Ação faz parte do Programa de Fortalecimento da Educação (PROFE), no eixo Formação Profissional
Por Abrão de Sousa
O Governo do Tocantins, por meio da Secretaria de Estado da Educação (Seduc), assinou nessa segunda-feira, 17, convênio com a Universidade Federal do Tocantins (UFT) para ofertar 20 vagas no Mestrado Profissional em Educação aos professores da rede estadual. O mestrado é mais uma ação do Programa de Fortalecimento da Educação (PROFE), no eixo Formação Profissional.
O convênio, com a interveniência da Fundação de Apoio Científico e Tecnológico do Tocantins (FAPTO), visa desenvolver o “Programa para a Formação de Pesquisadores da Educação Básica do Estado do Tocantins” e capacitar servidores estaduais por meio do Programa Profissional de Pós-Graduação em Educação (PPPGE/UFT). As vagas serão ofertadas no processo seletivo de 2024.
O secretário de Estado da Educação, professor Fábio Vaz, destacou a importância da formação e da parceria entre as instituições. “Queremos a universidade como parceira e muito próxima da equipe da Secretaria da Educação. Nós precisamos de uma formação permanente em que possamos caminhar juntos. São muitas expectativas para a oferta do mestrado”, afirmou o secretário.
“Trabalhar com a educação básica pública é um compromisso que a universidade tem. Essa é uma ação a médio e longo prazo, que aos poucos vai garantindo uma melhor qualificação e formação do quadro técnico e de professores da Seduc e com isso todos ganham”, frisou o reitor da UFT, professor Luís Eduardo Bovolato.
Em breve, será lançado o cronograma do Edital. Todas as informações sobre o Programa Profissional de Pós-graduação em Educação podem ser encontradas no link https://www.uft.edu.br/campus/palmas/cursos/pos-graduacao/mestrados-e-doutorados/ppgpe.
Voltei recentemente de uma viagem à China, especificamente Xangai, Guanzow, shenzen, Zhujiajiao, jinshan, Dongguan, Hangzhou e Chengduo, onde junto com um grupo de empreendedores Tocantinenses (sob minha coordenação ) fomos visitar algumas autoridades e conhecer algumas iniciativas e o ecossistema de negócios que acontece por lá além de mostrar as potencialidades do município de Palmas como Polo de atração industrial e turístico para empresas e trade turístico chinesas
Por Tom Lyra
Impressionante o tanto que vimos em termos de empreendedorismo e de desenvolvimento econômico.
Xangai impressiona por ser uma cidade limpa, arborizada, florida, bem servida por linhas de metrô etc.
Impressiona também a pujança e o tanto que acontece em termos de iniciativas ligadas às novas tecnologias como e-commerce, formas de pagamento, reconhecimento facial, inteligência artificial, novas funcionalidades de logística, energia limpa, entre outras tantas.
A China, em 1978, tinha 94% da população abaixo da linha de pobreza, em 2024 , esse número chegou em 2,4%. Nesse período, segundo dados oficiais do Departamento Nacional de Estatísticas (DNE), a China tirou 740 milhões de pessoas da pobreza, de acordo com estatísticas oficiais.
Como isso aconteceu?
Maciço investimento em educação, desde 1978, quando Deng Xiaoping deu esse foco. E o objetivo do atual Presidente Xi Jinping é eliminar a miséria do país até 2025.
O plano na China é evoluir em três estágios: copiar, aprimorar e inovar. E vem sendo seguido à risca. O que começa com uma cópia simples, vai sendo aprimorado e recebendo inovações até que eles se tornam líderes. A tecnologia 5G é só um dos exemplos de como eles estão na linha de frente da ciência.
O Brasil, claro, fica devendo nesse foco na educação. Temos visto mais movimentação em alguns municípios a exemplo de Palmas do que antes, isso é bom, mas ainda é tímido para o tamanho do desafio que temos. Perseveremos. Aceleremos.
Por outro lado, jovens empreendedores Tocantinenses têm conseguido importantes avanços, alguns inclusive participaram desta viagem. Apesar da infraestrutura deficiente e outras dificuldades como as questões tributárias já amplamente conhecidas, temos visto importantes iniciativas que nos enchem de orgulho e esperança. Que esses bravos empreendedores, com apoio de novas tecnologias, nos ajudem a acelerar na educação, na saúde, e na tão necessária inclusão financeira.
