A Assembleia Legislativa do Tocantins (Aleto) realizou nesta segunda-feira, 23, em Dianópolis, a abertura oficial da primeira etapa da Caravana do Legislativo 2025. O projeto, coordenado pela Escola do Legislativo da Aleto, tem como objetivo fortalecer a educação legislativa e ampliar o diálogo entre o poder público e os parlamentares municipais

 

 

Por Ana Lissa Alves

 

 

O evento contou com a participação de autoridades, vereadores e servidores de câmaras municipais de mais de 10 municípios da região, consolidando-se como um espaço de formação, troca de experiências e fomento à cidadania. “Nosso objetivo é proporcionar e promover o aprendizado e formação dos vereadores, servidores e população em geral”, frisou o diretor da Escola do Legislativo, Júlio Oliveira.

 

Durante a abertura, a advogada Vanessa Anjos, especialista em Direito Público Municipal, ministrou palestra com o tema “Emendas Parlamentares”, abordando aspectos práticos sobre o expediente e enfatizando, particularmente, o funcionamento das emendas impositivas.

 

A especialista também parabenizou a iniciativa da Aleto e destacou a importância da Caravana do Legislativo na qualificação da atuação legislativa e fiscalizatória dos vereadores. “Órgãos maiores como a Assembleia, abraçando essa causa, é entregar resultado, não só para o Estado, mas para a população”.

 

A vereadora Débora Ribeiro (Republicanos), de Gurupi, participa da Caravana pela segunda vez e disse que a iniciativa promove a formação de laços e aproximação entre os poderes. “Ter essa parceria com os vereadores é de suma importância, aproxima um poder do outro e fica mais fácil o contato entre nós”, afirmou.

 

Parceria

 

Nesta edição, a Caravana do Legislativo contou com a parceria da Associação das Câmaras Municipais (Asscam). De acordo com o diretor da Associação, Tiago Simas, a capacitação permite que o vereador possa ter um mandato de excelência e destaca a colaboração entre as instituições. “A parceria fortalece muito o legislativo estadual”, disse.

 

Programação

 

A programação do evento seguirá até quarta-feira, 25, com palestras sobre “Emendas Parlamentares, Lei Orçamentária Anual (LOA) e Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO)”; “Parlamento Jovem e Parlamento Mirim”; “A Importância da Reforma e Atualização da Lei Orgânica Municipal”; “Vereador Digital: Como Fortalecer seu Mandato com Comunicação Estratégica”; “Inteligência Artificial no Poder Legislativo: Desafio, oportunidades e limites Jurídicos”; e “O papel e a importância da Procuradoria da Mulher nas Câmaras Municipais”.

 

 

 

Posted On Terça, 24 Junho 2025 14:04 Escrito por

Grupo de forró sobe ao palco principal após apresentações na arena a partir da meia-noite

 

 

Por  Cyntia Miranda

 

A Banda Forró Boys vai animar a primeira noite do 33º Arraiá da Capital, na quarta-feira, 25. O show será no palco principal, após o fim da programação na arena, a partir da meia-noite. A noite do forró também será comandada por atrações regionais, a partir das 22 horas.

 

No palco principal o forró começará às 22 horas, com atrações regionais. A primeira será o cantor Leandro Silva. Logo em seguida, Theo Santana é quem vai comandar a ala do forró às 23 horas. A festa continua com Forró Boys, a partir da meia-noite e encerrando o primeiro dia de Arraiá da Capital, a Banda Forró Di Luxo vai fazer a alegria da galera.

 

Na primeira noite de Arraiá da Capital, a arena receberá, pela primeira vez, as apresentações da Quadrilha Parque da Pessoa Idosa e das juninas de 12 escolas municipais. Confira a programação completa aqui.

 

Forró Boys

 

O grupo foi formado em 2008 no Distrito Federal (DF) e, de lá para cá, agita o público por onde passa com sucessos como ‘Muleke Doido’, ‘Na Pisada dos Muleke’ e ‘Olha o Swingão’. A banda, que conta com um estilo de forró eletrônico, tem 15 anos de história e já lançou sete álbuns, sendo o último deles, ‘No ritmo do Forró Boys’, em 2024.

 

 

Posted On Terça, 24 Junho 2025 14:03 Escrito por

Posição do governo brasileiro é crítica aos ataques de Israel e EUA contra o Irã

 

 

Por Marina Mota Silva

 

 

Para o professor de Relações Internacionais da FGV, Eduardo Mello, o posicionamento brasileiro em relação ao Irã é direcionado para Pequim, Moscou e países da Europa, com quem o Brasil tem mais proximidade. E estes países não se posicionaram tão firmemente a favor da guerra.

 

Segundo ele, o Brasil já não tem capital político com as atuais gestões tanto de Washington quanto de Tel Aviv. Além disso, o Brasil não é um grande player na região.

