HRPN recebe materiais e instrumentos específicos para a especialidade de cirurgia e traumatologia bucomaxilofacial, O Hospital Regional de Porto Nacional conta, na atualidade, com três cirurgiões bucomaxilofaciais: Carlline Vicentine, Luciano Padilhado e Ebert Resende.

Por: Luciene Lopes

Os novos instrumentos darão mais agilidade ao trabalho da equipe de cirurgiões bucomaxilofaciais Por meio de um Termo de Cooperação Institucional, celebrado entre a Escola Tocantinense do Sistema Único de Saúde (SUS) Dr. Gismar Gomes (Etsus) e as instituições de ensino que realizam estágios, internatos e residências nas Unidades de Saúde do Estado, o Hospital Regional de Porto Nacional (HRPN) recebeu, nesse dia 7, materiais e instrumentos específicos para a especialidade de cirurgia e traumatologia bucomaxilofacial. Na ocasião, foram entregues estojos de inox com afastadores, pinças, cinzéis, motor elétrico, pontas perfuradoras, serra ósseo, articulador semiajustável, plataforma delineadora e paquímetros digitais.

“A aquisição é uma forma de restituir o erário público dos custos advindos dos estágios estudantis com supervisão obrigatória”, explicou a gerente de Educação Permanente, Ciência e Inovação, Lorenna Louise, reforçando que a aquisição dos materiais contribuirá para a melhoria do atendimento à população, e ainda reduzirá custos da administração pública com deslocamento de pacientes para o Hospital Geral de Palmas (HGP).

Segundo o diretor-geral do HRPN, Marques de Queiros, os novos instrumentos darão mais agilidade ao trabalho da equipe de cirurgiões bucomaxilofaciais que realizam cirurgias de urgência e emergência, inclusive as mais complexas como os traumas faciais, além das cirurgias eletivas e consultas ambulatoriais. “Com esse atendimento aqui no HRPN, ganhamos em agilidade e comodidade para os pacientes que precisavam ser deslocados com urgência do seu domicílio para outras unidades hospitalares”, explicou.

O diretor administrativo do HRPN, João Leite, reforçou a importância da especialidade da cirurgia e traumatologia bucomaxilofacial para a unidade e destacou o esforço da equipe que, no intuito de atender a população, chegou a realizar cirurgias com instrumentos de outras unidades. “É uma demonstração de compromisso com os pacientes e a profissão”, lembrou, confiante de que diante da grande demanda os novos equipamentos irão diminuir os encaminhamentos.

Posted On Domingo, 11 Junho 2017 10:10 Escrito por

Cristiano de Mello e Claudiomar Otoni, proprietários da Rede Big de Supermercados, destacaram que a economia do Estado voltou a crescer

Por Jesuino Santana Jr

Foto: Luciano Ribeiro

Ao contrário da realidade vivenciada por vários estados brasileiros, nos quais o cenário de crise financeira traz uma onda de desemprego e fechamento de empresas, o Tocantins vem, a cada dia, mostrando o seu potencial de crescimento econômico e geração de emprego e renda para a população. A exemplo disso, o titular da Secretaria de Estado do Desenvolvimento Econômico, Ciência, Tecnologia, Turismo e Cultura (Seden), Alexandro de Castro, divulgou nesta quarta-feira, 7, que a Rede Big de Supermercados deve inaugurar, no prazo de 90 dias, sua 6ª unidade em Palmas. A nova instalação vai ocupar o lugar onde antes ficava o Supermercado Mateus, no Shopping Capim Dourado.

“Quando o Supermercado Mateus resolveu encerrar suas atividades no Estado, eu tive a oportunidade de declarar que a demanda da população para aquisição dos produtos iria continuar existindo. Na economia, consideramos preocupante quando há recuo da demanda. Mas, no caso específico, o que houve foi que a empresa entendeu que não era prioritário manter aquela operação aqui. Tínhamos total confiança que outra empresa ocuparia esse espaço, e foi o que aconteceu. Uma empresa local se habilitou e já nos comunicou que, no prazo máximo de 90 dias, estará com suas operações em pleno funcionamento, gerando em torno de 250 a 300 empregos, que é um número equivalente ao gerado pelo supermercado que ocupava anteriormente o local”, explicou Alexandro de Castro.

