A reunião do PSDB no início da noite desta terça-feira para declarar apoio à candidatura de Eduardo Siqueira Campos (PODEMOS) no segundo turno das eleições em Palmas foi marcada por muita emoção
Da Redação
Capitaneada pela prefeita de Palmas, Cínthia Ribeiro, presidente regional do partido, pelo deputado estadual Eduardo Mantoan, pelo presidente da Câmara Municipal, vereador José do Lago Folha Filho, e pelo presidente do diretório metropolitano Carlos Braga, o evento contou com a presença de vereadores eleitos pelas duas siglas, ex-candidatos a vereador, vereadores e lideranças.
A sala de reuniões do Hotel Select ficou pequena para os apoiadores, que aglomeravam do lado de fora. O deputado estadual Júnior Geo, que disputou primeiro turno em Palmas pelo PSDB, foi a grande ausência, apesar de ter participado de todas as reuniões preparatórias e que definiram o apoio da sigla a Eduardo Siqueira Campos.
Os discursos de Carlos Braga, deputado Mantroan, da prefeita Cínthia Ribeiro e de Eduardo Siqueira Campos foram marcados pela emoção, ao relembrar a relação com Siqueira Campos e sua luta para criar o Estado do Tocantins e a capital, Palmas.
Cinthia abraça a candidatura de Eduardo
Em seu discurso, Cínthia Ribeiro revelou que vai preparar a primeira sede da prefeitura de Palmas para passar a faixa de prefeito a Eduardo Siqueira Campos e convocou toda a militância a colocar o pé na estrada e trabalhar diuturnamente pela eleição de Eduardo.
Segundo Cíntha, todos os prefeitos contribuíram muito para que Palmas se transformasse na cidade pujante com qualidade de vida de hoje. “Não se pode negar a história, mas vivemos um momento de excelência, que escreverá um novo capítulo na história de nossa cidade. Momento de equilíbrio, de transformação e Eduardo Siqueira Campos representa essa transformação”, disse a prefeita. Para arrematar: “o meu povo é o o seu povo, Eduardo. A partir de agora teremos um verdadeiro exército nas ruas, para dar uma resposta silenciosa e munida de muito amor. Quem votou no 45 no primeiro turno vota no 20 no segundo turno em Palmas”.
Já Eduardo Siqueira Campos afirmou, ao se unir ao PSDB, vem “trazer a paz, a segurança e o otimismo de trabalharmos juntos. Estamos junto pelo amor que simboliza a criação de Palmas e do Tocantins. Disse que carrega sentimentos e bandeiras em favor do povo, propondo o melhor para a cidade. “O amor por Palmas irá banir qualquer milícia que queira saquear a cidade e buscar desunir a população.
Realizado pelo Governo do Estado com entrada gratuita, interessados em participar podem se inscrever por meio de formulário on-line
Por Ana Carolina Monteiro
Voltado para a promoção de ações que universalizam a cultura literária no estado, acontece no dia 30 de outubro, a partir das 8h30, o I Seminário do Livro, Leitura e Escrita do Tocantins. Realizado pelo Governo do Estado por meio da Secretaria da Cultura (Secult), o evento acontecerá no auditório do Sebrae, em Palmas, e reunirá profissionais da área da cultura e da educação, além de escritores, bibliotecários e o público em geral para debaterem sobre o papel do Estado e dos Municípios no fomento de políticas públicas que garantam o direito ao livro, à leitura, à escrita e às bibliotecas.
A programação incluirá mesas de discussão no período da manhã e da tarde e contará com a presença do diretor do Livro, Leitura, Literatura e Bibliotecas do Ministério da Cultura (MinC), Jéferson Assumção, além do secretário de Estado da Cultura Tião Pinheiro, de representantes da Secretaria da Educação (Seduc), Academia Tocantinense de Letras e outras instituições e entidades ligadas ao setor.
O seminário oferecerá três momentos de debate focados em políticas de leitura e escrita. O primeiro, "Política Nacional do Livro, Leitura e Escrita e o papel dos estados e municípios", abordará as políticas de leitura em níveis nacional e estadual, além dos desafios no Tocantins. A segunda mesa promoverá a troca de ideias sobre a formação de mediadores e leitores, com destaque na bibliodiversidade no Estado. O encerramento será marcado pelo tema "Aliança pelas Bibliotecas Públicas e Comunitárias do Tocantins", com foco na reestruturação e adesão ao Sistema Nacional de Bibliotecas e no fortalecimento das bibliotecas públicas e comunitárias no Tocantins.