 

A posição do Brasil neste momento – de condenar os ataques de Israel ao Irã – é condizente com a forma como o Brasil tem atuado nesta questão há muitos anos, de acordo com o professor.

 
“Na Europa, há críticas ao Irã, mas há também uma preocupação com os efeitos negativos desta escalada costurada entre Tel Aviv e Estados Unidos”, explica o professor.

 

Segundo ele, a Europa é importadora de petróleo do Oriente Médio e já convive com problemas enormes, como preços de energia, guerra na Ucrânia, desestabilização do fluxo de refugiados e não é nada bom esta escalada para os europeus.

O ex-secretário de Assuntos Estratégicos da Presidência da República no governo de Michel Temer, Hussein Kalout, concorda que a posição do Brasil é muito clara. “O Itamaraty soltou uma nota. A moção do Brasil é de condenação à agressão militar ao Irã. A posição do Brasil enxerga que o instrumento do uso da força não pode violar o direito internacional, de modo que eles precisam ser autorizados pelo Conselho de Segurança das Nações Unidas”, acrescenta.

 

Segundo Klaout, “uma ação unilateral militar, qualquer que ela seja, não é justificável, a não ser em caso de legítima defesa, mas nesse caso, no entendimento brasileiro, não há legítima defesa nenhuma”.

 

Para o ex-secretário, o Brasil não está isolado. “Boa parte dos países do mundo não são favoráveis aos ataques e boa parte dos países condenaram os ataques.”, afima.

Posição do Itamaraty

O Itamaraty divulgou nota sobre o conflito na qual expressa “grave preocupação com a escalada militar no Oriente Médio e condena com veemência, nesse contexto, ataques militares de Israel e, mais recentemente, dos Estados Unidos, contra instalações nucleares, em violação da soberania do Irã e do direito internacional.”

 

“O governo brasileiro reitera sua posição histórica em favor do uso exclusivo da energia nuclear para fins pacíficos e rejeita com firmeza qualquer forma de proliferação nuclear, especialmente em regiões marcadas por instabilidade geopolítica, como o Oriente Médio”, afirma ainda nota.

 

Posted On Terça, 24 Junho 2025 14:00 Escrito por

O número, apresentado pelo MapBiomas, é 62% maior que a média histórica brasileira

 

 

 

Por Marcos Marinho

 

 

O ano de 2024 foi de preocupação para o Brasil, quando o assunto são as queimadas. Isso porque, de acordo com o levantamento do MapBiomas, o Brasil registrou um recorde de 30 milhões de hectares queimados no ano passado, número 62% acima da média histórica, iniciada em 1985. Dados foram divulgados nesta terça-feira (24).

 

O bioma mais afetado nesse período foi a Amazônia (52%), sendo considerada o epicentro das queimadas em solo nacional. Nela, foram queimados cerca de 15,6 milhões de hectares.

 

Cerrado (35%), Pantanal (7%), Mata Atlântica (4%), Caatinga (1%) e Pampa (0,03%) aparecem, respectivamente, na sequência dos biomas mais degradados pelo fogo.

 

Em termos proporcionais, o Pantanal foi o que mais sofreu com as queimadas em toda a série histórica, ou seja, quando comparados o tamanho do bioma e a dimensão da queimada.

 

Além disso, segundo dados divulgados hoje pelo Relatório Anual do Fogo, do MapBiomas, cerca de 43% de toda a área queimada no país ocorreu nos últimos dez anos. O levantamento mostra também que quase um terço (29%) das queimadas foram resultados de megaincêndios que ocorreram em áreas que tinham mais de 100 mil hectares.

 

Queimadas em 2025

Ao que parece, 2025 manterá a tendência de queimadas. Até o mês de maio, cerca de 1,26 milhão de hectares já sofreu com as queimadas. Os dados são do Monitor do Fogo, ferramenta do MapBiomas que mapeia mensalmente as áreas queimadas no Brasil, utilizando imagens de satélite Sentinel-2.

 

Mesmo impressionante, o número é 66% menor em relação ao mesmo período do ano anterior, e 36% inferior quando comparado com a variação média anterior.

 

Seguindo a tendência da média histórica, a Amazônia também foi o bioma que mais sofreu com os incêndios florestais. O levantamento mostra que, em 2025, o ecossistema já teve mais de 840 mil hectares afetados pelos incêndios. Seguido, respectivamente, por Cerrado, Mata Atlântica, Caatinga, Pantanal e Pampa.