De acordo com o titular da Seden, as redes locais estão se expandindo em razão de diferenciais de competitividade que elas possuem em relação às empresas que vêm de fora. “Por natureza, as redes locais têm a tendência de ocupar os espaços na cidade. Elas têm uma facilidade de entender melhor as necessidades da sua população e não possuem a obrigação de ter grandes estoques ou variedades de marcas e produtos, porque existe uma proximidade maior com seus clientes, conseguindo assim identificar os produtos que são mais comercializados. Isso possibilita que esses comerciantes trabalhem com menor estoque e maior margem de rotatividade, diminuindo seus custos operacionais”, destacou Alexandro de Castro.

Para Cristiano de Mello, um dos proprietários da Rede Big de Supermercados, o ramo está em plena expansão, e o que tem contribuído para o crescimento das empresas no Tocantins são os incentivos fiscais concedidos pelo Governo do Estado. “Nós acreditamos no Governo do Estado, acreditamos que Palmas está começando agora e o Tocantins está se expandindo a cada dia. Nessa nova loja, que abriremos dentro dos próximos 90 dias no Shopping Capim Dourado, a previsão é de gerarmos 250 empregos diretos. Hoje, nós temos 800 colaboradores. Dentro de dois anos, a nossa intenção é de abrir mais três supermercados na Capital”, acrescentou.

Segundo Claudiomar Otoni, outro proprietário da rede Big, dentro de 20 dias, começa a montagem da nova loja. “Uma das novidades que estaremos oferecendo, à população, é um restaurante dentro do supermercado para que as pessoas tenham mais uma opção na Capital. A nova loja estará aberta, aos clientes, das 7 às 23 horas. Estamos percebendo que o mercado está voltando a crescer”, enfatizou.


O governador Marcelo Miranda analisou a expansão da rede de supermercado como um reflexo da força da economia tocantinense e de como ela está se reestabelecendo. “Recebemos a notícia da expansão da rede Big de Supermercados com uma grata satisfação para o Governo, pois esse crescimento mostra que temos uma economia aquecida e empresários que acreditam e confiam no nosso Estado. Acredito que todos ganhamos com isso. O Governo, com o aumento da arrecadação; a população, com mais opções de locais para compra; e os trabalhadores que encontram uma oportunidade de emprego e renda. É preciso ressaltar também que há toda uma cadeia indireta que também se fortalece com essa expansão”, concluiu.

Economia em alta De acordo com o Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), o Tocantins fechou os meses de fevereiro, março e abril deste ano registrando saldo positivo de empregos. No mês de abril, foram admitidos 4.836 trabalhadores e desligados 4.726, o que resulta em 110 novas vagas.

O secretário Alexandro de Castro atribuiu esse resultado, principalmente, às pequenas e às médias empresas instaladas no Estado. “Os números mostram que a economia do Tocantins cresceu no número de novos postos de trabalho e no número de empresas também. É verdade que a maioria desse crescimento foi na categoria de pequenas e médias empresas, mas, para um Estado que possui uma população relativamente pequena, estas empresas são extremamente essenciais para manter esse tipo de comércio, fazendo com que a economia se mantenha estável, apesar das dificuldades macros que o país e o mundo enfrentam”, explicou.

Conforme Alexandro de Castro, as políticas de incentivos fiscais adotadas pelo Governo estão consolidadas há mais de dez anos e têm contribuído para a atração de grandes negócios. “Quanto aos investimentos de grande porte, a gente já assiste o interesse por parte de empresários em desenvolver seus projetos e instalações no Tocantins. Isso é uma realidade, recebemos, aqui, diversas empresas que estão prospectando e preparando a sua mudança de negócio e, dentre elas, nós já podemos citar a própria Itafós Mineração, que é uma empresa que operou na cidade de Arraias até 2014, e que agora retomará suas atividades no Estado com a exploração de uma usina de produção de fosfato de grande porte”, completou.

