Serão investidos mais de R$ 3,2 milhões para reforma geral e construção de um auditório de 200 lugares
Por Jarbas Coutinho
O governador do Tocantins, Wanderlei Barbosa, autorizou nesta quinta-feira, 2, a reforma do Colégio Militar Duque de Caxias, em Taquaruçu, e anunciou a construção de um auditório na unidade. A ordem de serviço foi assinada durante solenidade realizada na escola, com a presença do secretário de Educação, Fábio Vaz.
“Essa obra é importante para estruturação da comunidade de Taquaruçu e para organização dessa tradicional escola, onde estudei e minha mãe lecionou por 28 anos. É uma escola pioneira, com um histórico muito forte. Fico feliz em colaborar com um investimento de mais de R$ 3 milhões para melhorar a sua estrutura”, declarou Wanderlei Barbosa.
O Governador enfatizou que além da reforma geral, o Colégio Militar Duque de Caxias vai ganhar um auditório com 200 lugares, para realização de formaturas e eventos da comunidade. Serão investidos mais de R$ 3,2 milhões para as obras. Wanderlei Barbosa indicou, ainda, a fundação de uma unidade de ensino nos mesmos moldes no distrito de Buritirana.
A diretora do Colégio Militar Duque de Caxias, capitã Joseline Rios Ferreira, reforçou que a reforma e o auditório vão contribuir para o desenvolvimento de projetos com a comunidade. “É abrir as portas da escola para um maior número de pessoas", comemorou.
O secretário Fábio Vaz destacou as ações da Secretaria de Educação nos últimos 15 meses. “O Governo priorizou a educação e a Pasta se tornou uma tocadora de obras. Além da preocupação com os servidores, que tiveram todos os seus passivos e seus direitos pagos, também estamos preocupados com a qualidade do ensino e para isso estamos entregando equipamentos para o administrativo, bem como para os alunos”, detalhou.
Desde que assumiu o Governo do Tocantins, em outubro de 2021, o governador Wanderlei Barbosa já autorizou 137 obras da educação em todo o Estado, com investimento de mais de R$ 160 milhões.
Os deputados elegeram nesta quinta-feira (2) o médico Jhonatan de Jesus (Republicanos-RR) para ocupar a vaga de novo ministro do TCU (Tribunal de Contas da União), como parte do acordo feito pelo presidente reeleito Arthur Lira (PP-AL) ainda durante as negociações para sua primeira eleição, em 2021.
Com Folha de S.Paulo
Jhonatan, 39, foi eleito com 239 votos. Em segundo lugar ficou o ex-deputado Fábio Ramalho (MDB-MG), com 174. Ele teve a candidatura lançada pelo Patriota. Em terceiro, com 75 votos, ficou a deputada Soraya Santos (PL-RJ).
O nome de Jhonatan ainda terá que ser referendado pelos senadores. A Câmara enviará um projeto de decreto legislativo para o Senado, que o submeterá aos senadores. Se chancelado, Jhonatan substituirá a ministra Ana Arraes, que deixou o cargo em 22 de julho do ano passado.
Formado em medicina, Jhonatan está em seu quarto mandato como deputado. Em discurso antes da votação na Câmara, ele afirmou que será um aliado do Congresso Nacional dentro do TCU, e disse que o órgão de controle não pode ser utilizado para criminalizar a política.
"Deram munição para que [o TCU] fosse utilizado para criminalizar a política, é isso que pretendemos combater", disse o deputado.
"O TCU não existe para punir. Seu papel é auxiliar o parlamento brasileiro. É orientar, acima de tudo, para que o processo possa estar dentro das exigências da lei", afirmou ainda o parlamentar.
A indicação de Jhonatan fez parte de um acordo feito por Lira com o presidente do Republicanos, Marcos Pereira (SP), ainda quando o deputado de Alagoas buscava sua primeira eleição ao comando da Câmara.
A votação do deputado foi a primeira convocada por Lira como presidente reeleito da Câmara.