 

 

 

Posted On Terça, 24 Junho 2025 13:56 Escrito por

Laurez x Wanderlei: inimigos de fato

 

 

A relação entre o governador Wanderlei Barbosa e o vice-governador Laurez Moreira azedou de vez e já não há quem consiga costurar uma reconciliação entre os dois. A resposta dura de Wanderlei às críticas feitas por Laurez, especialmente sobre a proposta de venda de 13% das ações da Energisa, deixou evidente que o diálogo político entre eles se esgotou. Fontes próximas ao Palácio Araguaia confirmam que a paciência de Wanderlei se esgotou desde as movimentações do vice nas eleições municipais, quando Laurez subiu em palanques da oposição em diversas cidades, contrariando abertamente a base governista. Agora, os dois caminham em campos opostos: de um lado, o governador foca na conclusão de seu mandato e na construção de sua base para 2026; do outro, Laurez já articula abertamente sua candidatura, alinhando apoios e consolidando alianças que contrariam o grupo de Wanderlei. O cordão umbilical político está, de fato, cortado.

 

Laurez x Wanderlei: sem clima

 

Com a troca de farpas e acusações de traição política, não há mais espaço para encenações de união dentro do governo. É consenso nos bastidores de que Laurez, agora pré-candidato ao governo estadual, deverá se afastar por completo das agendas políticas oficiais comandadas por Wanderlei Barbosa. A avaliação dentro do núcleo duro do governo é de que a presença do vice em eventos do Executivo apenas criaria constrangimentos desnecessários e alimentaria especulações sobre uma aliança que, na prática, não existe mais. Para aliados do governador, Laurez usou sua posição institucional para projetar sua candidatura, enquanto, nos bastidores, costurava acordos com forças políticas rivais, inclusive com a família Abreu, adversária histórica de Wanderlei. Diante desse cenário, o ambiente é de ruptura total, e quem aposta numa reaproximação pode tirar o cavalinho da chuva. O jogo agora é aberto: de um lado, Wanderlei busca consolidar sua base até 2026; do outro, Laurez se coloca como alternativa para quem deseja um novo rumo no Palácio Araguaia.

 

PDT E A debandada nacional

 

O PDT, sigla que abriga o vice-governador Laurez Moreira no Tocantins, enfrenta uma das fases mais delicadas de sua trajetória recente. Em meio ao escândalo do INSS, que escancarou um esquema bilionário de fraudes envolvendo aposentadorias, o partido vê seus quadros mais expressivos no Congresso abandonarem o barco. Deputados e deputadas têm buscado refúgio em outras legendas, temendo os impactos diretos da CPI instaurada para investigar o rombo nos cofres públicos. A debandada reflete o temor de que as revelações previstas para vir a público a partir de agosto enterrem de vez projetos eleitorais do partido em vários estados. Para Laurez, que se prepara para tentar alçar voo próprio rumo ao Palácio Araguaia, o momento é de risco duplo. Além de enfrentar o desgaste interno do partido, ainda precisa administrar a guerra fria com o governador Wanderlei Barbosa, que não dá sinais de recuo.

 

Federação Solidariedade x PRD

 

A união entre o Partido da Renovação Democrática (PRD) e o Solidariedade será oficializada nesta quarta-feira (25) e promete revirar o xadrez político no Tocantins. O pacto, costurado a várias mãos, nasce com o objetivo de juntar estruturas, somar lideranças regionais e oferecer uma alternativa viável a quem anda desconfortável nos grandes blocos partidários.

Nos bastidores, articuladores veem a federação como um porto seguro para ex-deputados, vereadores e caciques municipais que buscam protagonismo em 2026 sem ficar reféns de caciques maiores. O discurso une pragmatismo na gestão e um viés conservador moderado, receita que tem atraído nomes de peso, especialmente em cidades médias e polos regionais.

A meta imediata é otimizar recursos, evitar dispersão de votos e fortalecer chapas competitivas para disputar prefeituras e câmaras municipais já no ano que vem. Se der certo, o novo arranjo pode bagunçar a vida de partidos mais estruturados e reconfigurar alianças em várias regiões. No tabuleiro, a mensagem é direta e tem espaço para quem quiser jogar fora do script tradicional.

 

Jair Farias e o olhar para o homem do campo

 

O deputado estadual Jair Farias tem feito do apoio ao homem do campo uma de suas principais marcas. São dezenas de equipamentos agrícolas já entregues em diversos municípios tocantinenses, fruto de recursos de emendas impositivas de sua autoria. Além disso, novas patrulhas mecanizadas chegaram a várias comunidades rurais por meio da parceria com a Codevasf, articulação que contou com o respaldo do senador Eduardo Gomes, atual vice-presidente do Senado.

 

Essas entregas vêm fortalecendo a produção local, melhorando estradas vicinais, apoiando associações de produtores e garantindo renda para centenas de famílias do interior. De olho em 2026, aliados avaliam que Jair Farias chega com musculatura de sobra para ser um dos deputados mais votados do Tocantins, com base sólida no Bico do Papagaio e cada vez mais presença em outras regiões do estado.

 

 

Posted On Terça, 24 Junho 2025 10:23 Escrito por
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