Emprego Trabalhadores que estão procurando emprego devem ficar atentos às oportunidades que estão surgindo no mercado. Recentemente, foi lançado o aplicativo Sine Fácil que permite ao usuário encontrar, de forma prática e rápida, vagas adequadas ao seu perfil.

Por meio do aplicativo, é possível verificar as vagas de emprego de acordo com o local de residência e o perfil profissional do trabalhador, além de fazer o próprio agendamento. O usuário pode também pesquisar serviços como o seguro desemprego, vínculos empregatícios e informações sobre o abono salarial.

Para utilizar o Sine Fácil, o trabalhador deverá ter um código de acesso (QR Code) que pode ser obtido no portal Emprega Brasil [www.empregabrasil.mte.gov.br], nas unidades de atendimento do Sine, no termo de homologação, que ele recebe no ato da rescisão de contrato, ou na solicitação do Seguro Desemprego.

O gerente do Posto do Sine Tocantins em Palmas, Kleber Wessel, disse que uma das atribuições do órgão é realizar processos seletivos para contratação de funcionários de pequenas, médias e grandes empresas instaladas no Estado. Ele orientou que os usuários devem ficar atentos quanto à atualização do seu cadastro no Sine, para que possam participar das seleções. (Colaborou Márcia Rythowem)

Posted On Sexta, 09 Junho 2017 10:05 Escrito por

O governador Marcelo Miranda vem sendo instigado erradamente a preparar seu afastamento do Governo do Estado seis meses antes do pleito de 2918, viabilizando assim uma postulação ao Senado Federal. Esta iniciativa, perpetrada por alguns palpiteiros e intrusos do dia a dia do Palácio Araguaia, certamente impediria o resguardo politico do chefe do executivo tocantinense, o que vem fazendo aflorar vontades adormecidas, e animando diuturnamente a festa dos principais líderes oposicionistas da atual gestão. Esta proposta, moldada por alguns poucos, vesgos e de ingresses inconfessáveis, é erro estratégico, que certamente poderá desenhar no cenário politico do Estado, uma interrupção drástica e possivelmente definitiva da carreira política dos Miranda.

Por Edson Rodrigues

Difícil de acreditar. Essa foi a primeira reação de todos os principais analistas políticos ao saberem que vem sendo ventilada a possibilidade de Marcelo Miranda renunciar ao posto de governador para concorrer ao Senado em 2018.

Difícil de acreditar porque, primeiro, esse não é o estilo do governador. Humilde, coração bom e prestativo sabe-se que Marcelo Miranda não é bobo. E, renunciar, para quem sempre lutou até o fim em suas batalhas, é uma palavra fora do dicionário, além de ser uma afirmação que colocaria em risco não só a própria carreira política, como o futuro político da esposa, a deputada Federal Dulce Miranda.

Os pontos negativos de uma renúncia são vários. Vão desde a perda do prestígio político junto aos eleitores e às lideranças que o apoiam, até a possibilidade de abrir uma “janela” sem foro privilegiado, o que, em tempos atuais de delações que viram acusações antes de serem apuradas, é arriscado para qualquer político, ressaltando que a perda do foro pode levar a uma inelegibilidade, o que apagaria de vez a chama política dos Miranda.

Lembramos que a renúncia tem que ser concretizada, pelo menos, seis meses antes da eleição e, mesmo se eleito, há mais três meses até a posse, totalizando quase um ano sem foro, em que qualquer condenação em primeira instância pode ser fatal.

