Partido tem mantido conversas com Republicanos, MDB, Podemos e Solidariedade
Por Luciana Amaralda CNN
Membros do PSDB têm minimizado a decisão do Cidadania de sair da federação com o partido e têm investido em negociações de alianças com ao menos quatro outras siglas para tentarem se reafirmar no cenário político brasileiro.
No último domingo (16), o Diretório Nacional do Cidadania decidiu não renovar a federação com o PSDB, válida desde as eleições de 2022.
A separação deve acontecer oficialmente no ano que vem. Tucanos ouvidos pela CNN falaram que a decisão já era esperada e defendem que, na prática, a saída do Cidadania não muda muito o panorama do PSDB no Congresso Nacional, por exemplo.
Isso porque o Cidadania conta apenas com quatro deputados federais e nenhum senador. O PSDB conta com 11 deputados e três senadores. Nesse cenário, há quem aposte dentro do PSDB que os deputados do Cidadania podem se filiar ao partido.
Nos bastidores, a cúpula do PSDB tem mantido conversas com ao menos quatro partidos em busca de alianças: Republicanos, MDB, Podemos e Solidariedade. A intenção é manter o acesso ao fundo partidário e fugir do endurecimento da cláusula de barreira diante de resultados eleitorais ruins recentes para quem já foi um dia o maior partido de centro do Brasil.
As negociações estão mais avançadas com Podemos e Solidariedade, enquanto com o MDB devem depender de como andarem as conversas com esses dois partidos citados.
Já as negociações com o Republicanos estão mais no início, embora as sinalizações ocorram há algum tempo. O governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas, é visto como um dos principais nomes da direita para as próximas duas eleições majoritárias, com potencial para assumir a Presidência da República.
Na avaliação de um deputado tucano, uma fusão com o Republicanos pode alavancar um projeto de se tornarem os maiores representantes da centro-direita no país.
O principal empecilho neste momento, porém, são as dinâmicas e rivalidades políticas locais. Há cidades em que os tucanos são adversários de integrantes dessas outras siglas, então nem todos veem possíveis alianças com bons olhos para futuras pretensões eleitorais.
Por outro lado, um deputado tucano afirmou à CNN não haver a intenção de se juntarem ao PSD, por receio de que a força interna de Gilberto Kassab asfixie o PSDB em eventuais decisões.
Na política, alianças são como casamentos: algumas são por amor, outras por conveniência, e muitas terminam em divórcio litigioso
Por Edson Rodrigues
A federação entre Progressistas (PP) e União Brasil, que pode ser selada amanhã, tem todos os ingredientes para um matrimônio de interesse. Afinal, unir 106 deputados federais em uma só bancada não é pouca coisa. Com essa nova “família política”, PP e União Brasil ultrapassam o PL e a federação PT-PV-PCdoB, ganhando mais poder na Câmara, mais influência nas eleições e, claro, um belo pedaço do fundo partidário.
Mas, como em todo grande casamento, há sempre aqueles que não são convidados para a festa. O Republicanos, que foi chamado para integrar a aliança, educadamente recusou. O presidente do partido, deputado Marcos Pereira, tratou de afastar qualquer possibilidade de fusão, deixando claro que a sigla seguirá seu próprio caminho.
Tocantins
Caso a federação se consolide nesta sexta-feira, estaremos diante de uma disputa digna de novela.
A configuração nacional entre PP e União Brasil coloca o estado no olho do furacão, já que o Republicanos, agora isolado, precisará se desdobrar para não perder espaço. E a federação ainda nem começou a funcionar!
Senadora Professora Dorinha Seabra e o governador Wanderlei Barbosa
No cenário estadual, o que já era confuso ficou ainda mais complicado. A senadora Professora Dorinha Seabra, presidente do União Brasil no Tocantins e aliada do governador, desponta como uma das favoritas à sucessão estadual. Mas, dentro da própria federação, o PP tem outros planos. O deputado federal Vicentinho Júnior, presidente estadual da legenda, apoia o vice-governador Laurez Moreira para o cargo, criando um imbróglio daqueles. Como União Brasil e PP, em breve oficialmente “casados”, vão administrar essa disputa interna sem uma briga feia?
