Tucanos têm demonstrado tendência de queda nas intenções de voto
O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e a ex-senadora Marina Silva (Rede) estão liderando a corrida eleitoral para presidente da República em 2018.
Entre as opções do PSDB (os senadores Aécio Neves e José Serra, o governador Geraldo Alckmin), todas têm demonstrado tendência de queda nas intenções de voto, segundo a Folha de S. Paulo.
De acordo com nova pesquisa Datafolha, em três dos quatro cenários eleitorais verificados, Lula e Marina estão empatados dentro da margem de erro. Em apenas um, o ex-presidente lidera.
No cenário de uma disputa entre Lula, Marina e Aécio Neves, por exemplo, o petista tem 21%, a ex-senadora, 19%, e o tucano, 17%. De dezembro de 2015 até agora, Aécio perdeu dez pontos percentuais em suas intenções de voto, enquanto Lula e Marina se mantiveram no mesmo patamar.
Em todos os cenários testados para 2018, o vice-presidente Michel Temer, que assumiria em caso de impeachment de Dilma Rousseff, aparece com apenas 1% ou 2%.
Se Temer assumir, no caso de Dilma ser afastada, a pesquisa Datafolha aponta que apenas 16% acreditam que ele faria uma gestão ótima ou boa, mesmo índice do levantamento realizado em março.
O Datafolha mediu ainda a rejeição eleitoral dos candidatos. Assim como nos últimos levantamentos, o ex-presidente Lula é o mais rejeitado. Não votariam de jeito nenhum nele 53%. Aécio e Temer também apresentam taxas de rejeição em crescimento.
Não votariam no tucano 33% (eram 23% em fevereiro e 32% em março) e no atual vice-presidente, 27% (eram 21%, em fevereiro, e 23%, em março). A rejeição de Marina é de 20% (em março e em fevereiro, era de 15%).
O evento aconteceu com a presença dos presidentes do PMDB, PT, PV, PSB, PROS, PRB, PSOL, REDE, PMB, PPL, PPS, PHS, PEN, PSL, e o Movimento Raiz.
Na manhã desta sexta-feira, 08, os pré- candidatos à prefeito de Porto Nacional, que fazem oposição à atual administração, deputado Ricardo Ayres (PSB), Joaquim Maia (PV) e Diógenes Albuquerque (PSDC), e diversos líderes de partidos, se reuniram e anunciaram a união da oposição, firmando o compromisso de união em melhorar a vida da população de Porto Nacional. O real propósito do evento era ouvir a população, debater e oferecer alternativas para construir o município com saúde de qualidade, infraestrutura eficaz, educação para todos, mais cultura, desenvolvimento econômico e sustentável, entre tantos outros pontos fundamentais que servem de alicerce para o progresso e a melhoria de vida da população. O objetivo da reunião não foi discutir política, mas sim colocar interesses individuais de lado em função de um bem maior, que é debater uma alternativa de desenvolvimento para o município, colocando como foco das ações o cidadão portuense.
O evento aconteceu com a presença dos presidentes do PMDB, PT, PV, PSB, PROS, PRB, PSOL, REDE, PMB, PPL, PPS, PHS, PEN, PSL, e o Movimento Raiz.
Os presidentes fizeram uso da palavra e afirmaram o propósito de uma grande união em prol do desenvolvimento e da melhoria da qualidade de vida dos portuenses.
“Estamos em busca de melhores dias para Porto Nacional e de políticos melhores e mais eficientes. Corremos atrás daquilo que o povo merece. Porto anseia por uma administração para todos e a união deste grupo trará uma grande vitória pra nós”. Disse o vereador Fernando Manduca, do PDT.
Para o presidente do PMDB, André Costa, a união das forças de oposição é imprescindível para a vitória nas próximas eleições. “Porto Nacional está atualmente nas mãos de quem não tem se preocupado com os reais interesses da cidade. Que o trabalho e a luta pela cidade apresentados aqui hoje continuem”. Afirmou após confirmar a presença do PMDB, na frente oposicionista.
Dentre os pré-candidatos, o Capitão Diógenes Albuquerque (PSDC), foi o primeiro a fazer uso da palavra: “Não sou oposição aos partidos, sou oposição a tudo o que é contra Porto Nacional. Nossa cidade merece projetos que agreguem a causa da nossa gente e não a nome de pessoas”.