Festa da oposição


Uma renúncia de Marcelo Miranda provocaria uma verdadeira festa na oposição e serviria para reunir, em uma só comemoração, os senadores Kátia Abreu e Ataídes Oliveira, além do prefeito de Palmas Carlos Amastha, incluindo aí também os deputados estaduais Paulo Mourão e Zé Roberto, acompanhados de, pelo menos, mais uns 14 parlamentares com cadeiras na Assembleia Legislativa, num verdadeiro carnaval fora de época, pois estariam livres para tecer todo e qualquer tipo de comentário ou acusação, uma vez que, coo alvo, não terá à sua disposição qualquer poder para confrontá-los.


Na política, quem não tem mandato não tem poder e, apesar de carismático, comunicativo e agradável, sem mandato Marcelo Miranda perde todas as chances de bater a oposição, ao mesmo tempo em que a deputada Dulce Miranda ficaria fragilizada em suas pretensões de reeleição, uma vez que seu único patrimônio político é seu caráter, sua educação e o fato de ser a primeira-dama do Estado.

Uma decisão de renunciar é sempre tomada pessoal e unilateralmente, o que pode irritar os “companheiros” e transformá-los em inimigos de uma hora para outra. Logo, é uma decisão que, em sendo irreversível, tem que ser muito bem pensada e fundamentada.

Cláudia Lellis
Outro risco que Marcelo Miranda corre se renunciar será o de a vice-governadora, Cláudia Lellis, assumir o comando do Tocantins com todos os poderes. Sua participação, até agora, no governo, vem sendo muito discreta, não se conhece sua força nem suas intenções. Uma vez com o poder na mão, certamente ela cortaria os principais secretários estaduais, uma vez que não mantém nenhum tipo de convivência com os mesmos, e montar sua própria equipe, deixando desabrigados – e sem poder – vários dos principais apoiadores do atual governador.
Para os analistas políticos da velha-guarda, Cláudia Lellis não vai seguir os mesmos passos de Raimundo Boi, muito menos de Sandoval Cardoso, em ser uma governadora de “controle remoto” ou apenas de estar governadora, servindo de fantoche de ninguém.

Afinal, 2018 é ano eleitoral e uma boa gestão a colocará no páreo para voos maiores e, ela só conseguirá uma boa gestão se colocar as pessoas de sua confiança nos lugares certos, e colocar o seu marido, Marcelo Lellis, para rodar o Estado em busca do apoio necessário.

Marcelo Lellis não está morto. Está inelegível por ter deixado sua campanha nas mãos de terceiros e, por ser vitima de interesses conveniências inconfessáveis, certamente não permitirá que sua esposa terceirize seu governo e incorra no mesmo erro que deixou à margem do processo eleitoral do Estado.

Cláudia Lellis tem os exemplos vivos em sua mente. Sandoval Cardoso só está na fossa dos condenados por ter deixado seu governo ser conduzido pelas vias da coalizão e não saber separar o que era do governo anterior e o que era do seu governo. É por tudo isso e muito mais que os analistas concluem que ela é mais um “ponto na curva” da renúncia que deve ser considerada e ponderada com cuidado por Marcelo Miranda, antes de tomar qualquer decisão.

E o PMDB em 2018?
Isso só Deus sabe, pois as variáveis são inúmeras. Por exemplo, no caso de o residente Michel Temer ser deposto e Renan Calheiros tendo uma sobrevida política, sem Marcelo Miranda governador, o PMDB do Tocantins cai no colo de Kátia Abreu, vice-líder do partido no Senado e aliada do congressista alagoano. Neste cenário, o PMDB tocantinense pode esperar uma intervenção, nos mesmos moldes da que apeou Júnior Coimbra do comando da legenda.

Conclusão
Difícil de acreditar, como foi dito no início desta análise, portanto, que Marcelo Miranda realmente aceite a opinião de marqueteiros, palpiteiros ou seja lá quem for, para colocar em risco o seu futuro político e o da sua família, ficando sem mandato e sem partido até para registrar sua futura candidatura.

O pior de tudo é que, renunciando ao seu mandato, Marcelo Miranda estará renunciando, também, aos milhares de amigos e admiradores que sempre estiveram do seu lado durante a sua vida pública, espalhado por todo o Tocantins e, também por Brasília. Esta iniciativa deixaria a todos órfãos de liderança e de confiança políticas.

