Para o ministro auxílio emergencial pode ser renovado se pandemia continuar

 

Por Eduardo Rodrigues e Célia Froufe

 

Após ser cobrado pelas associações setoriais da indústria por uma reforma tributária ampla, o ministro da Economia, Paulo Guedes, disse que o governo quer uma reforma ampla, mas que seja “rápida e prática”, para ser viabilizada ainda neste ano.

 

“Temos de cinco a seis meses para fazer isso. Eu mesmo tive que abrir mão de alguns pontos, como a desoneração da folha de salários, para aprovarmos uma reforma rápida. Ou seja, todos continuarão onerados, mas pelo menos a economia voltou a crescer mais rápido", admitiu Guedes, em referência à proposta de criação de um imposto digital (nos moldes da extinta CPMF) para bancar a desoneração da folha.

 

Segundo o ministro, a reforma só não saiu no ano passado devido à exigência dos governos estaduais em obterem fundos bilionários de compensação. “A reforma tributária ampla é ideal, mas não às custas da União. Os Estados queriam tirar meio trilhão de reais da União. Eu resisti a entrar em uma reforma tributária suicida, que quebraria a União", respondeu, em participação em evento realizado pela Coalizão Indústria nesta quinta-feira, 27. "A União não se deixará assaltar, falamos isso aos governos estaduais.”

 

Guedes em evento organizado por empresários da indústria nesta quinta-feira. © Coalizão Indústria/Divulgação Guedes em evento organizado por empresários da indústria nesta quinta-feira.

Para Guedes, a proposta de paridade entre União, Estados e municípios no controle das receitas é "patética". "Seria um terço de assentos para municípios, um terço para Estados e um terço para a União. Ou seja, os governos regionais iriam controlar as receita da União, isso é patético", acrescentou.

 

O ministro lembrou que a proposta do governo é reduzir em 5% o imposto sobre as empresas, além da redução de tributos sobre a energia elétrica e os combustíveis. "O ritmo de abertura do País acompanhará desenvolvimento interno da indústria. A abertura da economia tem que ser lenta para respeitar parque industrial."

 

Paulo Guedes repetiu que o governo não vai aumentar impostos para reduzir o déficit fiscal. Ele lembrou que a arrecadação federal já cresceu 40% neste ano, devido à recuperação da economia. “Não vamos subir os impostos, vamos controlar os gastos. Os impostos serão mantidos ou reduzidos. Vamos fechar o déficit com a recuperação econômica. A projeção de déficit neste ano já caiu R$ 100 bilhões. Quem sabe a gente cresce (a economia) 4% ou 4,5% no ano que vem e acabamos com o déficit”, afirmou.

 

A estimativa de rombo primário do Governo Central neste ano caiu de R$ 286 bilhões (3,5% do PIB) para R$ 187,7 bilhões (2,2% do PIB), de acordo com a nova grade de parâmetros do Ministério da Economia, divulgada na semana passada.

 

'Economia de guerra'

O ministro declarou que, se houver uma terceira onda da pandemia, o governo poderá aumentar a “economia de guerra” para fazer frente aos impactos na população. “Se a pandemia fustigar novamente, se uma variante não for atacada pela vacina, se não estiver funcionando, vamos aumentar a economia de guerra. O protocolo está pronto, bata acionar a cláusula de calamidade da PEC Emergencial”, respondeu, ao reafimar que não irá faltar dinheiro para a saúde, nem para uma eventual necessidade de renovação do auxílio emergencial e de outras medidas.

 

“Temos nossos princípios básicos, em primeiro lugar a saúde dos brasileiros. Temos compromisso é com a saúde e com a economia. Imagine uma economia desorganizada em meio a uma pandemia: o país afunda. Observem os dramas da Venezuela e da Argentina”, disse.

 

O ministro afirmou que "o auxílio emergencial é uma arma que temos e que pode, sim, ser renovada”, conforme a necessidade. “Se as mortes continuarem e as vacinas não chegarem, teremos que renovar. Não é o nosso cenário hoje, mas é uma ferramenta que pode sim ser renovada", disse.

 

Para ele, se o País continuar a vacinação em massa, a reabertura da economia pode tornar desnecessária a prorrogação do auxílio. "Se conseguimos vacinar 70% da população, com 100% dos idosos imunizados, não seria necessário estender o auxílio."

 

Auxílio

O ministro da Economia, Paulo Guedes, disse que o governo pode prorrogar o auxílio emergencial, caso a pandemia da covid-19 se agrave no país e o programa de imunização não atinja níveis suficientes para a maior parte da população. Pelo prazo atual, o benefício será pago até julho.

