Durante a reunião, o Arcebispo de Palmas, Dom Pedro de Brito Guimarães, apresentou líderes religiosos recém nomeados para as dioceses no Tocantins e reforçou a importância da parceria com o Governo do Estado
Por Cláudia Peixoto
Líderes da Igreja Católica no Tocantins apresentaram nesta quinta-feira, 2, ao governador Wanderlei Barbosa, obras e projetos sociais e culturais realizados pelo segmento religioso em benefício à população do Estado. A ação social Jesus de Nazaré, obras realizadas pela Pastoral da Criança, o funcionamento de duas escolas agrícolas, a encenação da Paixão de Cristo e a celebração da Romaria do Bonfim estiveram entre os temas tratados.
O Arcebispo de Palmas, Dom Pedro de Brito Guimarães, aproveitou o encontro para apresentar ao Governador, líderes religiosos recém nomeados para as dioceses no Tocantins e para reforçar a importância da parceria com o Governo do Estado.
Na ocasião, o governador Wanderlei Barbosa consignou o apoio institucional à tradicional celebração da Romaria do Bonfim. “A festa do Bonfim integra o calendário religioso e do patrimônio cultural do Tocantins. O Governo do Tocantins está presente com apoio logístico e operacional na segurança e já vamos estabelecer uma agenda de preparação para o Bonfim junto aos líderes religiosos”, ressaltou.
Em 2022, o Governo do Tocantins destinou ao município de Natividade R$ 600 mil em recursos para a realização da Festa do Bonfim e disponibilizou 250 servidores da Segurança Pública para ações de apoio logístico e operacional. A Festa do Senhor do Bonfim é a mais antiga celebração religiosa do Tocantins, que acontece na região de Natividade há quase 300 anos e atrai cerca de milhares de peregrinos no período de festa.
Participaram da visita ao Governador, o Bispo de Porto Nacional, José Moreira da Silva; o Bispo de Araguaína e Administrador Apostólico de Tocantinópolis, Giovane Pereira de Melo; o Bispo de Cristalândia, Wellington Queiroz; o Bispo de Miracema, Philip Dickmans; e o responsável pela ação social Jesus de Nazaré no Tocantins, Jocel Santiago.
Chefe da Agência Brasileira de Inteligência no governo Bolsonaro, general nega ação para gravar Moraes
Por: Nathalia Fruet
O general Augisto Heleno, chefe do Gabinete de Segurança Institucional (GSI) durante o governo Jair Bolsonaro, negou envovimento do órgão na ação para gravar o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes. "É mentira qualquer envolvimento do GSI ou da ABIN (Agência Brasileira de Inteigência, vinculada ao GSI), como instituições, nesse plano", disse o militar em resposta a um questionamento do SBT.
"Eu jamais tomei conhecimento de qualquer ação nesse sentido", disse Heleno. Mais cedo, em nota, a ABIN considereou que "não está absolutamente envolvida em qualquer iniciativa relacionada à possibilidade de gravação de conversas de ministro do Supremo Tribunal Federal (STF)". No documento a ABIN reforça que a informação de participação da agência no episódio já foi negada, inclusive, pelo próprio senador Marcos Do Val (Podemos-ES) em entrevista à imprensa.
"A ABIN reafirma seu compromisso com a democracia e o Estado Democrático de Direito e sua direção e corpo de servidores jamais coadunariam com esse tipo de ação", diz o texto. Segundo Do Val, em dezembro no Palácio da Alvorada, em encontro com o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e o então deputado Daniel Silveira (PL-RJ), Silveira pediu que ele gravasse uma conversa que pudesse comprometer o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF) e, assim, abrir caminho para medidas que levassem ao impedimento da posse do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).
Quanto mais o senador fala, mais evidente fica a intenção de amenizar o papel de Bolsonaro e atribuir a Moraes uma conduta suspeita
Redação Terra
É preciso tomar muito cuidado com as informações disseminadas por Marcos do Val sobre o encontro com Jair Bolsonaro e Daniel Silveira, onde foi apresentada ao senador a arquitetura de um plano golpista, envolvendo grampo ilegal no ministro Alexandre de Moraes.
Quanto mais o senador fala, mais evidente fica sua intenção de amenizar o papel de Bolsonaro no plano e de atribuir uma conduta suspeita a Moraes.
A cada nova entrevista, o senador cria pretexto para instalar uma CPI sobre os atos do dia 8 de Janeiro, mas para arrastar o governo Lula para o olho do furacão. De quebra, a narrativa do senador visa transformar o ministro Alexandre de Moraes num juiz parcial e suspeito para julgar processos que atingem o coração do bolsonarismo.
A análise surge a partir de respostas que Marcos do Val deu em entrevista ao programa Estúdio I, da GloboNews, na tarde de quinta (2). Pressionado pelos jornalistas Andreia Sadi, Valdo Cruz, Mônica Waldvogel e Octavio Guedes, o senador Marcos do Val tentou semear a ideia de que atuou como agente duplo com anuência e sob orientação de Moraes.
O jornalista Octavio Guedes, percebendo as intenções de do Val nas entrelinhas, perguntou se o objetivo seria remover Moraes do tabuleiro político, seja por prevaricação ou sob acusação de parcialidade.