Deputado federal Vicentinho Junior e o vice-governador Laurez Moreira
Se essa aliança nacional parecia uma ideia brilhante no papel, na prática pode se tornar um verdadeiro teste de paciência e habilidade política.
Enquanto os caciques divergem, os prefeitos das principais cidades do Estado observam de camarote. Oficialmente, todos estão preocupados com suas gestões municipais — mas ninguém é ingênuo a ponto de ignorar a importância dessas movimentações para as eleições de 2026. A construção das chapas para governador, vice, Senado e suplências virou uma peça-chave no jogo político, e cada movimento é calculado nos bastidores.
Laurez Moreira, por exemplo, já circula por Brasília, participando de reuniões estratégicas para fortalecer sua pré-candidatura. Mas será que a nova federação terá estrutura para bancar essa aposta? E Wanderlei Barbosa como reagirá? Terá apoio desta nova legenda para alavancar seus projetos?
O futuro: aliança ou armadilha?
A federação entre PP e União Brasil pode ser um divisor de águas na política tocantinense — mas também pode virar uma dor de cabeça para seus próprios articuladores. O grande desafio será administrar os interesses regionais sem implodir a aliança antes mesmo de ela mostrar resultados.
O que é certo é que Tocantins não será um estado pacato no próximo ciclo eleitoral. A política local ganhou um novo componente de tensão, e os próximos meses prometem movimentações intensas, articulações de bastidores e, claro, algumas traições políticas pelo caminho. Afinal, no jogo do poder, nem todo casamento dura para sempre.
Equipe dedica-se a tornar o nascimento um marco de amor e cuidado para as famílias
Da Assessoria
O Hospital Regional de Augustinópolis (HRAug) está escrevendo um novo capítulo no atendimento às gestantes, com a implementação do Projeto de Boas Práticas e Humanização no setor pré-parto. Sob a liderança da enfermeira obstetra Claudinéia Oliveira, a unidade aposta na criação de momentos especiais e significativos para as parturientes, como a entrega da "Árvore da Vida" e a arte gestacional, para tornar o nascimento um marco inesquecível na vida das mães e famílias.
O pré-parto é a fase do trabalho de parto, onde as gestantes permanecem até o momento do nascimento. Para muitas mulheres, o nascimento representa não apenas a chegada de um novo ser, mas um momento único e mágico de celebração da vida. Reconhecendo a importância desse processo, a equipe do HRAug, composta por enfermeiras, técnicas de enfermagem e médicos, dedica-se a proporcionar um ambiente acolhedor e personalizado, pensando em cada detalhe para garantir que o parto seja vivido com tranquilidade e alegria.
O trabalho de humanização também envolve a preocupação com o bem-estar emocional da gestante
Com o retorno do Projeto de Boas Práticas e Humanização, a equipe do HRAug busca transformar a experiência do parto em algo ainda mais especial. As gestantes recebem uma lembrança simbólica que eterniza o momento: a "Árvore da Vida", um desenho feito em folha de papel com tintas guache coloridas e envolto da placenta, representando uma árvore com ramificações. Este gesto simboliza a conexão da nova vida com a natureza e é entregue à família como uma recordação inesquecível.
Além disso, a arte gestacional, conhecida como pintura na barriga, é realizada pela terapeuta ocupacional Vannessa Resplandes. Com tintas especiais para a pele, a pintura na barriga das gestantes busca representar a vida da criança no ventre, promovendo paz, tranquilidade e um vínculo ainda mais forte entre mãe e filho. A arte gestacional também é uma forma de tornar esse momento da gestação ainda mais inesquecível, trazendo um toque de delicadeza e emoção para a experiência.