 

Segundo o ministro, já existe uma proposta de emenda à Constituição (PEC) aprovada no ano passado, que permite o aumento de gastos para cobrir as necessidades de combate e reflexos da pandemia e, por meio dela, é possível estender o pagamento, como foi feito para este ano.

 

“Se Deus quiser, teremos dias melhores à frente e vamos celebrar também o fim dessa doença, mas o auxílio emergencial é uma arma que nós temos e pode, sim, ser renovado. Se, ao contrário do que esperamos, se a doença continuar fustigando, e as mortes continuam elevadas, a vacina, por alguma razão não está chegando, tem que renovar, vamos ter que renovar”, afirmou Guedes, ao participar hoje (27) do encontro Diálogos com a Indústria, realizado em um hotel de Brasília, pela Coalizão Indústria, que conta com a Associação de Comércio Exterior do Brasil (AEB) e congrega 15 entidades.

 

 

Posted On Quinta, 27 Mai 2021 16:42 Escrito por

Caged de abril confirma recuperação na economia tocantinense

 

Por Lara Cavalcante

 

De acordo com os dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) divulgados nesta quarta-feira,26, o estado do Tocantins registrou, em abril de 2021, a admissão de 6.409 trabalhadores com carteira de trabalho assinada, e o desligamento de 5.073, o que resultou no saldo de 1.336 novos postos de trabalho abertos no período citado.

 

O resultado positivo se deve principalmente aos setores da Construção Civil com 392 postos abertos, seguido por Comunicação, Atividade Financeira, Imobiliária, Profissionais e Administrativas com saldo positivo de 370 postos abertos, Reparação de Veículos Automotores e Motocicletas com saldo positivo de 334 postos e os demais com números menores.

 

O secretário do Trabalho e do Desenvolvimento Social (Setas), José Messias Araújo, lembrou que há um ano o Caged registrava um dos piores meses do Estado em 10 anos de avaliação, devido aos primeiros impactos da Pandemia do Novo Coronavírus. O saldo em abril de 2020 foi negativo com 2.907 postos fechados. “Para nós é um motivo de grande alegria estar um ano depois checando um saldo positivo de 1.336 novos postos de trabalho abertos em nosso Estado. Com a ajuda de Deus e o empenho de todos os envolvidos vamos vencer essa crise”. Afirma o gestor.

 

Comparando os dados de abril de 2021 com o mesmo período do ano passado percebe-se um crescimento de 145,66%. Relembrando que o saldo de empregos em abril de 2020 foi negativo com 2926 postos de trabalho fechados e este ano foi positivo com 1.336 novos empregos.

 

A gerente do Observatório do Trabalho no Tocantins, Willany Bezerra, avalia a recuperação do mercado tocantinense no último ano destacando o fato do Estado estar há 11 meses com saldos positivos na geração de empregos e completa: “No mês de abril de 2021 o Tocantins ficou na 17ª posição no ranking nacional em números absolutos e é o terceiro que mais gerou empregos entre os estados da região norte do país”. Conclui a gerente.

 

Desempenho das cidades do TocantinsAs cidades que obtiveram melhor desempenho no acumulado de empregos em abril de 2021 foram de Palmas (897 postos de empregos abertos) Gurupi (133 postos) e Arapoema (118 postos de empregos).

 

Vagas disponíveis no Sine

O Sine Tocantins registra diariamente mais de 300 vagas em seu painel do Sine. Os trabalhadores interessados em concorrer podem acessar o Aplicativo Sine Fácil, seguindo o passo a passo no https://setas.to.gov.br/trabalho/passo-a-passo-aplicativo-sine-facil

 

Outro meio de acessar o serviço é pelos seguintes e-mails e números de Whatsapp. Em Palmas, pelo WhatsApp: 3218-1957 ou e-mail: Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.; em Paraíso, pelo WhatsApp (63) 3602-3340 ou e-mail: Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.; e em Gurupi, pelo WhatsApp (63) 3351-2477 ou e-mail Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.

 

Nas mensagens enviadas a esses contatos devem conter nome completo do interessado, número do CPF e nome da mãe.

 

Nas demais unidades do Sine o contato só pode ser feito por telefone convencional os números podem ser acessados no site da Setas https://setas.to.gov.br/vagas-de-emprego/contatos-do-sine-tocantins

 

Contatos

Araguaína - 34143634 (8h às 18h)

Araguatins – 34741100 (8h às 14h)

Paraíso – 36023340 whatsapp (8h às 14h)

 

Posted On Quinta, 27 Mai 2021 16:38 Escrito por

Governo do Tocantins atende 23 municípios com a entrega de 56 toneladas de alimentos

O Governo do Tocantins, por meio da Secretaria Estadual do Trabalho e Desenvolvimento Social (Setas), realiza mais uma etapa de entrega de cestas básicas em 23 municípios tocantinenses. Serão 56 toneladas entregues dessa terça-feira, 25, até sábado, 29; totalizando 3,5 mil famílias atendidas.