A candidatura do deputado teve uma série de obstáculos, com resistência dentro do TCU e entre colegas de Jhonatan. Nos bastidores, houve incômodo porque Lira também teria prometido a indicação à deputada Soraya Santos e ao deputado Hugo Leal (PSD-RJ). Leal acabou deixando a disputa, contemplado com a relatoria-geral do Orçamento de 2022 e após assumir a Secretaria de Óleo, Gás e Energia do Rio de Janeiro.
Sem votos, Lira adiou a eleição para o TCU. O presidente da Câmara chegou a enviar a líderes uma convocação para que a votação ocorresse no final de agosto de 2022, mas desistiu e decidiu fazer o pleito apenas neste ano, após as eleições para presidente e depois da escolha da mesa diretora, na quarta-feira (1º).
Na articulação para sua recondução, Lira direcionou esforços para que Jhonatan fosse eleito. O parlamentar participou de reuniões realizadas pelo presidente da Câmara com bancadas estaduais e pediu voto para sua candidatura.
Jhonatan teve a sinalização de que os líderes do MDB, PSD, PSB, PV, PCdoB, Solidariedade, Podemos, PSDB, União Brasil, PDT, Cidadania, Avante, PTB e PP apoiariam seu nome para o TCU.
Apesar disso, Lira teve que desatar nós que poderiam prejudicar a votação. Alas de União Brasil e PV ameaçaram lançar nomes para disputar secretarias da mesa diretora, afrontando acordos que haviam sido firmados pelo presidente da Câmara com os partidos.
Com isso, PT, que havia acenado com apoio maciço de sua bancada à candidatura de Jhonatan, ameaçou não entregar os votos necessários para aprovar o novo ministro. O aceno do PT busca aproximar o Republicanos do governo.
Na Câmara, Jhonatan se envolveu em controvérsias. O deputado gastou R$ 70.361,85 do fundo eleitoral em um posto de gasolina que pertence às suas irmãs. Ele negou irregularidades nos pagamentos, que foram declarados em sua prestação de contas e aprovados pelo TRE-RR (Tribunal Regional Eleitoral de Roraima).
Um dos pontos que pesava contra o deputado é o longo período que ele ficará no TCU: 36 anos a aposentadoria na corte também se dá aos 75 anos.
Ícone da TV faleceu nesta quinta-feira, 2, no Rio de Janeiro
Da Redação Terra
Glória Maria, jornalista e um dos ícones da TV brasileira, morreu nesta quinta-feira, 2, no Rio de Janeiro. A informação foi confirmada ao Terra pela assessoria da TV Globo.
Em nota, a emissora informou que a morte ocorreu por causa de metástases de um câncer que a jornalista enfrentava. Ela estava internada no Hospital Copa Star, onde veio a falecer.
"Em 2019, Gloria foi diagnosticada com um câncer de pulmão, tratado com sucesso com imunoterapia, e metástase no cérebro, tratada cirurgicamente, inicialmente também com êxito. Em meados do ano passado, a jornalista iniciou uma nova fase do tratamento para combater novas metástases cerebrais que, infelizmente, deixou de fazer efeito nos últimos dias", diz a nota.
"Glória marcou a sua carreira como uma das mais talentosas profissionais do jornalismo brasileiro, deixando um legado de realizações, exemplos e pioneirismos para a Globo e seus profissionais", acrescenta a emissora.
A jornalista deixa duas filhas, Maria, de 15 anos, e Laura, de 14.
Vida, carreira e pioneirismo
Glória Maria Matta da Silva nasceu no Rio de Janeiro, filha de pai alfaiate e mãe dona de casa, e se formou em jornalismo pela Pontifícia Universidade Católica (PUC-Rio), curso pago após conseguir um emprego de telefonista.
Ela chegou à Globo em 1970 como radioescuta, ouvindo as frequências de rádios policiais para descobrir pautas. Já no ano seguinte, 1971, estreou como repórter ao cobrir o desabamento do Elevado Paulo de Frontin (RJ). Desde então, passou a participar de diversos programas jornalísticos da emissora, como Jornal Hoje, no RJTV e no Bom Dia Rio.