De acordo com a Supervisora de Enfermagem Obstétrica, Claudinéia Oliveira, a proposta do HRAug vai além de fornecer cuidados técnicos. "Essa recordação ficará guardada para sempre na memória dessas gestantes. Além da assistência médica e de enfermagem, é algo a mais que nós, profissionais, podemos fazer para tornar esse momento único. O nascimento marca o início de um novo capítulo na vida da mulher, e queremos que esse capítulo comece da melhor forma possível", afirma.
A Equipe dedica-se a tornar o nascimento um marco de amor e cuidado para as famílias.
O trabalho de humanização também envolve a preocupação com o bem-estar emocional da gestante. A enfermeira Jéssica Arruda, que compõe a equipe, destaca que o objetivo é proporcionar uma experiência tranquila e segura para as pacientes durante o trabalho de parto. "Respeitar os direitos das gestantes e garantir que se sintam acolhidas é uma prioridade. Cada parto é único, e queremos que as mães se sintam seguras e valorizadas", afirma Jéssica.
O impacto positivo desse novo modelo de atendimento é perceptível através de depoimentos emocionantes de mães atendidas. Madalena Borges, uma das gestantes atendidas no HRAug, expressou sua gratidão com palavras cheias de carinho: "Verdadeiros anjos aqui na terra, eu nunca vou esquecer o dia do nascimento da minha filha. Cada cuidado foi feito com zelo e amor, tanto pela profissão quanto pelo ser humano. Estão sempre em minhas orações a equipe que me atendeu", escreveu ela para a enfermeira da unidade.
Documentos divulgados agora mostram que Cuba e China ofereceram ‘ajuda’ ao então governador do Rio Grande do Sul
Com CNN e R7
O governo norte-americano publicou, na última terça-feira (18), cerca de 80 mil páginas de documentos secretos. Os arquivos estão relacionados ao assassinato do ex-presidente dos Estados Unidos, John F. Kennedy, morto em 1963. O Brasil é citado em alguns dos arquivos liberados agora. Um deles cita a tentativa da China e Cuba “ajudarem” Leonel Brizola na “Campanha da Legalidade”, em 1961.
Segundo um telegrama da CIA, o então governador do Rio Grande do Sul, Leonel Brizola, liderava o movimento para garantir a posse de João Goulart como presidente do Brasil. Após a renúncia de Jânio Quadros, Fidel Castro e Mao Tse-Tung ofereceram apoio e voluntários ao governador, que recusou. Brizola temia iniciar uma crise nas relações entre Brasil e Estados Unidos.
“Durante a semana de 27 de agosto, o presidente Mao Tsé-Tung, da China comunista, e o primeiro-ministro Fidel Castro, de Cuba, ofereceram apoio material, incluindo ‘voluntários’, a Leonel Brizola, governador do Rio Grande do Sul, que liderava a luta no Brasil para garantir a sucessão à presidência do vice-presidente João Goulart após a renúncia do presidente Jânio Quadros”, registra o documento.
“Brizola não aceitou a oferta, embora tenha apreciado o apoio moral, porque não quis ‘criar um assunto internacional’ na crise política do Brasil”, segue o registro.
John F. Kennedy foi assassinado no dia 22 de novembro de 1963, durante um desfile em um carro aberto na cidade de Dallas, no Texas. A investigação do governo americano aponta que o ex-fuzileiro naval Lee Harvey Oswald, autor do disparo, teria agido sozinho.
O suspeito foi morto dois dias depois do assassinato que chocou o mundo e jamais chegou a ir a julgamento. Por conta da falta de respostas, o caso tem gerado diversas teorias da conspiração.
Por que os documentos foram divulgados?