 

O secretário da Setas, José Messias Araújo, falou da importância da continuidade de entrega de kits de alimentos em todas as regiões do Estado.

 

“O Governo do Tocantins está presente em todos os municípios tocantinenses com essa ação que leva comida e esperança à população. O governador Mauro Carlesse determinou que essas ações tenham continuidade enquanto houver pessoas impactadas pela pandemia”.

 

 

FLAVIO BOLSONARO DEIXA O REPUBLICANO PARA IR PARA O PP

O senador Flavio Bolsonaro acaba de se desfiliar do Republicanos.  Segundo fontes em Brasília, a família Bolsonaro deve fazer o mesmo, em conjunto, nos próximos dias.

 

Os aliados de Bolsonaro devem assumir os comandos estaduais da legenda, colocando em xeque a presença da senadora tocantinense Kátia Abreu no partido, pois ela considera o clã Bolsonaro inimigo do clã dos Abreu. Logo, os próximos dias serão decisivos tanto para Bolsonaro tanto para Kátia Abreu, que pretende disputar a reeleição.

 

ROBERTA CASTRO VAI TENTAR A ASSEMBLEIA LEGISLATIVA

Com o convite de duas legendas em mãos, com garantia de estrutura partidária e apoio, a ex-vereadora de Porto Nacional e ex-presidente do Crea-TO, que já foi secretária municipal na gestão de Joaquim Maia, está conversando com amigos e familiares para, em breve, tomar a decisão se vai ou não concorrer a uma das 24 vagas de deputado estadual.

 

Roberta é filha do ex-prefeito de Porto Nacional, o saudoso Antônio Comprido e da professora Bonfim. Sem dúvida, uma ótima opção para o povo portuense ter uma representante de verdade na Assembleia Legislativa.

 

RICARDO AYRES CELEBRA PARCERIA COM O GOVERNO DO ESTADO

O deputado estadual Ricardo Ayres participou, na última terça-feira, da inauguração de Núcleos do Instituto de Identificação nas cidades de Palmeirópolis, São Salvador e Araguaçu.

 

Em discurso, Ayres enfatizou a parceria com o governador Mauro Carlesse, que também estava presente, e o trabalho do governo do Estado nas ações municipalistas que vem desenvolvendo.

 

Segundo o próprio Ayres, “ações que trazem uma melhor prestação do serviço público, mais agilidade, dignidade e segurança para a população, possibilitado a chegada de benefícios para os tocantinenses de Norte a Sul do Estado”.

 

LIRA ANALISA PEDIDOS DE IMPEACHMENT

O presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), afirmou nesta quarta-feira que analisa os mais de 100 pedidos de impeachment do presidente Jair Bolsonaro um a um e que decidirá sobre boa parte deles em breve. Lira adiantou, no entanto, não ver um contexto que justifique uma ruptura política que um impeachment presidencial pode causar e apostou ainda na melhora das condições econômicas.

 

"Estamos observando um por um, estamos analisando um por um, para nos posicionarmos muito em breve sobre grande parte deles", disse o presidente da Câmara em entrevista ao programa de rádio Manhã Bandeirantes.

 

AUXÍLIO PARA CAPACITAR JOVENS

O ministro da Economia, Paulo Guedes, disse nesta quarta-feira, 26, que o governo federal deve lançar, em breve, um novo programa de incentivo à qualificação da mão de obra. Segundo o ministro, o objetivo é preparar jovens para o mercado de trabalho formal, permitindo que eles recebam uma ajuda de custo de R$ 600 para trabalhar e, assim, conquistar uma profissão.

 

“Estamos lançando um olhar justamente para evitar o que, no mercado de trabalho, se chama de Efeito Cicatriz”, disse o ministro, se referindo ao termo usado por especialistas para explicar os prejuízos à evolução profissional que costumam afetar quem ingressa de forma precária no primeiro emprego.

 

BRASIL E ARGENTINHA CONTRA A COVID-19

Uma nova candidata a vacina contra a covid-19 está sendo desenvolvida por pesquisadores argentinos e brasileiros, que buscam um imunizante já com foco nas novas variantes do vírus, como a P.1, que está presente em ambos os países. O imunizante, feito em parceria com a biotech americana Vaxinz, teve resultados positivos em testes com camundongos, apontando a produção de anticorpos específicos e resposta do sistema imunológico contra o novo coronavírus. O objetivo é atender à demanda por imunizantes da América Latina, que ainda depende de insumos e opções vindos de outros continentes.