De acordo com o secretário da Cultura Tião Pinheiro, esses diálogos são importantes para a construção de iniciativas que promovam e intensifiquem a cultura letrada no Tocantins. "São em encontros como este que surgem ideias que podem transformar nossa cultura. Nosso objetivo é fortalecer as bibliotecas públicas, garantir o acesso ao livro e incentivar a leitura em todas as regiões do estado. O trabalho conjunto entre o governo, educadores, escritores e bibliotecários é um importante caminho para consolidarmos políticas públicas que façam a diferença na vida dos tocantinenses", afirmou.
Para o superintendente de Fomento e Incentivo à Cultura, Antônio Miranda, “O Seminário do Livro, Leitura e Escrita do Tocantins marca o início da reestruturação de políticas voltadas para o fortalecimento do setor. Neste encontro estaremos dialogando também sobre o Sistema Estadual de Bibliotecas Públicas e o papel do Estado e municípios nesse processo”, disse.
Protocolo será analisado junto à Seduc, assegurando uma colaboração efetiva entre as instituições
Por Hiago Muniz
Na tarde desta terça-feira, 15, membros do Conselho de Segurança Pública do Tocantins (Conesp/TO) se reuniram no Centro Integrado de Comando e Controle (CICC), em Palmas, para discutir o Protocolo de Atuação em Caso de Ameaça em Estabelecimentos de Ensino. Foram abordadas as necessidades da segurança pública em relação aos ambientes escolares, com o objetivo de aprimorar a resposta das forças de segurança diante de possíveis ameaças, garantindo a proteção de estudantes, professores e funcionários em situações críticas.
O protocolo será analisado junto à Secretaria Estadual da Educação (Seduc), assegurando uma colaboração efetiva entre as instituições.
O secretário da Segurança Pública, Wlademir Mota Oliveira, destacou a importância do protocolo, na garantia de ambientes de ensino mais seguros. “A segurança nas escolas é uma prioridade absoluta. Precisamos garantir que nossos ambientes de ensino sejam locais onde estudantes, professores e funcionários possam se sentir seguros e protegidos. O protocolo de atuação será uma ferramenta estratégica e indispensável para nortear nossas ações de prevenção e resposta rápida a ameaças, reforçando o compromisso do governo em proteger nossas crianças e jovens”, pontua.
Escola Segura Tocantins
Uma importante ferramenta já em uso é o aplicativo Escola Segura Tocantins, desenvolvido pela Secretaria da Segurança Pública. O aplicativo atua como um canal de comunicação direto entre a comunidade escolar e as autoridades, permitindo o envio de denúncias e contando com um botão de pânico, que pode ser acionado em casos de emergência. A tecnologia proporciona uma resposta mais rápida e eficaz das forças de segurança em situações de risco.
Posse
Além das discussões, foi aprovada a ata do encontro anterior, ocorrida no mês de agosto, e houve a posse do membro conselheiro Artur Vieira de Melo Neto.
Conesp/TO
O Conselho de Segurança Pública do Tocantins - CONESP/TO, órgão colegiado permanente, tem função consultiva, sugestiva e de acompanhamento social das atividades de segurança pública e defesa social. Compete ao CONESP/TO: Propor diretrizes para as políticas públicas de segurança e defesa social, com vistas à prevenção da violência e repressão qualificada da criminalidade; acompanhar: a execução da Política Estadual de Segurança Pública; as condições de trabalho, a valorização e o respeito pela integridade física e moral dos agentes de segurança pública e de defesa social; a apuração das denúncias em tramitação nas respectivas corregedorias, a fim de obter um resultado célere; o grau de confiabilidade e aceitabilidade do órgão pela população por ele atendida.
A partir de 1º de novembro, o banco vai diminuir a cota de financiamento para imóveis, exigindo maior valor de entrada dos compradores
Por Soane Guerreiro
A Caixa Econômica Federal vai reduzir a oferta de crédito imobiliário em todo o país com recursos do Sistema Brasileiro de Poupança e Empréstimo (SBPE). A partir de 1º de novembro, o banco vai diminuir a cota de financiamento, o que significa que os interessados em adquirir um imóvel terão que desembolsar mais dinheiro de entrada.
De acordo com a nova regra, a Caixa financiará até 70% do valor do imóvel pelo Sistema de Amortização Constante (SAC), uma redução em relação à cota atual de 80%.