Valorizemos e reforcemos o que temos de bom, sem, é claro, descuidar das outras tantas que temos a corrigir.
A hora não é de esmorecer, mas seguir o exemplo do benefício do foco na educação e no empreendedorismo. Eles nos mostram que é possível sim!
“Vamos cruzar o rio, indo passo a passo. Sentindo as pedras.”
Deng Xiaoping
Por Tom Lyra , Presidente da agência de turismo do município de Palmas . Ex vice governador do estado do Tocantins, e secretário de estado da indústria e comércio e serviços, ex secretário de estado de Turismo cultura e economia criativa , ex presidente da agência de mineração do Tocantins, ex presidente do Conselho de desenvolvimento econômico do estado Tocantins. Empresário e fundador da Here There ewerewear .
Sem citar Bolsonaro, presidente afirmou que não permitirá que o País tenha um 'fascista' no poder
Com Estadão e Rádio CBN
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) afirmou nesta terça-feira, 18, que pode tentar a reeleição em 2026 "para evitar que trogloditas voltem a governar" o País. A afirmação foi feita em entrevista a Rádio CBN, do Grupo Globo.
Questionado se a idade no ano da próxima eleição presidencial não atrapalharia a corrida eleitoral, o presidente disse que estará com 80 anos: "No auge da minha vida". Segundo Lula, ainda não é hora de quero discutir o pleito de 2026, já que seu mandato atual ainda tem apenas um ano e sete meses. Além disso, na avaliação do presidente, "tem muita gente boa para ser candidata. Eu não preciso ser candidato".
"Se for necessário ser candidato para evitar que os trogloditas que governaram esse país voltem a governar, pode ficar certo que os meus 80 anos virará em 40 e eu poderei ser candidato. Mas não é a primeira hipótese. Nós vamos ter que pensar muito. Eu sei que vou estar com 80 anos, eu tenho que medir qual é o meu estado de saúde, qual é a minha resistência física, porque eu quero ter responsabilidade com o Brasil. Mas não vou permitir que esse país volte a ser governado por um fascista, não vou permitir que esse país volte a ser governado por um negacionista, como nós já tivemos. Esse país precisa de muita verdade para se transformar num país maravilhoso que nós temos que construir", falou Lula, sem citar diretamente o antecessor, Jair Bolsonaro (PL).
Durante a entrevista, Lula lembrou do primeiro ano como presidente da República, em 2003: "Peguei o governo em 2003 com sinal de crise econômica, mas era um governo que tinha passado por um momento também de crescimento. Depois, um momento de queda, e depois estava num processo de recuperação. Dessa vez, não. Estava sem-destruído."
Críticas ao presidente do Banco Central
Como já tinha acontecido no final de semana, Lula voltou a subir o tom nas críticas ao Banco Central às vésperas da reunião do Copom e criticou Roberto Campos Neto. Além disso, voltou a adotar a postura de defender que os empresários e a indústria devem ser os alvos do corte de gastos do governo, não os mais pobres.
O presidente defendia o crescimento da economia do país e do número de novos empregos gerados, quando demonstrou, mais uma vez, insatisfação com a taxa básica de juros.
"Nós só temos uma coisa desajustada no Brasil nesse instante, é o comportamento do Banco Central.
Essa é uma coisa desajustada. [Temos] um presidente do Banco Central que não demonstra qualquer capacidade de autonomia, que tem lado político e que na minha opinião trabalha muito mais para prejudicar o país do que para ajudar, porque não tem explicação a taxa de juros do jeito que tá", afirmou Lula.
O petista continuou, afirmando que o Brasil precisa atrair mais investidores, mas que a taxa de juros é um empecilho. O novo valor da Selic será anunciado na quarta-feira, 19, mas o mercado já espera que não haja outra redução.
Posição sobre o aborto
A PL que equipara o aborto após 22 semanas de gestação ao crime de homicídio simples. A proposta proíbe o aborto mesmo nos casos de gravidez decorrente de estupro e, nestes casos, a possível pena à gestante supera a pena prevista para o crime de estupro. O petista criticou o autor do texto e sugeriu que o debate sobre o tema encarasse o aborto como "questão de saúde pública".
