ainda que o órgão vem agindo com morosidade excessiva e que há falhas graves na prestação de informações aos segurados.
O relator listou 19 demandas que devem ser atendidas pelo INSS. Entre elas, o instituto deve apresentar o número de pedidos de cancelamento de descontos protocolados a partir de 24/4/2025 e responder se há um canal de atendimento específico para receber esses pedidos.
À CGU e ao TCU, o ministro solicitou cópias dos processos já abertos ou em andamento que investiguem fraudes em descontos feitos nos benefícios do INSS e a demora no atendimento de pedidos de aposentadorias e auxílios. Também quer saber que alertas foram enviados pelo órgão ao INSS sobre essas irregularidades.
Já à PF, Mendonça determinou que encaminhe informações sobre inquéritos em curso relacionados ao tema, incluindo quais entidades, entre sindicatos, instituições financeiras e associações, estão sendo investigadas.
Suspensão
Na última sexta-feira (14), em uma ação cautelar de urgência, a AGU pediu ao STF a suspensão de todos os processos judiciais relacionados à responsabilização da União e do INSS pelos descontos indevidos feitos na folha de pagamento de aposentados e pensionistas.
O pedido foi assinado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva e pelo ministro da AGU, Jorge Messias.
Além das ações em curso, também foi solicitado ao STF a perda da eficácia dos processos que já tiveram alguma sentença. Segundo a AGU, a medida é necessária para preservar a capacidade administrativa do INSS de processar os pedidos de restituição.
Ministro da Fazenda fica afastado até 22 de junho, Dario Durigan assume temporariamente o comando da pasta
Da CNN
O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, entra de férias nesta segunda-feira (16), no mesmo dia em que o presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Motta, pretende pautar a urgência do Projeto de Decreto Legislativo (PDL) que derruba o aumento do Imposto sobre Operações Financeiras (IOF).
Haddad fica de férias até 22 de junho, período em que será substituído pelo secretário-executivo do Ministério da Fazenda, Dario Durigan.
Inicialmente, o ministro iria tirar férias entre 11 a 20 de julho de 2025, mas as datas foram alteradas no início de junho. A informação foi publicada no Diário Oficial da União de 5 de junho.
Articulação no Congresso
Na última quinta-feira (12), Hugo Motta informou que decidiu pautar a urgência do PDL que derruba o aumento do IOF. Na ocasião, o presidente da Câmara justificou que o clima na Casa “não é favorável para o aumento de impostos com objetivo arrecadatório para resolver nossos problemas fiscais”.
Se a urgência for aprovada, o texto poderá ser analisado diretamente no plenário, sem passar pelas comissões da Casa. Na prática, a tramitação da proposta será acelerada.
Em meio ao impasse da votação, Hugo se reuniu com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) no Palácio do Alvorada no último sábado (14). O ex-presidente da Câmara dos Deputados Arthur Lira (PP-AL) também participou do encontro. O tema da reunião não foi oficialmente divulgado.
O líder do governo, José Guimarães (PT-CE), negou que haja uma “crise” sobre o tema. Segundo ele, o acordo firmado com Motta e os líderes partidários é para votar apenas a urgência e não o mérito da proposta em si.
O aumento do IOF foi anunciado em maio. Após a repercussão negativa das medidas, o governo recuou em parte das medidas no mesmo dia.
O ministro da Fazenda se reuniu com Motta e o presidente do Senado, Davi Alcolumbre (União-AP), em 8 de junho para tratar da recalibragem das medidas, que foram apresentadas na última quinta-feira (11).
O Ministério da Fazenda estima arrecadar cerca de R$ 31,4 bilhões até 2026 com a medida provisória (MP) alternativa do decreto que aumentou o Imposto sobre Operações Financeiras (IOF).
Apesar de já ter recuado em relação ao texto original, que previa arrecadação de R$ 20 bilhões em 2025, o governo ainda espera levantar cerca de R$ 7 bilhões elevando o IOF.
Mesmo após a “recalibragem” do Executivo, foram protocoladas 14 propostas para sustar as propostas da equipe econômica. Levantamento feito pela CNN mostra que, no total, são 37 projetos apresentados na Câmara e cinco no Senado desde o primeiro anúncio das mudanças no IOF, em maio.
Medida ainda precisa ser analisada pelo plenário do Congresso Nacional
Por Carlos Moura
A CMO (Comissão Mista de Orçamento) aprovou na última quinta-feira (12) o projeto de lei que altera a LDO (Lei de Diretrizes Orçamentárias) e permite que propostas do governo para alterações no Imposto de Renda de pessoas físicas tenham validade indeterminada. Atualmente, as mudanças valem por cinco anos.
O relatório foi escrito pela senadora Professora Dorinha Seabra (União-TO) e, após aprovação na CMO, precisa ser analisado em plenário. A senadora afirma que a mudança proposta é necessária para que o Executivo possa propor a redução do IRPF sem a limitação temporal prevista na LDO de 2025 de cinco anos.
“A proposta traz segurança jurídica ao contribuinte, pois garante a confiabilidade e a previsibilidade de que a eventual alteração na legislação do IRPF, seja qual for o desfecho da proposição no Parlamento, não será obrigatoriamente rediscutida a cada cinco anos”, afirma.
Outra mudança proposta pelo relatório é a adequação da LDO às alterações promovida pela Lei Complementar 2015, de 2025, que permitiu a revalidação de restos a pagar cancelados em dezembro do ano passado. Segundo a relatora, existem casos em que as dotações atendem a convênios ou outros instrumentos com condições suspensivas, em que o prazo para cumprimento pode expirar mesmo que exista amparo orçamentário para a despesa.
A LDO de 2025 determina condições que precisam ser seguidas por proposições legislativas que concedam, renovem ou ampliem benefícios tributários. Entre elas, estão a vigência máxima de cinco anos, o estabelecimento de metas e objetivos da proposta e a designação de um órgão responsável para acompanhar e avaliar o benefício. Caso o projeto de lei seja aprovado, essas condições deixam de valer.