São essas vozes que – assim como os marqueteiros e palpiteiros de plantão sussurraram a renúncia em seus ouvidos – neste momento gritam a plenos pulmões para que Marcelo Miranda se fortaleça junto às suas bases, oxigene seu governo, abra uma nova linha de diálogo com a classe política e, principalmente, ouça os conselhos de seu pai, o m político estre Brito Miranda, que, sem nenhum cargo público, ainda zela pela vida política e pessoal do seu filho.

Estas ações devem ser levadas a cabo o mais urgentemente possível, possibilitado que o governador dedique mais atenção à sua vida pessoal e política, principalmente nos bastidores, pois pessoas, sejam elas o que forem, de marqueteiros a palpiteiros, passando pelos muitos “eiros”, estão fazendo isso por ele. Estes, que não conhecem a história do Estado e seu povo, e que vivem como satélites do poder, sugando as forças e recursos do chefe do executivo tocantinense, que se aproximam de um governador eleito pelo povo e o tentam com promessas falsas, mesmo que isso inclua a sua renúncia do atual mandato, só conseguiram se infiltrar nos principais gabinete do Palácio Araguaia, às custa de seu bom coração e da sua boa vontade de Marcelo Miranda.

Se mesmo assim tiveram a audácia de “sugerir” que Marcelo Miranda se aproxime dos Siqueira e, o fim da picada, que renuncie ao seu mandato, só podem está a serviço deles e dos interesses de seus “mentores”, sabidamente de Carlos Amastha e de Kátia Abreu, os únicos que sairiam beneficiados com esta inconsequente e radical ato de se imolar publicamente, desistindo assim de defender os interesses do povo tocantinense, que lhe conferiu mandado através da soberana do voto.
Quem avisa, amigo é!

Posted On Quinta, 08 Junho 2017 10:02 Escrito por

O plano foi apresentado na manhã desta quarta-feira, 7, no Seminário de Lançamento do Plano Estadual de Resíduos Sólidos, dentro da 23ª Semana do Meio Ambiente do Tocantins

Lidiane Moreira
Foto: Tacio Pimenta

O Plano Estadual de Resíduos Sólidos (PERS-TO) foi apresentado na manhã desta quarta-feira, 7, no auditório do Palácio Araguaia, na Capital. O documento foi elaborado a partir de três audiências públicas e 18 oficinas técnicas, com ampla participação popular em diferentes regiões do Estado. A iniciativa é da Secretaria do Meio Ambiente e Recursos Hídricos (Semarh), em parceria com o Ministério do Meio Ambiente (MMA).
A área ambiental da Agência Tocantinense de Saneamento (ATS) participou de todo o processo de elaboração durante as audiências públicas realizadas nos municípios, conforme explica o presidente da ATS, Eder Fernandes.
“Com as normativas do Plano, os municípios têm soluções para executar de forma mais efetiva as gestão de seus resíduos sólidos. O que contribui com a mudança de comportamento dos cidadãos na forma como lidam com a produção e descarte do lixo. Essa mudança de hábitos é de suma importância diante da crise hídrica que Brasil vive, o que se deve em grande parte a poluição de rios, córregos e lagos”, ponderou.
Com o PERS, os municípios têm diretrizes para captação de recursos, como por exemplo, a cooperação entre prefeituras, e destinação de recursos necessários para triagem de materiais recicláveis, compostagem de resíduos orgânicos e descarte final em aterros sanitários.
A elaboração do Plano cumpre o que determina à Lei Federal n° 12.305/201, e integra o processo de mudança de hábitos que dizem respeito à geração e disposição final dos resíduos.
O evento de lançamento integra a programação da 23ª Semana do Meio Ambiente no Tocantins e contou com a participação gestores estaduais, prefeitos e secretários de 70 municípios.