Utilizando a palavra o pré-candidato Joaquim Maia, foi categórico ao afirmar que Porto Nacional precisa de um governo voltado para uma melhor qualidade de vida das famílias. “A sociedade, hoje, já não quer mais a prática dessa velha política, dessa administração que fecha os olhos para a comunidade. O que população de Porto precisa, e terá com a vitória deste grupo, é um governo voltado para o cidadão, para a família, dando a todos mais qualidade de vida.” Afirmou Joaquim Maia, que expôs aos presentes a sua vontade de administrar Porto Nacional: “Me coloco neste grupo, buscando ser uma opção como candidato a prefeito, numa união de forças onde teremos como resultado o progresso da nossa cidade, dando aos portuenses uma cidade segura, limpa, com uma boa saúde e educação para os nossos filhos, para tanto estamos ouvindo as críticas e sugestões da nossa população”, referindo-se ao Movimento Ouvindo a Nossa Cidade, desenvolvido pelo PV, que está percorrendo todos os bairros da cidade.
Em seguida usou a palavra o pré-candidato, deputado Ricardo Ayres, que iniciou as suas palavras afirmando: “Enganam-se aqueles que apostam na divisão da oposição. Este primeiro e grande encontro dos partidos oposicionistas deixou claro que estamos juntos para a vitória, não só nossa, mas de todos os portuenses.” Ricardo Ayres, disse que os portuenses tem que ser beneficiados com o crescimento da cidade. “Não adianta a cidade crescer e se desenvolver, se a própria população não está participando deste crescimento. Evolução na política precisa ser o desenvolvimento da nossa própria vida, nosso dia-a-dia. Os partidos precisam se despir de seus próprios interesses para apoiar os interesses do povo de Porto Nacional”.
Em torno de 150 pessoas estiveram presentes na reunião que aconteceu no restaurante Tapera.
Em anexo a Carta, denominada “Carta ao povo de Porto Nacional”, assinada pelos pré-candidatos e presentes.
Carta ao povo de Porto Nacional
Porto Nacional vive hoje um dia histórico, em que um grupo de cidadãos portuenses, lideres políticos de diversas vertentes partidárias, colocaram seus interesses individuais de lado em função de um bem maior, que é firmar o compromisso de união em favor de uma cidade melhor para todos.
Esse grupo é formado pelos líderes do PMDB, PV, PSB, PROS, PRB, PSOL, PMB, PT, PPL, PPS, PHS E PEN... que tem o real propósito de ouvir a população, debater e oferecer alternativas para construir uma Porto Nacional com saúde de qualidade, infraestrutura eficaz, educação para todos, mais cultura, desenvolvimento econômico e sustentável, entre tantos outros pontos fundamentais que servem de alicerce para o progresso da cidade e a melhoria de vida do nosso povo.
O propósito deste grupo não é discutir política, mas sim debater uma alternativa de desenvolvimento para Porto Nacional, colocando sempre como foco das ações o melhor para o cidadão portuense.
A oposição não será política apenas, será principalmente contra aqueles que estiverem distantes desse espírito crítico pautado sob o olhar fiscalizador e analítico da população de Porto Nacional, que sofre com as mazelas de uma gestão pública desgovernada.
A cidade de Porto Nacional tem que olhar para frente, enxergar o futuro de oportunidades que está à disposição e debater, com a participação ativa da sociedade, quais os caminhos para alcançar esse horizonte aprazível de desenvolvimento humano, social e econômico que o nosso povo tem pela frente.
Porto Nacional tem a grandeza de um povo forte e digno e precisa voltar a ocupar seu papel protagonista no desenvolvimento do Tocantins.
Apesar do caráter técnico do relatório que pede o processo de impeachment, o tom da discussão dos parlamentares foi político. Os favoráveis fizeram referência à crise econômica e à perda de governabilidade da presidente, enquanto os contrários afirmaram que o impeachment é uma tentativa de golpe.
Luis Macedo/Câmara dos Deputados
Depois de 61 deputados falarem em reunião que durou mais de 12 horas, a comissão especial do impeachment aprovou um requerimento para encerrar a discussão. Os trabalhos serão retomados na segunda-feira, às 10 horas, quando o colegiado vai ouvir os líderes partidários e, posteriormente, iniciar o processo de votação do relatório. O cronograma prevê o início da análise em Plenário na próxima sexta-feira (15).
A comissão, que analisa o pedido de abertura de processo de impeachment da presidente Dilma Rousseff, avançou a madrugada para vencer a etapa da discussão do relatório do deputado Jovair Arantes (PTB-GO), favorável à investigação da presidente.