 

O projeto teve início com pesquisas de cientistas do Conselho Nacional de Pesquisas Científicas e Técnicas (Conicet, na sigla em espanhol) na Fundação Instituto Leloir (FIL), em Buenos Aires, e utiliza a tecnologia de adenovírus não replicante, assim como as vacinas de Oxford/Astrazeneca, da Johnson & Johnson e a Sputnik V. No Brasil, a pesquisa conta com a participação de cientistas da Escola Paulista de Medicina da Universidade Federal de São Paulo (EPM/Unifesp). A instituição já tem experiência com imunizantes contra a covid-19, dado seu trabalho na coordenação dos estudos da vacina de Oxford no Brasil.

 

NOVO SALÁRIO MÍNIMO É APROVADO

 

A Câmara aprovou nesta quarta-feira o texto-base da Medida Provisória (MP) que fixou o salário-mínimo no valor de R$ 1.100. Trata-se de um aumento de 5,26% (R$ 55) em relação ao valor do ano passado, de R$ 1.045. A MP ainda passará por análise do Senado. O valor proposto pelo governo para este ano corresponde à variação de 5,22% para o Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC), no período de janeiro a dezembro de 2020. O INPC apura a inflação mensal das famílias com renda de um a cinco salários-mínimos. Como os preços subiram neste ano, as projeções do governo mudaram. Na proposta de Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) havia sido sugerido um mínimo de R$ 1.088.

 

Alguns deputados reclamaram do reajuste fixado pelo governo. Para eles, o aumento não contempla a escalada da inflação e da crise econômica gerada pela pandemia. “Sabemos que é importante qualquer reajuste que seja, embora seja indigno no mesmo momento que a inflação está descontrolada, que aumenta o desemprego, que há insegurança alimentar da população, a contrapartida seja um aumento de apenas 5% [no salário]”, disse Tadeu Alencar (PSB-PE).

 

VACINAÇÃO DE AEROVIÁRIOS E PORTUÁRIOS

O Ministério da Saúde anunciou, hoje (25), o início da vacinação de trabalhadores de portos e aeroportos. Na noite de hoje começarão a ser distribuídas aos estados doses para a imunização desse público, que abrange pouco mais de 200 mil pessoas. Segundo a pasta, as doses serão suficientes para atender 100% dos portuários e 78% dos trabalhadores em aeroportos.

 

De acordo com o Ministério da Saúde, a medida foi tomada diante do cenário de circulação de uma nova variante, denominada de indiana, em menção ao país onde surgiu, cujo nome técnico é B.1.671.2.

 

No país, a variante foi identificada inicialmente no Maranhão, com casos suspeitos em outros estados sob análise. Uma pessoa infectada com a variante indiana está internada em São Luís em estado grave.

 

O governo federal enviou ao Maranhão 600 mil testes rápidos para identificar possíveis casos da variante no estado.

 

DIA LIVRE DE IMPOSTOS

 

Mais de mil lojistas irão participar da 15ª edição do Dia Livre de Impostos, que ocorrerá na próxima quinta-feira (27), de forma online. Na data, os lojistas participantes vão comercializar produtos sem as taxas de tributação cobradas pelos governos.

 

O evento, que abrangerá todos os estados e o Distrito Federal, é promovido pela Câmara de Dirigentes Lojistas Jovem (CDL Jovem) e pela Federação das Câmaras de Dirigentes Lojistas do Estado de São Paulo (FCDLESP). Segundo as entidades organizadoras, a ação visa alertar a população sobre o valor de impostos pagos em cada produto e sensibilizar as autoridades sobre as dificuldades enfrentadas pelo setor.

 

“O evento chama atenção para um dos principais entraves do comércio varejista: a alta carga tributária nos produtos e serviços. Com a pandemia de covid-19, os estabelecimentos foram ainda mais afetados pelo abre e fecha. Esperamos que a data aqueça o setor e reforce a necessidade da reforma tributária”, destacou o presidente da FCDLESP, Maurício Stainoff.

 

9 MILHÕES EM ATRASO COM IMPOSTO DE RENDA

A uma semana para o fim do prazo, cerca de 9 milhões de contribuintes ainda não acertaram as contas com o Leão. Segundo o balanço mais recente, 23.535.609 contribuintes enviaram a Declaração do Imposto de Renda Pessoa Física, 72,1% do previsto para este ano. Os números foram divulgados pela Receita Federal. Neste ano, o Fisco espera receber entre até 32.619.749 declarações. No ano passado, foram enviadas 31.980.146 declarações.