Posted On Quarta, 07 Junho 2017 09:41 Escrito por

Por unanimidade, os setes ministros acompanharam o relator Herman Benjamin na negativa das questões propostas

Com Estado de Minas

Nesta terça-feira, primeiro dia do julgamento das ações que poderá levar à cassação do mandato do presidente Michel Temer (PMDB) e à declaração de inelegibilidade da ex-presidente Dilma Rousseff (PT), os ministros do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) rejeitaram as quatro preliminares apresentadas pela defesa que poderiam levar à extinção da ação. O Ministério Público também reforçou o pedido de cassação da chapa e destituição de Temer do posto de presidente da República. Não faltaram também troca de farpas entre o relator ministro Herman Benjamin e o presidente do TSE, Gilmar Mendes.

A primeira das preliminares tratava da incompetência do TSE para cassar o mandato de um presidente da República. Para Herman Benjamin, relator da ação, cabe à Justiça Eleitoral o controle das campanhas. "Não há que se confundir as prerrogativas do cargo de presidente da República com o exercício da jurisdição eleitoral", disse o ministro, sendo acompanhado pelos demais.

A defesa também pediu a extinção de duas das três ações em julgamento. O terceiro ponto foi que a ação perdeu seu objeto após o impeachment de Dilma Rousseff. Mas o relator lembrou que ainda existe a possibilidade da aplicação da pena de inelegibilidade, o que justificaria a continuidade da ação.

Por último, foi questionada pela defesa de Temer a ordem das testemunhas ouvidas na investigação. A legislação determina que sejam ouvidas as testemunhas de acusação e depois as da defesa. Dessa forma, os advogados alegaram que a ordem deveria ser seguida também para as testemunhas apresentadas pelo juízo.

Com a rejeição das preliminares, o julgamento prosseguirá na manhã desta quarta-feira com a discussão de outros seis questionamentos. Um deles é o pedido de eliminação de provas entregues pelos executivos da Odebrecht em acordo de delação premiada.

A sessão desta terça-feira durou cerca de 3 horas. Farpas Durante a sessão não faltou também cutucadas entre os ministros. Antes de passar para a análise das preliminares propostas pela defesa, o presidente o tribunal, ministro Gilmar Mendes, fez aparte na fala do relator. Ele lembrou que votou favoravelmente à abertura do processo de cassação da chapa e lembrou histórico da ação desde 2015. 'Tive a honra de ser autor do voto divergente”, afirmou. Mas pediu "moderação", a Herman.

Mendes ainda continuou sua participação dizendo que o TSE tem histórico de cassação e que “cassa mais que na ditadura”. Neste momento, Benjamin retrucou. “Ditaduras cassam quem defende democracia, TSE cassa que vai contra a democracia”. Para tentar amenizar a aspereza, ao retomar suas considerações, o relator disse que Mendes fez inúmeros contribuições que suas palavras seriam citadas diversas vezes ao longo do voto.
Ministério Público defende cassação Ao defender a cassação do mandato de Michel Temer e a inelegibilidade de Dilma por oito anos, o vice-procurador-geral eleitoral, Nicolao Dino, afirmou que a campanha que elegeu a chapa Dilma/Temer em 2014 teve como pano de fundo “um fabuloso esquema de apropriação de empresas públicas”. Em troca de contratos com estatais – no caso em questão, a Petrobras –, empresas privadas doavam recursos para as campanhas eleitorais.

“Esses fatos não significam dizer que havia repasses diretos da Petrobras para a chapa, mas é um pano de fundo para mostra que os partidos se beneficiaram”, disse, em referência ao PT, PMDB e PP. Nicolau Dino ressaltou a doação da Odebrecht para a campanha presidencial, por meio de acordos com os ex-ministros da Fazenda Antonio Palocci e Guido Mantega. Para ele, o fato evidencia claro abuso de poder econômico e a relação “lamentável” e “espúria” entre empreiteiras e o poder público.
Tags: tse julgamento temer dilma

Posted On Quarta, 07 Junho 2017 09:39 Escrito por
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