O ponto central da discussão é a legitimidade, ou não, do processo de impeachment. Apesar do caráter técnico do relatório, o tom da discussão dos parlamentares foi político. Quem se opõe ao impeachment afirma que os fatos tratados na denúncia não podem ser considerados crimes de responsabilidade. Já os favoráveis alegam que há crime nas condutas da presidente e fizeram referência à crise econômica e à perda de governabilidade da presidente. O embate gerou várias interrupções nos pronunciamentos por conta das manifestações dos lados contrários.
O relatório de Jovair conclui que a presidente Dilma precisa ser julgada pelo Senado por crime de responsabilidade pela abertura de créditos suplementares por decreto presidencial, sem autorização do Congresso Nacional; e por adiar repasses para o custeio do Plano Safra, obrigando o Banco do Brasil a pagar benefícios sociais com recursos próprios – o que ficou conhecido como "pedalada fiscal".
Prática comum
Ao defender a presidente Dilma, o deputado Arlindo Chinaglia (PT-SP) afirmou que as pedaladas são uma prática comum e que a denúncia contra a presidente é baseada em uma mudança de posição do Tribunal de Contas da União (TCU). “No Brasil, se depender do Tribunal de Contas da União, do seu procurador, nem o passado é seguro”, comentou, em referência a uma frase do ex-ministro da Fazenda Pedro Malan.
O deputado Pepe Vargas (PT-RS) explicou que o governo usa uma mesma conta para pagar todos os benefícios sociais e, dessa forma, não é possível calcular o saldo necessário diariamente. “Há dias em que esse saldo é positivo; há dias em que é negativo. Não há empréstimo de bancos públicos”, declarou.
Ao ressaltar que Dilma não responde a nenhum processo judicial, Vargas afirmou que o impeachment é uma tentativa de golpe. “Impeachment sobre um governo eleito pelo voto popular de 54 milhões de brasileiros e sem crime de responsabilidade da presidente é golpe.”
O deputado Silvio Costa (PTdoB-PE) denunciou uma “confraria do golpe”, composta de políticos que não gostam da presidente Dilma Rousseff. Entre eles, Augusto Nardes, Michel Temer, Eduardo Cunha e Aécio Neves. Com o tom satírico que lhe é de costume, Costa afirmou: “Aécio Neves tem dois problemas: urnas e Furnas”, ao se referir ao fato de Neves ter perdido a eleição em Minas Gerais, estado de origem, e à ligação do político com escândalos relacionados à estatal Furnas Centrais Elétricas.
Crime de responsabilidade
Jovair Arantes, por sua vez, ressaltou que seu relatório “é consistente, robusto do ponto de vista de provas e absolutamente claro com relação às colocações feitas pelos denunciantes”. “Estamos apenas admitindo a possibilidade de abrir o processo, entregar para o Senado fazer a colocação de novas provas e apresentar para a sociedade a possibilidade de cassar a presidente no Senado Federal”, disse.
O deputado Rocha (PSDB-AC) também rebateu as críticas. “Não adianta o PT tentar encontrar erro nos outros para esconder os seus. O governo perdeu a credibilidade diante do povo brasileiro”, disse.
Já o deputado Vanderlei Macris (PSDB-SP) afirmou que a presidente cometeu atos que atentam às leis orçamentárias ao autorizar a abertura de créditos suplementares por decreto presidencial, sem autorização do Congresso Nacional. Ele disse que, ao editar decretos sem cumprir a meta imposta pela lei orçamentaria aprovada, a presidente violou as leis, e deve ser julgada por crime de responsabilidade.
“Não importa abertura de credito suplementar em si; o que importa é se está dentro da meta anteriormente autorizada pelo Congresso, e a meta se verifica a cada bimestre. Ou seja, a presidente sabia que não iria cumprir a meta e continuou editando decretos: daí a responsabilidade da presidente”, disse.
Por sua vez, o deputado Elmar Nascimento (DEM-BA) afirmou que as chamadas pedaladas fiscais e os decretos de crédito suplementar já são suficientes para justificar o pedido de impeachment. “A defesa diz que sempre ocorreram as pedaladas fiscais e não ocorreram em 2015. Mentira! Em dezembro de 2015, havia um saldo R$ 55,6 bilhões em pedaladas. O governo se beneficiou de financiamento ao longo do ano, e a prova é que o Executivo pagou juros sobre isso”, comentou.
Debate contaminado
Líder da Rede, o deputado Alessandro Molon (RJ) ressaltou que a Câmara só pode analisar os pontos recebidos na denúncia e tratados pelo relator: os decretos de abertura de crédito suplementar e as pedaladas fiscais para pagar o Plano Safra. “Fico perplexo porque ouvi grandes lideranças dizendo que o julgamento será pelo conjunto da obra. Procurei essa expressão na Constituição e não encontrei. Quem julga pelo conjunto da obra é eleitor quando vota, parlamentar vota pelo que está na Constituição”, disse.