Pelo sistema Price — método que se caracteriza por parcelas fixas — o financiamento será ainda menor, cobrindo apenas 50% do valor, enquanto a cota atual é de 70%. Por exemplo, se imóvel de R$ 900 mil terá até R$ 450 mil (50%) financiados pela Caixa. A outra metade fica a cargo do comprador.
Essas mudanças valem para imóveis de até R$ 1,5 milhão. Além disso, o cliente não pode ter outro financiamento habitacional ativo na Caixa para conseguir contratar um novo.
A alteração vai tornar a compra da casa própria mais difícil, exigindo uma maior capacidade financeira dos compradores. As mudanças não atingem os contratos já existentes.
Atualmente, a Caixa é o maior financiador de imóveis no país, responsável por quase 70% dos contratos, e justificou a medida informando que vem enfrentando dificuldades para atender à demanda com o orçamento para crédito aprovado para o ano.
Pagamentos aos beneficiários devem ser suspensos até que as ilegalidades sejam apuradas
Com Site Educacar
O subprocurador-geral do Tribunal de Contas da União (TCU) Lucas Furtado entrou com uma representação pedindo que a Corte de Contas suspenda os pagamentos aos estudantes beneficiários do programa Pé-de-Meia, do Governo Federal. Segundo revelado em uma reportagem do portal UOL, o programa estava sendo executado com ilegalidades.
De acordo com o site, o governo está executando o programa fora do orçamento da União, uma manobra que infringe a própria lei que propõe o Pé-de-Meia. Além disso, alguns artigos da Lei de Responsabilidade Fiscal e da Constituição também foram desrespeitados.
A Lei 14.818/24 (Pé-de-Meia) diz, no Art. 15, que "as eventuais despesas decorrentes do disposto nesta Lei serão de natureza discricionária e ficarão sujeitas à disponibilidade orçamentária e financeira".
O primeiro parágrafo diz: "o Poder Executivo deverá compatibilizar a quantidade de incentivos financeiros de que trata esta Lei e de estudantes que o recebem com as dotações orçamentárias existentes".
A Constituição prevê, no Art. 167, que estão vedados "I - o início de programas ou projetos não incluídos na lei orçamentária anual".
A Lei de Responsabilidade Fiscal descreve, no Art. 26. que "a destinação de recursos para, direta ou indiretamente, cobrir necessidades de pessoas físicas ou déficits de pessoas jurídicas deverá ser autorizada por lei específica, atender às condições estabelecidas na lei de diretrizes orçamentárias e estar prevista no orçamento ou em seus créditos adicionais".
No segundo parágrafo, a lei inclui a concessão de empréstimos, financiamentos e refinanciamentos, inclusive as respectivas prorrogações e a composição de dívidas, a concessão de subvenções [caso do Pé de Meia] e a participação em constituição ou aumento de capital.
Lucas Furtado pediu que, caso as irregularidades sejam comprovadas, que seja instaurada uma tomada de contas para ressarcir pagamentos indevidos, além de identificar e responsabilizar os agentes responsáveis, segundo o site.
A reportagem tentou contato com o TCU, Ministério Público Federal (MPF) e com o Ministério da Educação (MEC), mas não houve retorno. O espaço segue aberto para manifestação.
O Pé-de-Meia já distribuiu R$ 3 bilhões para ajudar estudantes de baixa renda do ensino médio a não abandonarem a escola. Cada aluno recebe R$ 200 por mês, além de outros benefícios que, no total, somam R$ 9.200 ao final de três anos. Na semana da eleição, foram liberados R$ 658,4 milhões para três milhões de estudantes.
O subprocurador criticou essa política, dizendo que ela parece um fundo privado, criado para ficar fora das regras de controle das finanças públicas. Segundo ele, o programa Pé-de-Meia é financiado com dinheiro público e gerido pelo Ministério da Educação, então deveria estar previsto no orçamento do governo.
O governo destinou R$ 12 bilhões a um fundo privado da Caixa, o que foi autorizado por lei, mas o uso desse dinheiro sem aprovação do Congresso não é permitido.
Conforme a reportagem do UOL, além de não colocar o programa no orçamento, o governo também não divulga informações importantes, como quantos alunos foram beneficiados, quanto cada um recebeu e de onde eles são. Até o Congresso tem enfrentado dificuldade de obter esses dados.
Parlamentares da oposição estão pedindo explicações aos ministros da Educação, Camilo Santana, e da Fazenda, Fernando Haddad, sobre o uso desse fundo fora do orçamento.
O uso de fundos privados pelo governo tem sido alvo de críticas, sob o argumento de que isso aumenta os gastos públicos sem interferir no controle fiscal, limitando o endividamento do governo.