 

O prazo de entrega começou em 1º de março e vai até as 23h59min59s de 31 de maio. A data limite foi adiada em um mês para suavizar as dificuldades no recolhimento de documentos impostas pela pandemia de covid-19.

 

Em abril, a Câmara e o Senado aprovaram projeto de lei que adiaria novamente o prazo para 31 de julho, por causa do agravamento da pandemia. No entanto, o presidente Jair Bolsonaro vetou a proposta, após recomendação da Receita Federal.

 

 

Posted On Quinta, 27 Mai 2021 06:46 Escrito por

CPI decide convocar nove governadores e aprova reconvocação de Pazuello e Queiroga

 

Por Por Gerson Camarotti - G1

 

Embora tenham sido aprovadas as convocações de nove governadores, integrantes da CPI da Covid já reconhecem de forma reservada que o Supremo Tribunal Federal vai barrar esses depoimentos.

 

Nas palavras de um senador que integra o chamado G7, grupo majoritário na comissão, ficaria muito difícil o plenário não aprovar esses requerimentos de convocação porque pareceria uma espécie de proteção.

 

“Mas, pela Constituição, não é possível uma convocação de governador, presidente ou mesmo ministro do STF. Por isso, a tendência é de o Supremo barrar. Dificilmente, isso irá para frente”, disse ao Blog um integrante da cúpula da CPI, para em seguida completar:

 

“Os governadores entraram no radar político desde que o escopo da CPI foi ampliado. Mas tem um limite legal. Investigação de governador é uma atribuição da Assembleia Legislativa.”

 

Para senadores, o movimento do senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP) de apresentar requerimento para convocação do presidente Jair Bolsonaro teve o objetivo de criar um constrangimento para a chamada "tropa de choque" do governo. E evidenciar o impedimento para o depoimento dos governadores.

 

“O que o Planalto quer é criar uma cortina de fumaça com o depoimento de governadores. O objetivo é desviar o foco e paralisar a CPI. Mas a comissão não tinha como ficar com o desgaste de não aprovar os requerimentos”, explicou outro senador.

 

 

Posted On Quinta, 27 Mai 2021 06:42 Escrito por

Francisco respondeu pergunta de padre brasileiro em momento descontraído no Vaticano

 

Daniel Reis 11 horas atrás

 

O primeiro encontro do padre João Paulo, de Campina Grande (PB), com o papa Francisco acabou de forma descontraída nesta quarta-feira, 26. O sacerdote brasileiro, que está no Vaticano estudando Teologia, fez um pedido especial para o pontífice. “Santo Padre, reze por nós, brasileiros”. A resposta foi, no mínimo, inusitada. “Vocês não têm salvação. É muita cachaça e pouca oração”, disse o papa, em tom de brincadeira.

 

O sacerdote paraibano conta que, desde sua chegada à Roma, desejava falar com o papa, mas ainda não havia conseguido. O que ele não esperava era tamanha informalidade. “Eu travei na hora, porque a gente sempre espera algo formal e curto. Mas aí o papa Francisco nos surpreende com a sua espontaneidade, com seu jeito de ser afetuoso. E aí o encontro tornou-se muito agradável, muito especial”, comenta.

 

Padre João Paulo complementa dizendo que, para quem acredita na imagem de um papa rígido, Francisco tem surpreendido com seu carisma e humanidade. Após a brincadeira, o pontífice garantiu: “Rezo sempre pelos brasileiros”.

 

O encontro ocorreu após a Audiência Geral com o papa Francisco, no Vaticano, e foi registrado pelo padre Carlos Henrique, brasileiro de Divinópolis (MG).

 

De acordo com o padre Carlos Henrique, a resposta do papa levou os presentes à risada. “Rimos bastante, porque, de fato, não esperávamos. Foi uma resposta muito descontraída. Uma brincadeira de amigos, uma gozação mesmo”, comentou o padre mineiro.

 

Ele conta que essa não foi a primeira piada do papa argentino com os brasileiros, que já teria comentado sobre a rivalidade futebolística entre as seleções nacionais. “O papa é muito descontraído. Na primeira vez que estive com ele, eu disse que era brasileiro e então ele brincou: ‘Eu não tenho culpa disso, eu sou argentino e no futebol nós somos muito melhores do que vocês’”, lembra o padre Carlos Henrique.

 

 

Posted On Quinta, 27 Mai 2021 06:26 Escrito por O Paralelo 13