O presidente dos EUA, Donald Trump assinou em janeiro uma ordem executiva de tornar “sem censura” os documentos restantes sobre as mortes de Kennedy, seu irmão, o ex-procurador-geral Robert F. Kennedy e também do líder dos direitos civis Martin Luther King Jr.
O Arquivo Nacional Americano comunicou em seu site que seguiu a ordem do presidente Donald Trump e classificou os registros sobre o assassinato como ‘Coleção de Registros de Assassinato do Presidente John F. Kennedy’.
Os documentos foram divulgados devido a uma lei do Congresso, aprovada em 26 de outubro de 1992, que determinava a liberação completa dos registros não editados sobre o assassinato, mantidos nos Arquivos Nacionais, após 25 anos.
Copom decidiu aumentar a taxa de juros em um ponto percentual, na quinta alta consecutiva
Por Beatriz Oliveira* e Thays Martins, do R7, em Brasília
O Copom (Comitê de Política Monetária) do Banco Central anunciou nessa quarta-feira (19) o aumento de 1 ponto percentual na taxa Selic, que salta para 14,25% ao ano. Essa é a quinta alta consecutiva da taxa, que chegou ao maior patamar desde agosto de 2016. A justificativa do Copom para a elevação foram as incertezas econômicas e o risco inflacionário. A inflação está acima da meta e acumulou 5,06% nos últimos 12 meses. Com o aumento dos juros, a expectativa é da desmotivação do consumo, o que pode frear a alta dos preços.
Para entender o que muda no bolso do consumidor, o R7 conversou com alguns especialistas. Segundo economistas, os impactos giram em torno do crédito, pois a Selic regula a média de juros aplicada nessas transações. Logo, quanto mais alta a taxa, mais restrito é o acesso ao crédito.
Evolução da Selic
Redução do poder de compra
O economista Hugo Garbe explica que a intenção do Banco Central é justamente segurar os preços por meio do encarecimento do crédito, o que desmotiva a população a comprar. Então, quando a Selic sobe, os juros dos empréstimos, financiamentos e cartões de crédito também aumentam. Com isso, o consumidor acaba por reavaliar seus gastos e adiar compras maiores, como carros e imóveis, segundo o especialista.
Além disso, Garbe ressalta que as empresas podem pisar no freio em investimentos e contratações a partir da desaceleração do consumo devido ao crédito caro. Isso traria consequências para o mercado de trabalho e pode gerar desemprego, o que também diminui o rendimento das famílias, principalmente se a inflação demora a baixar.
“Se a inflação demorar a cair, o rendimento real das famílias pode continuar pressionado, tornando o cenário ainda mais difícil para quem já sente no dia a dia o peso do aumento de preços”, diz.
Porém, para que a estratégia seja eficaz para conter a inflação, é preciso entender a origem dela, segundo Garbe. Ele explica que, se o aumento dos preços for impulsionado pelo consumo interno, a Selic deve frear a alta. Se for causado por fatores externos, como a alta do petróleo ou problemas na oferta de alimentos, os juros não podem ser suficientes sozinhos.
Aumento de inadimplentes
Garbe avalia que a situação pode se complicar para os brasileiros endividados. Ele afirma que as pessoas que precisam renegociar débitos podem encontrar condições menos favoráveis, pois os bancos ajustam as taxas para cima.
“Dívidas com juros variáveis, como as do cartão de crédito e do cheque especial, podem se tornar ainda mais pesadas. Isso pode levar a um aumento da inadimplência e um crédito ainda mais restrito para os consumidores”, afirma.
O economista Gean Duarte explica que muitos contratos de empréstimo e negociação estão atrelados à Selic, logo, acompanham a alta dos juros. Isso deve prejudicar a recuperação financeira de quem já está no vermelho, segundo ele.
Serviços mais caros
O economista da FGV (Fundação Getulio Vargas) Matheus Dias afirma que o setor de serviços deve encarecer, pois o financiamento de custos com estrutura, equipamentos e insumos fica mais alto, o que impacta no valor final para o consumidor.