No Jornal Nacional ela começou a traçar uma carreira de pioneirismo ao ser a primeira jornalista a entrar ao vivo no noticiário. Pelo JN, fez reportagens históricas, como a posse do presidente Jimmy Carter nos Estados Unidos, entrevista com João Figueiredo, último presidente da ditadura brasileira, e a Guerra das Malvinas, sendo a primeira mulher brasileira a cobrir o conflito.
Foi no Fantástico, porém, que Glória Maria deixou sua marca. Ela foi apresentadora do dominical de 1998 a 2007, e fez reportagens especiais, entrevistas com personalidades como Michael Jackson e Madonna, e realizou muitas viagens que se tornaram marcos de sua extensa e celebrada carreira.
Decreto da Prefeitura de Palmas foi publicado no Diário Oficial. Objetivo é minimizar os transtornos ocorridos desde o início da semana, principalmente com a demora e guichês de recarga fechados
Em razão da impossibilidade de recarregar os cartões, gestão busca minimizar transtornos e decreta gratuidade até domingo
Com Assessoria
A prefeita de Palmas, Cinthia Ribeiro, decretou a gratuidade no transporte coletivo de Palmas, até segunda-feira, 6, para minimizar possíveis transtornos aos usuários do sistema de transporte público, impossibilitados de recarregar seus cartões por causa da migração do sistema. “Pensando no bem comum da população, especialmente daqueles que dependem do transporte coletivo, determinei a liberação das catracas até que a migração se dê por completo e o sistema esteja totalmente estável”, explicou Cinthia Ribeiro. O Decreto nº 2.320 está publicado no Diário Oficial do Município desta quarta-feira, 1º.
A Prefeitura de Palmas assumiu a integralidade da operação do sistema de transporte na Capital nesta quarta-feira, antes havia uma requisição administrativa onde três empresas estavam prestando o serviço. A prefeita Cinthia lembrou que em todo processo de transição há contratempos, imprevistos e necessidade de ajustes, mas o Município está fazendo tudo para oferecer um serviço de qualidade para a população. Até o momento já foram empossados mais de 100 motoristas, o que está possibilitando a normalização das rotas, principalmente no horário de pico. “Vale lembrar que priorizamos a preservação do emprego dos pais de famílias que já estavam trabalhando no sistema e temos margem para contratar novos motoristas que atendem aos critérios dessa função”, acrescentou Cinthia.
Ex-deputado federal foi preso na manhã desta quinta-feira em Petrópolis, no RJ
Com Agências
O deputado federal Daniel Silveira (PTB-RJ) foi preso nesta quinta-feira (2) em Petrópolis, no Rio de Janeiro. As informações são da Globonews.
Segundo apuração da Globonews, a polícia encontrou uma grande quantia de dinheiro na casa do ex-parlamentar, aliado de primeira hora do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL)
A prisão de Silveira foi determinada pelo Supremo Tribunal Federal (STF) após descumprimento de medidas cautelares estipuladas pela Corte, como proibição de redes sociais e desrespeito ao uso de tornozeleira eletrônica.
Daniel Silveira se candidatou ao Senado pelo Rio de Janeiro, recebeu mais de um milhão de votos, mas não conseguiu se eleger. Sem cargo público, o bolsonarista perdeu o direito a foro privilegiado nesta quarta-feira (01), após a posse dos parlamentares eleitos na eleição de outubro de 2022.
Em fevereiro de 2021, o deputado foi preso em flagrante por ordem do STF depois de gravar um vídeo com ofensas a ministros da Corte e defendendo o AI-5 (Ato Institucional nº 5)
Solto em novembro, Daniel Silveira permaneceu a maior parte do tempo em regime de prisão domiciliar. Desde abril de 2022, o ex-parlamentar bolsonarista é réu no âmbito do inquérito dos atos antidemocráticos.
Silveira, inclusive, já foi flagrado tentando fugir de uma detenção. Ele pulou o muro de sua casa quando percebeu os policiais que chegavam para cobrar o não pagamento de uma fiança de R$100 mil fixada por Alexandre de Moraes, do STF, por violações do uso da tornozeleira eletrônica.