A proposta que tem como um dos principais idealizadores o deputado Sóstenes Cavalcante (PL-RJ), um dos líderes da bancada evangélica na Câmara.
"O cidadão diz que fez o projeto 'para testar o Lula'. Eu não preciso de teste, quem precisa de teste é ele. Eu quero saber se uma filha dele fosse estuprada, como ele ia se comportar", disse o presidente. "Eu, Luiz Inácio Lula da Silva, sou contra o aborto, para ficar bem claro. Agora, enquanto chefe de Estado, o aborto tem que ser tratado como questão de saúde publica, porque você não pode continuar permitindo que a 'madame' vá fazer um aborto em Paris e que a coitada morra em casa tentando furar o útero com uma agulha de tricô. Este é o drama que estamos vivendo", afirmou.
Para Lula, o tema não deveria estar em tramitação na Câmara, sobretudo em regime de urgência. Segundo o presidente, as pautas de costumes "não têm nada a ver com a realidade que vivemos". "Quem está abortando são meninas de 12, 13, 14 anos, é crime. É crime hediondo. O cidadão estuprar menina e depois querer que ela tenha um filho. Um filho de monstro", disse Lula. "A menina é obrigada a ter um filho de um cara que estuprou ela? Que monstro vai sair do ventre desta menina?".,
No sábado, o presidente já havia declarado, nas redes sociais, que é uma "insanidade querer punir uma mulher vítima de estupro com uma pena maior que um criminoso que comete o estupro".
*Com informações do Estadão Conteúdo
Estado recebeu o reconhecimento do Tesouro Nacional no Ranking da Qualidade da Informação Contábil e Fiscal de 2024, que avalia o desempenho de estados e municípios com a gestão responsável e transparente
Por Jaciara França
O governador do Tocantins, Wanderlei Barbosa, participou nesta segunda-feira, 17, em Brasília/DF, da cerimônia de divulgação do Ranking da Qualidade da Informação Contábil e Fiscal no Siconfi (Ranking Siconfi), elaborado pela Secretaria do Tesouro Nacional (STN). O Ranking Siconfi 2024 reconheceu o Tocantins como o 2° estado brasileiro entre os melhores no desempenho da elaboração de relatórios contábeis, dados essenciais para que o Governo do Tocantins alcance excelência na gestão de recursos públicos.
O Ranking Siconfi é uma publicação que avalia a qualidade da informação e a consistência dos relatórios de contabilidade de estados e municípios, disponibilizados no Sistema de Informações Contábeis e Fiscais do Setor Público Brasileiro (Siconfi). Esses dados subsidiam o planejamento estratégico da gestão orçamentária e financeira, visto que a qualidade e a consistência são essenciais para que a aplicação dos recursos públicos seja eficiente e de acordo com a Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF).
O governador Wanderlei Barbosa destacou que o ranking comprova que o Tocantins vive um momento de excelência na gestão pública. "O Tesouro Nacional é a instituição que monitora a gestão fiscal dos setor público e, ao sermos colocados nessa posição, efetivamos a excelência da nossa gestão. Os tocantinenses estão vendo os investimentos chegarem na saúde, na educação, na segurança e em todas as demais áreas prioritárias para a qualidade de vida. Os investimentos são possíveis, porque estamos trabalhando no mais alto nível de responsabilidade, qualidade e transparência com a gestão dos recursos públicos”, ressaltou o governador.
Ao representar o secretário de Estado da Fazenda, Júlio Edstron, o secretário-executivo Donizeth Aparecido Silva enfatizou que o cumprimento da Lei de Responsabilidade Fiscal é um dos pilares na gestão governamental, que dependem do bom desempenho contábil. ”A Constituição Federal, por meio da LRF, e as resoluções do Senado Federal trazem determinações sobre a aplicação de recursos públicos, como por exemplo, os 25% destinados à educação, os 12% à saúde, o teto de gastos, dentre outras obrigações. O Governo do Tocantins, com a qualidade das informações contábeis e fiscais disponibilizadas, realiza o planejamento, a execução e a prestação de contas de recursos públicos com alto nível de precisão", pontuou.
Durante o evento, o governador Wanderlei Barbosa também esteve acompanhado pelo secretário extraordinário de Representação do Tocantins em Brasília, Carlos Manzini Júnior; e pelo superintendente de Contabilidade Geral do Estado, Maurício Parizotto Lourenço.