Não é a avaliação do deputado Onyx Lorenzoni (DEM-RS). Para ele, a presidente cometeu crime de responsabilidade ao fazer as pedaladas, ao nomear o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva para ministro da Casa Civil e diante da delação do senador Delcídio do Amaral (MS), ex-líder do governo no Senado. “Precisamos analisar o conjunto da obra criminosa, e a presidente se valeu de crimes de responsabilidade para tentar se manter no poder”, disse.
“Ninguém vai nos intimidar. Vamos vencer o desafio que temos pela frente. Estamos buscando alternativas e ouvindo a população”. A declaração foi feita pelo governador Marcelo Miranda, durante solenidade de assinatura da Ordem de Serviço para retomada das obras de reforma, ampliação e adequação do Hospital Geral de Palmas (HGP), nesta quinta-feira, 7. Na ocasião, o governador também entregou veículos para atender a saúde.
O recurso para início da obra foi conseguido junto ao Banco do Brasil no valor de R$ 45,8 milhões. Este valor será priorizado para a finalização da Internação, Pronto-socorro, Centro Cirúrgico, espaço para necrotério, construção de eixos públicos e adequações diversas.
“Este evento me faz relembrar a emoção que senti, há cerca de onze anos, quando estive aqui para inaugurar este hospital. Graças ao empenho da nossa equipe e aos bons parceiros, conseguimos consolidar a construção do maior hospital do Estado. E novamente cabe, a mim, dar continuidade à ampliação dessa obra”, ressaltou o governador.
Novos Veículos
Para ampliar o atendimento à saúde no Tocantins, também foram entregues oito caminhonetes adquiridas com recursos da Vigilância em Saúde do Estado, destinados a ações de combate à Dengue, Zika Vírus, Chikungunya, às doenças transmissíveis, não transmissíveis e para as ações da Vigilância Sanitária nas oito regiões de saúde existentes no Estado. O investimento do Governo do Estado é de R$ 880 mil.
Também foram entregues sete ambulâncias: cinco delas, adquiridas com recursos estaduais, com investimento de R$ 375 mil; duas oriundas de emendas do deputado Amélio Cayres, no valor de R$ 150 mil.
De acordo com o secretário de Estado da Saúde, Marcos Musafir, os benefícios vão refletir diretamente na qualidade do atendimento prestado à população. “Essa é uma forma de melhorar o desempenho do hospital. Vamos atrair mais profissionais da saúde para o Estado. Como determinou o governador, estamos trabalhando para atender cada vez melhor a população do Estado”, pontuou.
Abril Contra o Aedes aegypti
Durante a solenidade, o governador assinou decreto que instituiu a campanha estadual Abril contra o Aedes aegypti, a ser realizada anualmente no mês de abril, sob a coordenação da Secretaria de Estado da Saúde. A campanha será destinada para a implementação de ações de combate ao mosquito vetor da Dengue, Zika Vírus e Chikungunya, incluindo iniciativas dedicadas à prevenção, ao controle e ao tratamento dessas doenças.
Cláudio Paixão
Fotos: Lia Mara
Em sua primeira decisão formal como presidente do PMDB, o senador Romero Jucá (RR) despachou para a comissão de ética do partido pedidos de expulsão de ministros que resistem à ideia de deixar o governo. São quatro pedidos —um contra a ministra Kátia Abreu (Agricultura) e três contra o ministro Celso Pansera (Ciência e Tecnologia. “Num momento como esses, não dá para o PMDB tergiversar”, disse Jucá, em entrevista ao blog. “Não podemos ter duas, três posições diferentes. A população não entende isso. A política cobra coerência e firmeza.” Caberá à comissão de ética abrir os processos, dando prazo para que os ministros se defendam. As ações contra Kátia e Pansera se juntam a outro processo de expulsão já instaurado contra o ministro Mauro Lopes (Aviação Civil). Jucá falou ao blog na tarde desta quarta-feira (6). No vídeo acima, você assiste ao trecho em que o senador fala sobre os processos de expulsão. A entrevista completa irá ao ar às 6h desta quinta-feira. Nela Jucá fala sobre o processo de impeachment que corre contra Dilma na Câmara, sobre Lava Jato e sobre o futuro num hipotético governo chefiado pelo hoje vice-presidente Michel Temer. Do Blog de Josias de Souza