Dias explica que o setor é mais inflexível na redução de preços e tende a desacelerar bem menos que outros segmentos da economia, como o dos alimentos. Apesar disso, ele afirma que existe a possibilidade de um cenário contrário, em que o valor do serviço cai para acompanhar a baixa no consumo.
“Você vai aumentar o preço de um serviço que está com a demanda reduzida. Se você não consegue equilibrar as vendas desse serviço, acaba tendo um descasamento entre oferta e demanda, e o preço tende a cair”, diz.
Os impactos são imediatos?
Garbe afirma que para quem tem financiamento em aberto ou precisa pegar crédito, o impacto é instantâneo, já que os bancos ajustam rapidamente as taxas. Entretanto, o efeito no controle da inflação deve ser mais lento.
“Como a Selic influencia a economia reduzindo o consumo e o investimento, leva alguns meses até que os preços realmente comecem a desacelerar”, explica.
Dias afirma que os impactos reais para a inflação devem chegar entre 6 e 9 meses, principalmente no preço dos alimentos, pois o aumento da taxa impacta primeiro as etapas de produção.
“Pode ser que a taxa mais elevada faça com que a tomada de crédito por parte de investidores do agro dificulte o financiamento de maquinarias e insumos. Tudo isso pode afetar os preços dos alimentos, mas não é um efeito que acontece de imediato”, analisa.
Para Garbe, essas medidas, que trazem o cenário de crédito mais caro e consumo enfraquecido, podem ter impactos sociais e políticos importantes. Além disso, se os juros altos persistirem, o crescimento econômico pode ser prejudicado, e a confiança dos investidores pode ser abalada caso o equilíbrio fiscal não seja mantido, explica o especialista.
“No fim das contas, o aumento da Selic é uma tentativa de controlar a inflação, mas ele vem com um preço: desaceleração econômica, crédito mais caro e impacto direto na vida dos consumidores. Resta saber se o governo conseguirá equilibrar essa equação sem comprometer o crescimento do país”, avalia.
Entidades criticam aumento da taxa de juros
Logo após a divulgação da decisão do Copom, a CNI (Confederação Nacional da Indústria) disse que a medida “não é necessária para controlar a inflação e prejudicará o ritmo de crescimento da economia”. De acordo com a entidade, “a perda de fôlego econômico já influencia as expectativas em torno da inflação”.
A Apas (Associação Paulista de Supermercados) afirmou que a elevação da taxa de juros prejudica o país. “O Brasil já possui uma das maiores taxas reais de juros do mundo e, com a recente calibragem da Selic, torna ainda mais difícil fomentar o nível de investimento necessário para o país se manter competitivo internacionalmente neste cenário de neoprotecionismo. Além disso, os efeitos sobre os empregos e sobre o consumo das famílias são deletérios.”
A Associação Comercial de São Paulo disse considerar que o cenário atual justifica a medida. “Apesar da redução da cotação do dólar, houve aceleração da inflação, que se mantém acima da meta anual, num contexto de incertezas fiscais e expectativas inflacionárias ainda desancoradas, justificando uma política monetária mais contracionista.”
Governo tenta conter inflação
Na semana passada, começou a valer a medida do governo federal para tentar conter a inflação dos alimentos. O imposto de importação de diferentes produtos foram zerados, como café, carnes e milho. A iniciativa não tem prazo para terminar, e a estimativa é que tenha um impacto de R$ 650 milhões em um ano. O Executivo também solicitou que os governos estaduais reduzam o ICMS para a cesta básica.
Além disso, o governo anunciou que o Plano Safra vai priorizar a produção de itens da cesta básica. O programa libera recursos para impulsionar o setor agropecuário.
Outra medida anunciada foi a criação do selo “Empresa Amiga do Consumidor”, que premiará estabelecimentos que forneçam os produtos da cesta básica a valores equilibrados.