Eis que do Val saiu pela tangente, limitando-se a dizer: “Não é isso. É com relação ao atual ministro da Justiça [Flávio Dino]. Mas não posso te falar o restante. Quando tiver a CPI e pudermos retirar o sigilo, vocês vão saber.”
Do Val sustentou que “soube” que o ministro da Justiça, Flávio Dino, dispõe de informações comprometedores e, por isso, o senador se antecipou e lançou a bomba que, a princípio, atinge Bolsonaro.
Os jornalistas da GloboNews acharam a estratégia de implicar Bolsonaro para atingir Lula sem sentido. Do Val rebateu insinuando que está em posse de documentos que mostram a prevaricação de Dino nos atos de dia 8 de Janeiro, e reforçou que com a CPI, o sigilo seria levantado, e a sociedade poderia entender suas reais intenções.
“Daqui a pouco eu vou fazer um movimento que eu vou chegar no Lula, e as pessoas não vão entender. ‘Pô, semana passada ele estava chegando no Bolsonaro, agora tá falando do Lula? Porque eu vou chegar nele”, adiantou.
Octavio Guedes foi ao Twitter reportar a conclusão que tirou da entrevista com Marcos do Val. Para o jornalista, ficou claro que o senador quer criar um pretexto para instalar a CPI e remover Alexandre de Moraes do jogo.
Ex-ministro classificou a minuta como ‘muito ruim, com erros de português’ e disse que a ‘ignorou completamente’
Por Jovem Pan
O ex-ministro da Justiça e ex-secretário de Segurança do Distrito Federal, Anderson Torres, negou ter escrito a minuta apreendida em sua casa e também disse que não conversou sobre o documento com o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL). A afirmação foi feita durante depoimento, nesta quinta-feira, 2, que durou cerca de dez horas, à Polícia Federal (PF). Torres está preso preventivamente desde 14 de janeiro por ordem do Supremo Tribunal Federal (STF) na investigação de autoridades públicas nas manifestações ocorrida em 8 de janeiro na Praça dos Três Poderes. No depoimento, o ex-ministro comentou que “não tem ideia” de quem elaborou a minuta que dizia para Bolsonaro intervir no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) e alterar o resultado das eleições. Ele acredita ter recebido o documento em seu gabinete no Ministério da Justiça.
De acordo com ele, levava os materiais de trabalho para casa, devido a alta demanda do trabalho, e que a cópia “já era para ter sido descartada”. Anderson Torres classificou a minuta como “tecnicamente muito ruim, com erros de português” e disse que a “ignorou completamente”.
Nesta quinta-feira, o presidente do Partido Liberal, Valdemar Costa Neto, também prestou depoimento à PF sobre o caso. Segundo o mandatário da sigla, nunca houve uma tratativa sobre inviabilizar a posse do atual presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e que a expressão utilizada foi uma “metáfora”. O líder partidário também afirmou que Torres não participava de reuniões políticas e que não conhecia ninguém do comando da Polícia Militar do Distrito Federal.
Na oitiva, Costa Neto também ressaltou que não tem envolvimento com o atual governo federal e que, durante a gestão Bolsonaro, tinha relação apenas com o chefe do Executivo, sem qualquer ligação com o ex-ministro Torres e com as Forças Armadas.
Por Fernando Vieira
A segurança é um dos quesitos que fazem o Carnaval de Gurupi ser conhecido como o melhor do Norte do Brasil. Por isso, a Prefeitura de Gurupi tem como prioridade garantir uma festa segura e tranquila para os foliões. Nesta quarta-feira, 01, a Secretaria Municipal de Cultura e Turismo promoveu uma reunião com o Corpo de Bombeiros e representantes de blocos carnavalescos da cidade para tratarem sobre os projetos de segurança da estrutura durante o período da festa.
Durante o encontro, foram apresentados e discutidos os projetos de estrutura e segurança contra incêndio e emergência, tanto do circuito da folia oficial que será montado na Avenida Pará, quanto das sedes dos blocos. Também foram tratados os prazos para regularização e vistoria dos projetos, além de orientações repassadas pelo Corpo de Bombeiros para garantir um carnaval seguro.
“Promovemos esta reunião justamente para tratarmos de segurança e discutirmos os projetos da estrutura na Avenida Pará e a estrutura das sedes dos blocos com a presença de seus representantes. Reafirmamos também a parceria com o Corpo de Bombeiros, que estará com um efetivo durante o carnaval dando todo o suporte aos foliões lá no circuito”, disse a secretária municipal de Cultura e Turismo, Amanda Costa.
O comandante do 3º Batalhão do Corpo de Bombeiros em Gurupi, Major Wellington Moura, destacou a importância dos projetos de segurança para evitar transtornos durante o evento. “É importante que estejam todos regularizados de acordo com as normas do Corpo de Bombeiros para que a gente possa ter segurança em todos os locais durante o período de festa e que não tenhamos nenhuma surpresa. Também discutimos a participação dos Bombeiros no circuito da folia, pois estaremos com uma equipe lá dando apoio também durante o carnaval”, afirmou.