Mais de R$ 55 bilhões em investimentos
Dentre os principais resultados recentes possibilitados pela qualidade das informações contábeis estão a agilidade nas análises e as autorizações das operações de crédito destinadas a investimentos. Em 2023, foram viabilizados empréstimos com o Banco do Brasil no valor de R$ 1 bilhão e, este ano, com o Banco Mundial, no valor de R$ 55 bilhões. Os empréstimos foram autorizados pelo STN e pelo Senado Federal, com garantia de crédito da União, devido à elevação da Capacidade de Pagamento (Capag) do Tocantins, que saiu da categoria C para a categoria B.
O superintendente de Contabilidade Geral, Maurício Parizotto Lourenço, destacou a credibilidade dos profissionais que levaram a esse resultado. “Neste momento em que o Tocantins recebe esse importante reconhecimento do Governo Federal, por meio da STN, é importante destacarmos o empenho dos contadores que atuam na contabilidade geral e setorial do Estado. São esses profissionais que, em suas atividades diárias, garantem aos gestores públicos tomada de decisões conscientes em favor da população”, concluiu.
Da Agência Senado
Após vista coletiva concedida, a Comissão de Educação (CE) debruça-se nesta terça-feira (18), a partir das 10h, na análise do projeto de lei que prevê uma nova reforma do ensino médio. No dia 11 de junho, a relatora da matéria, senadora Professora Dorinha Seabra (União-TO), apresentou ao colegiado seu substitutivo (texto alternativo) ao PL 5.230/2023, encaminhado ao Congresso pelo Poder Executivo, e já modificado na Câmara.
A senadora Dorinha acatou total ou parcialmente 36 emendas das 64 apresentadas. O projeto altera a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB – Lei 9.394, de 1996), o Programa Pé-de-Meia (Lei 14.818, de 2024), a Lei de Cotas (Lei 12.711, de 2012), e o Programa Universidade para Todos (Prouni - Lei 11.096, de 2005). Se aprovada na CE, a matéria irá ao Plenário.
Em seu relatório, a senadora destaca a ampliação da carga horária mínima total destinada à formação geral básica (FGB) e explicita quais componentes curriculares fazem parte de cada uma das áreas do conhecimento. Também salienta o fortalecimento dos itinerários formativos, que devem ser articulados com as áreas do conhecimento e que, no caso da formação técnica e profissional, devem ser organizados de acordo com os eixos e áreas definidos nas diretrizes curriculares nacionais de educação profissional e tecnológica.
O texto amplia a carga horária mínima anual do ensino médio de 800 para 1.000 horas, distribuídas em 200 dias letivos. Essa carga horária mínima poderá ser ampliada, de forma progressiva, para 1.400 horas, considerados os prazos e as metas estabelecidos no Plano Nacional de Educação (PNE). A divisão dessa carga fica com 70% para a formação geral básica, que inclui as disciplinas previstas na Base Nacional Comum Curricular (BNCC), como matemática, português, artes e ciências; e 30% para os itinerários formativos.
Senadora Dorinha apresentou texto alternativo, que será deliberado na CE
Esses itinerários serão compostos de aprofundamento das áreas do conhecimento ou de formação técnica e profissional, conforme a relevância para o contexto local e a possibilidade dos sistemas de ensino.
A formação técnica e profissional também terá carga mínima total de 2.200 horas. As horas restantes deverão ser utilizadas para o aprofundamento de conteúdos da BNCC diretamente relacionados à formação técnica profissional oferecida.
Além de inglês, a relatora acrescentou o espanhol como componente curricular da área de linguagens e suas tecnologias.
“Também importa celebrar a menção, no texto do projeto, a critérios de equidade, no planejamento da expansão das matrículas no ensino médio em tempo integral, e a preocupação de que a oferta curricular do ensino médio reconheça as especificidades, as singularidades e as necessidades que caracterizam as diferentes populações atendidas nessa etapa. Essas inclusões têm potencial para contribuir para que finalmente a oferta educacional chegue a todos de forma efetiva, dando cumprimento ao mandamento constitucional, inscrito no artigo 206, I, da Constituição Federal, de igualdade nas condições de acesso e permanência nas escolas”, explica a senadora Dorinha, no relatório.